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Nossos ratos querem um Trump para os brasileiros que os americanos repudiam

63% dos Americanos rejeitam o desempenho de Trump.

Isso, segundo as pesquisas da CNN nos EUA, reflete insatisfação com a economia, expansão de poderes presidenciais e política externa, incluindo tarifas e intervenções.

Mas os ratos do consorcio Paraguaçu formado pelos Odoricos, Tarcísio, Castro, Caiado, Zema e outros camundongos querem Trump intervindo militarmente no Brasil,

Assim que soube da pesquisa, imediatamente Trump pediu penico para a China, propondo zerar as tarifas em pelo menos um ano para, depois ver se esse papo de taxar outros países e a bomba cair no colo dos americanos, volta a ser pauta do bobalhão laranja.

Aqui o “Consórcio Paraguaçu” parece saído direto de Sucupira, numa aliança de “coronéis modernos” que, em vez de se unirem contra o crime, dividem pra reinar politicamente, e quem paga a conta é a nação.

A proposta de transformar as facções criminosas no Brasil em narcoterroristas tem apenas esse objetivo, o de dar a Trump carta branca para uso militar contra os brasileiros e transformar o Brasil em penico de Trump.


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Desaprovação de Trump bate recorde e economia é apontada como o maior problema

A taxa de aprovação do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, atingiu uma nova mínima histórica em seu segundo mandato, a 37%, aponta uma pesquisa da CNN, publicada nesta segunda-feira. O valor é o menor de sua segunda administração e é próximo das piores taxas de aprovação de seu primeiro mandato, quando chegou a registrar apenas 34% de aprovação.

No mesmo sentido, a taxa de desaprovação atingiu 63%, sendo a maior já registrada de ambos os seus governos e um ponto porcentual acima do recorde anterior, de 62%, quando ele deixou a Casa Branca em janeiro de 2021.

A pesquisa da CNN também mostra que 32% dos entrevistados avaliam que o andamento da situação do país está “Muito bem/Razoavelmente bem”, enquanto 68% acreditam que o cenário está “bastante ruim/muito mal”.

Ainda, foi avaliado que o problema mais importante que os EUA enfrentam atualmente são: a economia e o custo de vida (47%); o estado da democracia americana (26%); imigração (10%); crime e segurança (7%); saúde (5%); e política externa (1%).

*Broadcast


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The Economist: Brasil mostra por que, na era Trump, autonomia nacional exige mais integração global

Após tarifas de Trump, Brasil intensifica laços com países para garantir autonomia e enfrentar pressões políticas externas

Por The Economist
O palácio presidencial do Brasil foi projetado para transmitir uma imagem de poder sereno. Oscar Niemeyer, o grande arquiteto modernista do País, dotou-o de colunas de mármore que se curvam como os rios do Brasil e parecem flutuar sobre um espelho d’água tranquilo – um emblema equilibrado da soberania nacional. Mas a calma pode ser enganosa.

Em 2023, uma multidão inspirada por Jair Bolsonaro, um ex-presidente de extrema direita, invadiu seus portões. A pressão também pode vir do exterior: em julho, o presidente Donald Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, irritado com o processo judicial contra Bolsonaro.

Embora Trump e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (conhecido como Lula), tenham trocado palavras calorosas após uma reunião na Malásia na semana passada, o episódio mostra como é fácil para a superpotência interferir na política brasileira. Isso também serve de lição sobre como conduzir a política comercial no mundo de Trump.

Pelo menos externamente, as autoridades brasileiras permaneceram serenas. Elas enviaram aos formuladores de políticas americanos evidências da independência judicial, confiando que os fatos – e a estatura do Brasil – as protegeriam. No entanto, por trás da postura serena, há uma mudança de estratégia.

Os órgãos multilaterais com os quais o Brasil antes contava perderam influência. Assim, o País buscou proteção da única maneira possível: vinculando-se mais estreitamente a outros países. À medida que as proteções globais enfraquecem, os países estão aprendendo que a autonomia agora vem da integração.

Os economistas há muito tratam a globalização como uma troca entre abertura e autonomia nacional. Em 1933, John Maynard Keynes, desiludido com os fracassos do internacionalismo econômico, argumentou em uma palestra intitulada “Autossuficiência Nacional” que a abertura havia ido longe demais.

