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A sufocante ocupação da Palestina se desdobra em uma série de crimes de guerra

As mortes de civis em Gaza, que já são escandalosamente altas devido ao bombardeio descontrolado de Israel, serão inimagináveis durante a guerra terrestre.

No dia 24 de outubro, tornou-se claro para a Organização das Nações Unidas (ONU) que o bombardeio contínuo de Gaza – que já havia matado 6.500 pessoas (incluindo pelo menos 35 funcionários da ONU) – havia tornado essa parte da Palestina insustentável para a vida humana. Mais de dois milhões de pessoas vivem nessa pequena porção de terra no Mar Mediterrâneo. Desde 1948, os refugiados que vivem aqui contam com a assistência da ONU, que criou uma agência inteira (UNRWA) em 1949 para esse propósito. O Secretário Geral da ONU, António Guterres, disse ao Conselho de Segurança da ONU que dentro de alguns dias a organização ficará sem combustível para seus caminhões, que transportam o mínimo de ajuda que chega a Gaza vindo do Egito para auxiliar os 660 mil palestinos que fugiram de suas casas para chegar aos complexos da ONU em Gaza. Os caminhões transportam “uma gota de ajuda em um oceano de necessidades”, disse Guterres. “O povo de Gaza precisa de ajuda contínua em um nível que corresponda às enormes necessidades. Essa ajuda deve ser entregue sem restrições”.

A declaração de Guterres, feita com uma voz calma, no entanto, se afastou do sentimento de desconsideração que caracteriza as declarações dos líderes europeus e norte-americanos – muitos dos quais correram para Tel Aviv para ficar ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e prometer seu apoio total a Israel. A história é importante. Guterres disse que os problemas que agora afligem os palestinos de Gaza não começaram em 7 de outubro, quando o Hamas e outras facções palestinas romperam a barreira de segurança do apartheid e atacaram os assentamentos que fazem fronteira com Gaza. Sua declaração sobre a situação nas últimas décadas é factual, baseada em milhares de páginas de relatórios e resoluções da ONU: “É importante também reconhecer que os ataques do Hamas não aconteceram em um vácuo. O povo palestino foi submetido a 56 anos de uma ocupação sufocante. Eles viram suas terras serem constantemente devoradas por assentamentos e assoladas pela violência; sua economia foi sufocada; seu povo foi deslocado e suas casas demolidas. Suas esperanças de uma solução política para sua situação estão desaparecendo”. A imagem da “ocupação sufocante” é totalmente precisa.

Depois que Guterres fez essas observações, as autoridades israelenses – como que por impulso – exigiram a renúncia do Secretário-Geral da ONU. O representante permanente de Israel na ONU, Gilad Erdan, acusou Guterres – de forma absurda – de “justificar o terrorismo”. Dizendo que Guterres “mais uma vez distorce e distorce a realidade”, Erdan observou que seu governo não permitiria que o chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, cruzasse a fronteira de Rafah com Gaza para supervisionar a distribuição de auxílio. “Em que mundo você vive?”, perguntou o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, a Guterres. Enquanto isso, no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos vetaram resoluções para um cessar-fogo, enquanto a China e a Rússia vetaram uma resolução dos EUA que dizia que Israel tinha o direito de se defender e que o Irã deveria interromper suas exportações de armas. Os Estados Unidos politizaram profundamente a atmosfera na ONU, usando suas próprias resoluções para angariar apoio – sem sucesso – para Israel, enquanto atacavam os palestinos (e, de maneira bizarra, o Irã) no processo.

Não há nada de neutro nos Estados Unidos
Os Estados Unidos nunca foram um árbitro imparcial na região, dada a sua estreita ligação com Israel desde, pelo menos, a década de 1960. Bilhões de dólares em armas vendidas a Israel, bilhões de dólares em ajuda a Israel e declarações esporádicas a favor de Israel definiram o relacionamento entre Washington e Tel Aviv. Durante todas as negociações entre palestinos e israelenses, os Estados Unidos fizeram um jogo de duplicidade: fingiram ser neutros, mas, na verdade, usaram seu imenso poder para neutralizar os palestinos e fortalecer Israel. Os Acordos de Oslo, que levaram à criação de um bantustão impotente administrado pela Autoridade Palestina, foram negociados com os Estados Unidos com suas mãos na caneta. Oslo levou à criação de um processo que resultou no desgaste do controle palestino sobre Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, bem como no estrangulamento dos palestinos em Gaza – tudo isso combinado é a “ocupação sufocante” de que Guterres falou.

Desde 2007, quando as tropas israelenses deixaram Gaza e depois a cercaram com muros terrestres e marítimos que transformaram o território na maior prisão a céu aberto do mundo, Israel bombardeia rotineiramente os palestinos que vivem lá. Cada vez que há um bombardeio, um pior do que o outro, o governo dos Estados Unidos dá total apoio a Israel e o reequipa durante o bombardeio. Os pedidos de cessar-fogo foram bloqueados por Washington no Conselho de Segurança da ONU desde o destrutivo bombardeio de Gaza chamado Operação Chumbo Fundido (2008-09). Desta vez, na hora certa, os Estados Unidos deram apoio diplomático a Israel, com o presidente americano Joe Biden indo a Tel Aviv e com os Estados Unidos chegando ao ponto de adotar uma mentira flagrante de que Israel não bombardeou o Hospital Árabe al-Ahli na Cidade de Gaza em 17 de outubro. Antes de Biden chegar a Israel, os Estados Unidos enviaram dois grandes grupos de batalha naval para o leste do Mediterrâneo – dois porta-aviões, o USS Dwight D. Eisenhower e o USS Gerald Ford, com suas embarcações de apoio em dois grupos de ataque. Desde então, os EUA transferiram sistemas de defesa antimísseis para a região para fortalecer as forças armadas israelenses. O deslocamento dessas forças vem acompanhado de bilhões de dólares gastos anualmente pelos EUA para armar Israel, incluindo 15 bilhões de dólares em assistência militar extra durante esse período recente. Essas guerras não são apenas as guerras de Israel. São as guerras de Israel e dos Estados Unidos, com seus aliados ocidentais a reboque.

Enquanto isso, os Estados Unidos enviaram oficiais militares de alto escalão para trabalhar em estreita colaboração com os generais israelenses. Um desses oficiais é o tenente-general de três estrelas da Marinha, James Glynn, que foi enviado para “ajudar os israelenses com os desafios de lutar em uma guerra urbana”. Glynn e outros estão na cadeia de comando militar israelense não para tomar decisões por Israel, mas para auxiliá-los. Glynn fez parte da Operação Inherent Resolve dos EUA contra o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS) nos anos que se seguiram a 2014, quando os Estados Unidos bombardearam Mosul e Raqqa (Iraque) para expulsar o ISIS dessas cidades. Como que para ressaltar a experiência de Glynn em Mosul e Raqqa, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse ao ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que ele próprio havia participado da Operação Inherent Resolve em 2016-2017, quando Austin chefiava o Comando Central dos EUA. Os comentários de Austin e o destacamento de Glynn para Israel são uma antecipação da guerra terrestre que se espera contra Gaza. “A primeira coisa que todos devem saber”, disse Austin à ABC News, “e acho que todos sabem, é que o combate urbano é extremamente difícil”.

De fato, o comentário de Austin sobre a dificuldade do combate urbano, especialmente tendo em mente as experiências de Mosul e Raqqa, é apropriado. Em 2017, a Associated Press (AP) informou que o ataque dos EUA a Mosul havia causado entre 9 mil e 11 mil mortes de civis. Pouquíssimas pessoas se lembram da brutalidade daquela guerra e o número de civis mortos quase não é lembrado. Se Mossul é o exemplo que os Estados Unidos e Israel têm diante de si para a guerra terrestre que ocorrerá em Gaza, há algumas diferenças que devem ser levadas em conta. O ISIS teve apenas dois anos para cavar suas defesas, enquanto as facções palestinas vêm se preparando para essa eventualidade desde pelo menos 2005 e, portanto, estão mais bem preparadas para lutar contra o exército israelense em uma rua em ruínas após a outra. De acordo com todos os relatos, o moral das facções palestinas é muito maior do que o do exército israelense, o que significa que as facções palestinas lutarão com muito mais força e com muito menos a perder do que o ISIS (cujos combatentes escaparam da cidade e fugiram para o interior).

Tanto em Mosul quanto em Raqqa, quando o bombardeio aéreo dos EUA começou, dezenas de milhares de civis fugiram das cidades para o campo, juntamente com alguns combatentes do ISIS, para esperar que a destruição começasse e depois terminasse. Se eles tivessem permanecido em Mosul e Raqqa, o número de vítimas civis teria sido o dobro do relatado pela AP. A população de Mosul era de apenas 1,6 milhão, menor do que os 2,3 milhões de habitantes de Gaza – portanto, o número de vítimas civis teria de ser ajustado para cima. Os palestinos em Gaza estão encurralados e não podem fugir para o campo, ao contrário dos residentes de Mosul e Raqqa. Eles não podem ir a lugar algum enquanto os tanques israelenses entram em Gaza com seus canhões em pleno fogo. As mortes de civis em Gaza, que já são escandalosamente altas devido ao bombardeio descontrolado de Israel, serão inimagináveis durante essa guerra terrestre que começou em 27 de outubro. Gaza, que já é uma ruína, será reduzida a um cemitério.

(*) Vijay Prashad é um historiador, editor e jornalista indiano. É redator e correspondente principal da Globetrotter. É editor da LeftWord Books e diretor do Tricontinental: Institute for Social Research. Escreveu mais de 20 livros, incluindo The Darker Nations e The Poorer Nations. Os seus últimos livros são Struggle Makes Us Human: Learning from Movements for Socialism e (com Noam Chomsky) The Withdrawal: Iraq, Libya, Afghanistan, and the Fragility of U.S. Power.

*Opera Mundi

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Fantástico, da Globo, superou tudo o que já se viu de manipulação sobre o holocausto de Israel na Palestina

A Globo adotou a mesma linha de ação adotadas pelos sionistas de Israel que reproduzem a célebre frase de Nelson Rodrigues, “Se os fatos são contra mim, pior para os fatos”.

Israel matou 9 mil palestinos, metade deles é de crianças, este é o fato. Para justificar esse morticínio, Israel panfleta que matou 200 membros do Hamas, com um detalhe, não há qualquer prova dessas mortes. Além da desproporção entre as mortes de membros do Hamas e civis inocentes e desarmados. Sem fala dos corpos de palestinos soterrados pelos bombardeios criminosos de Israel, que devem somar uma quantidade ainda maior de vítimas fatais.

Nada disso foi dito pelo Fantástico.

Mas a coisa não para aí. Na construção de sua narrativa, o Fantástico mostra cidades inteiras da Palestina devastadas, como se sabe, pelos sistemáticos bombardeios do exército terrorista de Israel. Mas na sua forma simples de manipulação, a Globo mostra a cena dramática sem dizer quem produziu tal tragédia.

Ou seja, para o Fantástico, quem bombardeia a Faixa de Gaza é um inimigo invisível, ninguém sabe, ninguém viu. Tudo seguindo a lógica e método de manipulação da Globo. Isso revela que ela é mais sionista do que o próprio sionismo.

Na verdade, não é que o Fantástico não tenha mostrado uma multidão de crianças assassinadas pelo exército terrorista de Israel, a Globo simplesmente sequer vez menção a uma única vítima fatal do lado palestino, apenas as vítimas de Israel mortas pelo Hamas no dia 7 de outubro.

Conhecemos bem a emissora, sabemos dos resultados de sua política e ódio. Está aí um país conflagrado que se divide em dois, o dos manipulados, que passaram a vida toda sendo catequisados pelo Jornal Nacional, que deu nesses estúpidos, chamados bolsonaristas e daqueles que, por uma questão cultural no sentido mais amplo da palavra, jamais se renderam a uma grotesca fórmula de manipulação, que sempre teve um único objetivo, o de construir no Brasil uma corrente fascista que a própria Globo chama de anti-PT que, na realidade é uma corrente antipobre, antipreto que dá nesse caldo pastoso de fascismo midiático.

Neste domingo, no Fantástico, a Globo seguiu a mesma regra pró-sionista absolutamente, como é de hábito em décadas.

O melhor dessa história é a extensão da visão que Israel tem sobre a ONU que simplesmente ignora qualquer resolução, como é comum nas milícias, a uma representação institucional.

A Globo, que arrota institucionalidade, quando ataca movimentos sociais, ignora a ONU, que classificou Israel como Estado criminoso de guerra.

Na verdade, essa manipulação de grotesca ação inédita, tal seu fundamentalismo reacionário, traz uma mensagem dura e seca contra a própria mídia hegemônica ocidental.

A globalização das pessoas em todo o mundo, começa a ter uma única pulsação a partir dos fatos concretos e dolorosos do holocausto que Israel promove na Palestina, deixando claro que a era da manipulação dos maiores barões da comunicação de massa e congêneres está chegando ao fim.

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A doutrina sionista que transformou soldados de Israel em monstros, já perdeu a guerra da narrativa

Foi-se o tempo em que os rótulos e slogans substituíam a realidade.

A internet, em inúmeros exemplos, escancarou que, em poucos dias, Israel matou mais de 2 mil crianças em Gaza.

Essa monstruosidade enfrenta o repúdio mundial, porque vale a máxima “em todo o planeta que criança é criança em qualquer lugar”.

O problema é que o ódio racista do Estado sioni8sta, cega não só os doutrinados, como soldados e soldadas de Israel, que promovem o massacre em Gaza, mas os próprios doutrinadores que acham que explodir uma criança, um bebê, uma mulher, uma grávida, é ato heroico.

Qualquer pesquisa que se faça hoje no mundo, por impulso natural, as pessoas normais repudiam a guerra do exército terrorista de Israel contra a população desarmada em Gaza.

A consciência humana é muito mais profunda e, sobretudo, mas complexa do que julgam os sionistas e não há um ser humano, verdadeiramente humano que, vendo crianças em meio da fome, da sede, das bombas jogadas por Israel, que termina em genocídio, que não repudie Israel.

O que Netanyahu e sua legião de neonazistas ainda não entenderam é que seus slogans contra os palestinos, cheira a mofo e já deu bolor. Nada adianta tentar renovar a ideia de um Israel vítima do Hamas se este não é justificado por ninguém, principalmente suas ações em Israel.

É certo que cada civilização tem no momento suas exigências especiais e específicas, no entanto, não há a mais vaga ideia dessas mesmas civilizações se manifestarem em favor do holocausto, sobretudo de crianças em Gaza.

Não há bem em nada disso, tudo é fruto do mal, seja o ataque do Hamas a Israel, seja o ataque mil vezes mais potente contra a população civil da Palestina que sofre um cerco de campo de concentração, não tendo para onde fugir do bombardeio criminoso de Israel, comandado pelas celebridades do sionismo.

Israel miseravelmente perdeu essa guerra, praticando contra os palestinos exatamente tudo aquilo que os judeus sofreram na Alemanha nazista.

Na verdade, quem está sendo derrotada pelas próprias armas é a existência do Estado de Israel.

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E as soldadas de Israel, celebridades do Tik Tok, também estão assassinando crianças e mulheres em Gaza?

Há algum tempo as pessoas têm veem em vídeos nas redes soldadas israelenses cantando e dançando ou simplesmente sendo filmadas de forma angulosa para realçar suas belezas.

Muitas aparecem com um armamento pesado, o que me chamou a atenção, pois fica claro que é algo com método, parecendo que Israel quer mostrar ao mundo uma certa leveza do exército terrorista que tem, entre muitos fatores, a frieza e um fanatismo “bíblico”.

Pois bem, com esse genocídio que atinge principalmente crianças e mulheres palestinas, muitas, grávidas, então pergunta-se, mas na verdade, tem medo de saber a resposta de que essas soldadas, ainda meninas, fazem parte de tropas que bombardeiam Gaza e matam inocentes sem qualquer compaixão.

Então, a pergunta, que diabos os sionistas fazem para transformar em impiedosos monstros de guerra essas mulheres soldadas israelenses, se elas realmente fizerem parte dessa limpeza étnica que Israel promove na Palestina?

 

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Aos palestinos só resta a voz

A jornalista Hildegard Angel lamenta o ‘desprezo pela vida humana’ na Faixa de Gaza.

