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Quando parte da classe média brasileira resolveu escalar a burrice?

Essa pergunta é por dois motivos e. logicamente associada à figura tosca, rude, bárbara, chamada Jair Bolsonaro, que foi excretada até pelos militares em 1988. Ou seja, nem aquele caldo de ditadura que ainda permanecia no ambiente dos quartéis, suportou o mais idiota presidente da história do Brasil, chutando-lhe a bunda com um manifesto de desonra, dado somente aos piores militares que passaram pelas Forças Armadas, já que o sujeito se envolveu em garimpo ilegal e ameaça de atos terroristas contra o país e o próprio exército.

Dito isso, vem a pergunta, como chegamos a essa condição de um sujeito tão desclassificado virar mito de um eleitorado que tem, na sua grande maioria, grau de escolaridade superior?

Sabe-se que, por anos a fio, a mídia vem fazendo um trabalho de idiotização, tendo esse nicho como principal público alvo dos barões da comunicação.

Ainda assim, isso não explica tudo, os diabos menores que orbitam em torno de Bolsonaro e se alimentam de restos de peixes, devorados por tubarão, são um caso à parte, porque é crescente o número de idiotas que se sentem empoderados a uma vaga qualquer no universo político brasileiro, bem ao estilo, se Bolsonaro, com toda a sua estúpida visão de mundo, alcançou a presidência da República, por que um idiota não acharia que também teria cacife para habitar esse mundo, onde existe o que há de mais podre na política brasileira.

Pior, a aposta dos diabos menores, dá-se no voto da classe média com maior nível de escolaridade, que parece que perdeu completamente o pudor e, hoje, tem orgulho de exaltar o que existe de mais tapado na sociedade, mais bronco culturalmente e mais podre eticamente.

A sociologia nativa precisar dar respostas mais contundentes sobre esse fenômeno, que dá aos burros autoestima suficiente para que eles repitam os caminhos de um imbecil como Bolsonaro, para gozar das benesses do poder.

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Monark, o último idiota do pacote

O colunismo bolsonarista está em liquidação. A queima de estoque de burrice para imbecis está animada. Todos os vagabas da era do vagabundo mor, estão em estado avançado de decomposição a caminho de algum lixão.

Alguns não entenderam o momento, mas entenderão. Monark é um deles, que não percebeu que a era dos likes e das audiências forjadas pelo sistema patrocinado por Bolsonaro ou empresários bolsonaristas, acabou.

Figuras como Augusto Nunes, Fiuza e outros excrementos, já agonizam na erraticidade digital. Foram substituídos por uma nova agenda em que a capa da nova ordem é saúde e não política genocida de promover a contaminação pela covid, menos ainda a política armamentista. É moradia popular e erradicação da fome e não segregação dos pobres, como foi durante os quatro anos de Bolsonaro.

Os tais institutos conservadores, que prometiam escandalizar com uma mudança de paradigma, reduziu seus voos e enfrenta o cipó aroeira da nova realidade .

Os moleques da Jovem Pan, ou vão em cana ou serão evaporados. Ou seja, o bolsonarismo está na beira do barranco, faltando somente um sopro para não sobrar nada dessas celebridades fascistas, como Monark, que chegaram de improviso nas redes pelo assovio da besta fera do Planalto e, assim, conseguir uma legião de diabos que davam audiência a Monark e uma falsa ideia de popularidade de Bolsonaro.

Muita gente, além da Jovem Pan, chupou o pescoço da Secom para armar uma nova cena de debate político que, hoje, além de não ter o menor fundamento, tem produzido vítimas de suas próprias armações, como é o caso de Allan dos Santos,  do programa Terça Livre, que passou esse tempo todo bancando uma pedra limosa, mas que agora terá que encarar a Interpol e, consequentemente, a cadeia, após o pedido feito aos EUA pelo ministro da Justiça Flávio Dino.

É bestial achar que Monark continuará se divertindo com frases idiotas para um público de imbecis. A carapuça, que coube em todos os que se serviram de grande volume de verbas federais, já chegou em sua cabeça e, por consequência, a seu bolso e a sua audiência, que será cada dia menor, como qualquer falsa celebridade falida.

