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Desemprego reduz para 5,4%, menor taxa desde 2012

Massa de rendimento dos trabalhadores é novamente recorde

A taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em outubro de 2025 caiu para 5,4%, repetindo a menor taxa da série histórica, que teve início em 2012. Frente ao trimestre móvel de maio a junho (5,6%), a taxa recuou 0,2 ponto percentual (p.p.). Comparada ao trimestre encerrado em outubro de 2024 (6,2%), o indicador caiu 0,7 p.p. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (28) pelo IBGE.

No trimestre, a população desocupada caiu para seu menor contingente desde o início da pesquisa, em 2012: 5,910 milhões, recuando nas duas comparações: -3,4% (menos 207 mil pessoas) no trimestre e -11,8% (menos 788 mil pessoas) no ano.

O total de trabalhadores do país ficou estável, em 102,5 milhões, ainda em patamar recorde, enquanto o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 58,8%. Já o número de empregados com carteira assinada renovou seu recorde, chegando a 39,182 milhões.

A taxa composta de subutilização manteve-se em 13,9%, a menor da série histórica da Pnad Contínua. Os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas recuaram para 4,572 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2016.

A força de trabalho potencial recuou para 5,2 milhões, menor número desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. Durante a pandemia, no trimestre de maio a julho de 2020, esse indicador havia chegado ao seu auge: 13,8 milhões. Já a população desalentada chegou em 2,647 milhões, depois de ter atingido seu maior valor (5,829 milhões) no trimestre de janeiro a março de 2021.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, “o elevado contingente de pessoas ocupadas nos últimos trimestres contribui para a redução da pressão por busca por ocupação e, como resultado, a taxa de desocupação segue em redução, alcançando nesse trimestre o menor valor da série histórica”.

No trimestre, grupamentos da Construção e da Administração pública crescem, mas Outros serviços recuam
Embora a população ocupada do país tenha ficado estatisticamente estável frente ao trimestre móvel anterior, dois dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua mostraram crescimento no período: Construção (2,6%, ou mais 192 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,3%, ou mais 252 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Outros serviços (2,8%, ou menos 156 mil pessoas).

Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, a ocupação aumentou em dois grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (3,9%, ou mais 223 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%, ou mais 711 mil pessoas). Houve redução nos seguintes grupamentos: Outros serviços (3,6%, ou menos 203 mil pessoas) e Serviços domésticos (5,7%, ou menos 336 mil pessoas).

Informalidade fica estável e número de trabalhadores com carteira renova recorde
No trimestre encerrado em outubro, a taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada, ou o equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores informais, repetindo os 37,8% do trimestre móvel anterior. No entanto, esta taxa ficou abaixo dos 38,9% (ou 40,3 milhões de trabalhadores informais) do trimestre encerrado em outubro de 2024.

O número de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada manteve o recorde, chegando aos 39,182 milhões e mostrando estabilidade no trimestre. Na comparação anual, esse contingente cresceu 2,4% (mais 927 mil pessoas). Já o número de empregados no setor público (12,9 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 298 mil pessoas) no ano.

Pelo lado da informalidade, o número de empregados sem carteira no setor privado (13,6 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,9% (menos 550 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também ficou estável no trimestre e cresceu 3,1% (mais 771 mil pessoas) no ano.

*Da Agência de Notícias do IBGE


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O Congresso Nacional precisa passar por uma grande desratização em 2026

Alcolumbre ou Motta, qual roedor é pior para o Brasil e os brasileiros?

Essas duas ratazanas operam para si, não contra o governo Lula, mas contra o Brasil e os brsileiros tanto de agora quanto de muitas gerações que enfrentaram um país mais quente com possibilidades de tragédias ambientais incalculáveis.

Alcolumbre, por vingança e barganha, comandou a derrubada dos vetos de Lula ao licenciamento ambiental criminoso. .

