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Lula criticou Zelensky e bolsonaristas atacaram Lula. Trump criticou o mesmo Zelenski e bolsonaristas atacaram o presidente da Ucrânia

A mudança apatetada de postura dos bolsonaristas reflete um alinhamento ideológico com Trump em detrimento de consistência que, na verdade, nunca tiveram.

Antes do debate Trump-Zelensky, o ucraniano foi útil para atacar Lula, a quem eles acusaram de ser pró-Rússia, por sua neutralidade e defesa de negociações de paz.

Após a crítica de Trump a Zelensky, os bolsonaristas, como o gado de sempre, seguiram o novo roteiro guiado por Bolsonaro, atacando o presidente ucraniano para manter a lealdade ao líder americano do mito dos tolos,

Postagens nas redes de maio de 2025 reforçam essa cômica atitude, descrevendo bolsonaristas como “ridículos” por passarem de defensores de Zelensky a críticos dele apenas por causa de Trump via Bolsonaro.

Lula, por sua vez, manteve uma postura coerente e consistente de crítica à guerra e defesa da diplomacia, condenando a invasão russa desde 2022, mas evitando o alinhamento automático com os EUA ou  com a OTAN.

Ele criticou tanto Putin quanto Zelensky, além da UE e dos EUA, por prolongar o conflito.

Após o bate-boca Trump-Zelensky, Lula defendeu a inclusão de Zelensky nas negociações, destacando que a paz exige a participação de ambos os lados, o que foi interpretado por bolsonaristas burros como uma defesa do presidente ucraniano.

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Trump diz que não sabe se precisa defender a constituição dos EUA

O bufão laranja se recusa a apoiar o devido processo legal enquanto seus esforços para deportar imigrantes indocumentados são bloqueados pelos juízes

O apogeu financeiro do capitalismo em nosso tempo, motor da globalização neoliberal, foi para o saco.

Só sobrou o neofascismo de Trump.

Os “EUA grande outra vez”, com já bufava a Nova Ordem Mundial de Reagan e Thatcher deu merda.

Na mão inversa é usado como slogan de Trump foi de vez para as picas.

O nome certo para essa distopia atual, é aarata aoa no mercado global.

É cômico ver o Infomoney, da XP Investimentos, fazendo resenha de um jogo perdido por 7 x 0, tentando explicar o próprio caldo que o mercado está levando com o cavalo de pau trumpista.

Alguém precisa falar alguma coisa.

Se depender da gloriosa mídia americanófila, sobretudo do império Globo, os EUA não fazem mais parte do planeta.

Acionaram a “tecla mudo” e, literalmente não se fala mais nisso.

O troço tensionou de tal forma no ambiente do capitalismo extremo chamado de neoliberalismo, que hoje essa inversão de Trump só se “sustenta” pela anteposta ‘ordem’ fascistizante.

Está uma zona globalizada.

A verdade é que a desordem capitalista é um fato consumado. Desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso generalizado, são as paisagens dos EUA. O país está com os portos vazios pela forra que a China está dando nos ex-donos do planeta.

Há uma saturação sistêmica que evoca as milícias do racismo, da misoginia, da homofobia, da desinformação, do fanatismo e do obscurantismo para dissimular o paradoxal apogeu da riqueza e da iniquidade em nosso tempo.

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Zelensky ameaça líderes mundiais que visitarem Moscou no Dia da Vitória; Lula está entre eles

‘Se houver uma provocação real, ninguém garante que Kiev chegará a 10 de maio’, responde Medvedev.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ameaçou a segurança dos líderes mundiais que estarão em Moscou, no próximo dia 9, para celebrar o 80º aniversário do Dia da Vitória.

Delegações estrangeiras e 20 líderes mundiais já confirmaram presença no desfile que celebrará a histórica vitória russa contra os nazistas, que deu fim à II Guerra Mundial.

Entre eles estão o presidente Lula e os chefes de Estado da China, Xi Jinping; da Venezuela, Nicolás Maduro; de Cuba, Miguel Díaz-Canel; da Sérvia, Aleksandar Vucic; da Eslováquia, Robert Fico.

“Para todos os países que viajaram ou estão viajando em 9 de maio, nossa posição é muito simples: não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa. Eles fornecem segurança e, portanto, não daremos nenhuma garantia”, disse Zelensky.