A conferir.

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Raul Velloso: teto de gastos acabou e mercado age com ‘burrice’ ante Lula

Considerado um dos maiores especialistas brasileiros em contas públicas, o economista Raul Velloso avalia que o teto de gastos, centro das discussões sobre a disciplina fiscal do novo governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, não passou de um “sonho de uma noite de verão”, “nasceu morto” e “acabou”. Enquanto o governo de transição negocia com o Congresso a tramitação de uma PEC que garanta o pagamento de 600 reais do Bolsa Família fora do teto durante todo o governo do petista, a um custo de 175 bilhões de reais, Velloso afirmou em entrevista a VEJA que as reações do mercado ante os primeiros sinais de Lula, baseadas meramente no apego à regra fiscal, beiram a “burrice”.

Doutor em economia pela Universidade de Yale, secretário de assuntos econômicos do Ministério do Planejamento no governo José Sarney (1985-1990) e secretário nacional-adjunto na gestão Fernando Collor (1990-1992), atualmente presidente do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), o consultor econômico vê o colega André Lara Resende, integrante do governo de transição, como peça-chave de uma nova política fiscal sob Lula: “Vai jogar um balde de água fria na Faria Lima”. Leia abaixo:

O senhor já tinha visto situação semelhante à atual, em que um presidente eleito é praticamente tratado como já empossado, enquanto o atual desaparece? É a história de rei morto, rei posto. Para mim está dentro do esperado, não conheço nenhum caso diferente. Aí, realmente, o melhor que o presidente que sai faz é não criar confusão nem dar trabalho a quem está entrando. Aparentemente Bolsonaro desapareceu do mapa, ainda que seus seguidores estejam por aí fazendo barulho até em Nova York. Lula deve ter percebido que, se ele não se adiantasse e começasse a tomar conta das coisas, iam fomentar reações, como a de militares. Na hora em que ele se movimenta, todo mundo apoia e começam a aparecer as pessoas que estão sendo anexadas ao grupo de transição, há um efeito de anular as gestões e tentativas grotescas do bolsonarismo.

Como vê a indefinição de Lula quanto ao Ministério da Fazenda, enquanto se discute a PEC da Transição? Lula está certo. No dia em que ele define, a coisa degringola, tudo passa a acontecer e girar em torno dessa escolha. Eu só anunciaria no primeiro dia do ano que vem, mas ele não conseguirá fazer isso. Sobre a PEC da Transição, ela deveria se chamar PEC da Reorganização Orçamentária, de colocar no lugar coisas que tinham caído. Não importa que cumpra ou não teto, a Faria Lima vai ter de conviver com isso.

As reações do mercado aos sinais de Lula, ou à falta deles, são exageradas? Lula precisava dar algum sinal à Faria Lima, que é o cúmulo da teimosia, para não dizer da burrice. Ele colocou Geraldo Alckmin, um dos nomes do núcleo duro de Fernando Henrique Cardoso, e dois economistas que estiveram no governo em posições muito importantes, mesmo assim a Faria Lima quer ver o teto. Aí eu vou mais para o lado da burrice. Não acredito como as assessorias desse pessoal não estão dizendo que o teto nasceu morto, que ele não existe, é só um sonho de uma noite de verão.

Por quê? O orçamento público, o grosso dele, são itens que vão crescer de todo modo: Previdência, assistência social e pessoal. Se há uma situação assim e não se quer zerar rapidamente as despesas discricionárias, você tem de aceitar que não vai ter teto, a não ser por pouco tempo. Tanto é que o governo Bolsonaro tem quatro furadas no teto. Ainda hoje todo mundo acha que o teto existe e fica cobrando, é o que a Faria Lima faz. Não adiantou botar Alckmin, Persio Arida e André Lara Resende ao lado do Lula. Nunca é o bastante, e aí acho que tem a ver com burrice.