A derrubada de 52 vetos de Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, logo após a COP30, em Belém, é um soco no estômago para quem luta por um Brasil menos destruído e mais respirável.

É como se o Legislativo tivesse escolhido o lucro rápido do agro e da mineração ao invés da saúde das florestas, dos rios e das comunidades que pagarão a conta com enchentes, secas e um clima infernal para as próximas gerações.

Qual dos dois é o “pior rato” para o Brasil?

Placar: Câmara (295 a 167 pela derrubada), Senado (50 a 18). Bancada ruralista e Centrão mandaram ver, ignorando apelos do governo e de ONGs como WWF e Greenpeace, que alertam para “efeitos irreversíveis” na Amazônia e no Cerrado.

É um escancarado sinal que o Congresso prioriza barganhas setoriais sobre compromissos globais

Isso vai arreganhar portas para mais grilagem, desmatamento e tragédias como as de 2024 no Rio Grande do Sul ou as queimadas anuais na Amazônia, deixando um legado de CO2 e pobreza para 2050.

Alcolumbre e Motta são peças do centrão. Eles operam por autopreservação: barganhas com o agro para verbas e apoio eleitoral, não ideologia pura.

Mas vamos aos fatos para comparar o “dano” ambiental e ao Brasil.

Alcolumbre não só comandou a derrubada por “vingança” (contra Lula pela vaga no STF), mas injetou a LAE como uma granada ambiental, beneficiando diretamente interesses do Norte (seu quintal).

Motta é o facilitador, o “gerente” que aprova sem sujar tanto as mãos, mas ambos são sintomas de um Congresso capturado pelo lobby rural (que doa 40% das campanhas).

O Brasil não aguenta mais essas ratazanas no poder.


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Política

Jogo político: direita se rebela em Santa Catarina contra Bolsonaro

A disputa política em Santa Catarina esquenta, com reações contra a candidatura de Carlos Bolsonaro à senador.

A política em Santa Catarina está fervendo com descontentamentos em relação à candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado. Com aproximadamente 16 mil habitantes, Pouso Redondo é um dos 295 municípios onde ele busca votos para as próximas eleições. Porém, a movimentação não está sendo bem recebida por todos.

Um vídeo do prefeito Rafael Tambosi, do PL, chocou muitos ao criticar abertamente a “forçação de barra” da candidatura do filho do ex-presidente, que deseja transferir seu domicílio eleitoral para o estado. O clima tenso evidencia uma insatisfação crescente entre as lideranças locais que temem serem vistas como “gado” ao aceitarem essa imposição.

A reação da classe política catarinense
Com um cenário onde a desconfiança predomina, o prefeito de Joinville, a maior cidade do estado, expressou sua indignação: “Entendo isso como uma agressão ao Estado. Não conheço Carlos pessoalmente, mas essa crítica eu faria a qualquer outro que quisesse se mudar para um estado meramente por uma questão de oportunidade de voto”. Assim, dentro da direita, as lideranças começaram a se unir em torno de um descontentamento que se torna cada vez mais palpável.

Adriano Silva, do partido Novo, não hesitou em criticar a candidatura de Carlos, refletindo o que muitos pensam numa reunião com outros prefeitos influentes de Santa Catarina. Os prefeitos de Chapecó, João Rodrigues, e da capital Florianópolis, Topázio Neto, também se mostraram reticentes com a situação. Rodrigues enfatizou que “o catarinense não tem aceitado muito bem o Carlos como candidato”, sugerindo que a popularidade da família Bolsonaro no estado pode estar em declínio.

Expectativas e desafios para a campanha de Carlos Bolsonaro
De acordo com o Globo, os números das últimas eleições beneficiaram Bolsonaro na região, onde o ex-presidente teve 69% dos votos em 2022. No entanto, com as recentes mudanças políticas e sociais, o futuro da candidatura de Carlos permanece incerto. Topázio Neto alertou que com três candidatos surgindo no lado da direita, a fragmentação pode ser fatal em um cenário onde a esquerda tende a unir esforços em torno de um único nome forte, como o de Décio Lima, atual presidente do Sebrae.