Todos os países desejavam “ser seus próprios senhores e ser tão livres quanto possível das interferências do mundo exterior”. Essa tensão ainda molda a ordem global. No início dos anos 2000, Dani Rodrik, da Universidade de Harvard, reformulou-a como o “trilema político da economia global”. Os países não podiam ter simultaneamente integração econômica, política democrática e autonomia nacional total.

Quanto mais profundas se tornavam as regras globais, menos liberdade os governos tinham para definir suas próprias políticas. A integração e a soberania puxavam em direções opostas.

No entanto, a abertura também pode proteger. Albert Hirschman, um economista liberal que fugiu da Alemanha nazista, percebeu que as regras podiam proteger e também restringir. Depois de ver o Terceiro Reich usar o comércio para subjugar seus vizinhos na Europa Oriental, ele alertou que o poder de interromper as relações comerciais se torna um poderoso instrumento de pressão política. Sua resposta não foi se fechar, mas distribuir o risco. A verdadeira independência, argumentou ele, vinha da diversificação – um comércio amplo com muitos parceiros, de modo que nenhum deles pudesse sufocar um fluxo vital.
Em um mundo onde uma potência hegemônica está disposta a coagir, a integração é o que preserva a soberania.

Essa ideia está sendo testada novamente. Trump desrespeitou a regra mais básica do sistema comercial – a não discriminação –, usando tarifas como armas políticas. A Índia foi punida por comprar petróleo russo; o Canadá, por seus planos de tributação digital e por recrutar Ronald Reagan para um anúncio crítico na TV; a União Europeia, por seus padrões de segurança alimentar; e o Brasil, por processar Bolsonaro. Para os alvos de Trump, o isolamento agora parece mais perigoso do que o envolvimento.

O Brasil mostra como isso funciona. Quando Trump anunciou sua tarifa de 50%, as autoridades recorreram instintivamente ao regulamento. O gigante sul-americano é um dos membros mais litigiosos da Organização Mundial do Comércio – apresentando o quarto maior número de reclamações, depois dos Estados Unidos, da União Europeia e do Canadá.

Mas, com a OMC enfraquecida, o Brasil busca aprofundar os laços com outros países. Celso Amorim, principal assessor de Lula, chama isso de “uma vacina contra movimentos arbitrários de qualquer potência”. Em um mundo governado por valentões, a melhor defesa contra a infecção por um país é a exposição a muitos.

Lula, que antes era cético em relação ao livre comércio, tornou-se um improvável defensor da abertura. Em seu primeiro mandato, na década de 2000, ele aumentou as tarifas sobre máquinas industriais e têxteis, impôs regras de conteúdo local no setor de petróleo e gás e concedeu créditos subsidiados a campeões nacionais como a Embraer, fabricante de aeronaves.

Agora, ele está buscando vincular o Brasil mais fortemente à economia global. O Brasil concluiu um acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio, está finalizando outro com os Emirados Árabes Unidos e está em negociações com o Canadá, a Índia, o Japão e o México. Mais importante ainda, após 25 anos de atraso, o Mercosul, um bloco sul-americano liderado pelo Brasil, está perto de ratificar um pacto com a UE.

Esses acordos fazem mais do que abrir mercados. Eles garantem reformas internas, prometendo maior transparência e regulamentação mais estável. O pacto entre a UE e o Mercosul, por exemplo, abrirá os contratos públicos do Brasil a licitantes estrangeiros, eliminará gradualmente os impostos de exportação sobre bens essenciais e aproximará suas regras ambientais e trabalhistas dos padrões da UE. Comprometer-se com regras previsíveis e parcerias amplas pode parecer uma restrição. Mas também é uma garantia. Quanto mais regras você compartilha, mais difícil fica para qualquer país pressioná-lo.

Consequências indesejadas
Essas medidas podem vir a ser o legado mais duradouro das tarifas impostas por Trump. Os acordos comerciais têm o hábito de impor a liberalização institucional. Quando a Espanha aderiu à antecessora da UE em 1986, foi obrigada a abandonar a proteção de suas indústrias e adotar a legislação europeia em matéria de concorrência, ancorando sua jovem democracia a uma ordem baseada em regras. Para a Polônia pós-comunista, a adesão significou reescrever milhares de leis; seu obscuro sistema de contratos públicos foi transformado em um dos mais transparentes do bloco.

Em todo o mundo, os governos estão chegando à mesma conclusão. Potências médias como Índia, Indonésia e México buscam autonomia por meio da abertura. As tarifas de Trump estão levando outros países a se vincularem de forma mais segura às regras comerciais. A integração econômica já foi considerada uma ameaça à soberania. Hoje, ela se tornou seu escudo.