Ameaças
“Acredito, como presidente, e disse isso ao ministro das Relações Exteriores, que devemos dizer às pessoas que nos procuram: ‘Do ponto de vista [de segurança], não recomendamos que vocês visitem a Federação Russa. E se o fizerem, não nos peçam. A decisão é pessoal de vocês’”, complementou.

Zelensky afirmou que líderes de alguns países que visitarão Moscou entraram em contato com autoridades ucranianas para “dizer que estão viajando para a Rússia e gostariam de estar seguros”.

Suas declarações foram agravadas pelo secretário do Comitê de Segurança, Defesa e Inteligência do Parlamento Ucraniano, Roman Kostenko.

*Opera Mundi

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Acionistas da Scania alemã pedem investigação sobre colaboração da empresa com ditadura brasileira

Exigência será reforçada no próximo dia 14 de maio durante a assembleia dos acionistas da empresa na Alemanha.

Em moção publicada no site da Traton SE (Grupo Traton), subsidiária da Volkswagen, acionistas da Scania alemã exigem uma investigação sobre a colaboração da empresa com a ditadura militar do Brasil.

A exigência será reforçada no próximo dia 14 de maio, quando acontecerá a reunião de acionistas do grupo.

Sem os devidos esclarecimentos, eles afirmam que não poderão aprovar as ações dos Conselho de Supervisão da Traton SE, relativos ao ano fiscal de 2024.

Os acionistas pertencem à Associação de Acionistas Éticos da Alemanha e alegam que o Conselho de Supervisão da Traton SE não cumpriu sua responsabilidade de reconhecer totalmente as violações de direitos humanos na história da empresa.

Confira a íntegra da moção:

O Conselho de Supervisão da Traton SE não cumpriu sua responsabilidade de reconhecer totalmente as violações de direitos humanos na história da empresa.

No ano passado, a Associação de Acionistas Éticos da Alemanha pediu à TRATON SE que finalmente assumisse sua responsabilidade histórica e investigasse a colaboração de sua atual subsidiária Scania Brasil com a ditadura militar brasileira.

Para esse fim, a Associação se referiu a várias evidências históricas, apresentadas em sua contribuição verbal durante a AGM HV 2024, durante a qual solicitou à TRATON SE que tomasse providências.

Em sua resposta, o Presidente do Conselho de Supervisão da TRATON SE, Hans Dieter Pötsch, concordou em realizar uma investigação histórica. A Associação de Acionistas Éticos da Alemanha espera que os resultados dessa investigação sejam apresentados na AGM 2025 deste ano.

Em 2020, após anos de persistentes apelos por parte da Associação de Acionistas Éticos da Alemanha, entre outros, a Volkswagen do Brasil concordou em pagar uma combinação de reparação individual e coletiva para as vítimas da colaboração entre a VW do Brasil e a ditadura militar brasileira.

A mesma ação deve ser tomada pela Scania.

As provas apresentadas pela Associação de Acionistas Éticos da Alemanha mostram como os funcionários foram espionados e confirmam a demissão ilegal de funcionários dissidentes, a preparação e a distribuição das chamadas listas “sujas”, com base nas quais os trabalhadores em questão foram demitidos e, como seus nomes apareciam nessas listas, não conseguiram encontrar emprego em outras empresas.

A acusação mais grave diz respeito ao papel histórico do diretor-presidente de longa data da Scania Brasil, João Baptista Leopoldo Figueiredo, que, de acordo com uma reportagem do jornal conservador O GLOBO, esteve pessoalmente envolvido na arrecadação de fundos para o centro de tortura OBAN (mais tarde conhecido pelo nome DOI-CODI) e que supostamente ajudou a organizar essas campanhas de arrecadação de fundos no Clube Paulistano.

Investigações realizadas por historiadores renomados indicam que 66 pessoas foram assassinadas na OBAN/DOI-CODI, 39 das quais morreram em decorrência das terríveis torturas.

A última notícia que se teve de outras 19 pessoas foi que estavam sendo presas e levadas para o DOI-CODI. Desde que foram sequestradas à força, elas continuam desaparecidas.

Há muito tempo a TRATON SE deveria assumir total responsabilidade histórica por esse assunto e não se permitir mais uma vez invocar erroneamente o argumento de um perpetrador individual, como no caso da Volkswagen do Brasil (essa postura também foi criticada pelo Prof. Christopher Kopper).

Em vez disso, é uma questão de reconhecer a participação sistêmica da Scania na repressão e sua colaboração explícita nos crimes contra a humanidade cometidos pela ditadura militar brasileira.

www.kritischeaktionaere.de

Colônia, 29 de abril de 2025.

*Opera Mundi

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Mundo

OMS alerta para destruição de “corpos e mentes” de crianças em Gaza

Reuters – Os corpos e as mentes das crianças em Gaza estão sendo destruídos após dois meses de bloqueio de ajuda e novos ataques, disse nesta quinta-feira o diretor executivo do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Desde 2 de março, Israel bloqueia a entrada de suprimentos médicos, combustíveis e alimentos em Gaza.

“Estamos destruindo os corpos e as mentes das crianças de Gaza. Estamos matando as crianças de Gaza de fome. Somos cúmplices”, disse o diretor executivo do programa, Michael Ryan, a repórteres na sede da OMS.

“Como médico, estou furioso. É uma abominação”, acrescentou.

Israel diz que a decisão de bloquear os suprimentos teve como objetivo pressionar o Hamas a libertar os reféns, já que o acordo de cessar-fogo estava estagnado.

“O nível atual de desnutrição está causando um colapso na imunidade”, disse Ryan, alertando que os casos de pneumonia e meningite em mulheres e crianças podem aumentar.

Israel negou anteriormente que Gaza esteja enfrentando uma crise de fome. O país não deixou claro quando e como a ajuda será retomada.

Os militares israelenses acusam o Hamas de desviar ajuda, o que o grupo nega.

As Nações Unidas alertaram esta semana que a desnutrição aguda entre as crianças de Gaza estava piorando.

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Mundo

Com aval global, Israel mantém estupro e tortura de palestinos em prisões: “matadouros humanos”

Israel faz das prisões verdadeiros cemitérios para vivos e segue praticando violações sem obstáculos, investigações, julgamentos ou mínima pressão internacional.

Não surpreende que o inferno na Terra tenha um rosto palestino, mas hoje ele assume uma forma ainda mais sombria e nítida nas prisões da ocupação israelense – instalações que ultrapassaram todos os limites da razão, transformando-se em matadouros humanos onde se infligem aos detentos palestinos, especialmente os da Faixa de Gaza, as formas mais brutais de humilhação e tortura.

Imagens vazadas do interior da prisão de Ketziot e do campo militar de “Ofer”, juntamente com os testemunhos dos detentos repassados pela Comissão de Assuntos dos Detentos e Ex-Detentos e pela Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, não deixam margem para dúvidas: estamos diante de crimes plenamente caracterizados, que vão do estupro à tortura física e psicológica, passando pela fome e culminando em um genocídio em câmera lenta.

O abuso sexual sistemático revelado pelos detentos nos confronta com uma questão de humanidade antes mesmo de uma questão legal: como o mundo pode assistir impassível a atos que fazem reviver as épocas mais sangrentas da história humana? No campo de “Ofer”, o horror não termina no estupro – ele é praticado diante dos demais detentos, para degradar e quebrar a todos. Bastões são inseridos à força repetidamente no corpo do detento até que ele sufoque, e quando ele grita, sua dor se torna fonte de prazer para seu torturador.

Em Ketziot, a tragédia não é menos selvagem: os detentos usam baldes como sanitários, não têm acesso à água potável, sofrem de sarna, são privados de roupas limpas e dormem sobre colchões rasgados. É a experiência de ser enterrado vivo sem cova – sem remédios, sem higiene, sem dignidade, apenas um tormento contínuo.

O que torna o crime ainda mais doloroso é o fato de o mundo ver e ouvir – e ainda assim nada fazer. Não há comissões de investigação, não há julgamentos, nem sequer pressão real sobre as autoridades ocupantes. Já se passaram 19 meses desde os massacres abertos em Gaza, e nada mudou. Pior: o tempo tornou-se aliado do crime, e não seu inibidor.

Neste contexto, é vital repensar a eficácia do sistema internacional de direitos humanos, que se tornou não apenas impotente, mas cúmplice por seu silêncio. Quando o detento palestino se torna um alvo público de estupro, fome e tortura, sem sequer uma declaração séria de condenação, isso significa que a “exceção israelense” já não é mais uma exceção – ela se tornou a norma nesta era de colapso moral.

Talvez seja hora de fazer uma pergunta mais profunda: o que significa ser humano se tais crimes passam como boletins meteorológicos? Qual o propósito do direito internacional se ele não consegue impedir que um bastão seja enfiado no corpo de um jovem desarmado, apenas por ele ser palestino?

O silêncio do mundo já não é apenas negligência – é participação ativa no crime.

*Wisam Zoghbour/Viomundo

*Wisam Zoghbour Jornalista, membro da Secretaria-Geral do Sindicato dos Jornalistas Palestinos e diretor da Rádio Voz da Pátria.

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Economia Mundo

BRICS preparam resposta ao pacote tarifário de Trump

Chanceleres negociam declaração conjunta contra restrições unilaterais ao comércio mundial.

Os chanceleres do BRICS se reunirão no Rio de Janeiro nos dias 28 e 29 para discutir uma resposta conjunta ao pacote tarifário dos EUA, implementado durante o governo de Donald Trump. Além da crise comercial, as discussões incluirão o financiamento para ações contra as mudanças climáticas.

O pacote tarifário, que havia sido suspenso temporariamente, impõe tarifas sobre produtos de quase todos os países, visando proteger a indústria norte-americana, causando quedas nas bolsas e aumentando o risco de recessão. A China, como maior economia do bloco, continua sujeita a essas tarifas.

O embaixador brasileiro, Mauricio Carvalho Lyrio, destacou que o grupo pretende reafirmar seu apoio ao comércio multilateral e criticar as medidas unilaterais. Ele também mencionou a necessidade de fortalecer a Organização Mundial do Comércio (OMC), cujas funções de mediação estão comprometidas desde as ações de Trump em 2019, segundo o Congresso em Foco..

Essa reunião serve como preparação para a cúpula de chefes de Estado do BRICS, agendada para julho no Rio, onde o ministro Mauro Vieira liderará os debates. A reunião busca transformar-se em uma plataforma contra práticas protecionistas, também abordando financiamento climático, o papel do Sul Global no comércio e a reforma da governança internacional, além de apoiar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF).

 

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Mundo

Apagão generalizado atinge Portugal e Espanha, causa paralisação e afeta outros países da Europa

Na Espanha, aeroportos e metrôs inteiros pararam nas principais cidades. Há registros de falta de luz também na França e na Itália.

Várias localidades de Portugal, Espanha e Itália registraram um “apagão geral” no início desta segunda-feira (28/4), deixando moradores sem energia elétrica e sinal de celular, além de paralisar aeroportos e transportes viários.

apagão

Serviços críticos, como hospitais, tiveram que recorrer a geradores para manter suas operações. A falha elétrica também afetou o funcionamento de semáforos e sistemas de telefonia

Rádios de Portugal, um dos países mais afetados, informam “falhas na rede elétrica” na Europa. As emissoras de televisão falam em uma “falha generalizada” no continente europeu, mas ainda não há informações sobre as origens do problema.

Relatos nas redes sociais indicam falta de energia em diversas cidades portuguesas, entre elas Lisboa. Na Espanha, há registros de falta de luz em cidades como Madrid e Barcelona.

Apagão: ministro de Portugal não descarta ciberataque
Ainda em Portugal, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afirmou à “RTP Notícias” que não está descartada a possibilidade de ciberataque e que o apagão afeta vários países europeus.

A “Red Electrica”, operadora da rede elétrica espanhola, disse que estava a trabalhando para restaurar a energia.

Na Espanha, aeroportos e metrôs inteiros pararam nas principais cidades. O Aeroporto de Barajas, em Madri, continua sem energia e o metrô de Valência anunciou a suspensão de todos os seus serviços.

Dados da rede elétrica espanhola, a Red Eléctrica, mostram uma queda enorme em questão de segundos. Cidades inteiras, incluindo Sevilha, Barcelona e Pamplona, ​​também continuam afetadas.

