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Moro, de herói nacional a cabo eleitoral de Danilo Gentili

Do baixo crepúsculo e com a autoestima caída, Moro, que já nasceu para ser um ícone do plano inferior, está em ruínas depois do definhamento que sofreu com as revelações do Intercept e a decadência instantânea que amargou quando o STF concluiu que sua atitude criminosa contra Lula é fruto de sua parcialidade.

Ou seja, seu propósito maior na Lava Jato, quando esteve no apogeu da fama e se transformou em astro global, prometendo uma revolução ética no país com uma condenação artificial para tirar Lula do pleito eleitoral, transformar Bolsonaro em presidente e ter como prêmio o cargo de superministro da pasta da Justiça e Segurança Pública.

A queda da Roma curitibana tirou completamente o chão de Moro que se encontra tão distante da terra que resolveu declarar apoio político a uma candidatura de Danilo Gentili à presidência da República, proposta também pelo falido MBL.

Isso dá a medida de a quantas anda a tal terceira via da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Haddad lidera com folga para o governo de São Paulo

De acordo com pesquisa da GovNet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (26), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) teria a preferência do eleitorado caso a eleição para o governo do estado de São Paulo fosse hoje.

No primeiro cenário, Haddad aparece com 21,06% dos votos. Atrás dele vem Márcio França (PSB), com 13,92%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 10,59%. O atual governador João Doria (PSDB) surge na quarta colocação, com 9,85% da preferência. Os outros citados são Paulo Skaf (MDB), Abraham Weintraub e Elvis Cezar (PSDB). Os nulos são 19,6%, enquanto os indecisos somam 13,2%.

Em outro cenário, sem Geraldo Alckmin, Haddad cresce um pouco mais, e aparece com 23,9% da preferência dos eleitores. Na sequência, novamente França fica em segundo, com 16,38%. Doria aparece em terceiro, contando com 11,95% da preferência eleitoral.

No terceiro cenário, com Alckmin no lugar de Doria, Haddad permanece na liderança, com 23,5%, seguido por França, 15,15%, Alckmin, 14,90%, Skaf, 7,02%, Arthur do Val (Mamãe Falei), 4,56%, Weintraub, 2,59% e Elvis Cezar, 1,23%. Os nulos somam 13,30%. Já 17,73% se dizem indecisos.

O levantamento foi realizado entre 17 e 23 de março de 2021 através de 812 entrevistas telefônicas, em 168 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro para o total da amostra é de 3,4%, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

*Com informações da Forum

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Em desespero, Bolsonaro tenta requentar a farsa da facada; sobre o vizinho que matou Marielle, nada

Bolsonaro, na semana passada em Brasília, encontrou-se com o novo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, e solicitou que retome as investigações sobre a facada, apesar de inquéritos anteriores apontarem que Adélio Bispo atuou sozinho no crime. Bolsonaro e apoiadores, porém, insistem na tese de que o crime foi político, logicamente com a intenção de acusar a esquerda.

Certamente, Bolsonaro está mesmo desesperado, porque aquela farsa da facada sem sangue, sem faca e sem cicatriz, efetivamente só serviu para Bolsonaro fugir do debate com Haddad. Não houve comoção, ao contrário, muitos perceberam que era uma armação, e não é uma qualquer, é absurda.

Qualquer perito minimamente sério sabe que, para Adélio desferir a facada, ele não poderia estar com o pé de apoio em falso como estava. Isso, sem falar que na camisa que Bolsonaro vestia nunca apareceu para mostrar o furo e a que a blusa que foi apresentada estava com o furo no lugar errado, além estar com uma mancha de sangue que, aparentemente, não houve.

A suposta faca, que era de padaria, foi parar a uns 15 metros de onde estava Adélio que não se moveu do lugar, além de ser tratado com muito mais preocupação dos seguranças em dar proteção ao esfaqueador do que deram a Bolsonaro, tanto que Adélio não levou um cascudo sequer.

Na verdade, se Bolsonaro quer mesmo reabrir o caso, tem que começar pelo Carluxo. Por quê? Primeiro, como disse Bebianno, em confissão no Roda Viva, foi a primeira e única vez que o 02 de Bolsonaro foi a um evento público do pai. Segundo, porque só os dois, Bolsonaro, Carlos e o motorista, puderam ir do Rio para Juiz de Fora no mesmo carro.

