Pre-candidate for Brazil's Presidency Ciro Gomes, attends a presidential debate in Brasilia, Brazil June 6, 2018. REUTERS/Adriano Machado
É estranho um sujeito como Ciro adotar uma tática suicida dessas de atacar o Lula de forma tão baixa, usando as mesmas práticas bolsonaristas com manadas nas redes sociais ao pior estilo do gabinete do ódio.
Quando se fala que ele e seu irmão Cid Gomes são políticos profissionais, ao menos se imagina que eles tenham vivido dentro da política o suficiente para entenderem que esse tipo de campanha não dá certo, porque já tem alguém ocupando esse espaço, no caso, Bolsonaro. Pior, Bolsonaro tem a máquina nas mãos, Ciro não tem nada.
Então, Ciro fica nesse piriri pororó eterno. O pior é que Lula se nega a tratá-lo como inimigo e o deixa falando sozinho numa situação extremamente constrangedora.
O ataque baixo que ele fez a Lula no programa do Datena, tentando utilizar Boulos, foi imediatamente desautorizado por este que, num gesto elegante, saiu do debate deixando Ciro com cara de bundão.
É inacreditável que um sujeito que já passou por mais partidos que Bolsonaro, começando pela Arena, caia numa furada como essa que seu marqueteiro João Santana está se propondo a fazer.
Talvez a vaidade, o orgulho ferido e sabe lá Deus mais o quê, justifique um comportamento tão irracional e contraproducente como esse. Ciro tem hoje um quarto dos votos que teve em 2018 e continua dando cabeçada no poste.
A única explicação plausível pra isso é Ciro ter se apaixonado por Paris e estar doido para voltar. Porque se ele continuar nessa pegada ensandecida e destrambelhada, com o resultado que está dando, Ciro terá voto negativo.
O militante e entregador de aplicativo Paulo Galo, dos Entregadores Antifascistas, teve sua prisão temporária decretada nesta quarta-feira (28/7) pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) após o incêndio na base da estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista na manhã deste sábado (24/7). Além de Galo, a juíza também determinou a prisão Géssica Barbosa, companheira do entregador. O pedido de prisão foi apresentado pela Polícia Civil, alegando “associação criminosa”, definido no artigo 288 do Código Penal como “associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes”.
Paulo Galo compareceu no fim da manhã desta quarta (28) ao 11º DP (Santo Amaro) para prestar depoimento, onde ficou sabendo do mandado de prisão. Além da prisão, a juíza autorizou busca e apreensão e quebra do sigilo telemático de ambos. Géssica alega não ter participado da ação, e diz que compareceu ao DP espontaneamente, porque seu telefone foi utilizado para contratar frete para o grupo que realizou a ação.
“Para mim é absolutamente surreal”, diz Jacob Filho, advogado do casal, em entrevista à Ponte. “Você pega políticos que foram presos mas a mulher não, porque tem um filho menor. Mas quando se trata de uma mulher negra, periférica, aí sim. A Géssica tem uma criança de três anos. Você tem uma decisão da Suprema Corte que veda esse tipo de prisão, mas ela está mantida”, completa do defensor.
A Secom (Secretaria de Comunicação da presidência da República) fez uma autoimagem de Bolsonaro, homenageando os agricultores brasileiros com a imagem de um jagunço de latifundiário, um pistoleiro armado bem ao estilo dos grileiros. Muitos expulsam famílias do campo para tomar a terra.
Mas os milicianos também podem se sentir homenageados por essa mesma imagem.
Só mesmo na cabeça podre de Bolsonaro que é responsável pela morte de mais de 550 mil brasileiros, utilizar um jagunço representando os agricultores brasileiros. Uma ofensa a milhares de trabalhadores que empunham enxadas e foices para roçar a terra e não armas de pistoleiros de aluguel.
Bolsonaro aproveitou esse dia para comemorar o dia do jagunço, o dia do assassino de aluguel, como o seu vizinho Ronnie Lessa e Adriano da Nóbrega, o miliciano condecorado na cadeia por Flávio com a medalha Tiradentes, a mando de Bolsonaro, por seus serviços prestados à bandidagem de Rio das Pedras.
O fato é que as classes dominantes do Brasil colocaram esse troço no poder, o que também explica o encontro festivo do clã Bolsonaro com a neta de um ministro de Hitler de extrema direita.
