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Trump envia dois submarinos nucleares após provocação da Rússia

Ex-presidente russo Dmitry Medvedev criticou ameaças de sanção dos EUA e reiterou poder bélico de Moscou

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (01/08) o envio de dois submarinos com capacidade nuclear às “regiões apropriadas” em resposta ao que considerou como “declarações altamente provocativas” do ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev.

No dia anterior, o político aliado do líder russo Vladimir Putin, disse que Washington deveria lembrar que Moscou usufrui de um sistema soviético de retaliação nuclear criado na Guerra Fria, conhecido como “Mão Morta”. O aparato altamente destrutivo foi criado pela União Soviética para disparar mísseis nucleares automáticos caso uma liderança fosse morta pelo Ocidente.

“Ordenei que dois submarinos nucleares fossem posicionados nas regiões apropriadas, caso essas declarações tolas e inflamatórias sejam mais do que apenas isso”, escreveu o mandatário norte-americano na plataforma Truth Social. “As palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências não intencionais, espero que este não seja um desses casos.”

De acordo com a agência de notícias russa TASS, o Pentágono não respondeu de imediato sobre a localidade exata em que os submarinos norte-americanos foram posicionados.

Ainda no começo desta semana, em 28 de julho, Medvedev havia comentado pela plataforma X que os ataques de Trump, que incluem sanções à Rússia caso o país não solucione a guerra na Ucrânia dentro de um prazo encurtado de 50 para 10 dias, tratam-se de “uma ameaça e um passo em direção à guerra”.

“Trump está jogando o jogo do ultimato com a Rússia: 50 dias ou 10”, escreveu Medvedev. “Ele deveria se lembrar de 2 coisas: 1. A Rússia não é Israel ou mesmo o Irã. 2. Cada novo ultimato é uma ameaça e um passo em direção à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com seu próprio país.”

O jornal britânico The Guardian classificou o ex-presidente russo como “um ávido fã do X”, afirmando que Medvedev “costuma postar ataques agressivos e curiosamente formulados contra países e líderes ocidentais”.

Vale ressaltar que Putin não respondeu ao mais recente prazo dado por Trump. No entanto, nesta sexta-feira (01/08), o presidente russo afirmou que queria uma “paz duradoura e estável”.

“Precisamos de uma paz duradoura e estável em bases sólidas que satisfaçam tanto a Rússia quanto a Ucrânia e garantam a segurança de ambos os países”, disse em coletiva.

*Opera Mundi


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The Guardian: como Israel está matando os palestinos de fome em Gaza?

Segundo jornal, governo israelense calcula quantas calorias cada habitante precisa para se manter vivo no enclave e dificulta entrada de comida

O governo de Israel tem calculado quantas calorias são necessárias para que um palestino se mantenha vivo na Faixa de Gaza, conforme relatou uma reportagem do The Guardian publicada nesta quinta-feira (31/07). “Os palestinos não podem sair, a guerra acabou com a agricultura e Israel proibiu a pesca, então praticamente todas as calorias que sua população ingere devem ser trazidas de fora”, disse o jornal britânico. “Israel sabe quanta comida é necessária.”

Revela-se que a fome como “arma de guerra” não é um projeto recente, uma vez que, a agência de Coordenação de Atividades Governamentais de Israel nos Territórios Palestinos, a COGAT, do Ministério da Defesa, responsável pelo fluxo dos embarques de ajuda humanitária no enclave, há muitos anos calculava o volume de comida necessário para cada palestino. O órgão divulgou um estudo, com data de 2008, de que cada residente precisa de um mínimo de 2.279 kcal por dia para sobreviver. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantia calculada pelo regime sionista é o nível teto para evitar a desnutrição dos habitantes de Gaza.

Estas 2.279 kcal relatadas pela COGAT poderiam ser fornecidas por meio de 1,836 kg de alimento. Entretanto, atualmente, as organizações humanitárias estão pedindo uma quantidade mínima para os cidadãos em Gaza: 62 mil toneladas métricas de alimentos para atender ao menos 2,1 milhões de pessoas por mês, ou seja, cerca de 1 kg de comida por pessoa por dia.