Soma-se a isso a declaração dada à mídia por Eduardo Bolsonaro quando soube que o pai foi esfaqueado, “agora ele já está eleito no primeiro turno”, comemorou.

Imagina, um filho que não sabe o real estado do pai ir para a mídia dar uma declaração como esta.

Ainda tem a história de que Adélio frequentou o mesmo clube de tiro em que Carlos e Eduardo frequentavam em São José, na grande Florianópolis.

Nessa farsa grotesca, existem muitas contradições e, em certa medida, estimulará muita gente a retomar a cena teatral ocorrida em Juiz de Fora e, possivelmente, ficará provado que tudo isso não passou de uma troça tragicômica.

Por outro lado, mais do que não querer ouvir falar na morte de Marielle, assassinada pelo vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, um fato curioso chama a atenção, os robôs do gabinete do ódio atacarem Marielle com a reprodução imediata dos bolsonaristas.

Por que esses ataques se o próprio Bolsonaro afirma não ter nada contra a vereadora e que sequer a conhecia?

Aliás, Bolsonaro não conhece ninguém, nem o miliciano Ronnie Lessa, que também era traficante internacional de armas e morava a 50 passos de sua casa. Mas esse é um assunto Bolsonaro não tem muito interesse, já que que não quer saber quem foi o mandante e o motivo da crime bárbaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Véio da Havan é excluído de lista de jantar de Bolsonaro com empresários

De 65 bilionários brasileiros, apenas nove estavam no evento; nenhuma mulher foi chamada

A lista de convidados do jantar de Jair Bolsonaro supostamente com o PIB brasileiro tinha apenas nove dos 65 bilionários do país elencados pela revista Forbes.

Dos bilionários da lista que foram convidados, dois disseram que viajavam e não poderiam comparecer.

Um terceiro entrou em uma pré-lista mas acabou excluído: Luciano Hang, o dono da Havan. A ideia era evitar o convite para amigos de Bolsonaro considerados radicais.

Outro detalhe: nenhuma mulher foi chamada para o encontro. Nem mesmo as nove que integram a lista dos bilionários brasileiros.

*Monica Bergamo/Folha

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Política Saúde

Brasil sem vacina: Butantan suspende produção da Coronavac por falta de insumos

A produção da vacina Coronavac, utilizada contra a Covid-19, está temporariamente paralisada pelo Instituto Butantan por falta de matéria-prima, disseram à CNN três fontes com conhecimento do assunto.

O Butantan ainda vai seguir com a entrega de vacinas na próxima semana, porque tem 2,5 milhões de doses já prontas aguardando o prazo do controle de qualidade.

O instituto também informa que cumprirá os prazos estabelecidos nos contratos com o Ministério da Saúde, apesar do atraso na chega de insumos. O Butantan se comprometeu a entregar 46 milhões de doses até o fim de abril.

Um novo carregamento de matéria-prima – o chamado IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) – estava previsto para chegar da China na próxima sexta-feira, dia 9 de abril, mas foi postergado. O atraso foi admitido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7).

O insumo é fornecido pela parceira do Butantan na Coronavac, a chinesa Sinovac. O atraso da remessa foi provocado pela intensificação da campanha de vacinação na própria China. Até agora os chineses vinham exportando boa parte de suas vacinas porque estão com o contágio da Covid-19 controlado.

Doria disse na coletiva que chegou a ligar para o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Dois dias atrás, o embaixador publicou na sua conta no Twitter uma mensagem sobre encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e garantiu que a China seguiria mandando insumos ao Brasil.

Agora, a previsão de chegada de 6 mil litros de IFA em São Paulo é no dia 15 de abril, suficientes para produzir 10 milhões de doses. O Butantan tenta antecipar essa data para retomar a produção. Uma fonte ouvida pela reportagem reforçou que “cada dia de produção de vacina conta” em meio a uma pandemia que está matando 4 mil brasileiros por dia.

Procurado pela CNN, o Butantan não negou a paralisação da fábrica, mas frisou que, apesar do atraso na entrega do insumo, vai cumprir seus compromissos estabelecidos em contrato com o Ministério da Saúde.

