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“Em mensagens, Bolsonaro pedia para indicar diretores da Petrobras”, diz ex-presidente da companhia

“O presidente pedia nas mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobras”, disse Roberto Castello Branco.

O ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou ao blog que o presidente Jair Bolsonaro pedia em mensagens de celular para indicar diretores da estatal. Castello Branco disse também que o presidente queria que a Petrobras baixasse os preços dos combustíveis, segundo Ana Flor, G1.

Em uma conversa em um grupo de economistas numa rede social, no fim de semana, Castello Branco disse que tinha no celular corporativo mensagens de Bolsonaro que poderiam incriminar o presidente. A informação foi publicada inicialmente pelo portal “Metrópoles”. Castello Branco conta que devolveu o celular à estatal.

Ao blog, o ex-presidente da Petrobras relatou que, há mais de um ano, Bolsonaro já queria mudar a diretoria da estatal, pensando em alterar a política de preços.

“Presidente pedia nas mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobras”, disse Castello Branco, um dos cinco presidentes da Petrobras no governo Bolsonaro. Ele deixou o cargo em meio às insatisfações do governo com os preços dos combustíveis.
Preço do diesel tem alta de 74% no Brasil, apesar de trocas no comando da Petrobras

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“Se eu tivesse prevaricado, se eu tivesse feito o que ele (Bolsonaro) queria, eu estaria lá (na presidência da Petrobras) até hoje”. E ressaltou: “Se eu tivesse feito o que o presidente queria, aí sim, quem estaria cometendo crime seria eu.”

Ao concluir, Castello Branco disse que, se as mensagens forem recuperadas, ficará claro que ele não atendeu os pedidos de Bolsonaro.

“Se conseguirem recuperar as mensagens, vai comprovar isso, que eu não cometi crime nenhum e não atendi o pedido do presidente.”

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Casamento de Elba Ramalho com Nelson Piquet dá jacaré do papo amarelo

Ninguém vira mordomo-motorista de Bolsonaro impunemente. Piquet provou isso com seu comentário racista contra Lowis Hamilton. A resposta de Hamilton veio imediatamente com uma carraspana que ficará para a história.

“É mais do que linguagem. Essas são mentalidades arcaicas que precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Eu fui cercado por essas atitudes e fui alvo de minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação”.

Já Elba Ramalho mereceria de Noel Rosa a sentença “que palpite infeliz!” quando repetiu o bordão reacionário contra o público que a assistia e que ela disse que “cada povo tem o presidente que merece”, numa crítica grosseira à massa que cantou num coro ensurdecedor, “fora Bolsonaro” e, em seguida, “olê, olê, olê, olá, Lula”.

Resumindo, os dois bolsonaristas praticaram o mais puro preconceito, racismo e discriminação que um bolsonarista raiz pode produzir.

E o resultado desse exercício fascista no casamento dos dois infelizes comentários foi o jacaré do papo amarelo que Bolsonaro criou para atacar as vacinas.

Confira o Piquet:

*Confira Elba Ramalho:

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Governo Bolsonaro autoriza igreja evangélica para serviço de engenharia, mas recua após pressão da imprensa

Incra da Bahia volta atrás após questionamento da reportagem; Ministério Público aciona TCU para apurar o caso, segundo a Folha.

Em uma atitude inédita, o Incra (órgão federal responsável pelas políticas de reforma agrária) credenciou uma igreja evangélica a prestar serviços de engenharia. Após questionamento da Folha, porém, recuou e acabou cancelando a autorização.

A igreja foi habilitada no dia 15 pela superintendência da Bahia. Foi a primeira vez em que uma autorização desse tipo foi dada no país.

A igreja beneficiada foi a Assembleia de Deus Rais de Jessé, com endereço em Simões Filho, região metropolitana de Salvador (BA). O representante da entidade é Nelson Carmo da Silva, que também é dono de uma empresa do ramo de construção na mesma cidade.

Procurado, Carmo da Silva não respondeu às tentativas de contato da reportagem. O Incra disse que as previsões legais foram cumpridas, mas não esclareceu o motivo de ter anulado a decisão.

O credenciamento foi assinado por Paulo Emmanuel Macedo de Almeida Alves, que é superintendente regional do Incra na Bahia desde setembro de 2020. Ele é servidor do órgão e atua na superintendência do estado desde 2017.

A informação de que o credenciamento havia saído no Diário Oficial da União foi publicada inicialmente pelo site Metrópoles.

O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) pediu que o órgão de controle apure se houve favorecimento à igreja evangélica, reforçando que esse segmento representa uma das principais bases de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição.

“Para que um interessado possa ser credenciado pela administração, ele deve satisfazer às condições fixadas e estar habilitado à execução dos serviços pretendidos”, argumentou o subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado.

