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Acuado, com medo de cair, Bolsonaro convoca o inferno

O vídeo de Malafaia tremilicando ódio espumoso, que espalhou nas redes, é uma clara convocação do aliado primeiro de Bolsonaro nas trevas.

Em plenas férias, Malafaia tocou sua tuba para tentar dar outro rumo na prosa nacional que ganha coro de impeachment contra o presidente genocida.

Certamente, teremos ataques ainda mais pesados a partir do Zé Trombeteiro que mergulhou no subterrâneo e nas tumbas para assoviar o hino do mal e iniciar o grande espetáculo do fascismo.

Bolsonaro tem horror de imaginar a sua queda, porque sabe que, desmanchando o seu poder, sua canoa toda afunda e teria enorme dificuldade de se livrar da cadeia junto com os filhos.

Com certeza, essa noite, ele e o travesseiro travaram uma longa batalha virando a noite em claro para saltar da cama, ainda de madrugada, para convocar as trevas.

A cachorrada louca do gabinete do ódio, em pleno desespero, também está na praça afrontando o STF, oferecendo capim ao gado para que o pesadelo de Bolsonaro consiga ser revertido, já que a cada minuto seu mandato vai se inviabilizando com panelaços, notas e matérias sobre a sua queda e a certeza de que Bolsonaro está politicamente cada dia mais murcho e perdendo o controle e os sentidos do seu próprio comando.

E todos sabem, se Bolsonaro cair, cai a casa inteira.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro mentiu; não há confirmação de que a Índia fornecerá vacina ao Brasil

A notícia que desmente o mentiroso descarado, Jair Bolsonaro, vem de fontes diplomáticas de Brasília que confirmaram ao colunista da Uol, Jamil Chade, que não há qualquer data estabelecida para a Índia fornecer vacina ao Brasil.

Tudo indica que os vizinhos asiáticos da Índia sejam atendidos antes de qualquer outro país do mundo, incluindo o Brasil.

Todo o circo armado por Bolsonaro, em parceria com o Itamaraty, fez parte da guerra contra a vacina Coronavac para atingir seu, hoje, adversário político, Dória.

A carta enviada por Bolsonaro ao ministro indiano, Narendra Modi, teve como resposta um gigantesco NÃO, acompanhado de, “é cedo demais para enviar vacina ao Brasil”.

Na melhor das hipóteses, o que poderia ser feito, numa previsão otimista, é que o fornecimento de vacina pela Índia ao Brasil, ocorreria somente em fevereiro, porque, ao contrário de Bolsonaro, Modi usa como bandeira política a vacinação do seu povo, além de liderar uma campanha classificada por ele como a maior de vacinação no mundo.

Bolsonaro, que minimizou a gravidade do vírus, estimulou a desobediência sanitária básica como distanciamento social, uso de máscara e receitou, como continua receitando, a modo e gosto, cloroquina, como forma de prevenção, absolutamente ineficaz, além de dedicar-se exclusivamente, nessa pandemia, a se aliar ao vírus, fazendo com que o país, junto com os EUA, lutasse contra o vírus e os dois vermes, Trump e Bolsonaro que, juntos, produziram o maior morticínio do mundo.

Por isso, mais do que nunca, é preciso repudiar, espinafrar Bolsonaro, já que as instituições brasileiras não têm força ou vontade política para punir um presidente que age a bel prazer a partir de uma mente assassina para abastecer o instinto de morte de seus adoradores.

Agora, o mundo assiste até o Afeganistão recebendo doses de vacina da Índia, e o Brasil, que sempre foi a maior referência de vacinação do mundo, numa correria desenfreada para conseguir xepa de vacinas, porque o governo militar que comanda o país empurra duas centenas de milhões de brasileiros ao Deus dará.

Bolsonaro, assim como o Itamaraty, num ato criminoso, declarou à sociedade brasileira que estava garantido, e com sucesso, a entrega de 2 milhões de doses da vacina Oxford, por conta de uma excelente relação entre Brasil, Reino e a Índia, porém, o que se confirmou foi justamente o oposto, uma derrota diplomática que desembocou numa grande derrota política de Bolsonaro, porque todos os relacionamentos estratégicos costurados pelo Brasil por Lula e Dilma foram dinamitados por Bolsonaro em nome dos interesses de Trump e não dos brasileiros.

*Da redação

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Assista: Em vídeo promocional 2019, Dória oferece o Butantan para privatização a investidores em Davos

Não importa a festa que Dória faz agora. Em 2019, em sua visita a Davos, ao lado de Bolsonaro, Guedes e Moro, ele ofereceu o Butantan para privatização a investidores internacionais.

No vídeo promocional, em inglês, o governo de Dória oferece o Instituto Butantã e diz que, privatizado, poderia ser o maior fabricante de vacinas do mundo.

Dória teve encontro com executivos da indústria farmacêutica Merck, possivelmente para tentar, sem sucesso, entregar nas mãos de grupos internacionais o Butantan, que é patrimônio dos brasileiros que, hoje, de olho em 2022, ele usa para autopromoção para, se vencer a eleição presidencial, tentar novamente entregar o Butantan à iniciativa privada.