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Efeito Lula: Senado dos EUA aprova projeto para revogar o tarifaço imposto ao Brasil

O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta terça-feira (28), um projeto de lei que revoga as tarifas impostas ao Brasil pelo governo de Donald Trump. As taxas atingiam produtos como petróleo, café e suco de laranja, e estavam em vigor desde a decretação de estado de emergência nacional feita por Trump em julho, após o início da investigação e do processo movido pelo Brasil contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.

A decisão do Senado representa um gesto político, mas tem poucas chances de avançar. O texto agora segue para a Câmara dos Representantes, de maioria republicana, onde as novas regras permitem à liderança barrar a tramitação. Segundo o senador Tim Kaine, a votação tem caráter simbólico e expressa insatisfação com a política tarifária do governo federal norte-americano, além de buscar abrir espaço para novas discussões comerciais entre os dois países.

A aprovação ocorre em um momento de reaproximação entre Brasil e Estados Unidos. No domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Donald Trump por cerca de 45 minutos, dando início a um processo de negociação bilateral. No dia seguinte (27), representantes comerciais das duas nações realizaram a primeira reunião técnica, com foco em setores impactados pelas tarifas.

“O que importa em uma negociação é olhar para o futuro. A gente não quer confusão, quer resultado”, afirmou Lula após o encontro.

Durante as conversas, o governo brasileiro apresentou um documento mostrando que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos tiveram um superávit de US$ 410 bilhões na balança comercial com o Brasil.

Lula também defendeu a suspensão temporária das tarifas enquanto as negociações estiverem em andamento, a exemplo do que já foi feito com México e Canadá. Trump, por sua vez, classificou o encontro como “muito bom”, mas afirmou que o entendimento “não garante um acordo imediato”.

O clima entre as delegações foi descrito como cordial. Participaram das discussões o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, e o embaixador Audo Faleiro. Segundo o DCM, O grupo definiu um calendário de reuniões voltado aos setores mais afetados pelas tarifas. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, ainda não há data para a próxima rodada de conversas.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Câmara Americana de Comércio (Amcham) e outras entidades empresariais classificaram o diálogo como “um avanço concreto” e esperam que um acordo seja concluído nas próximas semanas. Lula reforçou que “não existem temas proibidos” nas tratativas e que o objetivo é garantir condições comerciais equilibradas entre os dois países.


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China apoia maior participação da Malásia no BRICS após Lula sugerir que país seja membro pleno

País parceiro desde janeiro, Malásia pode ser o segundo país do sudeste asiático com direito a voto no bloco

O governo chinês manifestou apoio à participação da Malásia no BRICS, reforçando a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita oficial a Kuala Lumpur, que apontou o desejo de que o país seja membro pleno.

Em resposta ao Brasil de Fato, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o Brics acolhe favoravelmente a Malásia e outros países interessados na cooperação. Atualmente, o país do sudeste asiático é membro parceiro, sem direito a voto;

Na coletiva após a participação brasileira na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), Lula disse que a Malásia “terá o apoio do Brasil para ser membro pleno do BRICS”.

Em resposta a uma jornalista da Bernama, a Agência Nacional de Notícias da Malásia, o presidente brasileiro destacou a cordialidade da população local e elogiou o primeiro-ministro Anwar Ibrahim durante coletiva de imprensa na capital malásia.

Guo Jiakun disse que o BRICS representa “uma plataforma importante para a cooperação entre mercados emergentes e países em desenvolvimento”, destacando o papel do grupo na promoção da multipolaridade mundial e na democratização das relações internacionais.

“O Brics valoriza a vontade ativa dos parceiros do Sul Global em participar da cooperação Brics e dá boas-vindas à Malásia e mais parceiros com objetivos comuns para participar da cooperação BRICS”, afirmou o porta-voz.

A Malásia já participa do Brics como país parceiro desde 1º de janeiro de 2025, junto com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A Nigéria confirmou sua adesão como parceira em 17 de janeiro. A categoria de país parceiro foi criada durante a cúpula de Kazan, na Rússia, em outubro de 2024, e permite participação em reuniões de cúpula e de chanceleres, mas sem direito a voto em decisões.

A busca pela membresia plena representaria uma ascensão no status do país asiático dentro do mecanismo. O Brics conta atualmente com 11 membros plenos: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (fundadores), além de Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos (que ingressaram em 1º de janeiro de 2024) e Indonésia, cuja entrada foi anunciada pela presidência brasileira em 6 de janeiro de 2025.

