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Mulher é ‘bicho da língua grande’ e ‘chuta as partes baixas’, diz juiz ao ouvir vítimas de abuso sexual no Ceará

Mulheres foram vítimas de abuso quando eram atendidas por médico em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Em depoimento na Justiça, elas tiveram relatos questionados por juiz. ‘Quem acha que mulher é boazinha tá tudo enganado, viu?’, disse juiz.

Um juiz questionou o depoimento de mulheres que denunciam um médico por violência sexual em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Enquanto elas relatavam o abuso que haviam sofrido, o juiz responsável por ouvi-las, Francisco José Mazza, rebateu as afirmações das vítimas, alegando que mulheres são “bicho da língua grande” e que “chutam as partes” baixas.

A audiência em que o juiz Francisco José Mazza Siqueira fez as declarações ocorreu em 26 de julho, quando 10 mulheres denunciavam o médico Cícero Valdizébio Pereira Agra por abusos que haviam ocorrido em 2021, durante atendimentos.

Ao ouvir o relato de uma das vítimas do médico que dizia ter sido tocada nas partes íntimas sem consentimento, o juiz pôs o depoimento em xeque, dizendo que era assediado por mulheres quando era professor.

Tinha aluna que chegava se esfregando em mim – aqui não tem nenhuma criança, todo mundo é adulto –, e dizia: ‘professor, não sei o quê, não sei o quê…’, eu dizia: ‘minha filha, é o seguinte, quando eu deixar de ser seu professor, você faça isso comigo’.”

“Quem acha que mulher é boazinha, estão tudo enganado, viu. Eita bicho… bicho de mão pesada, bicho da língua grande e que chuta as partes baixas é mulher”, acrescentou o juiz Francisco José Mazza, em outro trecho do depoimento.

Para o advogado que defende as mulheres vítimas do abuso do médico, Aécio Mota, as clientes foram desrespeitadas.

“Entendemos que houve uma clara violação de prerrogativa e também um desrespeito. Quando um juiz faz comentários sobre o comportamento das mulheres na audiência, ele estava fazendo claramente um juízo de favor em desfavor da vítima, colocando uma justificativa para os abusos, colocando a vítima como culpada.”

O advogado das mulheres afirma que procurou a OAB para “tomar providências” contra o juiz, “porque nós entendemos que houve uma clara violação de prerrogativas e também um desrespeito, tanto com as partes quanto com os advogados”.

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Justiça manda Universal pagar R$ 93 mil por explorar tragédia familiar

A Justiça paulista determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus pague uma indenização de R$ 93,6 mil a uma família cuja imagem foi explorada sem autorização em um programa chamado “Vício tem Cura”.

A história começou em 2016, quando a TV Record exibiu uma reportagem sobre um rapaz de 21 anos que morreu um dia depois de ter sido internado pela mãe em uma clínica de reabilitação para tratar o vício do crack, segundo o Uol.

À época, a mãe do jovem concedeu uma entrevista na qual cobrava inspirada sobre o que havia ocorrido. Cinco anos depois, a Record repassou as imagens para a Universal, que as exibiu, de forma descontextualizada, no programa “Vício tem Cura”.

No processo aberto contra a Igreja e o Record, a família afirma que o programa fez um julgamento de valor sobre a conduta da família, “indicando que a internação teve relação direta com a morte, e que o tratamento espiritual teria sido mais eficaz”.

A advogada Gabriela Kiapine Silva, que representa a família, afirmou à Justiça que a conduta da Igreja foi “cruel e imoral” ao repassar a ideia de que a morte teria sido evitada se a família não tivesse optado pela internação.

“Tem um desserviço à sociedade, principalmente por propagar a noção inverídica de ser equivocada a internação médica de um dependente químico.”

Em parecer anexado ao processo, o Ministério Público disse que houve uma exposição indiscriminada dos fatos e destacou que a Igreja, ao exibir o programa, divulgou um QR CODE, visando obter lucro por meio de doações, num claro intuito “de explorar comercialmente a dor “.

Na defesa apresentada à Justiça, a Igreja Universal, fundada em 1977 por Edir Macedo, disse que o programa “Vício tem Cura” não é uma farsa nem tem objetivo comercial. Destacou ser um projeto que existe desde 2014, existindo em mais de 70 cidades, e que já ajudou na recuperação de muitos dependentes químicos.