Para piorar, o cenário de fundo da imagem, é de queimada, ou seja, mais bolsonarista, impossível.
Na verdade, Bolsonaro inaugurou o dia do jagunço, o dia do miliciano, o dia do matador de aluguel.
Para quem sabe ler, pingo é letra. Bolsonaro está fazendo apologia à violência no campo promovida por latifundiários.
Bolsonaro, na verdade, quis fazer propaganda do seu grande feito, o de armar ainda mais os latifundiários com seu projeto, tudo em nome do crime. Tudo o que envolve Bolsonaro, tem criminosos covardes no meio.
Brasília - O senador Ciro Nogueira, autor do projeto de lei que dispõe sobre a exploração de jogos de azar em todo o território nacional, durante sessão da CCJ Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Em documento que embasou buscas em 2019, auditores fiscais identificaram depósitos em espécie na conta do novo integrante do governo Bolsonaro.
Escolhido para ser o novo ministro da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) é alvo de cobranças da Receita Federal que somam R$ 17 milhões, segundo documento que consta de um dos inquéritos envolvendo o parlamentar. Os autos de infração que apontam os débitos foram lavrados nos anos de 2017 e 2018. Um deles se refere ao suposto pagamento de propina de R$ 6,4 milhões pelas empresas JBS e UTC, sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Os auditores fiscais sustentam que houve omissão dos rendimentos e cobram o recolhimento dos impostos correspondentes aos cofres públicos. O outro caso está relacionado a transações financeiras envolvendo diversas empresas do senador que não foram devidamente declaradas, segundo o Fisco.
O senador contesta as multas em procedimentos, ainda não julgados, apresentados ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Procurado ontem, Nogueira não se manifestou. Alvo de investigações da Lava-Jato sobre o suposto recebimento de propina, Nogueira sempre negou ter cometido qualquer crime.
Encaminhados em agosto de 2018 à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal, os autos de infração embasaram ações de busca e apreensão, em 2019, em endereços ligados ao senador. Ao analisar as contas bancárias de Nogueira e suas empresas, o Fisco apontou, em relatório, ter encontrado uma série de depósitos em espécie sem a identificação da origem dos recursos e pagamentos de despesas com dinheiro vivo.
“Restou constatada a existência de pagamentos de milhões de reais devidamente identificados nos extratos bancários da empresa que não foram por ela contabilizados, evidências claras da existência de uma contabilidade paralela, de ‘caixa 2’”, diz o documento da Receita.
Para o Fisco, as transações sob suspeita são, além de sonegação, indicativos de lavagem de dinheiro. Auditores detectaram, por exemplo, vinte depósitos em dinheiro vivo na conta do senador em 2014, totalizando cerca de R$ 60 mil. A Receita pediu esclarecimentos ao senador sobre a origem desses recursos, mas não recebeu resposta, conforme descrito no relatório.
Método de “ocultação”
“Tais fatos reforçam o entendimento de que o contribuinte recebeu montantes em espécie e não os declarou ao Fisco. Por sua vez, a existência de depósitos de pequena monta fracionados na mesma data ou em datas próximas também indicam que o contribuinte buscava ocultar o recebimento de propina em espécie”, escreveram os auditores.
A Receita apontou ainda que as circunstâncias identificadas “sugerem que a utilização de montantes em espécie pelo parlamentar consistiria em um meio para ocultar a origem ilícita de montantes recebidos”. O documento trata ainda como “extremamente improvável” que Nogueira tenha optado por guardar ao longo de anos uma volumosa quantia em espécie, “abdicando de ganhos advindos de aplicações financeiras e da segurança e da celeridade das transações eletrônicas bancárias”.
Na apuração, a Receita Federal buscou também notas fiscais de compras e serviços pagos pelo senador. Com isso, descobriu-se o uso “recorrente” de pagamentos em dinheiro vivo, como um depósito para uma empresa de automóveis, no valor de R$ 5.435,00.
A Receita também analisou compras de imóveis feitas pelas empresas de Nogueira. Numa das transações, a escritura registrava o valor de R$ 1 milhão na compra de um imóvel, mas auditores constataram que o valor real pago teria sido de R$ 2,2 milhões.