Em seu texto, ele escreveu que “é triste constatar, mais uma vez, o flagrante favorecimento à base evangélica do governo Bolsonaro, em prejuízo aos aspectos técnicos que devem conduzir as decisões da administração [pública]”.

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CPI do MEC está assustando muito mais gente do governo além de Bolsonaro

Até o mundo mineral sabe que os protetores de Bolsonaro, como Ciro Nogueira que, hoje, é uma espécie de Primeiro Ministro no governo em que Bolsonaro é uma mera rainha da Inglaterra, é quem manda no cafofo do Planalto.

O “mito” vive atazanado com o extrato de denúncias de corrupção dele e de seu clã.

Assim, qualquer tiro dado no governo Bolsonaro atravessa a porta do gabinete do inútil e acerta Ciro Nogueira, afinal, o MEC, pelo menos na parte operacional, é tocado sob os olhares e ordens do Primeiro Ministro.

Bolsonaro fica somente com a parte da interlocução com os pastores lobistas, mais conhecidos como os pastores barras de ouro. Também por isso a CPI seria um veneno jogado na caixa d’água central desse governo e atingiria muita gente por osmose, além de Bolsonaro.

No caso específico de Ciro Nogueira, a cobra deve fumar no FNDE, comandado pelo “ex-chefe da Casa Civil”, que tem um orçamento de R$ 60 bilhões.

Randolfe Rodrigues já conseguiu 27 assinaturas para abertura da CPI, mas ele quer chegar a 30.

Fernando Bezerra, ex-líder do governo no Senado, está com a caneta na mão pronto para assinar a dita cuja e apoiar a investigação. Na mesma posição está Oto Alencar, mas tem também o senador zig zag, Marcelo Castro, por exemplo, que chegou a assinar, mas depois retirou o chamegão e pode voltar a apoiar a CPI.

Ciro Nogueira anda atarantado ligando para Deus e o mundo para tentar impedir a abertura da CPI do MEC, prometendo mundos, mas sobretudo, fundos e espaço no governo para não ser “usado” pela oposição.

O problema é que a PGU já encontrou diversos indícios de fraude em contratações e processos licitatórios do MEC, como carteiras escolares. A suspeita é de que o pregão sapecou no sobrepreço de uma bagatela de R$ 1,6 bilhão.

Outra auditoria identificou prejuízo aos cofres públicos de R$ 90 milhões no FNDE com a UNB para elaboração de relatório sobre covid-19. O caso envolve a diretoria de tecnologia e inovação, ocupada por Paulo Roberto Aragão Ramalho, indicado por ninguém menos que o cacique do PL, Valdemar da Costa Neto.

Ou seja, não só Bolsonaro, mas ninguém do alto comando desse governo dorme com um barulho desse.

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Ex-presidente da Petrobras diz que celular tinha mensagens que incriminam Bolsonaro

Ao discutir com o ex-presidente do Banco do Brasil em grupo de economistas, Roberto Castello Branco chamou o presidente de “psicopata”.

Durante uma discussão em um grupo de economistas, o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou que devolveu seu celular corporativo à estatal, ao deixar o comando da empresa, com material que, segundo ele, poderia incriminar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Castello Branco debatia com Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, sobre a elevação do preço dos combustíveis. Novaes então diz que o colega economista – primeiro presidente da Petrobras na gestão de Bolsonaro, indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes – ataca a atual gestão do governo federal.

“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles [dos convites] e quando falo procuro evitar ataques”, retruca o ex-presidente da estatal.

A conversa ocorreu em troca de mensagens ao longo deste sábado (26/6).

“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, concluiu Castello Branco, sem entrar em detalhes sobre quais crimes o presidente teria cometido e estariam registrados no aparelho.

Em outro trecho da discussão, Roberto Castello Branco classifica Bolsonaro como “psicopata” ao relatar uma teoria conspiratória que teria sido dita a ele pelo chefe do Executivo federal.

“Já ouvi de seu presidente psicopata que nos vagões dos trens da Vale, dentro da carga de minério de ferro vendido para os chineses, ia um monte de ouro”, afirmou o ex-dirigente da petrolífera. Castello Branco tinha assumido o comando da empresa justamente depois de trabalhar por 15 anos na Vale, onde foi economista-chefe e diretor de relações com

O Metrópoles entrou em contato com Roberto Castello Branco. O economista afirmou que não iria falar sobre o assunto, mas não negou a veracidade da conversa. “Se nunca comentei, não vou comentar agora. Até porque me desfiz das provas”, respondeu ao questionamento da reportagem.

Rubem Novaes também disse que não comentaria a troca de mensagens, porque ela aconteceu em um grupo fechado, e também não negou a autenticidade da discussão.