Nada mais pungente e devastador do que essa imagem e essa súplica, feita por megafone na torre da Mesquita, na escuridão de uma cidade sem eletricidade, sem água, sem remédios, sem defesa, sem proteção, anunciando aos seus infelizes habitantes, que ainda restam vivos, que a comunicação com o mundo foi cortada, que agora só lhes sobra, única e exclusivamente, a proteção de Deus, de seu Deus, Alah, e faz a súplica aos que ainda vivem que se reúnam para juntos orar, implorando ao seu Deus que os guardem, que os salvem, que os socorram. Pior do que as milhares de imagens que circulam de braços e pernas de crianças resgatados sob os destroços dos bombardeios, das quais sabemos os nomes pois estão escritos a caneta na pele dos trucidados, pior do que ver cabeças de bebês explodidas como lagoas de sangue, pior do que ver meninos abraçados aos cadáveres de suas mães chorando compulsivamente, pior do que todas as visões de horrores inconcebíveis, das covas coletivas cobertas com a areia daquele deserto pelas pás dos tratores, imagens coloridas que só nos evocam as terríveis fotos em preto e branco daquele outro holocausto, o do nazismo, que marcaram a ferro quente, e para sempre, nossas consciências, a consciência das gerações posteriores à Segunda Guerra Mundial, e agora vemos se repetir o mesmo desprezo pela vida humana, a mesma frieza, os mesmos rituais macabros, e em poucas horas, após o ataque por terra desta madrugada, leio que já foram exterminadas mais três mil crianças e mais duas mil mulheres e o que lhes resta como defesa agora é somente a voz, esse grito na torre da Mesquita, na escuridão. Sobraram a voz, o grito, o choro.

Segue aqui minha indignação sem revisão sem vírgula sem ponto e vírgula sem fazer parágrafo. O desespero não tem pontuação. Ah, dor!

*Hildegard Angel/247

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Globo, Folha e Estadão, ignoram o pior ataque terrorista de Israel contra o povo palestino. Fosse o contrário, isso estaria em gigantescas garrafais.

Globo, Folha e Estadão, ignoram o pior ataque terrorista de Israel contra o povo palestino. Fosse o contrário, isso estaria em gigantescas garrafais.

Qualquer um pode ver qual o nível de imparcialidade de nossa mídia industrial. É só ver a ausência de manchetes do massacre Gaza.

O extermínio promovido pelos sionistas em Gaza, simplesmente não é notícia na nossa mídia corporativa. Há um claro pacto de silêncio. Pior, ninguém liga porque sabe a mídia industrial brasileira.

O assunto sobre Gaza se limita a lateralidade e a superficialidade. Vidas humanas sendo destroçadas por atacado em bombardeios sistemáticos, sobretudo a de crianças e mulheres e nossa gloriosa mídia faz cara de paisagem. Não está acontecendo nada em Gaza.

O lobby sionista na mídia ocidental, gritante.
É praticamente uma reserva de mercado dos terroristas de Israel. Por isso, não se assustem em ver nas primeiras paginas desses jornalões, receitas de bolos e tortas, para não noticiarem Holocausto dos sionistas contra os palestinos

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Netanyahu disse que Hitler não queria exterminar judeus, que esta foi ideia de um palestino

Pode parecer absurdo, mas Netanyahu, cada dia mais par e passo com as ações de Hitler contra os judeus, disse, em um seminário sionista em 2015, que Hitler não queria exterminar os judeus, mas apenas expulsá-los da Alemanha. E que só cometeu o holocausto por orientação de um palestino.

O fato é que Netanyahu, que hoje ressuscita o clima nazista para transformar Gaza em cinzas, num genocídio de proporções que ainda não se tem dimensão de quantos palestinos, verdadeiramente Israel matou ou quanto mais pretende matar.

Até o presente momento, o que se sabe com absoluta certeza, é que o Estado terrorista de Israel, que é uma imitação do exército da Alemanha nazista, tem entre as maiores vítimas de sua ferocidade, crianças e mulheres palestinas.

Quando, em 2015, Netanyahu insistiu que um palestino convenceu Hitler a exterminar os judeus, quase que declarando a inocência do líder máximo do nazismo, deixou claro que, se preciso, isenta até Hitler do seu papel no holocausto para justificar os massacres históricos de Israel contra a Palestina.

Agora, não é diferente quando esmaga a população civil de Gaza justificando que está se defendendo do Hamas, condenando 2,3 milhões de palestinos a sofrer um banho de sangue jamais visto durante mais de sete décadas de intervenção dos sionistas na Palestina.

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Qual a diferença da Alemanha Nazista para Estado terrorista de Israel?

O Estado terrorista de Israel está condenado à morte.
Por isso chego a pensar que Benjamin Netanyahu opera esse genocídio na Palestina, usando bombas de fósforo, para desmoralizar de vez o estado sionista, como vingança por sua inevitável queda, seguida prisão por corrupção.

Só uma autodestruição por vingança fatal explica a atitude tão descarada parecendo que Netanyahu quer confrontar todo mundo civilizado até Israel não existir mais como Estado.

Assim como o Nazismo, o Sionismo será varrido do mapa e levará junto o Estado de Israel. Cada ataque do seu exército contra civis inocentes na palestina, sobretudo crianças e mulheres, mais engrossa no planeta o coro contra os sionistas. Netanyahu quer isso e dobrará a aposta.

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Os deuses da agiotagem estão felizes. STF dá o direito aos bancos de agirem como as milícias

Não demora as milícias criarão sua própria Federação. Afinal, a bactéria da ganância, instalada na Febraban, deu à agiotagem oficial o direito de agir como milícia, além de cobrar os juros mais altos do mundo.

Tudo, lógico, de forma deliberada, em parceria com o Banco Central, supostamente independente, que, literalmente, reza na cartilha dos piores agiotas da terra.

Parabéns à Corte Suprema que, em seu código de sabedoria, deu prêmio Nobel aos banqueiros que cobram cada ponto e vírgula usados dentro do paraíso bancário, dos caixas eletrônicos, do ar, da luz, por fim, dos minutos de vida que alguém passa dentro do estabelecimento bancário. Ou seja, nem a milícia chega a tanto.

Mas faltava esse aspecto que, certamente, virou uma prosa entre os banqueiros e os excelentíssimos, as Vossas Excelências para que o apetite dos vampiros, que se alimentam do sangue do povo, avançasse ainda mais e de forma direta, na jugular da sociedade.

A perpetuação da agiotagem parece ser um buraco sem fundo no Brasil, por isso, inspirados naquilo que mais dá lucro para a milícia, que são os juros criminosos e a pena da perda do imóvel para os que atrasarem o pagamento com os milicianos, virou a menina dos olhos da Febraban e, consequentemente do Banco Central com rubrica de lei natural da selva dada pelo Supremo Tribunal Federal, sem que o banco tenha que dar a menor satisfação à justiça, como reza a sabedoria marginal.

Não demora, até por uma questão mecânica, o banqueiro terá direito a manda matar quem não consegue pagar seus juros extorsivos que transformam uma dívida calculada a 1000% de juros ao ano em algo eterno, fazendo com que cada brasileiro seja devorado pelos banqueiros.

O que mais resta para essa animalidade capitalista, que lustra a unha dos abutres do Brasil?

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A derrota moral de Israel no planeta

Vendo que o silêncio ou a parcialidade da mídia ocidental a seu favor, faliu, Israel não tem mais como manipular a realidade diante de um tsunami de críticas e denúncias da monstruosidade de seu exército contra civis palestinos, sobretudo crianças e mulheres, causando revolta no mundo, Israel passou a investir em manipuladores de redes sociais, supostos historiadores do Brasil, além de seus canais no Youtube, correm para podcasts, vendendo um lero-lero histórico para justificar o colonialismo de Israel na Palestina e, consequentemente os bombardeios que já mataram mais de 3 mil crianças, uma quantidade igual de mulheres, inclusive grávidas.

Pois bem, a patifaria de batina com “arrotos históricos” foge do assunto principal, que é a carnificina, o holocausto contra civis na Faixa de Gaza com um suposto álibi de que o extermínio dos civis é apenas um efeito colateral de uma caça ao Hamas.

Isso só piora ainda mais a deteriorada imagem dos sionistas que barbarizam toda a Palestina.

Como já dissemos aqui, o grane poder de Israel sempre foi a garganta, pois tinha o monopólio da palavra na mídia ocidental, buscando sempre ajeitar as suas versões em que vendia, como repetiu Netanyahu nesta quarta-feira, que o povo da Palestina representa as trevas, e Israel, a luz.

Isso durou 75 anos. Agora, diante de tamanha calamidade na Palestina, provocada por Israel, que obriga até parte da mídia ao menos abdicar da versão de Israel, como se fosse oficial, Israel está sendo cada vez mais detestado no mundo todo.

O que era o paraíso, tudo indica, virou o inferno para os sionistas.