“O Instituto Butantan informa que é esperado para a próxima semana um novo carregamento de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) de 6 mil litros, correspondentes a cerca de 10 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus.

Com isso será possível cumprir integralmente o primeiro contrato com o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 46 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 30 de abril”, informou.

Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), oito em cada 10 doses contra o novo coronavírus no Brasil até agora são da Coronavac. Desde janeiro, o instituto já entregou 38,2 milhões de doses – 22,7 milhões apenas em março.

*com informações da CNN

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Política

Congresso alerta Bolsonaro de que pode impor derrotas a governo se emendas forem vetadas

Guedes pede valor maior de corte em emendas, mas Congresso quer garantir acordo firmado em março.

Na disputa pelo Orçamento, a cúpula do Poder Legislativo avisou ao presidente Jair Bolsonaro que, se forem vetadas emendas parlamentares prometidas em março, o Palácio do Planalto enfrentará resistências na aprovação de projetos de interesse do governo ao longo do ano.

O alerta foi feito em reunião, na terça-feira (6), do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). No encontro, segundo relatos feitos à Folha, Ramos foi comunicado de que o acordo tem que ser cumprido.

O recado foi de que, caso o montante prometido em março sofra cortes na sanção da proposta por Bolsonaro, líderes partidários podem retaliar o governo em votações futuras. A ameaça foi transmitida ao presidente, que pretende discutir o assunto ainda nesta quarta-feira (7), em São Paulo, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em março, o Poder Executivo prometeu mais R$ 16,5 bilhões em emendas a aliados em troca da aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial, que prevê medidas de controle de aumento de despesas e liberou a nova rodada do auxílio emergencial.

A equipe econômica, no entanto, reclama que o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), extrapolou o acordo e, no final, o acréscimo foi de R$ 29 bilhões —que foram distribuídos em negociações políticas e classificados como emendas de relator à proposta orçamentária.

Desde o final de semana, a articulação política do Palácio do Planalto vinha tentando convencer a cúpula do Congresso a abrir mão de mais emendas —num valor acima dos R$ 13 bilhões que foram considerados insuficientes pela equipe econômica.

Um corte de emendas acima de R$ 13 bilhões poderia prejudicar a promessa feita em março. Na reunião com Lira e Pacheco, Ramos também recebeu queixas sobre o desgaste da imagem do Congresso diante do impasse em torno do Orçamento.

Na visão da cúpula do Poder Legislativo, deputados e senadores estão sendo apontados como responsáveis pelos problemas na proposta orçamentária, que precisa ser sancionada até dia 22 de abril. A demora em uma definição retomou a pressão no centrão por uma troca de Guedes.

Após ter recebido o recado, Ramos se encontrou no final da tarde da terça-feira (6) com a ministra da Secretaria de Governo, Flavia Arruda, para discutir uma solução. Diante de um impasse, os dois ministros se reuniram na tarde desta quarta-feira (7) com Guedes, no Palácio do Planalto.

No encontro, segundo assessores palacianos, os três ministros avaliaram outros pontos que poderiam ser vetados da proposta orçamentária para viabilizar a preservação das emendas parlamentares. Uma decisão, contudo, só deve ser tomada no retorno à capital federal de Bolsonaro.

No final de semana, os ministros palacianos avaliavam que o clima entre Guedes e Congresso tinha melhorado com a indicação de Bolsonaro de que a proposta teria vetos parciais, mas preservaria as demandas dos congressistas.

Mas isso mudou. Recentemente, a equipe econômica demonstrou resistência na sanção de pontos apresentados como fundamentais por deputados e senadores. A dificuldade em se chegar a um acordo, levou o bloco do centrão a criar um apelido a Guedes.

O ministro da Economia passou a ser chamado, em caráter reservado, de “Evergreen”, nome da empresa cujo navio bloqueou recentemente o fluxo do canal de Suez. Para deputados e senadores, o ministro tem impedido um acordo.

A equipe econômica tem mostrado resistência nas negociações com os congressistas e a ala política do governo desde a aprovação do Orçamento, no fim de março.

O principal impasse está no valor que os deputados e senadores deveriam abrir mão em emendas para que o governo consiga recompor gastos obrigatórios que foram subestimados no Orçamento.

Também há divergência na forma que eventual acordo será concretizado. Guedes defende que Bolsonaro vete parcialmente as contas de 2021 aprovadas pelo Congresso. Caso contrário, para ele, o presidente estará sujeito a acusações de crime de responsabilidade e eventual abertura de processo de impeachment.

Auxiliares do Palácio do Planalto, no entanto, defendem que o presidente sancione a proposta e corrija distorções na execução do Orçamento ao longo do ano. A avaliação desse grupo é que a simples validação da proposta não configura crime de responsabilidade.

Membros da ala política tentam convencer Bolsonaro de que é importante fazer um aceno aos parlamentares. Com isso, além de limitar o risco de impeachment, o presidente ganharia apoio para a análise de propostas de interesse do governo.

Na lista de prioridades do governo, estão propostas de difícil articulação e que dependem de amplo apoio parlamentar para serem aprovadas. A equipe econômica quer aprovar neste ano, por exemplo, a reforma administrativa, pontos da reforma tributária e propostas que viabilizam a privatização da Eletrobras e dos Correios.

*Com informações da Folha

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Política

Vídeo: Bolsonaro faz piada com mais 4.200 mortes pela covid-19

Não se sabe o que é mais trágico, se o estarrecedor número de mortes provocado no Brasil, 4.200 em 24 horas, pela pandemia que se abateu sobre o mundo inteiro, mas principalmente sobre o Brasil, ou se a forma como Bolsonaro trata essa tragédia, com desprezo e galhofa.

*Da redação

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Política

Anistia Internacional aponta ‘agenda negacionista’ de Bolsonaro como agravante da pandemia no Brasil

Em seu novo relatório, a Anistia Internacional afirma que, em 2020, a pandemia de Covid-19 “foi usada com pretexto” para que as violações de direitos humanos aumentassem no Brasil. Essa é uma das principais conclusões do “Informe 2020/21: O estado dos Direitos Humanos no Mundo” divulgado nesta quarta-feira (7) .

“A agenda negacionista do presidente Jair Bolsonaro agravou as consequências da pandemia da Covid-19 sobre a população brasileira, sobretudo nas comunidades mais empobrecidas e historicamente discriminadas, como população negra, povos indígenas, comunidades quilombolas, populações tradicionais, moradores de favelas e periferias, mulheres, LGBTQIs”, entre outros, destaca.

Os dados apresentados ressaltam que a crise sanitária aumentou ainda a desigualdade social “estrutural e sistêmica” do país, com cerca de 27 milhões de moradores vivendo na extrema pobreza, ou seja, com menos de R$ 246 por mês.

O Informe não poupa críticas a Bolsonaro, citando o aumento da “retórica autoritária” e a postura negacionista durante a pandemia.

“No Brasil, a lentidão e a recusa do presidente Jair Bolsonaro em cumprir seu dever de liderar as ações capazes de mitigar os impactos da pandemia e proteger da saúde de brasileiras e brasileiros e falta de coordenação nacional no enfrentamento da Covid-19 levaram o país ao triste índice de milhares de vidas perdidas. Desde o início da pandemia temos insistido que mortes evitáveis têm culpas atribuíveis”, ressaltou a diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, no documento.

Werneck ainda destaca que “é urgente uma mudança de rumo no enfrentamento” da crise sanitária, e que “o primeiro passo é priorizar as necessidades daqueles que foram deixados para trás por décadas de abandono e políticas excludentes e garantir seu acesso às vacinas contra a Covid-19”. “O poder público precisa garantir vacina para todos, de forma gratuita. Vacinação não é privilégio, é direito”, ressalta a diretora.

Direitos humanos e violência O relatório também aborda os direitos humanos em diversas esferas e pontua que o Brasil “é o terceiro país do mundo que mais mata defensores e defensoras de direitos humanos e do meio ambiente”.

Um dos pontos de destaque é a ameaça à liberdade de expressão tanto de jornalistas como de opositores no Brasil e em outros países da América Latina.

“As ameaças de campanha do presidente Jair Bolsonaro de perseguir opositores, ONGs, movimentos sociais e desqualificar jornalistas foi cumprida em mais um ano de seu mandato. Segundo um relatório da ONG Artigo 19, entre janeiro de 2019 e setembro de 2020, integrantes do governo federal fizeram declarações agressivas e estigmatizantes contra jornalistas em razão do seu trabalho em 449 ocasiões”, diz o texto.

O documento da AI ainda pontua o aumento da violência no Brasil e ressalta que os homicídios provocados pela polícia tiveram uma alta de 7,1% na comparação com 2019, o que equivale a 17 mortes por dia. “Pelo menos 3.181 pessoas – 79% das quais negras – foram assassinadas pela polícia entre janeiro e junho”, afirma ainda o texto.

A violência doméstica também foi citada, pois o isolamento social acabou provocando um aumento desse tipo de ação.

“Dados consolidados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelaram que a taxa de feminicídio aumentou em 14 dos 26 estados da federação entre os meses de março e maio de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019. As medidas para proteger mulheres e meninas foram inadequadas, e as investigações de casos de violência de gênero foram em muitos casos insuficientes”, ressalta.

*Com informações do Uol

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Sarcástico, Bolsonaro zomba da morte de mais de 4 mil brasileiros em 24 horas

Pelo método que adota diante dessa carnificina que somente ontem matou mais de 4.200 brasileiros, Bolsonaro trata essa tragédia como quem se distrai com jogos infantis.

Mais que isso, sua alegre manifestação com gracejos numa zombaria explícita, mostra o nível de escárnio do verme.

Questionado por uma apoiador sobre as mortes, ele respondeu:

“O pessoal entrou naquela pilha de homofóbico, racista, fascista, torturador. Agora é o quê? Agora eu sou, que mata muita gente, como é que é o nome? Genocida. Agora eu sou genocida”, disparou, dando risadas.

Na verdade, Bolsonaro ridiculariza o sofrimento das milhares de famílias dos mortos pela covid, além de caçoar das próprias vítimas fatais para provocar risos e zombarias na horda que ele contrata para lhe servir de auditório em seu chiqueirinho.

Ou seja, não basta matar 4.200 brasileiros em 24 horas, tem que rir com escárnio das vítimas, de seus familiares e de seus amigos para levar todos ao ridículo.

Por isso, Bolsonaro apareceu feliz e hilariante em seu desprezo pela vida, achando divertido e prazeroso se autoproclamar genocida, numa clara expressão de deboche e escárnio com a tragédia porque passam milhões de brasileiros, mostrando que o Brasil está entregue a uma baderna em que reina uma total desordem no combate à pandemia quando a morte de centenas de milhares de brasileiros passa a ser tratada como um divertimento noturno pelo chefe da nação.

Foi esse monstro que a mídia, em parceira com Sergio Moro e sua Lava Jato, colocou na cadeira da presidência.

Esse escárnio não é exclusividade de Bolsonaro, mas sim o que define como pensa e age a classe dominante do Brasil para manter seus privilégios em detrimento dos trabalhadores e de uma legião de pobres que só cresceu depois do golpe em Dilma e Lula, enquanto na lista dos brasileiros mais ricos do mundo da revista Forbes, dois são banqueiros e dois são do mercado da saúde privada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em dia de recorde de mortes, Bolsonaro diz que resolve “problema do vírus” se pagar imprensa

(Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira a apoiadores que resolveria o “problema do vírus” rapidamente caso seu governo aumentasse as despesas com verbas de publicidade a veículos de comunicação, no dia em que o Brasil registrou mais um recorde de mortes por Covid-19, com 4.195 óbitos registrados nas últimas 24 horas.

Na conversa transmitida por redes sociais, um apoiador comenta que não se entendeu que é preciso unir o país para atacar o inimigo comum, e o presidente emenda, com críticas à cobertura jornalística: “Não, é jogo de poder, se vai morrer mais gente não interessa não”, disse.

“Eu resolvo o problema do vírus em poucos minutos, é só pagar o que os governos pagavam no passado de verba de imprensa”, acrescentou.

Segundo Bolsonaro, em outros países do mundo o “pessoal quer destruir o vírus, aqui quer destruir o presidente”.

O presidente também criticou novamente as medidas de restrição de circulação de pessoas decretadas por diversos Estados para tentar conter o avanço da Covid-19, no pior momento da pandemia no país.

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