Durante a visita a Kuala Lumpur, Lula enfatizou as semelhanças culturais entre Brasil e Malásia. “Em cada lugar que eu chego, parece que eu conheço todo mundo. Tem sempre alguém rindo, tem sempre alguém gentil, ou seja, é um pouco do povo brasileiro”, declarou o presidente, que classificou como “maravilhosa” sua impressão sobre o primeiro-ministro Anwar Ibrahim.

O BRICS representa aproximadamente 41,4% do PIB mundial em paridade de poder de compra, segundo dados do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2024. Com a inclusão da Indonésia e dos países parceiros, o mecanismo ampliou significativamente sua representatividade no Sul Global. A possível ascensão da Malásia de parceira a membro pleno consolidaria ainda mais a presença do grupo no Sudeste Asiático, região com crescente relevância nas dinâmicas comerciais e geopolíticas globais.

*BdF


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Mundo

Vídeo: Caminhões israelenses despejam toneladas de lixo na Faixa de Gaza

Enclave é utilizado como depósito de resíduos de construção enquanto Israel espera que países estrangeiros ‘cuidem’ do entulho na fase da reconstrução

O Exército de Israel tem despejado lixo produzido no país na Faixa de Gaza. Imagens obtidas pelo jornal israelense Haaretz e publicadas no sábado (25/10) registraram caminhões carregados com entulho e detritos de construção saindo do território israelense, cruzando a passagem de Kissufim, e se dirigindo por cerca de 200 a 300 metros até o enclave. Ao longo da estrada, os veículos largam os resíduos e, assim, voltam esvaziados a Israel. Esse processo se repete várias vezes.

De acordo com o periódico, tratam-se de “milhares de toneladas de entulho” de construção produzido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) ao longo de suas operações militares. O portal israelense associa os resíduos ao estabelecimento de dezenas de bases e postos de comando que serviram como pontos de parada para os soldados do regime sionista nas proximidades da fronteira.

Oficiais das IDF explicaram ao Haaretz que a ordem de descarte em área palestina partiu dos comandantes de campo. Segundo uma das fontes, foi permitido que despejassem as cargas “onde achassem melhor”.

“Eles estão despejando entulho de construção cheio de ferro, canos de irrigação e blocos de concreto – materiais que o Hamas acabará usando para seus próprios fins”, alegou um outro oficial familiarizado com o assunto.

Segundo o relato de um dos soldados com quem o Haaretz também conversou, o lixo tem sido despejado no enclave já que, conforme prevê uma das cláusulas essenciais do acordo de cessar-fogo, os países estrangeiros “entrarão em Gaza em breve para supervisionar a reconstrução e cuidarão da gestão de resíduos”.

Enquanto isso, mesmo após duas semanas da trégua, os cidadãos palestinos seguem lutando para encontrar comida, água limpa, combustível e abrigo confiável. Além disso, o regime sionista continua restringindo a entrada de ajuda em Gaza, desafiando uma decisão tomada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), na semana passada, que determina que Israel deve facilitar o acesso à ajuda humanitária em posição de “país ocupante”. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza nesta segunda-feira (27/10), o genocídio na Palestina matou, desde 7 de outubro de 2023, pelo menos 68.527 pessoas e feriu mais de 170.395.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

O futuro não é americano, é humano

Sim, Milton Santos (1926–2001) o maior geógrafo brasileiro do século XX, antecipou com precisão cirúrgica o colapso da hegemonia cultural, tecnológica e política dos EUA e de Israel em seu livro-manifesto Por Uma Outra Globalização

Milton Santos não era vidente. Era geógrafo. Ele via o que os economistas neoliberais ignoravam: O espaço não é neutro. O poder que se fecha em si mesmo perece.

“A globalização atual não é universal. É uma globalização perversa, produzida por um punhado de lugares hegemônicos que impõem sua técnica, sua ciência e sua cultura como se fossem universais. Mas a técnica não é neutra: ela é política.”

Quando o centro grita ‘America First’ ou ‘Israel First’, ele não está se fortalecendo. Está se despedindo. O mundo não para. Ele apenas muda de endereço.

Em 2025, o endereço mudou.

E o carteiro? É brasileiro, indiano, ruandês

A desconexão EUA-Israel do fluxo técnico global EUA: Trump cria a “American AI Initiative” com algoritmos censoriais anti-DEI. Empresas globais (Google, Meta, TSMC) recusam integração por medo de backdoors legais.

