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Receita acusa Ricardo Barros de ocultar R$ 2,2 milhões

Alvo de PF e CPI, líder de Bolsonaro na Câmara não comprovou origem de depósitos, segundo o fisco; deputado nega irregularidades.

Segundo matéria da Folha, a Receita Federal acusa o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, de ter montado uma “engenharia” com empresas para simular operações financeiras e não ter comprovado a origem de depósitos bancários que somam R$ 2,2 milhões, de 2013 a 2015.

O fisco impôs ao parlamentar uma multa de 150% sobre o valor do imposto devido, índice que é aplicado em casos de sonegação, fraude ou conluio. A cobrança contra Barros, que inclui juros de mora, totaliza R$ 3,7 milhões.

A investigação da Receita levou à abertura de um inquérito pela Polícia Federal no qual se levantou a suspeita da prática de lavagem de dinheiro decorrente de corrupção, ante “o grande volume de valores não justificados, em sua maioria em espécie, depositados na conta corrente do investigado”.

Alvo da CPI da Covid em torno de compras de vacinas sob suspeitas, Barros nega ter cometido crimes e diz que é “mais uma vítima do ativismo político que imperou nos órgãos de fiscalização nesse período recente”, e afirma que a PF foi “induzida a erro pela Receita, que simulou uma situação contábil fictícia”.

O líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara passou a ser alvo da CPI após ter sido citado pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

Em depoimento à comissão, Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo, afirmaram ter comunicado Bolsonaro sobre supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin. Ao ouvir o alerta, o presidente teria atribuído o caso a Barros, segundo Miranda.

Posteriormente, também na CPI, o intermediário de vendas da empresa Davati Luiz Paulo Dominguetti confirmou relato feito em entrevista à Folha de que recebeu solicitação de propina de US$ 1 por dose de vacina do então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.

Barros é apontado como um dos fiadores da nomeação de Dias ao cargo no ministério. O deputado federal nega.

Esse diretor, exonerado após a denúncia de propina, foi motivo de embate entre Bolsonaro e Pazuello em outubro de 2020. À época, Pazuello pediu a demissão de Dias da diretoria de logística do ministério, mas, por pressão política, o presidente barrou a exoneração.

A apuração da Receita sobre Barros começou em meados de 2018 e teve como base declarações de renda dele e informações fiscais de empresas das quais ele foi ou é sócio, relativas a 2013, 2014 e 2015.

Em 2013 e 2014, o deputado atuou como secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do estado do Paraná, no governo Beto Richa (PSDB), e em 2015 estava no primeiro ano de seu quinto mandato como deputado federal.

Segundo a auditoria, na investigação foi constatada “a existência de empresas estruturadas e engendradas de tal forma a fugir da devida tributação de suas receitas, bem como mascarar e simular rendimentos para o contribuinte [Barros]”.

A fiscalização indicou que o deputado simulou empréstimos e recebimentos de valores a título de distribuição de lucros do caixa de empresas, mas essas companhias não tinham saldo para tais operações.

Também fez a acusação de que uma das firmas de Barros, a RC3, é de fachada, e foi constituída apenas para ter vantagens tributárias na compra de um imóvel.

De acordo com a apuração fiscal, foram identificados depósitos de origem não comprovada movimentados em contas bancárias de Barros e da RC3, que para a auditoria configuraram omissão de rendimentos.

Barros foi convocado a demonstrar a origem de cada recurso depositado ou creditado nas suas contas bancárias, mas segundo as autoridades fiscais o deputado “justificou apenas alguns depósitos, alegando serem provenientes de recursos existentes em caixa”, além de ter sugerido que a fiscalização requisitasse diretamente às instituições financeiras cópias dos documentos sobre as contas bancárias.

O fisco então pediu os dados oficiais das movimentações financeiras e, ao fim da investigação, indicou que a totalização dos depósitos de origem não comprovada atingiu R$ 2,2 milhões.

Foi lavrado então um auto de infração com imposição de multa de 150% sobre o imposto devido, taxa que é adotada em situações de sonegação, fraude ou conluio.

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Assista ao depoimento de Roberto Dias, acusado de pedir propina para vendedor de vacina

A CPI da Covid ouve nesta quarta (7) Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde.

Dias foi acusado pelo PM Luiz Paulo Dominguetti de pedir US$ 1 por dose de vacina. Ele nega e diz que não conhecia o vendedor de vacinas.

O nome do ex-diretor também apareceu nos depoimentos dos irmãos Miranda sobre o caso Covaxin.

De acordo com os irmãos, Dias pressionou Luis Ricardo Miranda para agilizar a compra da vacina indiana – a mais cara negociada pelo governo.

Assista:

*G1

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Militares no poder: desmanche, morticínio e corrupção

“O desastre do governo militar, que se afoga num mar de corrupção e morticínio ao mesmo tempo em que arruína o país, já se reflete na perda de prestígio dos militares e na queda da confiança da população nas Forças Armadas”, escreve Jeferson Miola.

Ao atuarem como facção político-partidária que detém o poder e comanda o país, os militares ficaram, naturalmente, sujeitos a maior escrutínio público. Segredos, lendas e “mistérios” da vida castrense guardados a 7 chaves no mundo hermético em que se encapsulam e escapam ao controle civil, agora vêm ao conhecimento geral.

Encobertos pelo manto do falso-moralismo, do falso-profissionalismo e do falso-legalismo das Forças Armadas, ao longo de décadas os militares lograram sedimentar na sociedade brasileira a auto-imagem de baluartes “puros, incorruptíveis e competentes”.

Consideram-se fundadores da consciência nacional e tutores da Nação. Estão convencidos de que incumbe a eles, e não aos civis “impuros, corruptos e incompetentes”, a tarefa de conduzir a Nação ao encontro com seu destino.

O conhecimento, entretanto, de privilégios, corrupção, nepotismos e desvios anti-republicanos mostra que a realidade é bastante diferente.

A sociedade finalmente está descobrindo a opulência nos quartéis bancada com dinheiro público: alta litragem de uísque 12 anos, conhaque de grife e cervejas; toneladas de lombo de bacalhau, picanha e de outros cortes nobres de carne; leite condensado a preço de ouro e outros caprichos do gênero.

Mais de 85% das verbas do ministério da Defesa são destinadas ao pagamento de salários, aposentadorias e pensões. Ao redor de 87 bilhões de reais do orçamento nacional são carreados todo ano para a “família militar”, que é composta por 805 mil integrantes, dentre militares da ativa [358 mil], da reserva [189 mil] e pensionistas [257 mil].

Para se ter noção da magnitude deste valor, basta comparar com o orçamento do SUS em 2021, de R$ 145 bilhões para atender 210 milhões de brasileiros/as.

O investimento na defesa da soberania deve ser uma prioridade nacional. O enorme sacrifício da sociedade brasileira em canalizar altas somas do orçamento nacional [R$ 100,9 bi] para gastos militares não tem assegurado, apesar disso, uma eficaz política de defesa nacional, visto que a quase totalidade do orçamento militar do país dirige-se ao pagamento de salários, aposentadorias e pensões de dependentes de militares.

Reportagem do jornal Estadão mostrou que 137,9 mil pensões são pagas a filhas de militares mortos. Dezenas delas recebem acima do teto constitucional de R$ 39,3 mil. A matéria menciona que “em fevereiro deste ano, eram 14 casos de pensionistas que ganhavam mais de R$ 100 mil líquidos, já depois dos descontos”. A pensão mais antiga data do ano 1930 do século passado.

É notório o caso da neta do ditador Emilio Garrastazu Médici, adotada por ele como filha poucos meses antes do seu falecimento em 1985, o que assegura a ela uma pensão mensal vitalícia de R$ 32,6 mil. Lamentavelmente, burlas e fraudes como esta não são incomuns.

Neste período de governo militar, os militares infestaram o aparelho de Estado com mais de 10 mil oficiais em cargos técnicos de natureza civil. Criaram artifícios para receberem salários “duplex” e extra-teto. Afora casos de nepotismo cruzado, mordomias, favorecimentos e, claro, de “tenebrosas transações”, negociatas e esquemas bilionários de corrupção, como no ministério da Saúde comandado por ninguém menos que um general da ativa do Exército.

Enquanto aprovam no Congresso o congelamento dos salários do funcionalismo civil das três esferas de governo, os militares se concedem ganhos salariais. Eles aumentam a idade mínima para aposentadoria e reduzem os proventos dos trabalhadores civis dos setores público e privado, ao mesmo tempo em que ficam imunes à reforma previdenciária e garantem condições vantajosas para a “família militar”.

Mas nem só de corrupção é feito o governo militar. O morticínio que já se aproxima das 530 mil vidas perdidas é um legado catastrófico que ficará marcado para sempre na história do Brasil.

Os generais da ativa e da reserva, chefes políticos do governo militar, são os reais responsáveis pelo extermínio de centenas de milhares de compatriotas, e deveriam, por isso, estar respondendo pelos seus crimes e negligências na CPI da pandemia. Mas, por enquanto, estão conseguindo se safar. A revelação, contudo, dos esquemas mafiosos de oficiais do Exército e do líder do governo com o conhecimento do Bolsonaro, poderá levar à investigação e responsabilização deles na CPI.

O país está sendo devastado em todos sentidos. Está em curso um feroz e brutal processo de desmanche do Brasil. Nesta verdadeira guerra de saqueio das riquezas nacionais, liquidação do patrimônio estatal e pilhagem dos fundos públicos, o Exército atua como a força de ocupação que oportuniza a perpetração deste terrível ataque à soberania nacional.

O desastre do governo militar, que se afoga num mar de corrupção e morticínio ao mesmo tempo em que arruína o país, já se reflete na perda de prestígio dos militares e na queda da confiança da população nas Forças Armadas. A repulsa à presença dos militares na política é cada vez mais amplificada nas mobilizações de rua pelo Fora Bolsonaro!.

A interrupção deste processo de desmanche, corrupção e morticínio é a maior urgência deste período histórico dramático.

O primeiro passo para isso é o impeachment do Bolsonaro, o biombo que esconde por trás de si os reais responsáveis pela hecatombe nacional – os chefes políticos que conspiraram contra a democracia, emparedaram as instituições e partidarizaram as Forças Armadas, transformando-as em facção política da extrema direita.

*Jeferson Miola/247

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O que a pesquisa Ipsos mostrou além de Lula nadando de braçada com 58%, foi Bolsonaro e toda a direita caindo em desgraça

Há os que não querem admitir que sempre estiveram na direita ao lado de Bolsonaro.

Lembram do dia da votação do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados, Bolsonaro elogiando o torturador e assassino, Brilhante Ustra?

Se tivesse sido cassado e preso depois dessa sua fala, não teria sido eleito e, consequentemente, não teria matado mais de meio milhão de brasileiros e não seria reconhecido como o maior corrupto da história da República, junto com seus filhos delinquentes.

Como a direita teve oportunidade de expurgar esse furúnculo do seu lado na geografia política e não o fez para que o PT fosse aniquilado, como era o sonho dessa mesma direita, agora, todos esses golpistas que estiveram juntos para saquear o mandato de Dilma, pagam um preço alto.

Ninguém ali estava preocupado com a democracia, muito menos o Supremo, tanto que ontem, depois de cinco anos, Barroso deu uma declaração que, em outras palavras, sempre teve a percepção de que Dilma sofreu um golpe, porque não havia nada de criminoso em seu comportamento político, apenas resolveram tratá-la como alguém que poderia ser descartado e, depois, esse ato ser visto pela sociedade como uma coisa normal. Não foi e não é visto assim por quem tem um mínimo de bom senso.

Daí a saraivada de críticas que Barroso sofreu nas redes sociais após a sua fala infeliz, além do resultado pífio dos candidatos da direita à presidência da República, classificados como terceira via, como se não parecessem com quem de fato parecem, com Jair Bolsonaro.

O que é preciso ficar bem claro é que as pesquisas têm mostrado que o atual modelo cívico brasileiro, com Bolsonaro, que chegou a esse nível de selvageria, foi herdado do modelo cívico cultural, do modelo cívico político do golpe contra Dilma, porque ali todos estavam subordinados aos interesses do mercado e seria essencial sacar Dilma da presidência para que a territorialização corporativa fosse total.

Ao contrário do que disse Barroso, ali o que houve não foi um cálculo político, mas econômico que tinha que ser instalado contra os trabalhadores, os pobres, os negros e os índios.

Qualquer análise minimamente imparcial dirá claramente que ali o que esteve presente foi uma perspectiva de lucros maiores do mercado em nome da desintegração de direitos dos trabalhadores, do esfacelamento das estatais e a liberdade total do sistema financeiro para esfoliar toda a sociedade brasileira e, de forma mais efetiva, contra os pobres que, hoje, encontram-se em situação de risco alimentar.

Por isso, o governo Bolsonaro, no campo da economia, foi o papel xerox de Temer apenas com fermento neoliberal. Os desempregados que atualmente apresentam-se cada vez mais em volume maior, são a somatização dessa tragédia política que o golpe proporcionou.

Cai também em desgraça diante dos olhos da sociedade toda aquela espetacularização da mídia com Moro, com direito a prisões de petistas transmitidas ao vivo pela Globo para estabelecer uma confusão política e, com isso, a sociedade não esboçar reação ao ataque à democracia, como não esboçou.

Hoje, tudo isso se expressa nos resultados dessa série de pesquisas divulgadas nos últimos dias, mesmo que os poderosos do mercado não sejam citados, como nunca são. Os brasileiros querem a reconstrução da sua nação com o retorno de políticos que realmente se voltam aos mais pobres e entendem que só há um caminho, o de eleger Lula presidente, devolver a democracia e a esperança para o Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolso Família, o programa da família Bolsonaro

Não é rachadinha do clã, é grossa corrupção. É formação de quadrilha, peculato, improbidade administrativa, roubo do erário.

Assista:

*Da redação

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Virou piada: Campanha de Guedes e Michelle Bolsonaro arrecada 148 agasalhos

Agora, no Brasil, ninguém mais vai sentir frio.

Um post em que o Ministério da Economia divulga o resultado de uma campanha de arrecadação de agasalhos entre os servidores da pasta viralizou nas redes nesta segunda-feira. Em uma foto divulgada nas redes, o ministro Paulo Guedes e a primeira-dama Michelle Bolsonaro agradecem a doação de 148 agasalhos para a campanha “Pátria Voluntária”. Os internautas questionaram a necessidade de divulgação por causa do número baixo de roupas arrecadadas.

“148 itens? Um mês de rachadinha da família Bolsonaro compra milhares de vezes isso daí”, escreveu o deputado estadual Flávio Serafini (PSOL-RJ).

“Qualquer organização social arrecada bem mais do que isso em 24hs. E tá fazendo muito mais do que isso sem verba pública. Publicar isso como se fosse um grande feito é até vergonhoso”.

*Com informações do Extra

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Chinelada: Lula venceria a eleição no segundo turno por 58% a 25%, diz Ipsos

Pesquisa Ipsos encomendada pelo DEM mostra ainda que Lula venceria em uma disputa direta contra todos os nomes da “terceira via”.

Pesquisa Ipsos encomendada pelo DEM mostra que o ex-presidente Lula possui ampla vantagem sobre Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno.

Na disputa direta entre os dois, o petista tem 58% a 25% dos votos. Brancos e nulos somam 13%. 4% não responderam.

No primeiro turno, Lula aparece com 48% das intenções de voto, contra 22% de Jair Bolsonaro.

Atrás de Bolsonaro, estão Sergio Moro, com 5% das intenções de voto, Ciro Gomes, com 4%, e João Doria, com 2%.

Guilherme Boulos, Luiz Henrique Mandetta, Luiza Trajano e João Amoedo aparecem empatados, com 1% das intenções de voto.

Lula venceria também em uma disputa direta contra todos os nomes da “terceira via”. Contra Sergio Moro, seria 57% a 20%. Contra Mandetta, o resultado seria 60% a 12%.

*Com informações do 247

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Ex-mulher comprou 14 imóveis, parte deles em dinheiro vivo, enquanto foi casada com Bolsonaro

Ana Cristina Siqueira Valle entrou sem nada em sua união com o hoje presidente. Uma década depois, a mágica: saiu da relação com patrimônio milionário.

Durante a década em que esteve com Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda ex-mulher do presidente, conquistou uma significativa evolução patrimonial. Sem nenhum imóvel dos anos 1990, uma vez vivendo uma união com Jair Bolsonaro, ela se transformou em uma ávida negociadora imobiliária, como revela um levantamento do portal Época feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília.

Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, momento do ruidoso rompimento, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.

A reportagem também informa que Bolsonaro, quando se uniu a ela, também estava longe de possuir o patrimônio atual. Na época, tinha apenas dois apartamentos no Rio e um terreno onde depois construiu uma casa, na Vila de Mambucaba, em Angra dos Reis. Um deles ficou com a primeira mulher, Rogéria Nantes Bolsonaro. Tudo havia sido adquirido entre 1996 e 1997, ano em que se separou de Rogéria. Foi na década seguinte, a mesma em que se concentra parte da investigação das rachadinhas (a conhecida prática de devolução de salários de assessores aos políticos que os contrataram) nos gabinetes de Flávio e Carlos, que a carteira imobiliária de Ana Cristina se multiplicou.

Nas escrituras guardadas há quase 20 anos, há informações que despertam a atenção: na compra de cinco desses 14 imóveis, o pagamento ocorreu “em moeda corrente”, ou seja, em dinheiro vivo. Foram duas casas, um apartamento e dois terrenos — tudo feito em negociações separadas ocorridas entre 2000 e 2006, que somam R$ 243.300, em dinheiro da época. Hoje, esse montante somaria R$ 680 mil, com a inflação corrigida pelo IPCA de acordo com a data de cada compra.

Depois da separação, ela ficou com nove imóveis. Entre os bens mantidos por Ana Cristina, havia cinco terrenos em Resende que levam a outras transações incomuns. No total, o casal declarou ter adquirido o conjunto de terras por R$ 160 mil em 2006, quando ainda estava junto. Após o litígio, cinco anos depois, ela revendeu os terrenos por R$ 1,9 milhão.

*Com informações do 247

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Assista ao depoimento servidora do Ministério da Saúde que aprovou compra da Covaxin, mesmo com irregularidades

A CPI da Covid, no Senado, ouve nesta terça-feira a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato para compra da Covaxin e que aceitou dar continuidade ao processo de aquisição da vacina mesmo após constatação de irregularidades na documentação. O nome da servidora entrou na rota da investigação após Miranda responsabilizá-la pelo avanço nas tratativas que incluíam o pagamento antecipado de US$ 45 milhões para a Madison Biotech, uma subsidiária em Cingapura da farmacêutica Bharat Biotech.

Assista:

*Da redação

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Mensagens mostram negociação informal e paralela entre ex-diretor da Saúde e vendedora de vacinas

Conversa entre Roberto F. Dias e representante da Davati ocorreu antes de a empresa apresentar proposta oficial ao governo Bolsonaro.

Segundo Constança Rezende, Folha, trocas de mensagens obtidas pela Folha mostram uma negociação informal e paralela do Ministério da Saúde com a Davati Medical Supply antes mesmo de a empresa apresentar proposta oficial ao governo Jair Bolsonaro para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19.

As conversas não oficiais envolvem Roberto Ferreira Dias, exonerado no último dia 29 da função de diretor de Logística do Ministério da Saúde, Cristiano Carvalho, representante da Davati no Brasil, e Marcelo Blanco, coronel da reserva e ex-assessor de Dias no Ministério da Saúde.

Em uma das conversas, Blanco cita Luiz Paulo Dominguetti, intermediário da Davati nessas negociações, que afirmou em entrevista à Folha na dia 29 ter recebido um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina por parte de Dias, em um restaurante num shopping em Brasília, em 25 de fevereiro deste ano.

A versão foi repetida em depoimento à CPI da Covid na última quinta-feira (1º). Demitido horas após a publicação da entrevista à Folha, Dias nega a acusação.

Na manhã de 26 de fevereiro, Herman Cardenas, CEO da Davati nos Estados Unidos, encaminhou por email a Dias uma proposta formal para o fornecimento de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca —que nega ter dado autorização para a oferta.

Naquela tarde, houve uma reunião no ministério para tratar do assunto, com a presença de Dominguetti, denunciante do pedido de propina.

As trocas de mensagens, no entanto, revelam que as negociações começaram antes, sem registros oficiais —indicando uma pressa da pasta em acelerar as conversas, enquanto, como mostrou a CPI da Covid, houve lentidão por parte do governo nas tratativas feitas diretamente com laboratórios, como ocorreu com a Pfizer.

No dia 3 de fevereiro, Dias entrou em contato com Cristiano, por mensagem de WhatsApp, às 19h10, apresentando-se como diretor de Logística do ministério.

Depois disso, os dois trocaram mensagens, Dias fez ligações para Cristiano e disse que estava aguardando o seu contato. Não atendido, mandou uma nova mensagem, dizendo, no mesmo minuto, “quando puder me ligue”.

Em 4 de fevereiro, às 11h53, Cristiano encaminhou para o WhatsApp de Dias documentos sobre autorização para a venda de vacinas. Um deles tinha o título “Gov_Hos Letter of Authorization (2) (1).docx, outro “LOI Vaccine Template.docx”.

Após isso, Cristiano mandou: “Bom dia, Roberto. Desculpe, estava negociando para o MS Brasil. O preço ficou US$ 12,51 por dose FOB (Europa). Preciso da LOI e Gov Authorization”’. Em seguida, Carvalho lhe encaminhou um documento de título “AstraZeneca_3E_Procedures_Price.pdf”.

Em 9 de fevereiro, eles conversaram novamente, e Dias ligou três vezes para Cristiano e não foi atendido. Então escreveu: “Quando puder retorne. Obrigado”.

Às 18h41 do mesmo dia, Cristiano mandou uma mensagem de áudio de 20 segundos a Dias. Às 20h11, o então diretor do Ministério da Saúde telefona por duas vezes para o representante da Davati no Brasil. Não é atendido e, em seguida, escreve “quando puder retorne”.

Procurado, Dias afirmou à Folha que “os contatos com o senhor Cristiano já haviam sido confirmados e nunca omitidos”.

“Inclusive, conforme os prints [das conversas] demonstram, me identifico formalmente com nome e cargo. As ligações com pouco tempo entre elas mostram conhecido desencontro entre ligações de WhatsApp quando duas pessoas se ligam simultaneamente.”

​”As ligações se devem ao momento em que tomei conhecimento da existência do quantitativo de vacinas e tinham o cunho de esclarecer a existência ou não das doses”, disse.

A Folha também teve acesso a conversas de Cristiano Carvalho com o coronel Blanco, que foi assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e depois diretor eventual do setor.

Segundo Dominguetti, Blanco estava presente ao jantar de 25 de fevereiro em que, diz, foi feito o pedido de propina por parte de Dias. Conforme revelou o Painel, da Folha, na véspera daquele encontro, Blanco abriu uma empresa de representação comercial de medicamentos.

O coronel se apresentou ao representante da Davati em mensagem enviada na tarde de 1º de março, dizendo que quem passou seu contato foi Dominguetti.

“Cristiano, boa tarde! Aqui é Blanco, ligo aqui de Brasília, e seu contato me foi passado pelo Dominguetti. Tentei contato agora pra entrarmos juntos numa ligação com o Roberto, pois recém falei com ele. Aguardo um ok pra retomar a ligação. Abraço”. Minutos depois ele escreve “podemos fazer uma call”.

Cristiano, em seguida, manda um print para Blanco com o email encaminhado pelo CEO da Davati a Dias, no dia 26 de fevereiro, com a proposta de venda de vacinas e uma série de documentos da empresa.

Blanco respondeu: “Já vi aqui” e encaminha um print com a resposta de Dias ao email do diretor da Davati, pedindo documentos à empresa, ao que Cristiano agradece.

No dia 3 de março, Cristiano encaminhou mais documentos e em uma das mensagens, Blanco escreve “Vc enviou isso no email do Roberto?”, ao que o empresário responde que isso foi feito.

Em uma das mensagens, ele avisa ao militar que fica em São Paulo, “caso o Dias queira conversar pessoalmente”, ao que Blanco responde “ok”.

No dia seguinte, pela manhã, Cristiano escreve: “Bom dia Blanco, fico no seu aguardo. Nesta FCO a pronta entrega, possuímos US$ 0,20 de comissionamento. Abraços”. Em seguida ele completa: “Pagamento do lote diretamente à Astrazeneca França, Davati remunera comissionados”.

Blanco responde “bom dia, estarei com ele hj pela manhã”, e Cristiano retorna com uma figurinha do presidente Bolsonaro fazendo um sinal de positivo com a mão.

À tarde, eles voltam a se falar: “Boa tarde Blanco, temos algum andamento por parte do Dias?”, ao que o militar responde: “Boa tarde. Aguardando um retorno dele”.

Cristiano responde “que desânimo, Blanco!” e o militar afirma: “Entendo, não é confortável essa demora, mas preciso aguardar um retorno. Tb gostaria muito que ocorresse uma solução mais rápida e positiva”.

Blanco afirmou que não se recorda fielmente dessas mensagens, pois são antigas.

“Mas, relendo agora, parece que o Cristiano da Davati estava se referindo à comissão que a empresa dele receberia, para distribuição interna da sua empresa. Inclusive, esta informação foi dada na CPI pelo Sr. Dominguetti”, disse.

Questionado por que começou a conversar com Cristiano e como chegou até ele, o militar não respondeu.

Cristiano disse que se pronunciaria por meio da assessoria de imprensa da Davati. Em nota, a empresa afirmou que os advogados, do escritório Silveiro Advogados, estão analisando o caso.

“Em relação à proposta de intermediação na venda de vacinas, consigna-se que não houve concretização de venda no país por não se ter recebido manifestação de interesse de compra por parte do Ministério da Saúde. A empresa estará à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos juridicamente necessários, certa de que não houve, de sua parte, qualquer procedimento indevido.”

O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, afirmou que abriu uma investigação para apurar o caso e entender melhor o que aconteceu no encontro no shopping.

Dias, que foi exonerado do cargo após o relato de Dominguetti à Folha, foi o responsável por aprovar e autorizar a reserva de R$ 1,61 bilhão para o pagamento pela vacina indiana Covaxin, que está sendo investigada pela CPI da Covid no Senado.

O ex-diretor destravou o dinheiro em 22 de fevereiro deste ano, em um momento em que faltavam documentos básicos para o negócio, como contrato e regularidade fiscal na Índia.

Dias foi nomeado na direção da Saúde por Luiz Henrique Mandetta no início do governo Bolsonaro e mantido por seus três sucessores.

Ele foi apresentado à Mandetta pelo ex-deputado e então assessor da Casa Civil, Abelardo Lupion (DEM-PR). O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) também é apontado como um dos fiadores da indicação de Dias. O congressista nega.

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