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Sobe para 40 número de mortos em explosão no maior porto do Irã; causa ainda é desconhecida

Presidente iraniano Massoud Pezeshkian ordenou a abertura de uma investigação sobre tragédia, que também deixou mais de 1,2 mil feridos;

A explosão no maior porto comercial do Irã, ocorrida no sábado (26/04), deixou pelo menos 40 mortos e mais de 1,2 mil feridos, segundo um novo balanço divulgado neste domingo (27/04) pela televisão estatal, enquanto os esforços continuam para conter o incêndio. O incidente ocorreu enquanto Teerã realizava a terceira rodada de negociações nucleares com os Estados Unidos em Omã.

“Até o momento, 40 pessoas perderam a vida devido aos ferimentos causados pela explosão”, afirmou à televisão Mohammad Ashouri, responsável pela província de Hormozgan (sul), onde fica o porto Shahid Rajaei, perto da cidade costeira de Bandar Abbas.

De acordo com a mídia estatal, incêndios continuavam a ser combatidos neste domingo (27) em várias partes da área afetada, com helicópteros e bombeiros trabalhando para apagá-los.

Produtos químicos presentes no porto foram suspeitos de ter contribuído para a explosão, mas a causa exata ainda não foi determinada. O Ministério da Defesa iraniano negou relatos da mídia internacional que sugeriam que a explosão poderia estar relacionada a manuseio inadequado de combustível sólido utilizado em mísseis.

Um porta-voz do ministério afirmou à televisão estatal que a área afetada pela explosão não tinha nenhuma carga militar.

O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, ordenou a abertura de uma investigação sobre a explosão. Mais cedo neste domingo, ele se dirigiu ao local para expressar sua “gratidão” aos socorristas, conforme mostram as imagens divulgadas pela televisão pública.

Um porta-voz da organização iraniana de gestão de crises indicou que a explosão teria sido causada pelo armazenamento inadequado de produtos químicos em contêineres no porto de Shahid Rajaei.

Fatemeh Mohajerani, porta-voz do governo, pediu cautela, afirmando que, embora produtos químicos provavelmente tenham causado a explosão, ainda não era possível determinar a causa exata do incidente.

*Opera Mundi

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Trump perde apoio tanto quanto cabelo

A verdade é que a desordem capitalista berra seus nomes nas esquinas de todo o planeta. Trump é só o que grita mais alto.

Trump não é um despirocado. Sua política amalucada de tarifas que mais se parece com a dinâmica de um João Teimoso sendo esbofeteado, não é outra coisa senão a falência múltipla do finado neoliberalismo globalizado.

O que ele está fazendo é só malhar em ferro frio. Por isso a coisa só desanda pelas bandas yankees .

A China tem investido pesadamente em infraestrutura, tecnologia e educação, o que permitiu que o país se tornasse uma potência industrial.

Os EUA, por outro lado, enfrentam desafios como a perda de empregos industriais e a dependência de importações. O pior dos mundos para os americanos

A dependência dos EUA em relação à China de equipamentos médicos durante a pandemia foi um tema de debate. Muitos argumentam que isso expôs a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos dos EUA e a perda de capacidade industrial.

Não para aí.

A politica de deportação de Trump vai piorar e muito o quadro de esvaziamento industrial e agrícola nos EUA.

A deportação em massa de trabalhadores imigrantes já afeta pesadamente setores como a agricultura e a construção, que dependem fortemente de mão de obra estrangeira.

Isso está levando a uma escassez de trabalhadores e aumentando os custos para os empregadores.

Bancarrota no campo
Muitos produtores rurais, que apoiaram Trump, estão frustrados, para dizer o mínimo, e expressando preocupações sobre a falta de mão de obra e os impactos econômicos das políticas de imigração.

A agricultura nos EUA depende fortemente de trabalhadores imigrantes e a deportação em massa já afeta a produtividade e a rentabilidade dos negócios agrícolas.

Ou seja, quanto mais Trump mexe nesse excremento capitalista, mais fede.

Trump é conhecido por seu estilo populista e sua capacidade de mobilizar apoio emocional. Ao apelar para questões de costumes e religiosidade, ele tenta desviar a atenção das críticas à sua política econômica e suas consequências

Trump perde apoio tanto quanto cabelo.

A perda de apoio de Trump pode ser comparada à sua calvície, que é notória.

Alguns críticos argumentam que sua personalidade e estilo de governar podem ter funcionado inicialmente, mas com o tempo sua popularidade está caindo como jaca podre.

O apoio a Trump está se deteriorando rapidamente e de forma irreversível.