A resistência ao nome de Carlos Bolsonaro é vista como natural em meio à incerteza, já que há um ano até a eleição, os sentimentos no estado poderiam ser profundamente afetados. Com a recente prisão de Jair Bolsonaro, especula-se que os efeitos na imagem do ex-presidente também repercutiriam nas candidaturas da família na região.

O gambito político da família Bolsonaro
Informações de bastidores revelam que Jair Bolsonaro havia tentado persuadir Corol de Toni a desistir de sua candidatura, numa estratégia criticada por muitos como machista. Esse distanciamento em relação às lideranças políticas locais reflete uma estratégia que pode não ser viável a longo prazo, especialmente diante da crescente insatisfação com a transferência de votos que não sente raízes na comunidade local.

Em uma tentativa de reafirmar a presença da família no cenário político, Jair Renan, filho mais novo de Bolsonaro, foi eleito o vereador mais votado em Balneário Camboriú. Contudo, mesmo com essa vitória, sua popularidade na política local não permanece infalível, e ele tem sido alvo de críticas por sua falta de posicionamento em questões relevantes.

O que esperar do futuro político em Santa Catarina?
O cenário atual propõe um ato de equilíbrio. Embora a família Bolsonaro tenha margem de manobra baseada em sua popularidade anterior, a situação é dinâmica. As divergências entre os candidatos da direita e as lideranças locais sublinham um descontentamento que pode moldar os resultados das próximas eleições.

Os próximos meses prometem ser decisivos para a candidatura de Carlos e para o próprio futuro político da família Bolsonaro em Santa Catarina. Os políticos locais devem assegurar que suas vozes sejam ouvidas na construção de um futuro que respeite a autonomia e a opinião do eleitor catarinense. O caminho à frente pode exigir uma nova abordagem, senão a resistência poderá se transformar em uma reviravolta nas urnas.

Em um ambiente político em transformação, a luta pela representatividade e a autenticidade na política parece estar apenas começando, e a dificuldade em manter a coesão na direita pode ser apenas o início de desafios maiores a serem enfrentados nas urnas de 2024.


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Política

Alcolumbre quer comandar BB e autarquias para reatar com Lula e aprovar Messias

Segundo colunista, o presidente do Senado apresentou lista de cargos estratégicos ao Planalto em troca, entre outras coisas, da aprovação de Jorge Messias no STF

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem cobrado do Palácio do Planalto uma fatura considerada alta por aliados do governo: o comando de bancos públicos e de importantes autarquias federais. Segundo interlocutores do senador e fontes do Planalto ouvidas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, Alcolumbre condiciona avanços na pauta do Executivo na Casa à ocupação desses postos.

Entre os cargos pleiteados estão as presidências do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste (BNB), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com Forum, os postos são considerados estratégicos e têm peso político e econômico significativo.

Prioridade
De acordo com aliados do presidente Lula, o governo estaria disposto a ceder alguns espaços, mas não todos. A prioridade do Planalto, no momento, é assegurar a aprovação do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Messias será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 10 de dezembro — colegiado que Alcolumbre preside e sobre o qual exerce forte influência. Segundo auxiliares presidenciais, Lula deve procurar pessoalmente o senador nos próximos dias para negociar apoio à indicação.

O governo vê Alcolumbre como peça-chave para garantir uma tramitação favorável no Senado, mas avalia que atender integralmente às demandas do senador poderia gerar insatisfação em outras alas da base.


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IPEA: Com Lula, Brasil registra os menores níveis de pobreza e desigualdade em 30 anos

O Brasil encerrou 2024 com os menores níveis de pobreza, extrema pobreza e desigualdade desde o início da série histórica em 1995. Os dados fazem parte de um estudo inédito divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam também que a renda média dos brasileiros atingiu seu maior patamar em três décadas. As informações foram publicadas pela BBC News Brasil.