Embora Tel Aviv negue a existência de fome em Gaza, como disse recentemente Netanyahu – em afirmação que foi rebatida inclusive pelo seu maior aliado, Donald Trump – os dados compilados pela própria COGAT contradizem o premiê e evidenciam a desnutrição da população no enclave: entre março e junho, Israel permitiu que apenas 56 mil toneladas de alimentos entrassem no território, ou seja, menos de um quarto das necessidades mínimas de Gaza para esse período.

Nos meses de março e abril, logo após a violação do cessar-fogo com o Hamas, a Palestina estava sob cerco total do regime sionista. Em meados de maio, o premiê israelense, pressionado pela comunidade internacional, disse que os embarques seriam reiniciados parcialmente. De acordo com a ONU, apenas em janeiro e fevereiro, que foi o período em que vigorou o cessar-fogo e expandiu o acesso humanitário, foram fornecidas calorias suficientes para os habitantes.

“No entanto, em maio, apenas um fio de comida voltou, em quantidades que serviram apenas para retardar a queda de Gaza na fome, não para detê-la”, disse o The Guardian. Em julho, a fome tomou proporções no enclave, hospitais locais passaram a registrar mortes por inanição e circularam pelo mundo imagens de crianças desnutridas, o que provocou mais uma reação global, incluindo indignação de líderes mundiais.

Pressionado novamente, Netanyahu prometeu uma ajuda “mínima” e liberou a entrada de mais caminhões humanitários e possibilitou lançamentos aéreos com suprimentos básicos – embora o paraquedismo em alimentos seja caro e até mortal, uma vez que, no ano passado, pelo menos cinco pessoas morreram afogadas tentando recuperar alimentos que caíram no mar.

Segundo os dados fornecidos por Israel, até o momento, 104 voos forneceram o equivalente a apenas quatro dias de comida para Gaza por um custo de dezenas de milhões de dólares.

“Eles permitem que Israel e seus aliados enquadrem a fome como uma catástrofe causada pela logística, não uma crise criada pela política do Estado”, afirmou o The Guardian. Nesta sexta-feira (01/08), o Ministério da Saúde de Gaza contabiliza 154 mortes por fome, sendo 89 das vítimas crianças.

*Opera Mundi


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Canadá anuncia que reconhecerá Estado palestino na ONU em setembro

Decisão posiciona o país ao lado da França e do Reino Unido; outras nações como Austrália e Nova Zelândia poderão seguir o exemplo nos próximos meses

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou nesta quarta-feira (30/07) que o Canadá pretende reconhecer oficialmente o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.

A declaração, realizada em coletiva de imprensa ao lado da ministra da Defesa, Anita Anand, posiciona o país ao lado da França, do Reino Unido e de outras nações que já sinalizaram apoio à criação de um Estado palestino independente.

“O Canadá pretende reconhecer o Estado da Palestina na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas”, afirmou Carney aos jornalistas. “Pretendemos fazê-lo porque a Autoridade Palestina se comprometeu a liderar uma reforma tão necessária”, complementou.

Ele afirmou que “preservar uma solução de dois Estados significa apoiar todas as pessoas que escolhem a paz em vez da violência ou do terrorismo”.

Segundo Carney, o reconhecimento canadense dependerá do cumprimento de certas condições, como a realização de eleições democráticas pela Autoridade Palestina em 2026, com a exclusão do Hamas do processo, e a adoção de reformas políticas.

“O Hamas deve libertar todos os reféns, se desarmar e não participar da governança da Palestina no futuro”, condicionou o premiê.

Reações
The Guardian destaca que posição canadense gerou reações imediatas. O embaixador de Israel no Canadá, Iddo Moed, afirmou que seu país “não se curvará à campanha de pressão internacional” e classificou a medida como um risco de imposição de “um estado jihadista”.

