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Tóxico, contagioso, Bolsonaro fica fora da reunião emergencial de chefes de Estados convocada por Boris Johnson

Boris Johnson quer aproveitar o encontro, que também contará com a presença de Austrália, Índia e Coreia do Sul como países convidados, para intensificar a cooperação entre as nações democráticas e tecnologicamente avançadas do mundo.

Os líderes das sete principais nações industrializadas do mundo (G7) se reunirão entre 11 e 13 de junho de 2021 na Cornualha, no Reino Unido, para abordar desafios comuns, como a crise da COVID-19 e as mudanças climáticas.

O governo do Reino Unido informou em um comunicado divulgado neste domingo (17) que “o primeiro-ministro [Boris Johnson] usará a primeira cúpula presencial do G7 em quase dois anos para pedir aos líderes que aproveitem a oportunidade de reconstruir um mundo melhor após o coronavírus, unindo-se para tornar o futuro mais justo, verde e próspero.”

Segundo a nota, Johnson quer aproveitar o encontro, que também contará com a presença de Austrália, Índia e Coreia do Sul como países convidados, para intensificar a cooperação entre as nações democráticas e tecnologicamente avançadas do mundo.

“Como o grupo mais proeminente de países democráticos, o G7 é, há muito tempo, o catalisador para uma ação internacional decisiva para lidar com os maiores desafios que enfrentamos”, disse o primeiro-ministro, citado no comunicado.

O Reino Unido tem o orgulho de receber a presidência do G7 este ano dos EUA. Siga-nos para notícias e atualizações ao longo de nosso ano.

O G7 é formado por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e União Europeia (UE).

Além da presidência do G7, o Reino Unido, que deixou formalmente a UE em 31 de dezembro de 2020 como parte do Brexit, assumirá em fevereiro a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU e sediará, ainda este ano, a conferência do clima da ONU, a COP26, e uma conferência global sobre educação, cujo objetivo é levar as crianças do mundo em desenvolvimento para a escola.

*Com informações do 247

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Política

Mourão materializa o impeachment de Bolsonaro que já está na boca do povo

Ser um inútil em destaque num governo de inúteis, não é pouca coisa. Este é o caso de Mourão, um general que compõe a papa de militares nulos que fazem parte, com excelência, da seleção de inúteis do governo.

Por isso, em nome da justa medida, Mourão, nesse quesito, é um mestre por excelência.

A sensação que o vice deixou de que a sugestão do impeachment de Bolsonaro não avançaria, foi de quem já o considera um leitão assado à espera de um arroz de forno para ser devidamente devorado pelo próprio povo.

O pior é que o general perdeu aquela elegância de quem vive dando bico de coturno na bola com suas asneiras, quando, em seu menu de bobagens em entrevista ao Estadão, pediu “deixa o cara governar, pô!”.

Interpreto isso como um insulto a quem há 30 anos vive e come do bom e do melhor às custas do suor do povo sem produzir nada, uma centelha de algo útil ao país, como uma provocação de um general tão inútil quanto o próprio Bolsonaro que, ao invés de defender os feitos nenhum de um governo que desonra a suposta honra militar, tem um poder atômico de desmentir a fala de Mourão de que Bolsonaro quer trabalhar com o seu patriotismo para inglês ver, sem cumprir uma bosta qualquer que não seja algo para beneficiar sua base eleitoral dentro das próprias Forças Armadas.

Aliás, quando chegou à presidência da República, fez isso instantânea e instintivamente para sobreviver, substituindo a faixa de presidente pela farda de Comandante-chefe das Forças Armadas numa velocidade assombrosa, distribuindo gratificações, aumento salarial, benefícios, privilégios e regalias para a casta das castas desse país, enquanto tirou direitos e detonou a aposentadoria dos trabalhadores que sustentam a gleba fardada.

O fato é que o impeachment de Bolsonaro já figura entre os assuntos até mesmo dos inúteis generais. E foi essa isca que o general pouco estratégico mordeu, e com gosto, até porque ele refletiu o que as redes sociais estão gritando. A palavra impeachment cresceu nas últimas 24 horas, 432%.

O levantamento da consultoria Arquimedes, obtido com exclusividade por Carta Capital, chama atenção pelo tamanho de menções em 24 horas: foram 270 mil posts até as 19h30 desta sexta-feira. Até as 21h, o volume de postagens com pedido de impeachment chegou a 320 mil.

Ou seja, Mourão, negando que Bolsonaro sofrerá impeachment, só está em harmonia com o próprio povo, admitindo que essa possibilidade coloca cada vez mais a faca na nuca do genocida.

Obs. Secretários de Saúde do Brasil como um todo, por motivos óbvios, também pedem o impeachment de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A falta de conhecimentos, de capacidade, de habilidade e aptidão dos militares deixa o Brasil perplexo

A falta de conhecimentos, de capacidade, de habilidade e aptidão dos militares deixa o Brasil perplexo

Tendo à frente da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, um general da ativa, dando um show de inépcia, pior, seguindo ao pé da letra o que manda o capitão Bolsonaro, que é a estupidez e a imbecilidade em pessoa, os militares ficaram expostos ao sol do meio-dia.

O resultado é que Bolsonaro desnudou a incompetência das Forças Armadas que foram uma das principais marcas da ditadura.

Os disparates do governo Bolsonaro são de um governo cravejado de militares que ocupam as principais pastas do ministério.

Os efeitos disso já eram previstos por quem viu o Brasil na bancarrota econômica durante o regime militar quando acabou a grana do FMI.

Todo aquele despropósito que os brasileiros viram nos anos de chumbo, protagonizados pelos trapalhões cinco estrelas, é rigorosamente reproduzido nesse governo economicamente fracassado e totalmente irresponsável no combate à pandemia. Um bando de patetas de patentes.

Não foi por acaso que Figueiredo entregou o país quebrado e com uma hiperinflação tsunâmica que arrastou, juntos, o governo Sarney e Collor para o fundo do poço.

A agudeza da estupidez dos militares na ditadura é agora redimensionada por conta da pandemia, mas as lambanças seguem o mesmo padrão de burrice que eles escancararam em duas décadas de incompetência.

Como disse Guido Mantega: “A história já está sendo recontada. A mentira que embalou o golpe não para mais em pé!”

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Imagem de ‘Bolsonaro Genocida’ foi projetada na sede da Anvisa

Na véspera da reunião em que vai decidir sobre o uso emergencial da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, sede da Anvisa em Brasília é alvo de protesto em que Jair Bolsonaro é chamado de “genocida”.

Manifestantes projetaram na noite deste sábado (18) imagens contra a sede da Anvisa em Brasília, em que aparece Jair Bolsonaro abaixo do nome “genocida”. Outra projeção também pedia “vacina já”.

Manifestação ocorre na véspera da reunião em que a Anvisa vai decidir se autoriza o uso emergencial das vacinas da Astrazeneca e a Coronavac, da Sinovac produzida em parceria com o Instituto Butantan. A reunião do colegiado da Anvisa está prevista para começar às 10h deste domingo (17) e deve durar cinco horas.

Enquanto isso, o Brasil registrou mais 1.162 mortos e 64.718 novos casos de covid-19 neste sábado (16). Com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de óbitos causados pela doença é de 209.296 e de infectados, 8.455.059. O total de mortes confirmadas em 24 horas está acima de mil há cinco dias seguidos.

*Com informações do 247

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Política

O beiço que a Índia deu em Bolsonaro é mais um capítulo do seu total isolamento internacional

Alguém imagina Lula ou Dilma sendo escanteados pela Índia no caso das vacinas, como foi feito com Bolsonaro?

É o preço que se paga por ser um pária internacional.

Com a derrota de Trump e a vitória de Biden, cada vez mais Bolsonaro será mantido à margem da comunidade internacional, sendo excluído do convívio com os chefes de Estado das grandes nações.

Bolsonaro, a mando de Trump, sabotou os BRICS. E queria furar a fila para receber vacina da Índia? Tomou um NÃO que todo sabotador merece.

Bolsonaro acha que a Índia se esqueceu seu apoio à invasão da embaixada da Venezuela, orquestrada por Trump para melar o encontro dos BRICS no Brasil?

Teve que passar a vergonha de anunciar um lote de vacina da índia que não tinha para, depois, tentar comprar. Levou um fora e teve que mentir duas vezes para os brasileiros dizendo que, em questão de dias, sem dizer quantos, o tal lote estará aqui no Brasil.

Com as impressões digitais de Bolsonaro na sabotagem ao encontro dos BRICS no Brasil, ficou claro para a Índia, China, Rússia e África do Sul que Trump despertava mais interesses em Bolsonaro do que o acordo entre o Brasil e esses países.

O que ele esperava como resposta da Índia no caso da vacina? O objetivo dele é somente um, o de posar para a foto da vacinação antes de Dória.

Esse episódio que Bolsonaro quis fazer a sociedade brasileira acreditar que é normal é, na verdade, é o dilema do Brasil que está posto na mesa da geopolítica mundial e, como se sabe, Bolsonaro escolheu seu lado na disputa, alinhando-se aos perdedores.

O resultado não poderia ser pior para quem internamente vê sua ruína ali na próxima esquina.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Astronauta de Bolsonaro descobriu a vacina do dia D e da hora H

Marcos Pontes é o nome do novo Nobel de medicina do Palácio do Planalto.

Bolsonaro, do alto de sua imentirável verdade, afirmou que o seu Capitão Asa havia descoberto a fórmula da vacina definitiva contra a Covid.

É bem verdade que ele não soube dizer aonde essa fórmula mágica está sendo desenvolvida.

O importante é que o mito garantiu que o lunático, que vai à padaria vestido de astronauta, tem a chave e o código da vacina na manga da sua EMU (vestimenta de astronauta).

Isso, lógico, causa muita especulação sobre o local em que essa vacina está sendo desenvolvida.

Seria em alguma estação espacial, numa sonda, numa nave ou dentro do capacete do nosso astronauta que sempre se apresenta com traje de quem vive no mundo da lua?

O fato é que Bolsonaro, com aquela voz firme, disse que não tem a mais remota ideia de onde essa descoberta está sendo desenvolvida, mas explicou: Marcos Pontes é uma pessoa diferenciada.

Quanto a isso, ninguém tem dúvida, afinal, não é todo mundo que fica na fila do pão vestido com trajes siderais.

Agora vai!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A Primeira-dama de Bolsonaro

Pode-se achar que Eliane Cantanhêde é peçonhenta, como de fato é, mas, de forma nenhuma, pode acusá-la de incoerente. Mesmo depois do gesto de humanidade de Maduro, mandando caminhões de oxigênio e, agora, enviando médicos para salvar vidas de brasileiros no Amazonas, ela segue fazendo seu discurso de ódio xenófobo contra os venezuelanos com o mesmo veneno que sempre marcou a trajetória da caninana.

Essa senhora já tinha atacado Maduro quando ele criticou duramente os trumpistas que invadiram e vandalizaram o Congresso americano dizendo que era ironia do “ditador” venezuelano.

O fato é que a rainha dos limpinhos e cheirosos é daquele tipo de cobra que, se livrar de sua casca, morre, passa a não ter qualquer serventia para a escória política desse país, sobretudo para os golpistas tucanos.

Cantanhêde, com todas as letras, prova que o ódio bolsonarista precede a Bolsonaro. Ela já era a primeira-dama do fascismo nativo sem que o bolsonarismo tivesse um Bolsonaro para chamar de seu.

*Da redação

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Bolsonaro merece um tribunal de Nuremberg

O Brasil governado por criminosos não é um perigo mortal apenas para os brasileiros.

Depoimentos de médicos e enfermeiros em redes sociais, imagens de desespero nos hospitais, documentos, ordens para aplicar cloroquina ou “tratamento precoce” contra o vírus, testemunhos de parentes das vítimas. Tudo o que puder ser usado como prova de crime contra a saúde pública deve ser guardado pelos cidadãos.

Há de chegar o dia em que os responsáveis por essa tragédia brasileira irão sentar-se no banco dos réus. Se as nossas instituições parecem sedadas, quem sabe organismos multilaterais, como o Tribunal Penal Internacional (que já examina uma ação contra Bolsonaro anterior à pandemia) ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, atentem para a gravidade do que acontece aqui.

Bolsonaro e sua gangue precisam ser levados a um tribunal de Nuremberg da pandemia. Só uma investigação com a mesma amplitude será capaz de explicar o mal em grande escala praticado contra a população brasileira. Isso terá que ser exposto, em caráter pedagógico, para ser conhecido pelas próximas gerações e evitar que se repita. Como Nuremberg fez com os crimes de guerra dos nazistas.

Há vários níveis de responsabilidade no morticínio brasileiro. É preciso assinalar que, no caso do Amazonas, o governador Wilson Lima também terá que responder pelas mortes por falta de oxigênio em Manaus. Eleito na carona do bolsonarismo, revelou-se incompetente e covarde ao ceder às pressões contra o lockdown, mesmo com inúmeros alertas de cientistas sobre uma segunda onda. No meio do ano, Lima chegou a ser alvo de buscas da PF, em investigação de desvios na compra de respiradores.

Outras cidades estão na rota do colapso. O Brasil governado por criminosos não é um perigo mortal apenas para os brasileiros. Países já nos fecham as portas. O Brasil tornou-se um pária sanitário. Quem permite que essa situação continue por tempo indefinido também tem as mãos sujas de sangue. Seremos julgados, no futuro, por nossas ações e omissões.

*Cristina Serra/Folha

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Política

Desde novembro governador do Amazonas sabia que oxigênio de hospitais era insuficiente

Informação consta de projeto da Secretaria de Saúde do Estado, que destacou alta de casos de covid-19 e risco da 2ª onda da pandemia. Governo diz que sempre contratou todo o insumo que a empresa White Martins foi capaz de produzir.

Pelo menos desde o dia 23 de novembro, a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19. A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado. Principal fornecedora do Estado, a White Martins informou que, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo.

Nesta semana, o estoque de oxigênio chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. O contrato original para aquisição de gases medicinais do sistema de saúde é de 2016 e foi assinado com a White Martins com valor mensal informado de R$ 1,3 milhão. Inicialmente, o acordo previa o atendimento de até dois mil pacientes respiratórios.

Em 2018, ainda antes da pandemia, a secretaria chegou a assinar dois aditivos que, juntos, representavam acréscimo de 3,1% do valor. Como o teto permitido é de até 25% (acumulado) em cada contrato, o Estado ainda tinha uma margem de 21,9% para adquirir insumos em 2020, sem a necessidade de abrir um novo processo de contratação.

Toda essa cota, no entanto, foi usada na última compra extra em novembro. Na ocasião, a pasta ainda informa a inclusão “com urgência” do Hospital Geraldo da Rocha, em Manaus, na lista de unidades atendidas.

O projeto para o aditivo é de 23 de novembro. No documento, a secretaria também admite que os casos do novo coronavírus já estavam em alta na época e que o volume de oxigênio contratado não seria suficiente para dar conta da demanda.

“No Estado do Amazonas os casos de covid-19, no mês de setembro, vêm apresentando alta crescente de casos confirmados”, diz o documento. “O percentual de 21,9152% disponível para aumento não atende as necessidades desta Secretaria, a alta crescente nos números de casos confirmados da covid-19 e o pronunciamento até a presente data da Diretora da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas) quanto a uma possível 2ª onda da pandemia.”

Segundo o Portal da Transparência do Amazonas, os itens do aditivo incluíam um total de 307 mil m³ de oxigênio líquido e 6,1 mil m³, na forma de gás, que são usados para pacientes internados por coronavírus. Também foram comprados outros gases hospitalares para procedimentos médicos diversos.

Ao Estadão, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse que o consumo de oxigênio no Amazonas saltou de 14 mil para 30 mil m³ por dia durante o 1º pico da doença, ainda em 2020. Se o índice for considerado como referência, o volume extra contratado daria para abastecer o Estado por menos de duas semanas. Nesta semana, o consumo estaria ainda maior: 76,5 mil m³ por dia e “com indicação de demanda crescente”. Nesse cenário, o insumo contratado só duraria quatro dias.

No projeto, a secretaria ainda registrou que o Departamento de Logística foi favorável a fazer uma compra maior e extrapolar o aditivo para 46,9% – e não mais de 25%. O pedido, entretanto, foi negado em despacho da Secretaria de Gestão Administrativa do Amazonas, segundo o documento.
Desabastecimento

O Estadão submeteu o documento à Secretaria de Saúde do Amazonas e questionou quais as medidas tomadas para evitar o desabastecimento e se houve tentativa de novas compras emergenciais ou buscas por novos fornecedores no período. Na nota, a pasta não responde às perguntas e diz que “sempre contratou todo o insumo que a White Martins foi capaz de produzir”.

A secretaria afirma, ainda, que “sempre trabalhou” com previsão de maior demanda por oxigênio nesse período por causa da pandemia e da sazonalidade de outras síndromes gripais. Também diz que, até o último dia 7, “desconhecia” que “a capacidade máxima produtiva na planta de Manaus da White Martins era de cerca de 25 mil m³ por dia” e que a empresa “teria dificuldade em seguir atendendo à demanda crescente”.

O governo ainda diz que, desde que foi comunicado pela empresa sobre dificuldades com a demanda, iniciou mobilização, com o apoio das Forças Armadas, no transporte de oxigênio de plantas da White Martins em outros Estados para Manaus, além de requisitar toda a produção “de outras duas empresas que produzem na capital, mas que são de menor porte”.