Israel: A lei de “segurança nacional em IA” força NVIDIA e Intel a suspenderem fábricas em Kiryat Gat. Patentes israelenses em cibersegurança caem 40% (WIPO, 2025).

A técnica deixa de ser “universal” e vira arma de soberania nacionalista.

Exatamente como Milton Santos alertou: o centro perde o monopólio da inovação ao politizá-la.

“Os lugares hegemônicos vivem da ilusão de que controlam o tempo e o espaço. Mas a periferia não é passiva: ela produz história, técnica e cultura em ritmo próprio. Quando o centro se fecha, a periferia se abre.”

“Todo milagre hegemônico é uma fábula sustentada por três pilares: técnica importada, capital externo e narrativa de excepcionalidade. Quando um pilar cai, o milagre desaba.”

No encontro com Trump Lula deixa sua marca e de uma nova era: A periferia não espera mais pelo centro. Como Milton Santos previu, o Sul Global não copia, ele substitui.

Milton Santos (p. 189):

“A outra globalização não será liderada por Washington ou Tel Aviv, mas por redes horizontais de cidades, saberes e lutas. O futuro não é americano. É humano.”

Trump parece que entendeu a postura altiva de Lula.

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Mundo Política

Trump faz da Presidência dos EUA uma birosca de negócios

Não tem nada programado, nada técnico, nada de inteligente e estratégico.

Tudo se concentra no ego inflado de baiacu do sujeito. Seus preços políticos se dão de acordo com a cara do freguês. Não é só impressão.

Trump voltou em 2025 com tudo, soltando mais de 200 ordens executivas em poucos meses, num ritmo insano.

Mas quando se olha de perto, parece mais vingança pessoal do que visão de governo.

O tal Project 2025, aquele calhamaço conservador da Heritage Foundation, ele jura que “não tem nada a ver”, mas adivinha?
Quase dois terços das ações dele batem com o que está lá.

Acabar com programas de diversidade logo no primeiro dia, porque, claro, “diversidade” é o vilão, desmontar agências federais para encher de aliados, e jogar tarifas em tudo o que se mexe. China, México, até o Canadá levando chumbo.

Tem estratégia? Talvez, se aproximar os olhos, verá: isolacionismo “America First” puro, cortando ajuda externa para quem não se curvar, perdoando a galera do 6 de janeiro em massa, e transformando a burocracia num RH pessoal, demite os “traidores” e contrata os puxa-sacos.

Isso cheira a teoria do executivo unitário. Basicamente, “o presidente manda, e dane-se!”.

Críticos dizem que é um atalho pra autocracia. È o ego baiacu tocado?
Isso é o sol desse sistema solar.

Imagina, George Soros mandou a letra: Trump é um “charlatão” com narcisismo anabolizado pelos piores esteroides.

Países, como o Paquistão, estão jogando o jogo direitinho, indicando Trump para o Nobel da Paz e fechando acordos de cripto só para não levar tarifa na cara.

É a política do “quem paga mais, leva”.

Agora, é o pulo do gato tipo Bolsonaro, que conhecemos muito bem.
Apesar da zorra improdutiva, isso funciona muito bem para o público dele.

Mas o circo entrega para o público trumpista que quer ver sangue.

Não é catedral, é barraca de rua: gorduroso, caótico, mas enche a barriga.

Lembra do Bolsonaro comendo pizza na rua, o porcalhão se lambuzando todo?

Se é inteligente e estratégico ou só um show de horrores, só o tempo dirá

O teatro é o mesmo de Bolsonaro, só que em inglês.

Com Lula, Trump afinou e encolheu. Tipo um round de boxe diplomático.

Trump entrou com o soco de 50% de tarifa nas exportações brasileiras pra “vingar” o Bolsonaro, claro, chamando de “caça às bruxas, mas saiu prometendo bons acordos e até desejando feliz aniversário para Lula, que completou 80 anos, vigoroso!

Lula jogou o trunfo da diplomacia sul-americana, falando em ajudar os EUA com a Venezuela, e Trump comprou a ideia.

Resultado? As equipes de comércio dos dois países se reúnem amanhã (28/10), e o Brasil, que tem superávit comercial com os EUA há 17 anos, pode ver essas tarifas derreterem rápido.

Para quem achava que era só um encontro banal, isso mostra o Lula no modo mestre do xadrez.