Segundo o levantamento, a renda média mensal por pessoa passou de R$ 1.191 em 1995 para R$ 2.015 em 2024, um crescimento de quase 70% no período. O estudo mostra que a evolução se manteve mesmo em contextos econômicos distintos e após choques que afetaram o país nos últimos anos, como recessões, pandemia e crises fiscais.

A desigualdade medida pelo coeficiente de Gini também recuou de maneira significativa. O índice, que variava em 61,5 pontos em 1995, caiu para 50,4 em 2024, uma redução de cerca de 18%. Quanto menor o valor, menor a desigualdade na distribuição de renda.

Os indicadores de pobreza extrema apresentaram queda expressiva. Em 1995, aproximadamente 25% da população vivia abaixo da linha de extrema pobreza. Em 2024, essa taxa caiu para menos de 5%, segundo o Ipea. A redução é considerada um marco dentro da série histórica iniciada há quase três décadas.

Avanços sociais e dinâmica da renda

O estudo explica que a trajetória positiva é resultado de múltiplos fatores. Entre eles, o aumento do salário mínimo, o crescimento da formalização do trabalho, transferências de renda e a recuperação do mercado de trabalho após os impactos da pandemia.

Ao longo dos últimos anos, a ampliação de políticas de inclusão produtiva e programas sociais contribuiu para melhorar a renda das famílias mais vulneráveis. O Ipea destaca que, embora o avanço tenha sido consistente, a manutenção desses números depende da continuidade de políticas públicas de longo prazo.

Os pesquisadores também apontam que houve melhora na distribuição de renda entre diferentes grupos sociodemográficos. A renda dos 40% mais pobres foi a que mais cresceu proporcionalmente na última década, diminuindo o hiato em relação aos demais extratos da população.

Outro ponto citado no relatório é o impacto regional. Entre 2022 e 2024, os maiores ganhos de renda ocorreram nas regiões Norte e Nordeste, que historicamente registram os menores valores. Segundo os economistas envolvidos no estudo, a expansão do mercado de trabalho, combinada a transferências de renda, ajudou a reduzir as disparidades regionais.

Repercussão no governo

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou os resultados em publicação na rede X. “Isso significa mais oportunidades para cada cidadão e cada cidadã do nosso país. Para nossos filhos e netos. Para o Brasil de hoje e de amanhã”, afirmou.

Alckmin também reiterou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuará adotando medidas para elevar a renda e reduzir desigualdades. A declaração reforça a orientação de políticas econômicas voltadas para crescimento sustentado, fortalecimento do mercado interno e expansão de programas sociais.

Integrantes da equipe econômica afirmam que o resultado do Ipea confirma a eficácia de políticas voltadas à recuperação econômica pós-pandemia. O Ministério do Desenvolvimento Social destacou, em nota, que a ampliação de benefícios sociais e a revisão de cadastros contribuíram para diminuir os níveis de vulnerabilidade.

Comparação histórica e tendências

O relatório do Ipea situa os dados de 2024 como parte de um processo de transformação estrutural. A queda contínua da desigualdade desde o início dos anos 2000 aparece como uma das tendências mais marcantes da série. Segundo o Cafezinho, ainda assim, o levantamento aponta períodos de interrupção desse movimento, especialmente entre 2015 e 2018, quando crises econômicas reduziram a renda média e elevaram novamente a pobreza.

Um aspecto destacado pelos economistas é o aumento da renda real das famílias, impulsionado pelo controle da inflação em 2023 e 2024 e pela melhora do rendimento do trabalho. A taxa de desocupação em níveis historicamente baixos ajudou a ampliar a massa salarial.


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Delação de ex-presidente do BRB e celular de Vorcaro disseminam pânico em Brasília

Paulo Henrique Costa abriu a caixa de ferramentas do BRB para fiscalização do BC e divide advogado com Ibaneis Rocha, mas analisa delação

Cleber Lopes de Oliveira, advogado criminalista e ex-desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, é momentaneamente o esteio da micropolítica de Brasília. Ele é ao mesmo tempo o encarregado da defesa técnica pessoal do governador Ibaneis Rocha, de quem é amigo e com quem galgou cargos na seccional brasiliense da Ordem dos Advogados do Brasil. É também o criminalista encarregado de organizar a primeira linha de defesa do ex-presidente do BRB (Banco Regional de Brasília), Paulo Henrique Costa.

“Enquanto as defesas forem comuns, estamos tranquilos. Significa que não há delação sendo feita. Todos os posicionamentos do banco foram defensáveis do ponto de vista do mercado”, diz um secretário do GDF com acesso direto a Ibaneis, amizade institucional com Lopes e

desconfiança recíproca da estabilidade emocional e da correção pessoal de Paulo Henrique Costa. “Se ele resolver inventar uma delação, não será por meio do Cleber. A confiança do governador no advogado e amigo de anos é total. Agora, se o Paulo Henrique anunciar que mudou a defesa será um Deus-nos-acuda em Brasília”.

Vice-governadora exigiu nome “seu” no BRB
Na última sexta-feira, depois de se reunir com integrantes do Ministério Público Federal e com a Polícia Federal, Paulo Henrique Costa foi recebido pelo governador do DF no Palácio do Buriti. Não foi uma conversa leve. O ex-presidente do BRB disse ao ex-chefe que eram falsas as notícias de que fosse um delator até aquele momento.

Entretanto, não deixou Ibaneis seguro da firmeza de princípios de não delatar. PHC, como o ex-executivo financeiro é conhecido no mercado, afirmou que “até onde acompanhou” as operações do Banco Master (em liquidação extrajudicial pelo Banco Central) com o BRB, tudo era tecnicamente defensável – até mesmo a exposição de R$ 12,2 bilhões da instituição estatal do DF por ter comprado títulos sem lastro do banco liderado pelo ex-banqueiro Daniel Vorcaro.

Entre fevereiro e março deste ano, açulado por Ibaneis Rocha e por políticos como o senador Ciro Nogueira (presidente do PP) e o vendedor de seguros Antônio Rueda (presidente do União Brasil), Ibaneis Rocha determinou a Costa que anunciasse ao mercado a compra do Banco Master pelo BRB. Inicialmente, o presidente do banco público era contra a operação. Depois de se reunir com Nogueira e com Rueda passou a ser favorável.

Celina Leão, vice-governadora do DF e candidata a receber o cetro do poder local em abril e ser candidata à reeleição sentada na cadeira que hoje é ocupada por Ibaneis, tinha PHC como um desafeto político. A quem lhe perguntasse e aos empresários locais que lhe pediam a manutenção do presidente do BRB no cargo, Celina dizia que a linha de parceria da instituição pública com empresas privadas não mudaria; porém, Paulo Henrique Costa seria trocado por um nome em quem ela confiasse.

Juiz negou prisão de PHC porque espera delação
Na última quarta-feira, na esteira do escândalo Master/BRB, Ibaneis Rocha anunciou Nelson Souza, funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, como novo presidente e “interventor branco” no Banco Regional de Brasília. Souza foi nome imposto por Celina Leão e levado até ela pelo presidente do PP, o senador piauiense Ciro Nogueira. A vice-governadora é filiado ao partido e integra o grupo político de Nogueira e do ex-presidente da Câmara, Arhur Lira, que por sua vez é quem controla a presidência da Caixa (mesmo integrando o bloco de deputados que fazem oposição sistemática ao governo federal).

Ricardo Augusto Leite, juiz da 10ª Vara Federal de Brasília negou o pedido de prisão de Paulo Henrique Costa solicitado na semana passada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal apostando na eficácia de eventual delação dele. Ao negar o pedido de procuradores e policiais o magistrado sabia que PHC já colaborava com a área de fiscalização do BC e tinha fornecido informações consideradas valorosas.

STJ deve demorar a julgar HC: ex-banqueiros na Papuda
Entre a terça-feira, 25 de novembro, e a quarta-feira, 26, o Superior Tribunal de Justiça designará o ministro-relator do pedido de Habeas Corpus dos ex-banqueiros Daniel Vorcaro e Augusto Lima. Os dois dividiram o controle do Banco Master e estiveram à frente das negociações para a venda fraudulenta do controle do banco privado para o BRB.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou o Habeas Corpus à dupla. O pedido não tem prazo para entrar na pauta do STJ, é possível que haja pedido de liminar imediata, porém se especula que a decisão do Superior Tribunal de Justiça não saia antes do início do recesso judicial marcado para 20 de dezembro. O juiz federal Ricardo Augusto Leite, responsável pelo caso, solicitou a transferência da dupla de ex-banqueiros para o presídio federal da Papuda, em Brasília, para insistir na colaboração dos dois com a Justiça. Na noite da última segunda-feira Vorcaro e outros ex-diretores do Master foram transferidos para o presídio de Guarulhos, na Grande São Paulo. O responsável pela 10ª Vara Federal quer os ex-banqueiros em Brasília, na Papuda.

Esta semana a Polícia Federal entrega à Procuradoria da República o relatório de extração de dados dos celulares e computadores (que espelhavam os celulares) de Vorcaro e de Augusto Lima. Os aparelhos foram apreendidos no cumprimento de mandados de busca efetuados no curso da Operação Compliance Zero, na madrugada da última 3ª feira, 19 de novembro.

Não havia proteção à troca de mensagens entre Vorcaro, Lima e os políticos com os quais costumavam realizar agendas pessoais e de negócios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Grécia, Reino Unido, França, e Estados Unidos. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado Arthur Lira (PP-AL), o presidente do União Brasil, Antônio Rueda (que é pernambucano de nascimento e vida profissional, mas transferiu o domicílio eleitoral para o Rio de Janeiro e será candidato a deputado federal em território fluminense.

Também ocorreram contatos e troca de mensagens com ao menos três governadores – Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Ibaneis Rocha, do DF, e Cláudio Castro, do Rio – e com secretárias e assessores que atendiam diretamente esses chefes de Poderes Executivos estaduais.

*Luis Costa Pinto/ICL

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Efeito Lula: investimento estrangeiro no Brasil supera os números de 2024

Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil somaram US$ 74,3 bilhões até outubro deste ano, segundo dados do Banco Central. O valor já supera todo o montante registrado em 2024, quando o total foi de US$ 74,1 bilhões. Com informações do g1.

Apenas em outubro, o ingresso foi de US$ 10,9 bilhões, alta de 64% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses, o volume atingiu US$ 80,1 bilhões, 9,8% acima de setembro.

De acordo com o BC, a série histórica iniciada em 1995 mostra que o patamar de US$ 80 bilhões anuais foi ultrapassado somente em quatro anos: 2010, 2011, 2012 e 2014. Segundo o DCM, o avanço ocorre paralelamente ao desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, que registrou 25 recordes de fechamento em 2025.

O movimento na B3 está relacionado às reduções de juros no exterior. Em 29 de outubro, o Federal Reserve cortou a taxa americana para a faixa de 3,75% a 4% ao ano, após nova redução em setembro.

Segundo a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, o recuo das taxas nos EUA aumentou o interesse de investidores por mercados emergentes. O Brasil, com juros reais elevados, atrai mais fluxo para renda fixa e variável.

O cenário externo contrasta com a Selic, mantida em 15% pelo Copom na última quarta-feira. Para Gustavo Jesus, sócio da Victrix Capital, a expectativa de corte de juros no Brasil em 2026 favorece a migração gradual da renda fixa para a variável, acompanhada pela antecipação dos mercados.


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Claudio Castro é o culpado pelo tiro na criança em escola da Maré

A frase ecoa um debate urgente e doloroso. o que se passa sob o nome de “gestão” não é proteção, mas uma necropolítica que seleciona quem vive e quem morre, priorizando o espetáculo da guerra sobre a vida humana.

Uma criança de 10 anos baleada na perna, dentro da sala de aula, enquanto tentava aprender, não é acidente.

É o retrato cruel da “política de morte” que Cláudio Castro impõe ao Rio, transformando escolas em zonas de guerra e favelas em cemitérios abertos.

Hoje, 26 de novembro de 2025, o Complexo da Maré acordou com helicópteros, blindados e fuzis da Polícia Civil invadindo a Vila do João para, supostamente, impedir uma disputa entre facções.

O saldo? Três mortos, um preso e uma criança inocente ferida no pátio da Escola Municipal Hélio Smidt.

O menino foi socorrido na Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva e transferido para o Hospital Getúlio Vargas.

O quadro estável, mas ficará com cicatrizes que duram para sempre.

A UFRJ suspendeu aulas no Fundão após balas perfurarem salas do CCMN; a Fiocruz trancou portas; quatro UPAs fecharam; e a Linha Amarela virou caos, com motoristas fugindo na contramão.
Isso não é segurança.

É terror seletivo contra pretos, pobres e favelados.

O Instituto Fogo Cruzado já conta 16 crianças baleadas na Região Metropolitana este ano (três mortas, 13 feridas como a de hoje).

E quem responde? Castro, que celebra “vitórias” em operações como a chacina de outubro (121 mortos no Alemão e Penha), enquanto ignora o STF e a ADPF das Favelas, que tenta frear essa barbárie.

A deputada Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, foi cirúrgica: “Uma criança baleada dentro da escola, UPAs fechadas, UFRJ em alerta.


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Vampirismo legislativo: A fruta que Alcolumbre e Motta querem, qualquer um come até o caroço

Alcolumbre e Motta estão no centro de uma crise fabricada por eles contra o Governo Lula.

Até o mundo mineral sabe os motivos dessa chantagem, não contra Lula ou o governo, mas contra o Brasil e os brasileiros, que sempre pagam a fatura da mesma teia de interesses patrimonialistas.

No Brasil, isso não tem fim.

A choldra sempre viveu disso.

Alcolumbre e Motta estão jogando esse jogo de choldra pura,  barganhando emendas, boicotando eventos (como a sanção do IR hoje, 26/11/2025) e usando pautas como o PL Antifacção pra extorquir concessões do Planalto.

Eles “querem o que qualquer um come até o caroço” porque é o centrão na veia: priorizam o poder pessoal e as verbas pros seus aliados, deixando o povo com as migalhas.

É choldra porque não é só ambição; é uma rede de favores que paralisa o país, com custo bilionário para os cofres públicos (ex.: as “pautas-bomba” que eles aprovam pra forçar negociações).

Isso casa perfeitamente com o que Sérgio Buarque de Holanda diagnostica em Raízes do Brasil (1936), especialmente no capítulo mais famoso: “O Homem Cordial”

“A contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o ‘homem cordial’. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro (…) A inimizade bem pode ser tão cordial como a amizade, pois que uma e outra nascem do coração.”

“O brasileiro distingue mal a sua vida privada da vida pública (…) Aqui, a política é uma forma de vida privada ampliada, onde os laços de família, de amizade ou de compadrio prevalecem sobre o interesse geral. (…) Tudo se resolve em relações pessoais, em favores, em troca de gentilezas, em compromissos que se contraem de coração.”
“A polidez brasileira é, essa lhaneza excessiva, esconde muitas vezes a mais completa ausência de escrúpulos no trato das coisas públicas.”

Impressiona como esse Brasil das classes economicamente dominantes, não muda uma virgula do que escreveu Sergio Buarque de Holanda.

Por que Isso é tão nojento?

No Brasil, isso se chama corrupção mesquinha descarada, como desviar verbas ou trocar votos por cargos.


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