“A CNLF Empreendimentos Imobiliários, empresa patrimonial de Ciro Nogueira, se envolvia em transações obscuras, correlatas ou preparatórias à lavagem de dinheiro, ao tentar mascarar não apenas o valor de fato pago em determinadas operações, mas também o beneficiário de pagamentos efetuados por ela”, escreveu a Receita.
No domingo, O GLOBO mostrou que Nogueira é alvo de cinco investigações decorrentes da Lava-Jato. Dois inquéritos, que estavam sob sigilo, apuram pagamentos de propina das empreiteiras OAS e Engevix. Além disso, há uma investigação sobre pagamentos da JBS para comprar o apoio do senador à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Também há duas denúncias já apresentadas pela Procuradoria-Geral da República. Uma delas o acusa de receber propina da Odebrecht, enquanto a outra diz que ele obstruiu investigações, tentando mudar o depoimento de um ex-assessor do PP.
Por unanimidade, a Justiça Eleitoral de São Paulo destacou a inexistência de provas da falsidade e absolveu o ex-prefeito.
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) absolveu nesta 3ª feira (27.jul.2021) o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o tesoureiro Francisco Macena da acusação de Caixa 2. Segundo o MPE (Ministério Público Eleitoral), Haddad teria apresentado declarações falsas ao prestar contas sobre materiais de campanha produzidos em gráficas durante as eleições para a prefeitura de São Paulo em 2012.
Em agosto de 2019, o político chegou a ser condenado pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo a 4 anos e 6 meses de prisão em regime aberto. O petista recorreu em liberdade ao TRE-SP. Ao reformar a decisão nesta 3ª feira (27.jul), o juiz Afonso Celso da Silva, relator do processo, disse que não há provas suficientes para concluir que o ex-prefeito cometeu o crime de caixa 2 eleitoral.
O magistrado foi acompanhado pelos juízes Paulo Galizia, Marcelo Vieira, Maurício Fiorito, Manuel Marcelino e Nelton dos Santos. O placar do julgamento foi 6 a 0. Os advogados Pierpaolo Bottini, Fernando Neisser e Tiago Rocha, responsáveis pela defesa de Haddad, comemoraram a absolvição.
“A decisão põe fim a uma grande injustiça, que lançava uma sombra injusta sobre a integridade do ex-prefeito, que sempre pautou sua conduta pelo cumprimento da lei. A denúncia alegava a inexistência de materiais de campanha, que foram comprovadamente produzidos, por gráficas que atuaram para mais de 20 partidos políticos. A acusação era insustentável”, disseram.
Relatos desoladores começam a surgir nas redes de professores e pesquisadores que, desde a quinta-feira (22) passada a Plataforma Lattes, onde ficam todos os dados acadêmicos do Brasil, apresentava falhas. A perda foi incomensurável.
Pois, neste mesmo dia, enquanto os pesquisadores brasileiros já se queixavam, o ministro da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, tomava café com a deputada alemã e neonazista Beatrix Amelie (AfD).
Levando em consideração a cronologia dos fatos: o encontro com uma deputada neonazista e o apagão dos dados científicos do Brasil, muita coisa se explica, principalmente o que se passa em torno do “fomento” à pesquisa no Brasil.
Plataforma Lattes fora do ar
Desde ontem (26) que professores e pesquisadores do Brasil inteiro tentam acessar a plataforma Lattes, onde ficam hospedadas todas as informações dos pesquisadores, bem como os seus trabalhos desenvolvidos, mas não conseguem.
Ao procurarem o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foram informados de que o sistema Lattes estava fora do ar, pois, o servidor do CNPq “queimou”.
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) revelou que o servidor do CNPq “queimou” e que não havia backup da plataforma lattes e que ainda não é possível dimensionar a quantidade de dados que foram perdidos.
“A placa do servidor que queimou não tinha backup, a gente não sabe exatamente o que a gente perdeu (de dados), se perdeu alguns segundos, minutos, horas, dias. A folha de pagamento também está comprometida, vai ter que fazer algum processo manual, enfim, está um caos no CNPq”, informa o Conselho .
A reportagem da revista Fórum entrou em contato com o CNPq e o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas até este momento não teve retorno.
Bolsonaro seguirá sem explicar as declarações da ex-cunhada? É o que todos querem saber.