Quebrou o monopólio bolsonarista na Casa Branca.

Bolsonaro era o queridinho, mas agora Trump está aberto ao diálogo direto com Lula.


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Mundo Política

Vitória de Lula em 2026 ficou mais robusta

Lula completa hoje 80 anos e foi parabenizado por Trump o que é um tiro de canhão nessa direita vassala que agora não tem mais nada pra ela servir de papagaio de pirata, especialmente daquela ala que ainda vive ecoando as bravatas do mandatário americano como se fosse oráculo infalível.

O encontro de Trump com Lula foi mais um tempero político que Lula jogou na sua reeleição.

Num cenário onde Trump é idolatrado pela direita como o anti-Lula definitivo, esse gesto casual, mas público, bagunça o roteiro dos reacionários de uma nota só.

Lula não precisou de bravatas para sentar à mesa de negociação, voou 24h para a Malásia, conseguiu 45min de conversa direta com Trump e saiu com elogios.

Isso neutraliza os palavrórios de “fracasso” e abre caminho pra negociações comerciais que beneficiam o Brasil.

A direita, que usava Trump como “aliado moral”, agora, fica sem munição.

Sem mais o “Trump odeia Lula” para colar nas urnas, sobra somente o eco vazio. Lula, aos 80 anos, vira símbolo de longevidade política, vigoroso, como disse o gringão laranja.

Trump elogiando e parabenizando Lula?

Isso vale mais que 10 debates na Globo.

O fato é que do tarifaço ao feliz aniversário, o encontro mudou o rumo da relação entre Lula e Trump e deixou a direita bolsonarenta no vácuo.


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Brasil Mundo

A grande mídia brasileira e a submissão aos Estados Unidos

Os dois maiores parceiros comerciais do Brasil são a China e os Estados Unidos.

A China é o principal destino das exportações brasileiras, especialmente de commodities como soja, minério de ferro e carne, enquanto os Estados Unidos são o segundo maior parceiro, com destaque para o comércio de bens industrializados e agrícolas.

Balança Comercial do Brasil com a China em 2024
De acordo com dados oficiais da Administração Geral das Alfândegas da China e análises do IBRE/FGV, o comércio bilateral entre Brasil e China totalizou US$ 188,17 bilhões em 2024, com crescimento de 3,5% em relação a 2023.

O Brasil manteve um superávit comercial significativo, impulsionado principalmente pelas exportações de commodities agrícolas e minerais, enquanto as importações de produtos manufaturados (como veículos elétricos e autopeças) cresceram expressivamente.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Soja, minério de ferro, carne bovina, petróleo, milho e café.

Principais produtos importados do China: Veículos elétricos (149,9 mil unidades importadas de jan-nov), eletrônicos e bens de capital.

Balança Comercial do Brasil com os Estados Unidos em 2024
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e análises econômicas indicam que o comércio de bens e serviços com os EUA resultou em um déficit para o Brasil de mais de US$ 28 bilhões em 2024.

Isso reflete o maior volume de importações de bens industriais e serviços (como tecnologia e remessas), enquanto as exportações brasileiras cresceram, mas não o suficiente para equilibrar a balança.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Petróleo bruto, semimanufaturados de ferro/aço, café, óleos combustíveis, celulose e carne.

Principais produtos importados dos EUA: Aeronaves, combustíveis refinados, máquinas e serviços (TI, remessas de dólares).

Esses resultados destacam a complementaridade: superávit com a China em commodities e déficit com os EUA em bens de alto valor agregado.

Para 2025, incertezas como tarifas propostas pelo governo Trump podem impactar o comércio com os EUA.

Por que a mídia brasileira dá mais atenção à relação comercial com os EUA e menos à parceria com a China?

A pergunta toca em um desequilíbrio notório na cobertura jornalística brasileira, que prioriza narrativas sobre os Estados Unidos enquanto marginaliza a China, apesar de esta ser o maior parceiro comercial do Brasil há mais de 15 anos, com um superávit de cerca de US$ 44 bilhões em 2024, contra um déficit de US$ 28 bilhões com os EUA.

Essa assimetria não é casual. Reflete fatores históricos, ideológicos, econômicos e geopolíticos.

Em última análise, a mídia, que reflete as classes economicamente dominantes no Brasil, escancara a submissão aos EUA e, junto, um puro preconceito com a China.

Ou seja, a coisa é tocada por puro viés Ideológico e Sinofobia Estrutural.


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