Após a declaração, o ex-presidente Donald Trump ameaçou retaliar comercialmente o Canadá insinuando dificuldade nas negociações de um novo acordo comercial, cujo prazo final se encerra em 1º de agosto.

“Uau! O Canadá acaba de anunciar que apoia a criação de um Estado para a Palestina. Isso tornará muito difícil para nós fecharmos um acordo comercial com eles. Ah, Canadá!!!”, escreveu no seu Truth Social.

Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 35% sobre produtos canadenses que não estejam protegidos por acordos prévios.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

Trump faz da família Bolsonaro mula para dar a Lula seu 4º mandato

Nesta quarta (30), ressoaram os clarins do New York Times para o mundo: “Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil.”

Lula fez das tarifas de Trump que prometia ser um enorme abacaxi, um delicioso suco com gengibre com tudo.

Barba, cabelo e bigode.

Nem Lula cedeu aos desmandos tresloucados do pedófilo americano e muito menos as tarifas passaram de um pulinho diante do sobressalto anunciado por toda a mídia nacional.

Hoje o Estadão, que dispensa comentários sobre seu antilulismo secular, parece até que andou bisbilhotando nossas redes e sapecou no seu editorial o que falamos: A Montanta Pariu um Rato.

Grosso modo, Trump deu uma pernada nos Bolsonaro, apertou as algemas do Jair e vincou a imagem de Eduardo de traidor do Brasil, como estampou hoje em editorial a Folha de SP.

Lula peitou o império, o mundo inteiro viu e o aplaudiu de pé, sobretudo porque o Nobel de economia foi claro e objetivo no apoio ao presidente brasileiro ao dizer  que todos os chefes de Estado mundo afora deveriam seguir o exemplo de Lula.

Sim, foi uma forma de Lula pensar o coletivo e exemplificar isso na própria atitude mediante as tiranias de Trump.

A voracidade canibalesca do grandalhão americano não contava com a pimenta ardida que estava na atitude altiva e soberana do presidente Lula.

Em resumo, Trump antecipou a vitória para um 4º mandato de Lula, o grande!


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Brasil Mundo

New York Times: ‘Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil’

Lula foi claro e direto, sem piscar, em entrevista ao New York Times: “não aceito ordens de Trump”

Em destaque principal no site do NYT, Lula ganha protagonismo mundial com sua postura firme em favor da soberania brasileira.

Trump quer atingir o BRICS, mas sobretudo, a China por não ter bala comercial para impedir que os chineses tratorem os EUA.

Toda essa fumaça feita contra o Brasil sairá muito mais caro aos EUA do que ao Brasil, tanto que a imprensa mundial, incluindo a americana, dá razão a Lula e critica a falta total de critérios de Trump para tentar, inutilmente, colocar um mata-burro na economia da China.

Na verdade, Bolsonaro, usado como boi de piranha por Trump, por este não ter apreço nenhum com Bolsonaro, só vai complicar ainda mais a vida do criminoso que já se encontra inelegível e de tornozeleira.


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Brasil Mundo

Sob lei Magnitsky, EUA bloqueiam bens, cartão e visto de Alexandre de Moraes

Casa Branca bloqueia bens, cartões e visto do ministro do Supremo; medida inédita é tratada no Brasil como “pena de morte financeira” e alimenta tensão entre Judiciário e governo Trump. STF estuda reação institucional

O governo dos Estados Unidos oficializou nesta quarta-feira (30) a inclusão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de sanções do Office of Foreign Assets Control (OFAC), conhecida como Lei Magnitsky. A decisão, antecipada pelo jornalista Lourival Sant’Anna da CNN Brasil, marca um momento sem precedentes nas relações entre Brasil e Estados Unidos, com potencial para gerar consequências em múltiplas esferas bilaterais.

A Lei Magnitsky, criada originalmente em 2012 durante o governo Obama e ampliada em 2016, permite ao governo estadunidense impor restrições financeiras e de viagem contra indivíduos acusados de violações graves de direitos humanos ou envolvimento em corrupção.

De acordo com o DCM, no caso do ministro brasileiro, as sanções implicam o bloqueio de contas bancárias em instituições vinculadas ao sistema SWIFT, restrições ao uso de cartões de crédito das bandeiras Visa e Mastercard, cancelamento de visto americano e congelamento de quaisquer bens que o magistrado eventualmente possua em território estadunidense.

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Mundo

China denuncia ‘catástrofe sem precedentes’ em Gaza e exige fim do bloqueio israelense

Com 154 mortos por fome e 320 mil crianças em risco, Pequim pressiona por cessar-fogo e solução de dois Estados

O governo chinês manifestou nesta quarta-feira (30/07) “profunda preocupação” com a situação na Faixa de Gaza, classificando a crise como uma “catástrofe humanitária sem precedentes”. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, exigiu que Israel “cesse imediatamente as operações militares” e suspenda o bloqueio que impede a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

“Instamos todas as partes, especialmente Israel, a interromper as hostilidades, levantar o cerco e restaurar totalmente o acesso humanitário para evitar uma crise ainda maior“, declarou Jiakun. O diplomata citou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que registrou 74 mortes por desnutrição em 2025 – 63 apenas em julho, incluindo 25 crianças.

“Esses números são a evidência mais recente da catástrofe humanitária em Gaza”, enfatizou, reiterando que a comunidade internacional “não pode permanecer impassível” diante da magnitude do sofrimento civil.

Jiakun destacou que a comunidade internacional “não pode permanecer indiferente” ao sofrimento em Gaza e reforçou o apoio da China à “solução de dois Estados”, defendendo a criação de um Estado palestino independente como único caminho para uma paz “abrangente, justa e duradoura”. O porta-voz ainda elogiou os esforços de países como Canadá, França, Reino Unido e Arábia Saudita para avançar nessa direção.

Fome em Gaza
O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou nesta terça-feira (29/07) que o consumo de alimentos e os indicadores nutricionais da população palestina na Faixa de Gaza “atingiram seus piores níveis desde o início do conflito”, em outubro de 2023.

“Mais de uma em cada três pessoas (39%) agora passa dias seguidos sem comer. Mais de 500.000 pessoas – quase um quarto da população de Gaza [de dois milhões de pessoas] – estão enfrentando condições semelhantes à fome, enquanto a população restante enfrenta níveis emergenciais de fome”, informa.

Em julho de 2025, mais de 320.000 crianças, número correspondente à população total com menos de cinco anos em Gaza, estavam em risco de desnutrição aguda. Dentre desta realidade, há outras milhares sofrendo de desnutrição aguda grave, a forma mais mortal de desnutrição, de acordo com o PAM.

Além disso, em junho, 6.500 crianças foram internadas para tratamento de desnutrição, também o maior número desde o início do conflito. Já julho está registrando um número ainda maior, com 5.000 crianças internadas apenas nas duas primeiras semanas.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

Pelo New York Times, Lula manda recado a Trump: ‘Brasil não será submisso’

“Em nenhum momento o Brasil vai negociar como se fosse um país pequeno diante de um país grande”, disse o presidente em sua primeira entrevista ao jornal americano em 13 anos

Às vésperas da entrada em vigor da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou duramente a decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Em entrevista ao New York Times, Lula afirmou que o Brasil não teme a medida, mas exige ser tratado com respeito.

“Tenham certeza de que estamos tratando isso com a máxima seriedade. Mas seriedade não exige subserviência”, afirmou, para em seguida completar: “Trato todos com muito respeito. Mas quero ser tratado com respeito”.

O presidente brasileiro afirma ainda que Trump “talvez não saiba que aqui no Brasil o Judiciário é independente”, em referência às justificativas apresentadas pelos EUA para aplicar a tarifa de 50% ao Brasil a partir de sexta-feira (dia 1º) — a maior taxa entre todos os países do mundo que receberam retaliações americanas — de que o Supremo Tribunal Federal (STF) estaria fazendo uma “caça às bruxas” ao julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Lula diz ainda que o Brasil “não vai negociar como se fosse um país pequeno diante de um país grande”:

“Sabemos do poder econômico dos Estados Unidos, reconhecemos o poder militar dos Estados Unidos, reconhecemos a dimensão tecnológica dos Estados Unidos. Mas isso não nos dá medo, isso nos causa preocupação”.

O presidente brasileiro destaca ainda, na entrevista, que os consumidores americanos é que vão pagar a conta da tarifa contra o Brasil, com produtos como café, carne suco de laranja e outros ficando mais caros.


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Mundo Política

Deputado italiano que forneceu à polícia endereço de Zambelli relata ameaças de morte

“Eu cumpri meu dever como cidadão”, disse Angelo Bonelli, para justificar sua atitude

Responsável por indiciar à polícia o endereço em Roma em que estava escondida Carla Zambelli, o deputado Angelo Bonelli, da Aliança dos Verdes e Esquerda e colíder da Europa Verde, diz que estão tentando intimidá-lo. “Tenho recebido mensagens de ameaça nas redes sociais, inclusive mensagens de morte, em relação a este caso”, afirma ele, em nota encaminhada ao ICL Notícias. “Agora caberá à Justiça italiana e depois ao governo decidir sobre a extradição de Zambelli”.

O parlamentar italiano relata que nesta terça-feira (29) recebeu informações sobre o endereço de Carla Zambelli, contra quem havia uma advertência da Interpol pendente.

“Às 19h50, eu informei sobre o endereço de Zambelli à polícia nacional, representada pelo Delegado de Polícia de Roma. Às 21h, a polícia nacional identificou Carla Zambelli, que estava no endereço que eu havia fornecido: um apartamento no bairro Aurélio, em Roma”, conta o deputado.

Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por hackear o sistema do Tribunal Superior Eleitoral e emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. Ela também está sendo julgada por perseguir de arma em punho um jornalista em São Paulo.

“Eu cumpri meu dever como cidadão, ao contrário daqueles que, usando a cidadania italiana, se declararam intocáveis, como a própria Carla Zambelli declarou em entrevista à CNN Brasil em 3 de junho”, afirmou Bonelli.

Bonelli: Zambelli é expoente do partido de Bolsonaro
O parlamentar italiano classifica Zambelli como uma “importante expoente do partido de Jair Bolsonaro, ex-presidente brasileiro, contra quem o Judiciário busca condenação por uma tentativa de golpe no país após as eleições de 2022”.

A parlamentar está afastada desde 29 de maio, quando pediu a primeira licença para tratamento de saúde. Depois, Zambelli solicitou mais 120 dias para “tratar de interesse particular”.

Deputada terá que pagar multa por atraso em devolução do apartamento funcional. Ela devolveu o apartamento funcional em que morava em Brasília no último dia 15, com 11 dias de atraso. Segundo a presidência da Casa, a multa diária é R$ 283,53, equivalente a 2/30 de R$ 4.253, o valor mensal do auxílio moradia.

*ICL


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Economia Mundo

Inflação da carne dispara nos EUA e tarifaço sobre Brasil já é uma das causas

As tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, como se gaba Eduado Bolsonaro, incluindo carne, a partir de 1º de agosto de 2025, têm gerado impactos significativos.

Nos EUA, a redução das importações de carne bovina brasileira, que representava cerca de 12% das exportações totais do Brasil, contribui para a alta da inflação da carne, já pressionada pela diminuição do rebanho local e outros fatores como pragas.

Isso elevou o preço da carne moída em cerca de 3% só em julho e pode aumentar ainda mais os custos para os consumidores norte-americanos

No Brasil, a suspensão de exportações para os EUA levou frigoríficos a redirecionar a produção para o mercado interno ou outros países, como China, México e Egito, aumentando a oferta local.

Isso poderá reduzir os preços da carne no Brasil no curto prazo, com quedas de até 7,8% no atacado em julho.


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