Já são quase 20 dias que o presidente @jairbolsonaro não explica as declarações da ex-cunhada dele, a Andrea Valle. Ela foi funcionária fantasma por 20 anos, disse que devolvia 90% do salário e o irmão foi tirado do esquema por ordem de Bolsonaro por não devolver o dinheiro. pic.twitter.com/BOyKdFip6T
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Depois da repercussão da postagem que fez no Facebook no domingo, 25, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, voltou hoje a fazer uma publicação usando uma foto em que aparece com o presidente Jair Bolsonaro.
“O melhor presidente de todos os tempos. Que Deus lhe cubra de bênção por toda sua vida”, escreveu Queiroz, replicando uma postagem de 2018.
Queiroz talvez seja a síntese do absurdo surreal que vive o Brasil com a maior prática de punguismo da história.
Depois de mandar um recado malcriado a Bolsonaro, Queiroz elogiando o presidente, com direito a foto dos dois, não revela nada do caráter deles, disso todos sabem, mas a balbúrdia institucional que o país vive com as instituições capturadas pelos interesses do mercado.
Em última análise, é o dinheiro grosso que construiu toda essa lama em que o país foi jogado para se beneficiar com a sua tradicional pilhagem até sugar a última gota de sangue do povo.
O grande capital sempre esteve na construção do poder. A burguesia sempre foi o atraso da nação, porque sempre pensou em si e usou seus instrumentos de pressão corrompendo qualquer lógica comunitária em benefício próprio. Daí essa enxurrada de gente que detém os cargos mais elevados do Estado defendendo o discurso e os interesses da oligarquia.
Sim, porque Bolsonaro, sobretudo quando posa com Queiroz, escancara a que ponto chegou o Brasil, mais que isso, a total falta de pudor dos agentes do mercado e das esferas mais altas do Estado para se ter como resultado esse troço que governa o país.
Esse é o grande drama. Uma classe economicamente dominante que perde cada vez mais o pudor em nome da lei do Gerson. Todos irmanados na defesa do neoliberalismo que interessa simplesmente a menos de 1% da sociedade brasileira que detém mais de 50% da riqueza do país, riqueza construída por todos, mas que na hora da partilha produz uma das maiores desigualdades do planeta.
Ou seja, essa imagem de Bolsonaro com Queiroz e a mensagem do miliciano hoje, diz muito mais coisa do que sonha a vã filosofia.
Quem conhece o centrão, sabe que os caciques que comandam esse bloco, conquistam a guerra porque não têm vergonha de mostrar as armas, ou seja, sabem colocar preço na mercadoria de acordo com a cara do freguês.
E quem é Bolsonaro hoje na fila do pão? Uma figura diluída que só consegue ser notado a partir de atritos e escândalos que provocam sentimento belicoso no seu gado. De resto, o laboratório político de Bolsonaro é uma tragédia, pois acreditou que poderia alimentar artificialmente como “solução de gênio” a sua popularidade.
Quando saiu a notícia de que o garçom Onyx Lorenzoni vai ganhar um almoxarifado no cantinho do Palácio do Planalto para oferecer 200 cargos a parlamentares do centrão, já dava para imaginar que este daria de 7 a 1 nos línguas soltas fardados.
Ciro Nogueira derrubou as quatro estrelas do general Ramos que, por sua vez, terá que sobreviver com uma pasta, do ponto de vista do poder, muito aquém do padrão que a Casa Civil proporciona.
Em outras palavras, foi uma desonra para os militares não só aos olhos da rua, como para os militares do governo, sobretudo os generais que, até aqui, viveram na sombra do poder, mas também uma pilhagem com o comando militar que hoje só abre a boca a partir do sinal de Braga Netto.
Quem conhece o poder e a fragilidade em que Bolsonaro se encontra, já esperava esse resultado. O centrão certamente está com um sorriso irônico, porque tinha a faca e o queijo na mão direita e, na mão esquerda, tinha uma outra encostrada na nuca do genocida.
Trocando em miúdos, o centrão deu uma sova nos militares que foram colocados por Bolsonaro na beira do trilho, enquanto o trem da alegria dos caciques do centrão passa, depois de fazer um picadão com os pijamas dos generais do governo Bolsonaro.
Moral da história, em última análise, Bolsonaro teve que entregar os anéis, os dedos, os braços e as cuecas e está com a bunda totalmente de fora.
Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente @jairbolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita.