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Mundo

Trump virou unanimidade negativa no mundo e teve que recuar sobre Gaza

Assim como Brasil e China, Oriente Médio e Europa condenam planos de Trump de assumir o controle de Gaza.

Países que vão da Alemanha à Arábia Saudita passando pela América Latina e Ásia, rejeitam deslocamento de palestinos.,

A limpeza étnica que Israel sempre praticou na Palestina, foi anunciada com rojões pelo bufão que assina o cheque para o Estado terrorista de Israel seguir massacrando palestinos, em especial as crianças, alvos preferenciais dos sionistas assassinos.

Nada de surpresas.

A reação do planeta contra essa carnificina genocida de Israel em Gaza, deu-se pela crueza que Trump confessou.

Isso, em certa medida foi uma bofetada na cara dos hipócritas que não assumiam posição contrária a tentativa de Israel de apagar do mapa a Palestina, mas sobretudo os palestinos.

Até a imprensa dos EUA foi obrigada a repudiar tal declaração de Trump que a Palestina não deveria mais existir e que os palestinos deveriam buscar outras nações para sobreviverem.

‘Riviera’ em Gaza e ataque à agência de ajuda capturam a visão de Trump sobre o poder dos EUA

A visão do presidente Trump sobre a América do Norte em primeiro lugar é uma via de mão única que ergue muros para manter os imigrantes afastados, mas exige que outros territórios sejam cedidos aos EUA. (NYT)

O fato é que, imediatamente, o alarme acendeu e Trump desistiu de seu plano pra Gaza.

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Política

Lula faz críticas às “bravatas” de Trump e defende “direito” do BRICS à desdolarização

“Os BRICS significam praticamente metade da população mundial, quase metade do comércio exterior. Os Estados Unidos também precisam do mundo”, pontuou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à política externa e ao comércio internacional, com destaque aos BRICS. Em entrevista concedida nesta quarta-feira (5) a rádios de Minas Gerais, Lula condenou declarações recentes de Trump sobre a Faixa de Gaza e destacou a necessidade de os palestinos administrarem seu próprio território.

Além da questão do Oriente Médio, o presidente brasileiro reprovou a forma como Trump conduz sua política internacional, classificando suas ações como “bravatas”. Para Lula, o republicano adota uma postura provocativa que prejudica as relações diplomáticas globais. “Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim, ele agora tomou posse e já anunciou ocupar a Groenlândia, já anunciou anexar o Canadá, já anunciou mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América, já anunciou reocupar o Canal do Panamá. Ou seja, sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo a todo tempo”, afirmou.

Defesa do BRICS e da desdolarização
Durante a entrevista, Lula também enfatizou a importância do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na economia global e defendeu a possibilidade de adoção de uma moeda alternativa ao dólar nas transações comerciais. “Os BRICS significam praticamente metade da população mundial, significam quase metade do comércio exterior desse mundo e nós temos o direito de discutir a criação de uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar. Não foi o mundo que decidiu que o dólar seria a moeda, foram os Estados Unidos”, ressaltou.

O presidente reforçou a necessidade de um debate mais amplo sobre a autonomia financeira dos países e criticou a dependência global da moeda norte-americana. Para ele, o mundo deve buscar maior equilíbrio no comércio internacional e evitar imposições unilaterais por parte dos Estados Unidos. “Não é o mundo que precisa dos Estados Unidos. Os Estados Unidos também precisam do mundo, precisam conviver harmonicamente com o Brasil, com o México, com a China. Ninguém pode viver de bravata a vida inteira. Ninguém pode viver ameaçando todo mundo a vida inteira”, completou.

Relações comerciais e possíveis taxações
Lula também abordou a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, enfatizando que ambos os países mantêm um fluxo significativo de comércio. Segundo ele, o Brasil não aceitará medidas protecionistas unilaterais sem resposta. Questionado sobre a possibilidade de taxar produtos norte-americanos em caso de retaliação econômica, Lula foi direto: “É lógico. O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade. Você tem na Organização Mundial do Comércio uma permissão para que você possa taxar qualquer produto até 35%. Para nós, seria importante os Estados Unidos baixarem a taxação e nós baixarmos a taxação, mas se eles ou qualquer país aumentarem a taxação do Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade e taxá-los também”.

O presidente também fez um apelo para que os EUA abandonem uma postura isolacionista e retomem o diálogo internacional. “Os Estados Unidos estão se isolando do mundo, e isso não é importante, nem para eles e nem para o mundo. É importante que a diplomacia volte a funcionar e que a gente restabeleça a harmonia. Como é que a gente vai prescindir de um país do tamanho da China, da Índia, de uma força como a Rússia, do México, dos países africanos?”, questionou.

A fala de Lula reforça a postura do Brasil em defesa do multilateralismo e da cooperação internacional, contrapondo-se ao discurso protecionista e beligerante de Trump. O debate sobre a desdolarização no BRICS ganha cada vez mais força, sinalizando uma possível mudança nos rumos do comércio global nos próximos anos. Com 247.

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Política

Lula na jugular de Bolsonaro: “Quem tentou golpe não merece absolvição”

Lula mandou a letra sem rodeios, como deve ser.

Até porque o próprio presidente seria o primeiro alvo a ser abatido pelos capatazes de Bolsonaro se o golpe não talhasse.

Seria um suicídio político Lula aliviar para um animal fascista.

Lula ainda foi didático. “Se ele não fosse um homem que tivesse preparado toda essa podridão de comportamento, ele teria ficado, teria dado posse, como qualquer ser humano civilizado faria”, disse o presidente.

Lula disse ainda que, caso Bolsonaro seja inocentado e possa concorrer à Presidência em 2026 contra o petista, “vai perder outra vez”.

“Eu acho que quem tentou dar um golpe, quem articulou inclusive a morte do presidente, do vice-presidente e do presidente do tribunal eleitoral, não merece absolvição”, respondeu Lula durante entrevista a rádios mineiras.

“A verdade, só o Bolsonaro sabe. Se ele quis dar golpe, ele sabe que quis dar. Por isso que ele fugiu para Miami. Se ele não fosse um homem que tivesse preparado toda essa podridão de comportamento, ele teria ficado, teria dado posse, como qualquer ser humano civilizado faria. Mas ele, não”, acrescentou ainda o presidente.

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Economia

Produção industrial no governo Lula, cresce 3,1%

A realidade vive desmentindo a especulação, seja da agiotagem rentista, seja da oligarquia da comunicação.

Projeto Neofascista de Bolsonaro tinha aniquilado a produção industrial.

Com Lula, a coisa se inverteu e ganhou musculatura e impulso

Segundo levantamento do IBGE, eletrodomésticos (23,8%) e automóveis (5,3%) impulsionaram avanço da indústria no ano

Detalhe fundamental: Com os números apresentados pelo IBGE, a indústria nacional encontra-se 1,3% acima do patamar pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020

Os quatro grandes grupos analisados na pesquisa tiveram um resultado positivo durante o período, além de 20 dos 25 ramos, 60 dos 80 grupos e 63,1% dos 789 produtos pesquisados.

Os equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, além dos veículos automotores, reboques e carrocerias foram os segmentos que mais impulsionaram a produção ao longo do ano, com crescimentos de 14,7% e 12,5%, respectivamente. Também vale destaque para máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,2%), produtos alimentícios (1,5%) e produtos químicos (3,3%).

No total, os bens de consumo duráveis foram os destaques da pesquisa.

Na parte dos bens de consumo, os melhores resultados vieram dos eletrodomésticos (23,8%) e dos automóveis (5,3%). Já entre os bens de capital, os segmentos que mais impulsionaram o cenário positivo foram os produtos para equipamentos de transporte (18,2%), para fins industriais (8,2%) e de uso misto (19,4%).

Completando a lista dos quatro grandes grupos econômicos analisados pelo IBGE, os setores produtores de bens intermediários (2,5%) e de bens de consumo semi e não duráveis (2,4%) também se destacaram no acumulado de 2024, apesar de registrarem avanços menos acentuados do que a média da indústria, em geral (3,1%).

Com isso, o setor industrial avançou 3,1%.

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Mundo

ONU e líderes mundiais rejeitam plano de Trump para expulsar palestinos de Gaza: ‘Estritamente proibido’

Presidente palestino Mahmud Abbas rejeitou a proposta: ‘Direitos palestinos não são negociáveis’.

Após o anúncio de Donald Trump de assumir o controle de Gaza e deslocar sua população, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, ressaltou nesta quarta-feira (5) que obrigar populações a sair de um território ocupado é “estritamente proibido”.

“Qualquer transferência ou deportação forçada de pessoas de um território ocupado é estritamente proibida”, disse Türk em um comunicado, lembrando que “o direito à autodeterminação é um princípio fundamental do direito internacional e deve ser protegido por todos os Estados”.

Embora a visita de Netanyahu à Casa Branca tenha sido planejada para se concentrar em uma segunda fase da trégua, ela rapidamente se transformou na revelação de uma proposta que, se implementada, transformará completamente o Oriente Médio. Trump, que também sugeriu viajar para Gaza, afirmou que ela não seria reconstruída para os palestinos.

“Ela não deveria passar por um processo de reconstrução e ocupação pelas mesmas pessoas que… viveram lá, morreram lá e tiveram uma existência miserável lá”, disse ele.

Em Washington, Netanyahu não descartou o retorno das hostilidades com o Hamas ou com seus outros inimigos na região, incluindo o Hezbollah do Líbano e o Irã. “Terminaremos a guerra vencendo a guerra”, disse Netanyahu, prometendo garantir o retorno de todos os reféns mantidos em Gaza.

O primeiro-ministro israelense expressou confiança de que um acordo com a rival regional Arábia Saudita para normalizar as relações “vai acontecer”, mas lideranças sauditas descartaram o acordo sem um Estado palestino, rejeitando quaisquer “tentativas de deslocar o povo palestino de suas terras”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quarta (5) o plano do governo estadunidense em assumir o controle da Faixa de Gaza.

“Os EUA participaram do incentivo a tudo que Israel fez na Faixa de Gaza. Então, não faz sentido se reunir com o presidente de Israel e dizer: ‘Nós vamos ocupar Gaza, vamos recuperar Gaza, vamos morar em Gaza’. E os palestinos vão para onde?”, questionou Lula na manhã desta quarta-feira (5) em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais.

“É uma coisa praticamente incompreensível para qualquer ser humano. As pessoas precisam parar de falar aquilo que lhe vem na cabeça. Cada um governa o seu país e vamos deixar os outros países em paz”, disse Lula.

O presidente também voltou a classificar o massacre palestino como “genocídio”. “O que aconteceu em Gaza foi um genocídio, e eu sinceramente não sei se os Estados Unidos, que fazem parte de tudo isso, seriam o país para tentar cuidar de Gaza. Quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos. O que eles precisam é ter uma reparação de tudo aquilo que foi destruído, para quem possam reconstruir suas casas, hospitais, escolas, e viver dignamente com respeito”, continuou o presidente brasileiro.

Não é a primeira vez que Trump sugere que os palestinos devem sair de Gaza. Nos últimos dias, ele citou o Egito e a Jordânia como possíveis destinos, mas as pessoas do território disseram que querem ficar.

“Criamos dignidade porque somos a dignidade aqui, e dizemos em poucas palavras a Trump e Netanyahu que a Palestina não está à venda”, disse à AFP Ahmed al-Minawi, de 24 anos, morador de Gaza.

O Egito e a Jordânia rejeitaram qualquer reassentamento de Gaza, com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, pedindo na quarta-feira uma rápida reconstrução “sem que os palestinos saiam”.

O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, também atacou, dizendo que deslocar os palestinos era algo que “nem nós nem a região podemos aceitar”. Para os palestinos, qualquer tentativa de forçá-los a sair de Gaza evocaria lembranças sombrias do que o mundo árabe chama de “Nakba”, ou catástrofe – o deslocamento em massa dos palestinos durante a criação de Israel em 1948.

O presidente palestino Mahmud Abbas rejeitou a proposta, dizendo que “os direitos palestinos legítimos não são negociáveis” e que isso constituiria uma “grave violação” da lei internacional.

“Eles devem ter permissão para voltar para casa”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. “O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que Gaza “pertence aos palestinos”, enquanto o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou: “Nós nos opomos à transferência forçada dos residentes de Gaza”.

Trump foi vago quanto aos detalhes, mas sugeriu que isso poderia exigir o uso de militares estadunidenses “se necessário”.

*BdF

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Mundo

Trump pipocou e Xi Jinping sorriu

Trump perdeu o rebolado e o rumo de casa depois do troco arrumado que levou na fuça da China.

Está zonzo, perdido e fugindo da prosa sobre a guerra comercial que promoveu com a China sem conseguir segurar o repuxo.

Na verdade, é moeda corrente hoje nos EUA, que dessa lambança que Trump arrumou, só a China riu.

Trump ficou no vácuo e agora tá empepinado sem saber como sai dessa;

Disse que não tem pressa em resolver suas pendengas com o presidente chinês.

Questionado sobre a decisão da China de emitir tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA, Trump respondeu “tudo bem”.

Para quem roncou valentia, rodopios e rodamoinho contra Xi Jinpin, fica escancarado que o malvadão americano, deu uma senhora pipocada pra China.

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Brasil

Tarifas da China sobre o petróleo dos EUA são oportunidade para o Brasil

A decisão da China de impor tarifas de 10% sobre as importações de petróleo bruto dos EUA abre uma “janela de oportunidade” para o Brasil aumentar as exportações de petróleo para o país asiático, disse o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) nesta terça-feira.

O Brasil foi o sétimo maior fornecedor de petróleo para a China no ano passado, com uma média de 720.000 barris por dia, de acordo com dados da StoneX até setembro.

“Pode acontecer realmente um incremento”, disse Roberto Ardenghy, do IBP.

Cerca de 30% das exportações de petróleo da Petrobras foram para a China no quarto trimestre do ano passado, disse a empresa na segunda-feira, ante 44% no mesmo período de 2023.

As tarifas criam uma “assimetria de mercado” que pode levar ao aumento das vendas “oportunisticamente” para a Petrobras na China, disse o diretor de Logística Comercialização e Mercados da estatal, Claudio Schlosser, a repórteres no evento.

Mas a mudança não é estrutural e pode ser revertida, observou ele.

Na China, tarifas sobre os produtos dos EUA entram em vigor na próxima segunda-feira.

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Mundo

Trump dobra aposta na expulsão dos palestinos após reunião com Netanyahu

Após reunião com Netanyahu, Trump insiste em deslocamento forçado de palestinos e afirma que países ricos financiarão o plano, apesar da oposição regional O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a pedir a limpeza étnica completa da Faixa de Gaza após uma reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, nesta terça-feira (4), […]

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a pedir a limpeza étnica completa da Faixa de Gaza após uma reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, nesta terça-feira (4), conforme reportado pelo The Cradle.

“Pode ser a Jordânia, pode ser o Egito e pode ser outros países,” disse Trump, acrescentando que os palestinos em Gaza têm “uma garantia de que vão acabar morrendo. A mesma coisa vai acontecer de novo, repetidamente.”

“Acho que Gaza é um local de demolição agora… Você não pode viver em Gaza neste momento. Acho que precisamos de outro local, um lugar que vá deixar as pessoas felizes,” disse o presidente dos EUA aos repórteres antes de afirmar que “é tudo morte em Gaza.”

https://twitter.com/i/status/1886932543771173066

“Acredito que podemos fazer isso em áreas onde líderes atualmente dizem não,” ele disse, acrescentando que o financiamento para a remoção forçada de mais de dois milhões de palestinos virá de “outras pessoas, nações realmente ricas, e elas estão dispostas a fornecer.”

As declarações de terça-feira do presidente dos EUA marcaram a quarta vez que ele pediu a limpeza étnica completa de Gaza e afirmou que os aliados Egito e Jordânia aceitariam os palestinos deslocados. Em resposta, Cairo e Amã emitiram repetidas rejeições enquanto faziam gestos diplomáticos ao seu aliado. Na terça-feira, o presidente egípcio e o rei Abdullah II da Jordânia realizaram uma chamada telefônica para discutir a necessidade de adotar uma “posição unida” para manter a “paz regional.”

Em resposta às últimas declarações de Trump, o líder do Hamas, Dr. Sami Abu Zuhri, as chamou de “uma receita para criar caos e tensão na região.”

“Nosso povo na Faixa de Gaza não permitirá que esses planos passem, e o que é necessário é acabar com a ocupação e a agressão contra nosso povo, não expulsá-los de suas terras,” disse Zuhri.

O representante palestino na ONU, Riyad Mansour, respondeu às exigências de Trump afirmando que, em vez de realizar uma limpeza étnica dos palestinos, os sobreviventes do genocídio EUA-Israel deveriam poder retornar às casas originais de suas famílias “no que hoje é Israel.”

“Para aqueles que querem enviar o povo palestino para um ‘lugar legal,’ permita que eles voltem para suas casas originais no que agora é Israel,” disse Mansour. “O povo palestino quer reconstruir Gaza porque é aqui que pertencemos,” ele acrescentou.

A reunião de Trump com Netanyahu ocorreu horas depois de o Hamas anunciar que as negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo selado em dezembro estavam em andamento. Centenas de prisioneiros palestinos e mais de uma dúzia de prisioneiros israelenses foram libertados em quatro trocas de prisioneiros nas últimas semanas.

https://twitter.com/i/status/1886933285051175056

“Todos estão exigindo uma coisa. Sabe o que é? Paz,” disse Trump aos repórteres no Salão Oval antes de se dirigir a Netanyahu e afirmar que o premiê “também quer paz.” “Estamos lidando com um grupo muito complexo de pessoas, situações e pessoas, mas temos o homem certo. Temos o líder certo de Israel. Ele fez um ótimo trabalho, e somos amigos há muito tempo.”

Por sua vez, Netanyahu disse que ainda planeja “cumprir todos os nossos objetivos de guerra.” “Isso inclui destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas e garantir que Gaza nunca seja uma ameaça para Israel,” ele acrescentou.

Questionado sobre se a Arábia Saudita está exigindo o estabelecimento de um Estado palestino para normalizar as relações com Israel, Trump respondeu com um enfático “não.”

Antes de se encontrar com Netanyahu, o presidente dos EUA assinou uma ordem executiva retirando o país do Conselho de Direitos Humanos da ONU e da participação na UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos. Com o Cafezinho.

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Política

Lula alerta sobre a volta de um ‘aloprado’ ao poder

Presidente falou sobre a necessidade de investimentos robustos e manter as conquistas sociais dos últimos anos.

O presidente Lula fez um alerta nesta terça-feira (4), afirmando que a volta de um “aloprado” à presidência poderia desfazer anos de conquistas sociais obtidas no atual governo no campo da educação. No passado, Lula se referiu a Jair Bolsonaro como aloprado, mas não citou o ex-capitão no discurso de hoje.

Falando no evento da abertura do 6° Encontro do Pnae, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, em Brasília-DF, Lula afirmou que para “construir leva décadas, e destruir basta um aloprado ganhar as eleições”.

A declaração surge em meio à indefinição na extrema direita sobre quem será o candidato em 2026. Enquanto Bolsonaro continua inelegível, nomes como Gusttavo Lima e Tarcísio de Freitas são sondados em pesquisas de opinião.

Em relação ao programa de alimentação nas escolas, Lula voltou a defender investimentos robustos na educação pública, afirmando: “Escola pública depende do respeito do poder público, do carinho dos professores e da dedicação” e “nossa dívida histórica com a educação é impagável”.

O presidente também disse que “a comida tem que ser saudável e gostosa”, após o Ministério da Educação anunciar a meta de reduzir de 20% para 15% o limite de alimentos processados no cardápio escolar. Em 2026, a meta é de 10%, siz Leonardo Sobreira, 247.

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EUA saem do Conselho de Direitos Humanos da ONU

O presidente republicano também destacou que o financiamento dos EUA à ONU “como um todo é desproporcional”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu nesta terça-feira uma ordem executiva retirando os EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU e da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA). A reportagem é da RT.

Há algum tempo, os apoiadores de Trump acusam o conselho de parcialidade contra Israel. O organismo tem criticado repetidamente o Estado hebreu, responsabilizando-o por violações de direitos humanos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Por sua vez, a financiamento da UNRWA já foi suspenso pelo ex-presidente Joe Biden após relatos de que pessoal da agência havia participado no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Ambas as decisões já haviam sido tomadas por Trump durante seu primeiro mandato. Além disso, segundo a Reuters, Trump teria declarado que o financiamento dos EUA à ONU como um todo é desproporcional. “O potencial da ONU é fantástico, se for bem administrada. Tem um potencial enorme, mas não está à altura”, indicou.

O mandatário dos EUA também assinou uma ordem para revisar a participação na Unesco. Anteriormente, o Politico informou que a ordem executiva também exigirá que o secretário de Estado, Marco Rubio, revise e informe à Casa Branca quais organizações, convenções ou tratados internacionais “promovem sentimentos radicais ou antiamericanos”, com especial atenção à Unesco.