Não é importante algum limite aos gastos públicos para evitar reflexos como a inflação? O ponto que ainda não foi tratado é a percepção de que se pode gastar muito mais que o teto, sem problema para a inflação. Essas percepções mudaram. Aqui é que as pessoas que não acompanham isso com lupa estão ignorando, mas é discussão rotineira nos círculos que atuam entre universidades top americanas e organizações multilaterais, como o FMI. Os

estrangeiros não estão mais rezando nessa Bíblia, mas essa discussão ainda não está posta aqui. Tem uma pessoa ao lado de Lula que foi a que mais brilhou nesse assunto nos últimos anos: André Lara Resende. Uma hora ele vai falar, vai trazer uma nova percepção e jogar um balde de água fria na Faria Lima. Uma hora isso vai ser falado e aí se terá outra discussão. Isso favorece Lula, porque é muito coerente com o que ele defende.

Quais as principais tarefas do novo governo? Há necessidade de retomada dos investimentos. Sem investimentos não há crescimento do PIB, sem crescimento do PIB, onde se vai colocar esse povo que procura emprego todo dia? Não é só botar os pobres no orçamento, tem de retomar a prática de investir para o país crescer. Se olharmos o investimento em infraestrutura, do final dos anos 1980 para cá ele caiu nove vezes. Como o país pode voltar a funcionar sem a retomada de investimento em infraestrutura? Lula está dizendo que vai cuidar dos pobres e da retomada do crescimento da economia. Isso vai conviver com o teto? Se antes não convivia, agora, com ainda mais razão, não vai conviver. O teto acabou.

*Com Veja

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Não acredito em bolsonarismo. Essa velharia é ignorante por conta própria

Em outras palavras, o bolsonarista é autodidata.

É aquele que ensina a si mesmo tudo o que não sabe sobre política.

Ou seja, ministra suas próprias aulas geralmente baseadas em teoria da conspiração ou na contramão da lógica.

Digo isso sem muito esforço, porque conheço muitos e sei, na prática, como essa gente produz suas próprias conclusões.

Os bolsonaristas dizem que acreditam em Deus, mas Deus não acredita neles.

Acham normal exigir liberdade de opinião para pedir a volta da ditadura, o fim do STF e, consequentemente, fim da liberdade de opinião.

Assim, o que define o bolsonarista é o fato de não depender de informação, livros ou instituição para chegar a qualquer conclusão.

Por isso, os bolsonaristas lavam as mãos para todas as ações de Bolsonaro, inclusive as que são contra eles próprios. O ódio corroeu qualquer empatia com quem julgam não lhes dizer nada.

Por isso ou sobretudo, não se vê um único bolsonarista lúcido.

É essa burrice de pedra, de nascença, não importa a formação, a estupidez do bolsonarismo está nas entranhas da alma.

Ou seja, bolsonarismo em si não existe.

Essa velharia é ignorante por conta própria.

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Reservas internacionais deixadas por Lula e Dilma, torradas por Guedes, impedem morte súbita do governo Bolsonaro

A essa altura do campeonato, o único grau de consciência que o colunismo de banco, içado pela mídia, tem é que o caos econômico do governo Bolsonaro é uma realidade.

Pior para eles, porque esse caos é o fim do estoque de mentiras.

É impagável ouvir da boca de Cristiana Lobo, uma das mais efusivas bolsonaristas da Globo, que a tragédia do governo é tanta que nem as reformas administrativa e tributária farão diferença rumo ao cadafalso.

O fato é que, se o Brasil não caminhou para a democracia pela consciência, vai caminhar pela indigência de um governo que, acreditando que, reduzindo o tamanho do Estado e, junto, atacando direitos dos trabalhadores e políticas sociais, a coisa estaria resolvida, para tanto, bastaria que os bancos fossem melhor servidos no banquete.

Mas, ao contrário, o deus mercado, o único verdadeiro onipresente e onipotente deus que esses hipócritas bolsonaristas do governo acreditam, arrotou azedo com o PIBeco de 2019, com o consequente crescimento ridículo, anedótico e trágico da economia, 0,89%.

Repetindo, 0,89%. Isso tem dois cheiros, um que continua com um péssimo odor no ar desde a década de 1990, do governo FHC, quando, depois de criar uma moeda artificial que valia R$ 1 dólar, na base do decreto, queimaram as estatais, entregando-as aos amigos a preço de banana e, quando a fatura chegou, na segunda-feira, o brasileiro viu o porre que tomou no boa noite, Cinderela tucano e o país foi à bancarrota, obrigando FHC a admitir, em pleno encontro com Clinton e chefes de Estados europeus, que a fragilidade do Brasil era tanta que, se tivesse uma gripe na economia da Cochinchina, o Brasil pereceria.

O Brasil não tinha centavo de reserva, quando FHC, de penico na mão, foi pedir socorro a Clinton, tendo que tomar um passa-moleque de seu guru que disse que FHC nem liberal era, e sim um peladeiro de time de botequim que nunca se preocupou em separar qualquer quantia para proteger seu povo, imagina isso.

O segundo cheiro, é o de Macri, que detonou a economia argentina, devolvendo o poder à esquerda na terra dos hermanos. Lembrando que Macri recebeu tratamento vip no Brasil como o grande homem do livre mercado, do Estado diminuto, das grandes ideias e foi parar nas garras dos fundos abutres, como se sabe, levando a economia da Argentina à altura de migalhas.

Pois bem, a mídia hoje só não está mais desalentada, melhor dizendo, apavorada com o que está vendo, porque Lula e Dilma, sobre os quais a mesma mídia martelou sem parar que quebraram o país, na verdade, estão na origem da solução diante de um dólar que não para de bater recordes de alta com projeção de ultrapassar a barreira do 5,00, porque o Brasil tem reservas deixadas pelos 12 anos de governo do PT, e digo 12 anos porque Dilma não pôde governar um dia sequer no seu segundo mandato tamanho o bullying que sofreu da mídia e do mercado, o que idiotamente, fez marmanjões do mercado caírem outra vez no canto golpista dos tucanos.

Aécio, transbordando de ódio, como um menino mimado, batia na tecla, perdi para uma organização criminosa, repetindo as paspalhices de Ayres Britto da farsa do mensalão. O mesmo Aécio que, mais tarde, pego em grossa corrupção, imortalizou a frase “um que a gente possa matar antes de delatar”, falando do seu próprio primo.

Digo isso e vou repetir quantas vezes for necessário, atuando como um machado para abrir a cabeça de imbecis que beberam veneno para tentar matar o PT, por burrice, preconceito e outras chagas do mau-caratismo nacional. O fato é que o Brasil só não está pior, porque Lula e Dilma, ainda hoje, dão suporte econômico a essa economia em frangalhos e, junto, construíram uma estrutura essencial na vida dos brasileiros com políticas sociais que Bolsonaro ainda não conseguiu destruir por completo.

Isso é o que está servindo de boia de privada para que a coisa não desande de vez. Mas claro, tem limite.

E, como bem disse Gleisi Hoffmann: “Paulo Guedes torra colchão de reservas para segurar o câmbio”.

Mais do que isso, não são tantas as estatais e, muito menos será fácil privatizá-las, como prometem esses idiotas que governam o país para tirá-lo do buraco. Existem questões delicadas no Congresso que impedirão tais saídas desesperadas, porque é com isso que Guedes sonha, um parasita com pedigree, que nunca administrou produção de um parafuso sequer e passou a vida na base da especulação, Whisky e suco de laranja.

Assim, o sujeito, que até aqui chutou para onde o nariz aponta, usando em seu discurso preconceito e discriminação contra empregadas domésticas para justificar o fracasso de suas “ideias”, já perdeu o manto de quem carregava uma sabedoria econômica ímpar, única e, portanto, sabia o que estava fazendo sem jamais explicar à sociedade seu plano econômico, já que nunca teve um.

O resultado está aí, o sujeito conseguiu brochar até o mercado e, consequentemente a Globo e congêneres que são, na prática, capangas dos banqueiros e rentistas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas