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Durante os quatro anos de governo Bolsonaro, a Jovem Pan atuou como a central do fascismo nacional

Ora, é só dar um giro nos antigos programas Pingo nos Is, com Fiuza, Ana Paula do Vôlei, comandos por Augusto Nunes, para se ter a garantia de que essa gente operou da forma mais criminosa e violenta a favor da contaminação em massa pela covid e, em seguida, o terrorismo contra a vacinação.

Qualquer debate sério sobre a Jovem Pan tem que começar daí, do início, que teve como ponto de partida o próprio governo Bolsonaro, que patrocinou ricamente toda a programação da emissora para produzir a tragédia anunciada de 700 mil mortes por covid.

E vejam só, não estamos falando de fanáticos e nem doentes da política, mas de gente conivente, de mercenários a partir de suas próprias contas correntes, muito bem alimentadas por recursos federais.

Essa espécie de tártaro odioso, que inflamava a boca dos golpistas, tinha como código fonte a Jovem Pan, mais precisamente o Pingo nos Is, aonde um covarde como Augusto Nunes formava times de articulistas da mesma laia e gente cirurgicamente escolhida, como Roberto Jefferson para ser elevado à condição de celebridade máxima.

Sobre as urnas? Não tem graça comentar. Em nome da tal liberdade de expressão, Augusto Nunes conduziu esses criminosos, que depois foram expulsos da Jovem Pan, a produzirem a maior onda de mentiras com histórias absurdas para desacreditar a vitória de Lula.

Pode-se dizer que isso não foi exclusividade da Jovem Pan, o que eu concordo. Porém, ali dentro das quatro linhas da concessão pública ocorreu o que ocorre em qualquer ninho da serpente fascista, nesse caso, a serpente bolsonarista em tabelinha com o gabinete do ódio instalado dentro do Palácio do Planalto.

Essa turma toda se achava intocável, porque tinha a cobertura de Bolsonaro que, por sua vez, controlava muitas instituições de justiça no país.

Não bastasse a parceria com Bolsonaro no morticínio provocado pela covid, eles, que estão sendo responsabilizados por insuflar o ataque aos Três Poderes no dia 08 de janeiro, por ser a Jovem Pan, o único veículo a se instalar junto aos terroristas para incentivar, ao vivo, outras ações idênticas pelo país, não tem qualquer desculpa a pedir.

A Jovem Pan tem que ser cassada e todos os facínoras que operaram contra a saúde pública, a favor da covid, a mando de Bolsonaro e a partir desse grupo de comunicação criminoso, pagarem com a mesma moeda como os que hoje se encontram presos pelo último ato terrorista na Praça dos Três Poderes.

Logo logo, abriremos um espaço para falar de Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, da mesma Jovem Pan, que incitavam golpe fascista e guerra civil no Brasil.

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A impunidade do clã Bolsonaro foi gasolina nos atos terroristas de domingo

Comecemos pelo começo. A tentativa de invasão e sabotagem dos terroristas em quatro refinarias da Petrobras deixa claro que a filosofia de Bolsonaro de promover atos terroristas há 35 anos, quando ameaçou bombardear a estação do Guandu, e explodir quartéis, atravessou mais de três décadas mecanizado em sua cabeça.

Todos, no planeta, sabem que quem está no alto da torre de comando do que ocorreu ontem no Brasil, com a invasão da Praça dos Três Poderes, chama-se  Jair Messias Bolsonaro. Agora, com o engenho e concepção de seus assessores mais próximos para a alimentação artificial de golpe de Estado que, desde o primeiro dia do seu governo, com vários ciclos, a história se repetiu, até chegar a esse nível de evolução com a legião que deflagrou os torpedos contra a democracia brasileira.

Ou seja, há 35 anos, Bolsonaro ensaiava sua guerra futura contra o país e, por isso foi expulso das Forças Armadas, sem entendermos a armação que houve para que ele fosse içado de tenente para capitão, permitindo que ele continuasse recebendo seus soldos como um soldado qualquer.

O que vimos nesse domingo é fruto das instituições que estavam dormindo enquanto Bolsonaro matava 700 mil brasileiros por covid, como se isso fosse algo banal, normal, sem dizer que tal feito era considerado épico pelos principais articulistas da Jovem Pan, que ontem, estava caminhando através de uma repórter, junto com os golpistas para a bandalha terrorista.

Não há compreensão possível, portanto, que possa brotar de um sentimento que não seja leviano que justifique a impunidade de Bolsonaro, o louco heroico dos fascistas nativos, já que a mão grande e o braço sujo do genocida, que provocou a maior chacina da história desse país sequer disfarça que foi ele o mentor e comandante do pesadelo golpista que pretendia lhe trazer de volta ao poder na marra.

Assim, o clero bolsonarista, incluindo o clã familiar, dentro de sua mais extensa amplitude, tem que ser encarcerado imediatamente, do contrário, o Brasil será visto como um país que tem instituições perigosamente representadas como as de uma colônia.

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Moro tem que ser o primeiro a ser cassado

Neste domingo pela manhã, escrevemos aqui no Antropofagista, que o status que os fascistas estavam anunciando, com ações de ódio, havia mudado.

O texto aqui publicado com o seguinte título “O Estado tem que dar um basta no bolsonarismo de guerra“, como pode ser lido, alertava para que novos fatos com violência visceral dos bolsonaristas, inclusive contra idosos, com risco de morte, deixava claro que, quanto menor fosse o “movimento” dos fascistas, maior seria o ódio aplicado nas ações terroristas.

Pois bem, apesar desse fato estar explícito na grande mídia, nas redes sociais e até mesmo na imprensa internacional, Moro, agora senador, que teve acesso a todas essas informações, fartamente espraiadas em todos os meios de comunicação, dobrou a aposta antilulista no caos, incentivando o terrorismo que vimos ontem, horas antes do início do ataque aos Três Poderes, dizendo que Lula não tinha que mandar reprimir ninguém.

Vendo a extrema repercussão negativa que o terrorismo provocou, dentro e fora do país, ele quis botar a viola no saco com um bilhetinho no twitter, dizendo ser contra ao que acabara de incentivar, porque ele sabia muito bem quem e o quê estava incentivando. Afinal, foi ministro da Justiça e Segurança Pública do facínora que comanda todo esse circo de horrores.

Ou seja, o agora senador, Sergio Moro, mais do que qualquer um, tinha plena consciência do que o bolsonarismo seria capaz de fazer, como fez, sem chance para, depois do leite derramado, dizer-se contrário à fervura.

Ora, se Ibaneis Rocha, o governador do Distrito Federal, foi afastado do cargo por 90 dias, com inevitável possibilidade de impeachment, sem escrever nada que incentivasse os golpistas, mas por leniência, Moro, que textualmente convocou e apoiou a manifestação terrorista, criticando Lula pela repressão a protestos violentos, tem que ser cassado e meio. Ele próprio produziu prova de seu crime em sua conta no twitter. Não tem arrego, não tem anistia, Moro tem que ser cassado.

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Aliados avaliam que atos terroristas aumentam riscos de prisão de Bolsonaro

Os atos terroristas que culminaram com a invasão e a depredação das sedes dos três poderes da República elevaram os temores entre aliados de Jair Bolsonaro de que o ex-presidente vai acabar preso em algum momento ao longo dos próximos meses.

De acordo com Malu Gaspar, O Globo, antes de centenas de extremistas bolsonaristas invadirem e depredarem as instalações do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, interlocutores de Bolsonaro avaliavam que havia um risco médio de prisão.

Agora, a leitura compartilhada por aliados do ex-presidente e por ministros de tribunais superiores ouvidos pela equipe da coluna é de que a situação de Bolsonaro ficou delicadíssima.

“Eu acho que, a médio prazo, ele não escapa”, avalia um magistrado que acompanhou perplexo os desdobramentos em Brasília.

Esses aliados de Bolsonaro e magistrados avaliam que os protestos golpistas farão desmoronar o capital político do ex-chefe do Executivo, já desgastado pela viagem dele aos Estados Unidos enquanto centenas de extremistas ficaram acampados debaixo de chuva na frente de quartéis contra o resultado das urnas.

No cálculo político de fiéis aliados, quanto mais vulnerável Bolsonaro estiver e menos apoio popular reunir, maiores as chances de ele se tornar uma “presa fácil” para o Judiciário e acabar na cadeia.

O maior temor no círculo bolsonarista é com duas investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), ambos nas mãos de Alexandre de Moraes: o inquérito das fake news e o das milícias digitais.

Foi no âmbito desses dois inquéritos que a Advocacia-Geral da União (AGU), comandada por Jorge Messias, pediu a Moraes a prisão de todos os envolvidos na invasão de prédios públicos federais, inclusive a do ex-secretário de segurança pública do DF Anderson Torres.

“Depois de hoje, Alexandre vai ter todo o respaldo de que precisar”, afirma um colega de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O sinal de alerta soou mais forte entre bolsonaristas nos últimos dias, depois que Moraes determinou a quebra de sigilo telefônico e de dados de apoiadores de atos antidemocráticos e permitiu a extensão da medida a todos os que tiveram contato com eles, conforme revelou o site Metrópoles.

Só na noite de domingo, depois de horas de quebra-quebra e tumulto em Brasília, Bolsonaro rompeu o silêncio e escreveu no Twitter que “depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”.

Antes disso, ainda, os canais e redes sociais do ex-presidente seguiam fazendo publicações sobre sua gestão, como se nada de anormal estivesse acontecendo.

Ao comparar os protestos de agora com os do passado, Bolsonaro buscou uma falsa equivalência. Nos atos do passado, ao contrário dos deste domingo, a polícia estava presente para conter os invasores, o que não se viu desta vez.

“Multidão sem líder vira turba, vão surgir ‘lideranças’ mais malucas. Este sempre foi o meu medo”, avalia um influente interlocutor de Bolsonaro, temeroso sobre o futuro do ex-chefe. “Se Bolsonaro virar um avestruz e fingir que nada disso que está acontecendo é com ele, vai ter problemas.”

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Bolsonaro, generais e governo do DF estimularam terrorismo

Três Poderes pareciam barata tonta, polícia e Exército largaram a capital; Lula tomou a decisão certa.

Vinicius Torres Freire – Os terroristas da camisa amarela passeavam à vontade pelo Palácio do Planalto às 16h. Tiravam fotos diante do gabinete do presidente, riam, quebravam coisas. Depredavam também o Supremo, arrombaram armários de ministros e roubavam as togas. Invadiram o plenário do Senado, ao menos. Pichavam paredes. Era mistura de anarquia com o terrorismo bolsonarista.

Às 17h53, Luiz Inácio Lula da Silva tomou a atitude devida: intervenção no Distrito Federal. Chamou os fascistas de fascistas e prometeu investigação e punição, inclusive para os omissos do seu próprio governo.

Era o mínimo. Não havia governo, não havia ordem. Brasília era terra sem lei. Sem polícia, a horda destruíra a Praça dos Três Poderes. Onde estava o Exército? Para que serve o Batalhão da Guarda Presidencial? Para fazer figuração com fantasia. As autoridades cúmplices, no mínimo por negligência, devem ser processadas.

As autoridades do novo governo, do Congresso e do Supremo pareceram perdidas, por horas. Ninguém aparecia em público para dizer que havia autoridade e governo. O comando dos Três Poderes parecia barata tonta. No final da tarde, o Congresso ainda apenas discutia a criação de um “gabinete de crise”.

Os responsáveis imediatos pela facilitação da baderna subversiva são Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, e seu chefe de polícia, Anderson Torres, ministro da Justiça do governo golpista de Jair Bolsonaro. Ibaneis demitiu Torres depois que a imundície estava derramada. De resto, onde estavam as polícias federais? Ninguém notou que caravanas com milhares de subversivos estavam a caminho da capital da República? E o Gabinete de Segurança Institucional? É uma piada.

Apenas por volta das 16h30 chegavam policiais de choque e cavalaria ao centro da baderna. Por volta das 17h, havia notícias vagas de que apareceria a Força Nacional, uma centena e meia de tropas, de que polícias começaram a tirar a horda da praça e de que havia sido retomado o controle da sede do STF. Pelas imagens, os terroristas eram retirados das sedes do poder federal, mas não eram presos. Era como se apenas tivessem pisado na grama. Apreenderam pelo menos os ônibus e seus responsáveis? É cadeia fácil para milhares.

Pouco antes do tumulto, policiais do DF batiam papo e tiravam fotos com gente da horda. Muitos dos bandidos golpistas saíram do acampamento terrorista diante do Quartel-General do Exército para fazer incursões contra os Três Poderes, escoltados PELA POLÍCIA. Outros comemoravam a baderna criminosa com fogos de artifício e atiravam coisas contra carros da polícia. Logo depois, policiais seriam espancados pelos terroristas bolsonaristas.

Ibaneis Rocha e seu chefe de polícia bolsonarista entregaram o centro do poder federal à horda criminosa; o governador chamou os bandidos de “manifestantes”. É o principal responsável.

Mais grave, por quase cumplicidade, há José Múcio, ministro da Defesa, que em sua posse chamou a reunião de bandos golpistas diante de quartéis de “manifestações democráticas”, nas quais tinha amigos e parentes, como ele mesmo contou.

*Folha

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O Estado tem que dar um basta no bolsonarismo de guerra

O status do bolsonarismo mudou, e não foi pouco. Os modos de ação que hoje figuram nesses “movimentos” totalmente esvaziados, não têm qualquer ideal e, muito menos, são formados por gente tonta, usada como pedaço de carvão para replicar mentiras ou “verdades mistificadoras”.

O que temos agora é um movimento de ponta seca, disposto a qualquer borracheira, incitando violência contra o Estado, mas também praticando  uma brutal violência contra pessoas comuns, ou seja, o que pregam contra o Estado, aplicam contra os que eles consideram inimigos públicos.

Essas cavalgaduras têm se revelado agora muito mais violentas. E a conclusão é a de que a besta fera mudou sua interpretação sobre o espírito de eleição.

Agora, que a maioria dos tolos se esvaiu, o que ficou foram gatafunhos do bolsonarismo, gente que está se desmascarando, mostrando seu verdadeiro espírito com novas atitudes, imensamente mais violentas, além da apologia ao golpe de Estado.

Quem está por trás dessa gente, tão merecedora de punição quanto os próprios bolsonaristas que andam pelas ruas agredindo senhoras, dentre outros absurdos? Está mais do que claro que a orientação vem dos patrocinadores dessa bandalha.

É preciso avançar sobre a facção bolsonarista como um todo para matar o ambiente fascista que, em nome do rancor pela derrota de Bolsonaro, acha-se no direito de utilizar todo tipo de violência por uma mistificação ideológica.

Basta!

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A primeira semana de Lula, uma lição de democracia

Ângela Carrato – Há seis anos o Brasil não via um presidente trabalhar tanto quanto Luiz Inácio Lula da Silva na primeira semana de seu terceiro mandato.

Minutos depois de empossado, ele já assinava 11 medidas, a maioria delas revogando atos de Bolsonaro.

O revogaço continuou ao longo da semana com a exoneração de mais de oito mil ocupantes de cargos comissionados – entre civis e militares – em ministérios e demais setores da administração direta.

Ao mesmo tempo, a maioria dos novos ministros tomou posse em cerimônias super concorridas.

A recordista de público foi Marina Silva, que assumiu a pasta do Meio Ambiente, mas os novos titulares dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, da Cultura, Margareth Menezes, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, igualmente entusiasmaram os presentes com suas falas.

Brasília voltou a respirar esperança, mesmo que as condições para o início do novo governo tenham sido das piores.

Os acampamentos golpistas em frente aos quartéis em diversas cidades brasileiras continuam lá. O acampamento em frente ao “Forte Apache”, na capital federal, é o maior e o mais truculento deles.

Na véspera da posse, o número de seus integrantes chegou a aumentar. Na sexta-feira, a Asa Norte, única região de Brasília onde Lula venceu as eleições, foi palco de uma motociata, para indignação dos moradores locais.

Os bolsonaristas deram um aviso de que não se sentem derrotados e que permanecem defendendo a intervenção militar, outro nome para ditadura.

Na realidade paralela em que vivem, Lula não tomou posse e quem está governando o Brasil é o general Heleno, com Bolsonaro devendo voltar em breve.

Loucura à parte, essas pessoas usam como elementos para justificar tal visão, Bolsonaro não ter passado a faixa presidencial para Lula e Lula não ter despachado do Palácio do Planalto nesses primeiros dias.

Como se sabe, Bolsonaro deixou o país dois dias antes da posse de Lula. Sua ida para os Estados Unidos, ao que tudo indica, teve como motivo o medo de ser preso preventivamente tão logo deixasse o cargo.

Ele está em Miami, na casa de um ex-lutador de MMA e não há prazo para sua volta, se é que retornará ao Brasil.

Não faltam rumores de que esta casa também pertence a Bolsonaro, com o ex-lutador sendo apenas um laranja. Seus planos no momento se direcionam mais para a Itália, onde gostaria de fixar residência.

A não transmissão da faixa por Bolsonaro foi considerada excelente pela equipe de Lula. Sua presença na cerimônia sem dúvida tiraria o brilho e a beleza que alcançou.

A entrega da faixa presidencial a Lula por uma mulher negra e catadora de materiais recicláveis foi um dos pontos altos da cerimônia.

O outro foi a subida da rampa, com Lula sendo acompanhado por representantes do povo brasileiro e também pela cachorrinha Resistência, mascote na vigília de 580 dias, quando o então ex-presidente esteve preso em Curitiba.

Como todo ser minúsculo, Bolsonaro procurou criar tumulto até o último momento no poder. Tanto que deixou os palácios do Planalto e da Alvorada, respectivamente, locais de trabalho e residência do presidente da República, detonados.

Além de todas as portas trancadas e sem as chaves, goteiras tomaram conta de muitos destes espaços, o mesmo podendo ser dito da má conservação e sujeira de móveis, paredes e pisos.

Até obras de arte, como a famosa pintura dos Orixás, de Djanira, foram encontrados com furos e jogados no porão.

Não cuidar da conservação de bens tombados e públicos é mais um crime pelo qual o pior presidente da história do Brasil terá também que responder.

Por isso, só na quinta-feira Lula pode começar a despachar do Palácio do Planalto. Já sua mudança e a de Janja para o Alvorada ainda não tem data definida.

Esta é também a razão pela qual a primeira reunião com todo o ministério acabou acontecendo só na sexta-feira.

Se não bastassem os bolsonaristas armando confusão neste início de governo, o tal do “mercado” e a mídia corporativa também deram sua parcela para tumultuarem a vida do novo governo.

O tal do “mercado” – leia-se os super ricos – apavorou diante da determinação do novo governo em estabelecer um preço brasileiro para os combustíveis, acabando com a submissão imposta pelos golpistas à Petrobras.

O mercado reagiu mal a este anúncio, da mesma forma que reage mal a tudo que signifique melhoria para o povo brasileiro.

A midia corporativa, controlada que é por tais interesses, ecoou esse tipo de crítica, a ponto de poder ser dito que menos de 48 horas após a posse, Lula já enfrentava uma nova guerra da mídia contra ele.

Alguns podem dizer que não é bem assim, que o Grupo Globo anda até simpático ao novo governo. Record, SBT e Band, idem.

Gato escaldado que é, Lula sabe como estas simpatias são volúveis. Mais ainda: elas podem esconder apenas um álibi do tipo “apoiamos o que é bom e criticamos o ruim”.

Exatamente por isso, Lula tem tentado cortar o mal pela raiz.

Foi o que fez na primeira reunião ministerial, ao deixar

claro o que espera dos seus auxiliares diretos, do apoio que dará a cada um, mas também como agirá no caso de erros e ações inadequadas. Detalhe: a mídia já começava a explorar contradições nos discursos de posse de alguns ministros.

Esses primeiros ataques da mídia e do “mercado” devem ter servido para que Lula tivesse mais clareza ainda sobre o papel e a importância da comunicação neste terceiro governo.

Cuidadoso como sempre, ele está tomando as primeiras medidas como alguém que manobra um transatlântico encalhado. Primeiro é preciso colocá-lo em movimento e depois alterar o rumo com suavidade até que volte ao curso normal.

Tanto que vai aguardar 28 de janeiro para realizar a primeira reunião com todos os governadores. Até lá, os ministros terão tempo suficiente para estabelecerem prioridades de suas pastas e poderem conversar com os governadores sobre as prioridades de cada estado.

Nos quatro anos em que esteve na presidência, Bolsonaro nunca fez nada semelhante. Ao contrário. Sempre tratou governadores e prefeitos da pior forma possível.

O mesmo pode ser dito em relação ao Congresso Nacional, onde substituiu o diálogo e a articulação política pela compra de votos via Orçamento Secreto.

Certamente por isso, Lula, no discurso que fez na abertura da primeira reunião ministerial, foi enfático ao frisar o caráter político do seu ministério, ao mesmo tempo em que colocou como uma espécie de determinação para todos os seus integrantes, o diálogo com a Câmara dos Deputados e o Senado.

Se em termos de política interna, Lula já mudou o rumo das coisas, suas determinações em termos de política externa também se fazem sentir.

O Brasil voltou a ter importância no mundo.

No dia da posse, ao lado da bandeira nacional, em frente ao Palácio do Planalto, também tremulava a bandeira do Mercosur (assim mesmo, escrito em espanhol).

O Mercosul é um tratado fundamental para o Brasil e foi o primeiro a ser hostilizado por Bolsonaro.

O Itamaraty já deu início aos trabalhos de reabertura de representações diplomáticas do Brasil na África e retomou relações plenas com a Venezuela, outra briga estúpida comprada por Bolsonaro.

Em 24 de janeiro, Lula participará de reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Buenos Aires. Será a primeira viagem internacional dele.

Na sequência, nos próximos meses, deverá ir aos Estados Unidos e à China, deixando claro que está de volta a política externa ativa e soberana.

A propósito, na quinta-feira, o ex-chanceler Celso Amorim foi nomeado chefe da assessoria especial do presidente, com gabinete no Palácio do Planalto.

Outra pessoa que terá gabinete no Planalto é a primeira-dama, Janja, que, para desespero dos machistas, golpistas e fofoqueiros de plantão, promete ter um importante papel ao lado de Lula.

Assim, este terceiro governo começa bem. O que não significa que a herança maldita dos golpistas esteja superada.

Daí ser fundamental para a governabilidade, que os setores progressistas continuem mobilizados.

Foi graças a esta mobilização que o golpe foi derrotado, Lula venceu as eleições, tomou posse e está governando.

Essa é a lição maior destes seis anos de lutas da população brasileira em defesa da democracia.

Uma lição que jamais poderá ser esquecida.

P. S. Quem sabe dizer o nome de três dos novos secretários de Zema? Ao contrário da posse de Lula, a dos novos governadores parece nem ter acontecido.

Zema, que dá início a um novo mandato à frente do governo de Minas, deve estar com as barbas de molho. Seu desafeto, Alexandre da Silveira, é o único ministro de Minas Gerais no primeiro escalão de Lula.

Silveira ocupa uma pasta fundamental, a de Minas e Energia. Para um Zema que pretendia privatizar tudo – Cemig, Copasa, Codemig – o vento mudou totalmente de direção.

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG.

*Viomundo

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O trono do porco

O poder imbatível de Bolsonaro de produzir sujeira que assustou o país. Sujeira revelada por Janja e mostrada pela jornalista da GloboNews, Natuza Neri.

Claro, isso ainda vai render muito. A falta de cuidado exposta pela matéria é de quem levantou a tampa de um vazo entupido e o odor intenso que de lá emanou.

Foi uma forma diferente, porém prática de mostrar a residência oficial, o Palácio da Alvorada, antes da mudança casal, Lula e Janja.

É como dizer, saibam como encontramos esse Palácio.

Como se vê nessa cadeira abaixo, que Bolsonaro utilizava, nem ele, nem Michelle, tiveram o cuidado de remover as manchas da cadeira emporcalhada por Bolsonaro.

Na cadeira, vê-se um tecido imundo causado pela falta de asseio de um presidente da República.

A primeira pergunta a ser feita é, como esse porco algum dia se preocuparia com o meio ambiente do país? Como um sujeito desse cuidaria da Amazônia se o seu próprio assento, Bolsonaro borrava sem a menor preocupação ou cuidado com sua higiene?

Pelo jeito, seu manuseio com as peças que pertencem ao Palácio da Alvorada era pior que o asseio dos animais, destruindo até as características físicas dos móveis, tal o nível de imundície que o casal produziu.

Isso dá a exata noção do tipo de gente porca que comandou o país nos últimos quatro anos, e que se achava o dono do Brasil.

Confira:

https://twitter.com/choquei/status/1611482599469502464?s=20&t=FWtU57yD7EaVNn_nexVNnA

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Destruição do Palácio do Alvorada é o retrato do ódio fascista à vida, cultura, arte e civilização

Janja Lula da Silva, esposa do presidente Lula, revelou o estado desolador em que a escória fascista-miliciana deixou o Palácio do Alvorada, a residência oficial da Presidência do Brasil.

Um dos mais importantes monumentos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Alvorada faz parte do patrimônio histórico e artístico nacional e integra o conjunto de obras que alçaram Brasília à condição de patrimônio da humanidade pela UNESCO.

Em entrevista concedida a Natuza Nery, da Globo News, se é possível ver o retrato fiel do significado da destruição fascista – [link do vídeo da entrevista-reportagem].

O inventário final ainda está por ser elaborado pelo governo, mas o que foi encontrado é estarrecedor.

Existem partes do piso de jacarandá apodrecidas, infiltrações de água de chuva no teto, vidros de janelas rachados, móveis antigos com lascas na madeira, poltronas rasgadas, tapetes esburacados e sem reparo.

A obra “Músicos”, de Di Cavalcanti, concebida especialmente para integrar a arte com a arquitetura da “capital modernista” do país, foi danificada, está com partes desbotadas. Isso ocorreu devido à remoção da Biblioteca do Palácio, seu local original, para ser instalada em sala inadequada, onde padeceu da incidência direta de sol.

Imagem sacra do século XIX foi encontrada abandonada no chão. Móveis, utensílios, objetos e obras de arte foram tratados com desprezo e descuido, e precisarão ser recuperados e restaurados.

Ambientes cerimoniais e de estar do Alvorada, amplos e espaçosos, foram encontrados vazios, ou com poucos móveis; ou, ainda, com móveis inadequados.

Parte significativa do mobiliário original do Palácio, que pertence ao patrimônio da União e foi projetado especificamente para o local, está desaparecido, e não foram encontrados registros do destino das peças sumidas.

Árvores nativas do Brasil, plantadas por Lula e e Dona Marisa, foram simplesmente derrubadas.

Não se trata apenas de descuido, desatenção, desleixo, abandono, ignorância ou relaxamento em relação a este importante edifício histórico-artístico-cultural do povo brasileiro. A dilapidação constatada mostra que o Alvorada foi mais uma vítima do ódio e da destruição fascista.

O estado desolador em que o Palácio do Alvorada foi deixado é o retrato fiel do ódio à arte, do ódio à história, do ódio à beleza, à Ilustração, à laicidade; do ódio à cultura, à espiritualidade, à religiosidade, à criatividade; do ódio à República.

A destruição do Alvorada é, enfim, um monumento do ódio fascista à vida, à democracia, à civilização.

O estado em que o Alvorada foi encontrado é um inventário da barbárie intelectual e da miséria humana que conforma a cosmovisão da escória fascista. É um inventário da ameaça aterrorizante do risco de avanço fascista que Lula nos livrou.

*Do blog do Jeferson Miola

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Opinião

Monark, o último idiota do pacote

O colunismo bolsonarista está em liquidação. A queima de estoque de burrice para imbecis está animada. Todos os vagabas da era do vagabundo mor, estão em estado avançado de decomposição a caminho de algum lixão.

Alguns não entenderam o momento, mas entenderão. Monark é um deles, que não percebeu que a era dos likes e das audiências forjadas pelo sistema patrocinado por Bolsonaro ou empresários bolsonaristas, acabou.

Figuras como Augusto Nunes, Fiuza e outros excrementos, já agonizam na erraticidade digital. Foram substituídos por uma nova agenda em que a capa da nova ordem é saúde e não política genocida de promover a contaminação pela covid, menos ainda a política armamentista. É moradia popular e erradicação da fome e não segregação dos pobres, como foi durante os quatro anos de Bolsonaro.

Os tais institutos conservadores, que prometiam escandalizar com uma mudança de paradigma, reduziu seus voos e enfrenta o cipó aroeira da nova realidade .

Os moleques da Jovem Pan, ou vão em cana ou serão evaporados. Ou seja, o bolsonarismo está na beira do barranco, faltando somente um sopro para não sobrar nada dessas celebridades fascistas, como Monark, que chegaram de improviso nas redes pelo assovio da besta fera do Planalto e, assim, conseguir uma legião de diabos que davam audiência a Monark e uma falsa ideia de popularidade de Bolsonaro.

Muita gente, além da Jovem Pan, chupou o pescoço da Secom para armar uma nova cena de debate político que, hoje, além de não ter o menor fundamento, tem produzido vítimas de suas próprias armações, como é o caso de Allan dos Santos,  do programa Terça Livre, que passou esse tempo todo bancando uma pedra limosa, mas que agora terá que encarar a Interpol e, consequentemente, a cadeia, após o pedido feito aos EUA pelo ministro da Justiça Flávio Dino.

É bestial achar que Monark continuará se divertindo com frases idiotas para um público de imbecis. A carapuça, que coube em todos os que se serviram de grande volume de verbas federais, já chegou em sua cabeça e, por consequência, a seu bolso e a sua audiência, que será cada dia menor, como qualquer falsa celebridade falida.

A conferir.

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