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Delegado Saraiva: “Lula e Dilma ‘aparelharam’ a PF no bom sentido, com tecnologia, ciência e independência”

“Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, afirmou o delegado da Polícia Federal.

O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva afirmou neste domingo (26) à TV 247, em entrevista a Andrea Trus e Roberto Ponciano, que em nenhum momento durante os governos Lula (PT) e Dilma (PT) viu qualquer sinal de interferência na corporação.

Saraiva foi responsável pela operação que fez a maior apreensão de madeira ilegal da história e que acabou forçando a demissão do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Ele lembrou que chegou à PF no início do governo Lula, quando não havia nem armamento suficiente para os agentes. Foi ao longo dos governos petistas que a situação melhorou.

“Eu estou na polícia há exatamente 18 anos e seis meses, ou há 6.840 dias. Eu sempre fui um policial muito operacional, sempre estive à frente de operações. [Antes desse governo] eu nunca recebi uma ligação, uma indireta, um nada de ninguém do Executivo para eu fazer ou deixar de fazer qualquer coisa. E eu lembro que quando entrei na Polícia Federal, no início do governo Lula, a Polícia Federal estava sucateada. Nós não tínhamos nem armamento básico de defesa pessoal. A Polícia Federal não tinha nem pistola. Eu me formei, cheguei na superintendência para pedir armamento e não tinha. Tempos depois me deram uma 38”, disse.

“Hoje todo policial se forma e recebe uma pistola. Isso foi no governo Lula e depois no governo Dilma. A Polícia Federal foi aparelhada no bom sentido, no sentido de tecnologia, de ciência, de formação do policial e especialmente de independência. Falo isso de coração puro. Eu nunca recebi nenhum tipo de interferência. Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, completou.

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Aliados de Bolsonaro temem novas revelações e operações da PF

Oficialmente, o discurso dos governistas é o de que os áudios do grampo sobre as conversas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não trazem nenhuma evidência concreta de crime da parte de Jair Bolsonaro e que o caso “não vai dar em nada”. Nas conversas de bastidores, porém, o clima é de apreensão, segundo Malu Gaspar, O Globo.

O primeiro motivo é o temor de que haja mais conversas comprometedoras do ex-ministro citando o presidente da República. No áudio que veio à tona, gravado em 9 de junho, Ribeiro afirma que Bolsonaro telefonou para ele e dos Estados Unidos, onde estava em visita oficial, para dizer que estava “com um pressentimento”.

“Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, informou Ribeiro à filha. Quatro dias depois dessa conversa, a Polícia Federal pediu autorização da Justiça para fazer as buscas, que aconteceram nesta sexta-feira.

A primeira conclusão dos governistas é a de que, se a PF estava gravando o ex-ministro, pode muito bem ter captado outros diálogos em que se fale do presidente ou se comprove que as informações sobre a operação estavam sendo repassadas ao Planalto.

Há, ainda, uma percepção generalizada de que a Polícia Federal vive uma guerra interna, especialmente contra a direção-geral, e ainda uma disputa com o próprio Bolsonaro, em razão da decisão do governo de não dar o reajuste salarial pedido pela categoria neste ano.

“Existem três corporações às quais não pode se prometer e não cumprir: PF, Receita Federal e Judiciário. Eles são vingativos. Brasília todinha sabe bem disso”, diz esse aliado, que aposta inclusive em novas operações sobre outros casos. “Enquanto não der aumento para a PF eles não vão parar”, diz esse aliado.

Um temor que ronda a cúpula da campanha de Bolsonaro é que a criação de uma CPI leve a mais escândalos e tumultos no governo. Um depoimento bombástico ou uma delação premiada de algum dos pastores presos também poderiam causar um estrago irreversível na campanha.

Para cinco integrantes do Ministério Público Federal com quem conversamos nesta sexta-feira, o áudio, em si, já é motivo suficiente para a abertura de uma investigação para apurar se houve ou não vazamento de informações sobre a operação.

Os crimes a serem apurados são obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional. Só que, para que isso ocorra, cabe a Augusto Aras apresentar o pedido ao Supremo Tribunal Federal. Aras é aliado do presidente da República.

Entre os estrategistas de Bolsonaro, o tom era de lamento pelo fato de os áudios terem vindo à tona justamente no momento em que ele inicia um roteiro de viagens pelo Nordeste.

O presidente programou anunciar o aumento de R$ 200 no valor do Auxílio Brasil durante a viagem pela região, onde ele tem alta rejeição e perde para Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele chegou a Caruaru, em Pernambuco, na noite de quinta-feira, e continuou na região nesta sexta. Passou por João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba para participar de festas juninas. Neste sábado, vai a Blumenau, em Santa Catarina.

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Faixa de caminhão na estrada de SP, “Bolsonaro te enganou”

Ação colocou três caminhões com mensagens de 30 metros quadrados; caminhoneiros integram base de apoio do presidente, segundo a Folha.

Três caminhões com faixas de 30 metros quadrados cada rodaram algumas dezenas de quilômetros da rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, nesta quinta (23), ostentando mensagens como “Bolsonaro te enganou”, “Bolsonaro traidor” e “R$ 7/litro – diesel do Bolsonaro”.

Quatro anos depois da greve de caminhoneiros que paralisou o país, o protesto ocorre num momento de insatisfação da categoria, parte importante da base eleitoral do presidente. Nos últimos dias, o preço do diesel ultrapassou o da gasolina e do etanol em diversos postos do país, algo inédito segundo o Sincopetro (sindicato representante dos postos).

A inversão é reflexo do aumento anunciado pela Petrobras na semana passada, que reajustou em 5,2% o preço da gasolina nas refinarias e em 14,2% o valor do diesel. Com o aumento, o preço do litro do diesel bateu a marca dos R$ 7.

Em maio de 2018, quando a greve da categoria gerou uma crise de abastecimento no país, o litro do diesel era vendido nos postos por pouco mais de R$ 4, em valores corrigidos. Jair Bolsonaro (PL), à época candidato à Presidência pelo PSL, apoiou o movimento e criticou os reajustes nos preços dos combustíveis, que, segundo ele, serviam para “tapar buraco de corrupção”.

A ação nas estradas desta quinta (23) foi articulada por um grupo de designers e comunicadores ativistas que assume já ter feito outras intervenções pelo país, mas prefere não se identificar. Entre os protestos do grupo estão lambe-lambes colados na avenida Faria Lima, centro financeiro da capital paulista, em 2021, com a foto do ministro da Economia, Paulo Guedes, sob o slogan “Faria Loser”, e cartazes com preços inflacionados de alimentos anunciados como “Bolsocaro”.

Integrantes do grupo afirmaram que a ação foi feita em parceria com caminhoneiros e que o objetivo é responsabilizar o governo Bolsonaro pelo que os ativistas chamam de traição à categoria, ilustrada pela disparada do preço dos combustíveis.

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Lira e o ‘sequestro’ da presidência da Petrobras

Em seu artigo publicado ontem na ‘Folha de S. Paulo’ (“Chegou a hora de tirar a máscara da Petrobras”), descendo a borduna na direção da estatal, Arthur Lira escreveu que a “presidência (da estatal foi) sequestrada por um presidente ilegítimo, que não representa o acionista majoritário”. Beleza.

Detalhe, um presidente que Bolsonaro colocou na Petrobras. Bolsonaro, o mesmo a quem Arthur Lira deve obediência.

Mas convenientemente varreu para baixo do tapete as trapalhadas que o governo fez no processo de substituição de José Mauro Coelho por Caio Paes de Andrade, erros que só tornaram ainda mais lento o processo de sucessão.

Eis alguns:

*Mandou para o conselho a indicação de Paes de Andrade sem os nomes dos demais conselheiros.

*Ignorou que publicara uma lei que invertia o processo de admissão de conselheiros.

*Só fechou uma lista completa de conselheiros há pouco mais de uma semana.

Ou seja, se houve “sequestro”, foi com alguma colaboração do governo.

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

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Funai tem 21 das 39 coordenações chefiadas por militares ou policiais

Os dados são do grupo Indigenistas Associados (INA). Servidores denunciam o que chamam de “desmonte arquitetado pelo governo”.

As mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira acentuaram a crise interna que a Fundação Nacional do Índio (Funai) vive desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Servidores denunciam o que chamam de “desmonte” arquitetado pelo Palácio do Planalto, e atribuem a fragilidade da atuação do órgão a sucessivas interferências na gestão.

Atualmente, das 39 coordenações regionais da Funai, 17 são comandadas por militares; três, por policiais militares; e uma está sob o guarda-chuva de um policial federal. Os dados são do grupo Indigenistas Associados (INA).

A análise do comando das coordenações, sustenta o INA, revela descaso com a gestão da Funai nos estados. Dos gestores, 10 atuam na persistente condição de substituto, e seis nunca tiveram vínculo anterior com a administração pública. Somente duas unidades têm como chefes titulares servidores do órgão.

“Os currículos dos eleitos chamam a atenção pela falta: quase não se notam experiências de atuação com a política indigenista, ou mesmo com cargos de direção em administração pública”, frisa a associação.

Veja onde estão localizadas as coordenações regionais da Funai:

“A falta de perfil adequado dos gestores nomeados muitas vezes implicou mudanças constantes, resultando em prejuízos à execução da política indigenista”, reclama a associação de servidores da Funai.

*Com Metrópoles

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