“Foi justamente com esta intenção que trecho da matéria jornalística foi utilizado para ilustrar o programa.” A Universal afirmou que não culpou a família pela morte do rapaz e que não fez qualquer tipo de julgamento de valor. Afirmou que não cometeu nenhum ato ilícito. “Os autores [do processo] estão tentando locupletar-se às custas das rés [Universal e Record], trazendo uma estória, com intenção nítida de induzir este a Justiça em erro.”

Destacou ser um projeto que existe desde 2014, existindo em mais de 70 cidades, e que já ajudou na recuperação de muitos dependentes químicos. “Foi justamente com esta intenção que trecho da matéria jornalística foi utilizado para ilustrar o programa.” A Universal afirmou que não culpou a família pela morte do rapaz e que não fez qualquer tipo de julgamento de valor. Afirmou que não cometeu nenhum ato ilícito.

“Os autores [do processo] estão tentando locupletar-se às custas das rés [Universal e Record], trazendo uma estória, com intenção nítida de induzir este a Justiça em erro.

“Destacou ser um projeto que existe desde 2014, existindo em mais de 70 cidades, e que já ajudou na recuperação de muitos dependentes químicos.

“Foi justamente com esta intenção que trecho da matéria jornalística foi utilizado para ilustrar o programa.”

A Universal afirmou que não culpou a família pela morte do rapaz e que não fez qualquer tipo de julgamento de valor. Afirmou que não cometeu nenhum ato ilícito.

“Os autores [do processo] estão tentando locupletar-se às custas das rés [Universal e Record], trazendo uma estória, com intenção nítida de induzir este a Justiça em erro.”

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CPMI do 8 de Janeiro: Coaf vê movimentação suspeita em pequenas doações de Pix para Bolsonaro

Transferências de 1 centavo a 2 reais no meio de grandes pagamentos levantam suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro na conta pessoal do ex-presidente; em nota, defesa diz que a origem é ‘absolutamente lícita’.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações suspeitas envolvendo pequenas doações em Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro na mesma conta bancária em que o ex-presidente recebeu mais de R$ 17 milhões, de acordo com documentos enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro no Congresso Nacional, diz o Estadão.

Além dos valores recebidos e dos pagamentos feitos para familiares, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o relatório do Coaf destacou uma amostra de 16 pessoas que fizeram Pix para Bolsonaro com valores pequenos, de R$ 0,01 a até R$ 2, em transferências apontadas como atípicas e que agora serão investigadas por integrantes da CPMI.

A circulação de dinheiro na conta pessoal do ex-presidente – incluindo os pequenos valores – levantou suspeitas de “burla fiscal e lavagem de dinheiro”, de acordo com o Coaf, órgão responsável por comunicar às autoridades indícios de lavagem de dinheiro. Membros da CPMI querem investigar se as doações de centavos serviram para dificultar o rastreamento de possível origem ilícita da fortuna obtida pelo ex-presidente só neste ano.

Isso porque as transferências para Bolsonaro somam diferentes sinais de alerta descritos nos manuais do Coaf como indícios típicos de lavagem de dinheiro, tais como pequenos valores transferidos por pessoas “sem ligação aparente com o titular” e movimentações atípicas em relação à renda mensal. No caso de Bolsonaro, os investigadores da CPMI querem verificar se houve uso de CPFs falsos para simular doações e se os supostos doadores tiveram CPFs usados em contas bancárias como “laranjas” para disfarçar a possível origem criminosa dos recursos.

Em nota, a defesa de Bolsonaro informou que “para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, eles são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”. “Por derradeiro, a defesa informa, ainda, que nos próximos dias tomará as providências criminais cabíveis para apuração da autoria da divulgação de tais informações.”

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Allan dos Santos abre empresa nos EUA para substituir o “Terça Livre”

A criação da empresa ocorreu na mesma época em que o ministro Alexandre de Moraes fez o pedido de prisão preventiva de Allan dos Santos Foragido nos Estados Unidos (EUA) desde 2021, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos abriu uma empresa no estado da Flórida para recriar o Terça Livre, canal alvo do inquérito das fake news, no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o flcompanyregistry, site que verifica os registros de empresas no estado norte-americano, a Artigo 220 Corp foi criado em 20 de outubro de 2021 na Flórida, sob o nome de Allan dos Santos.

A informação foi divulgada primeiro pelo Uol e confirmada pelo Metrópoles. A criação da nova empresa ocorreu na mesma época em que o ministro do STF Alexandre de Moraes entregou à Polícia Federal (PF) o pedido de prisão preventiva do militante bolsonarista.

Na decisão sobre a prisão, o ministro do Supremo afirma que existe “uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhantes aos identificados no Inquérito 4.781, com a intenção nítida de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

“Liberdade de expressão” O nome da empresa, Artigo 220 Corp, refere-se ao artigo 220 da Constituição Federal, que trata da liberdade da “manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação”.

A Artigo 220 Corp segue ativa. Atualmente, com auxílio do site “Notícias sem Máscara”, onde textos de Allan dos Santos são publicados desde janeiro, Terça Livre e Artigo 220 parecem ser usados ​​como sinônimos. O perfil do extremista no LinkedIn mostra que ele é o “dono” da empresa desde janeiro de 2022.

 

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PF prende garimpeiro acusado de matar yanomami com tiro na cabeça em Roraima

A Polícia Federal informou prendeu um garimpeiro suspeito de ser autor de disparos contra indígenas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

O ataque de garimpeiros armados ocorreu na comunidade Uxiú, em 29 de abril. Dois indígenas, de 24 e 31 anos, ficaram feridos e foram deslocados para Boa Vista, onde receberam atendimento médico. Um terceiro indígena chegou a ser socorrido, mas morreu ainda na TI, após ser atingido na cabeça – Ilson Xiriana, de 36 anos, que trabalhava como agente de saúde comunitário, segundo o Agenda do Poder.

De acordo com a PF, as investigações sobre o episódio, conduzidas no local com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), resultaram na identificação de dois suspeitos.

O nome do preso nesta sexta (4) não foi informado. Pesava contra ele um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Federal Criminal de Roraima e o suspeito era considerado foragido desde junho.

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Emails apontam que Bolsonaro recebeu pedras preciosas, e CPI aciona PGR

Mensagens mostram presente dado em Minas em 2022; advogado afirma que gastou R$ 400.

A CPI do 8 de janeiro quer que a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigue a origem e o paradeiro de possíveis pedras preciosas que foram entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final de outubro do ano passado em Teófilo Otoni (MG), diz a Folha.

Uma troca de emails entre funcionários da ajudância de ordens da Presidência aponta que o ex-mandatário teria recebido, durante sua passagem pela cidade, um envelope e uma caixa com pedras preciosas para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Nos documentos em poder da CPI, o ex-assessor Cleiton Henrique Holzschuk relata que, a pedido do tenente-coronel Mauro Cid, um dos principais auxiliares de Bolsonaro, “as pedras não devem ser cadastradas e devem ser entregues em mão para ele [Cid]”.

“Foi guardado no cofre grande, 01 (um) envelope contendo pedras preciosas para o PR [presidente] e 01 (uma) caixa de pedras preciosas para a PD [primeira-dama], recebidas em Teófilo Otoni em 26/10/22”, relata Holzschuk.

Ele afirmou ainda que o “Sgt Furriel” –referindo-se ao sargento Marcos Vinícius Pereira Furriel— estaria “ciente do assunto” e que poderia tirar dúvidas.

Cid é alvo de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal) e em outras instâncias, incluindo no caso das joias enviadas ao ex-mandatário por autoridades da Arábia Saudita. O militar está preso desde o início de maio por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

No documento enviado à PGR, parlamentares questionam se o ex-presidente cometeu o crime de peculato, e afirmam que as pedras preciosas não constam na relação de 1.055 itens recebidos oficialmente por ele nos quatro anos de mandato.

“Sabe-se que, no dia do recebimento, a 4 dias do segundo turno das Eleições Presidenciais de 2023, Bolsonaro estava fazendo campanha em Teófilo Otoni”, diz o texto do pedido de investigação.

“Ou seja, as pedras preciosas não foram recebidas em cerimônia protocolar. Logo, questiona-se: quem presenteou Jair Bolsonaro? Qual o motivo da recusa em cadastrar o presente?”

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Toffoli convoca Tony Garcia para prestar depoimento sobre Gabriela Hardt e seu papel como agente infiltrado de Moro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli convocou o empresário Tony Garcia para contar mais detalhes das denúncias de irregularidades da Operação Lava Jato e que, de acordo com o delator, foram engavetadas pela juíza Gabriela Hardt, da 13° Vara Federal de Curitiba (PR). Grampos do ex-deputado estadual no Paraná confirmaram que ele foi agente infiltrado do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato.

“Urgente: agora é pra valer! Acabo de ser informado pelos meus advogados que fomos intimados para falarmos sobre o que a juíza Gabriela Hardt engavetou a mando de @SF_Moro. Serei ouvido pela PF, PGR e um juíz designado pelo ministro Dias Toffoli. Chegou a hora!!! Tic tac tic tac!!”, escreveu o empresário no Twitter.

Em depoimento à juíza no dia 4 de março de 2021, Tony Garcia apontou ilegalidades cometidas contra ele por Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato. O empresário afirmou à juíza que ele era um agente infiltrado de Moro e que, a pedido do então juiz e dos procuradores, gravou de forma ilegal diversas autoridades. Em troca destas gravações, Garcia conseguiria benefícios em processos que ele respondia na Justiça Federal.

Garcia disse ter sido instruído na Lava Jato a dar uma entrevista à Veja e fornecer à revista informações que pudessem comprometer a carreira do ex-ministro José Dirceu (PT). O delator afirmou que, a mando de Sergio Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. O empresário disse que Moro transformou “Curitiba na Guantánamo brasileira”.

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Avanço do inquérito do caso Marielle deixa atenta uma família do RJ

Em 2019, quebra de sigilo telefônico revelou que integrantes de grupo miliciano ligado a Lessa recorreram a uma família de deputados do RJ.

A família Brazão, dos deputados Domingos e Chiquinho Brazão, está atenta com o avanço da investigação da Polícia Federal sobre o caso Marielle Franco, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Em 2019, uma quebra de sigilo telefônico revelou que integrantes do grupo miliciano Escritório do Crime, ligado a Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, recorreram à família Brazão para evitar o pagamento de propina a um funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A investigação sobre a relação entre os políticos e a milícia no Rio de Janeiro não evoluiu desde que a Polícia Civil interceptou a conversa.

A Polícia Federal, contudo, mostrou resultados significativos em três meses apurando o caso e não descarta que a investigação se desdobre em caminhos fora do caso Marielle que atinjam diversos políticos do estado. É aí que mora o medo dos irmãos Brazão.

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Moraes multa o blogueiro bolsonarista Monark em R$ 300 mil e bloqueia seus perfis na internet

Notório pela defesa do bolsonarismo, por posições golpistas e pelo disparo de fake news, o blogueiro Monark foi punido mais uma vez pelo STF.

O ministro Alexandre de Moraes determinou que seja instaurado inquérito contra o influenciador Bruno Monteiro Aiub, o Monark, com o objetivo de apurar crime de desobediência a decisão judicial. O youtuber, acusado de espalhar informação falsa sobre urnas eletrônicas, mantinha contas em redes sociais mesmo com impedimento judicial. De acordo com a nova decisão, vai ser necessário mais um bloqueio dos perfis e multa de R$ 300 mil contra o investigado.

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (2) no jornal Metrópoles, o ministro afirmou ser “necessária, adequada e urgente a interrupção da propagação dos discursos com conteúdo de ódio”. Moraes afirmou que é preciso “interromper a lesão ou ameaça a direito”.

“As condutas do investigado, consubstanciadas na produção, mesmo ciente da decisão judicial proibitiva, de conteúdo vedado, e sua publicação em diversos perfis nas redes sociais mencionadas, caracterizaram nova e grave violação à ordem jurídica”.

Após a decisão judicial, integrantes do Banco Central também devem fazer o bloqueio imediato da quantia eventualmente existente em contas e aplicações financeiras em nome do youtuber.

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PF faz busca e apreensão em endereço de Carla Zambelli e decreta prisão do hacker

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (2) mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e Walter Delgatti, o “hacker de Araraquara”. As primeiras informações dão conta de que há um mandado de prisão contra Delgatti.

Neste momento, a PF realiza busca e apreensão no apartamento funcional e no gabinete de Carla Zambelli.

A Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF e dois em SP) e um mandado de prisão.

A operação acontece após Walter Delgatti revelar em depoimento à Polícia Federal que invadiu o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões a mando de Carla Zambelli, diz a Forum.

O ministro da Justiça, Flavio Dino, repercutiu a operação em suas redes sociais.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1686681536014295040?s=20

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