Ainda conforme a nota, em ofício enviado ao Comitê de Crise do governo, no último dia 9, a White Martins diz que sua planta operava no limite e classificou o momento como “sem precedentes”.

O governo também disse ter iniciado “prospecção para contratação de mini usinas para os hospitais de Manaus, medida que foi assumida pelo Ministério da Saúde”. A reportagem não conseguiu contato por telefone com o secretário da Saúde para perguntar sobre o contrato de compra de oxigênio.
Pedido maior em novembro teria sido atendido, diz White Martins

A reportagem questionou a empresa White Martins para entender se ela teria capacidade de atender um pedido maior por oxigênio se ele tivesse sido feito em novembro. “Sim. A empresa tinha capacidade de buscar formas de viabilizar o aumento da oferta em patamares mais elevados, como está fazendo nesse momento e no período da primeira onda da pandemia, quando atendeu até 150% do volume contratado. Na atual onda da pandemia, a companhia atendeu até 340% do volume contratado”, respondeu.

Em nota, a White Martins explicou que ao longo de 2020 já havia passado por processos de ampliação para aumentar significativamente sua capacidade de produção local. “É importante esclarecer ainda que, na data de 01/01/21, a planta da White Martins tinha em estoque produto suficiente para abastecer os hospitais da região pelo período de sete a oito dias de acordo com o consumo diário de dezembro de 2020”, detalhou.

“Até o dia 30 de dezembro, não havia indícios de aumento exponencial do consumo de oxigênio em Manaus. No dia 2 de janeiro, o consumo começou a indicar um crescimento anormal e foi iniciada a operação para trazer oxigênio de outros Estados. No dia 4 de janeiro, antes da escalada sem precedentes do consumo de oxigênio, a White Martins deslocou os primeiros carregamentos de equipamentos criogênicos a partir de Belém (PA) por transporte fluvial”, acrescentou a empresa.

A White Martins disse ainda que 27 equipamentos criogênicos foram dedicados adicionalmente a esta operação, “o que representa 20% da frota de carretas criogênicas da White Martins que opera com oxigênio em todo o país”. “Importante ressaltar que, mesmo na primeira onda da pandemia em 2020, o fornecimento foi realizado com recursos de distribuição regular da White Martins na região”.

*Felipe Resk/O Estado de S.Paulo

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Bolsonaro disse ter feito sua parte, e fez, promoveu aglomerações e se omitiu na ajuda a Manaus

Bolsonaro foi alertado dias antes e não fez absolutamente nada para evitar a catástrofe em Manaus. Teve uma semana para agir e evitar o colapso no fornecimento de oxigênio em Manaus e deu de ombros.

Hoje, o déficit de Manaus chega a 46,5 mil metros cúbicos de oxigênio por dia ou 4.650 cilindros.

Não é de improviso que se chega a um absurdo desses. Tem que haver muito descaso, muita frieza e uma total falta de compaixão.

Pior, tratar como privilégio o que é direito da população, como bem disse um rapaz morador de Manaus, aos prantos, que teve seus pais mortos, no mesmo dia, como afogados por desprezo total que Bolsonaro tem pela vida de quem não é de seu sangue.

Mas a questão se agrava ainda mais quando vimos o mesmo genocida promovendo e protagonizando aglomerações, ao convocar os brasileiros para se filiarem ao corredor da morte. E Bolsonaro faz isso com um gozo cruel, característico de quem tem na morte seu meio de vida. De quem tem o mal como aliado.

Ao desembarcar nas praias paulistas, Bolsonaro convocou milhões de brasileiros para um mergulho no inferno.

Por outro lado, todos perguntam, aonde estão as Forças Armadas que não agiram para salvar a população de Manaus?

A resposta está escancarada.

Como o orçamento militar para 2021 cresceu 4,7% e o da Educação 2%, os militares foram reduzidos a mera polícia bolsonarista e a tragédia de Manaus não mereceu atenção deles na guerra de aniquilação que Bolsonaro promove contra o povo.

Bolsonaro pode ser, como é de fato, um absoluto incompetente para governar o Brasil, mas é forçoso dizer que não sabe comprar militares.

A tragédia em Manaus, para Bolsonaro, foi um sucesso. Como gostam de dizer os bolsonaristas nas redes “foi pra isso mesmo que votamos nele”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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