*Da redação

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General Pazuello sobre a aprovação das vacinas: Bolsonaro se fodeu! Ponto

Tratando os brasileiros como soldados rasos, como se todos estivessem em ordem unida, o general logística foi um espetáculo à parte depois da aprovação das vacinas e do circo que Dória fez em seu picadeiro na TV.

Com aquele tom de quem acaba de ouvir um dobrado militar em marcha, sapecou sua voz de comando para marcar território determinando o comando da vacinação ao Ministério da Saúde.

O Pelé da logística, que tomou uma volta de Dória, falou firme e claro: a gente se fodeu! Ponto. Eu, mas principalmente, o senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro! Ponto.

Depois de fazer um pronunciamento dos fracassados, o general picou a mula.

Logo após o pronunciamento vazio de Pazuello, a Globo volta em tela com o seu candidato à presidência em 2022, Dória, que sapateia nas costas de Bolsonaro e tripudia do seu ex-aliado político.

Assim começa a vacinação contra a Covid no Brasil. Não poderia ser diferente, com Bolsonaro e militares completamente desmoralizados.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A espetacularização da aprovação das vacinas mostra a que nível de indigência o Brasil chegou com Bolsonaro e Dória

Um país, que usa uma rede nacional de TV para mostrar, ao vivo, o julgamento de vacinas em plena tragédia humanitária que estamos presenciando em Manaus e no Brasil como um todo, em que o número de mortos já chega a quase 210 mil, por culpa de Bolsonaro, é um país em plena e acelerada decadência sanitária, moral, econômica e humana.

Fala-se muito na politização de tudo no país quando, na verdade, o que assistimos é à despolitização completa promovida pelos meios de comunicação onde tudo é fartamente mal explicado para ser fartamente mal compreendido pela sociedade. Por isso chegou-se aonde chegou com um golpe que hoje resulta nessa tragédia chamada Bolsonaro.

Como disse o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula no qual ele comandava a pasta, vacinou contra a gripe H1N1 mais de 100 milhões de brasileiros em tempo recorde no mundo e ninguém na mídia sequer comentou esse feito extraordinário.

A disputa entre Dória e Bolsonaro, feita a partir de um cálculo político, quando, na realidade, os dois, ao invés de fazerem cálculos de vidas humanas, fizeram cálculos econômicos e, no caso de São Paulo, já é anunciado o colapso do sistema de saúde porque, se de um lado, Dória utilizou a vacina do Butantan e China como recurso político, por outro lado, ele fez a situação do estado de São Paulo se agravar enormemente porque supôs que a abertura do comércio  e de outras atividades econômicas não adensaria a crise sanitária.

O fato é que Dória, em parceria com a Globo, fez da vacina sua vitrine. E Bolsonaro, para tentar impedir a ascensão do tucano que, outrora, foi seu aliado no oportunismo e na vigarice eleitoral, reagiu jogando mais luzes no governador tucano, chamando a vacina de “vacina chinesa do Dória”, num claro preconceito com a China da qual, hoje, Bolsonaro depende, do ponto de vista econômico, até o último fio de cabelo para que a economia brasileira, que se encontra em frangalhos, batendo recordes diários de fechamento de empresas, ampliando o desemprego e a situação precária de uma nação de trabalhadores brasileiros, não piore ainda mais.

O resultado disso é o reflexo da necessidade de transformar tudo em espetáculo, mostrar, como no caso da vacina, os níveis de confiabilidade a partir de uma elaboração técnica sobre a qual a sociedade não entende bulhufas e que acaba por servir muito mais para chacrinhas políticas e, com elas, o slogan do próprio que repetia, vim para confundir e não para explicar.

O resultado é que o Brasil, com uma população tradicionalmente aberta à vacinação, com essa marquetagem política, criou um discurso oficial antivacina proferido pelo governo do genocida Bolsonaro. A confusão está instalada na cabeça do povo que fica à mercê do conflito político falsamente polarizado, já que os dois, Bolsonaro e Dória, fazem parte do mesmo campo ideológico que, agora, só estão em lados opostos, porque Bolsonaro erradamente julga que a vacinação, sendo iniciada a partir do Butantan em São Paulo, privilegia Dória, seu possível adversário nas eleições de 2022.

Aí, não há qualquer consciência cívica ou humana ou resultado de ideias e valores, o pensamento tanto de Bolsonaro quanto de Dória é somente um, político-eleitoral.

No caso da mídia, francamente tucana, os mesmos que conseguiram ajustar o judiciário brasileiro aos seus holofotes para o adormecimento da classe média, com a balela de combate à corrupção, a vacina segue o mesmo movimento e trata toda a problemática da pandemia no Brasil com discursos ornamentais dando a Dória júbilos de uma tomada de posição perante a vacina que sobrepõe, com festejos e foguetes, a irresponsabilidade tão vil do governador quanto a do presidente sobre as regras sanitárias.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mourão materializa o impeachment de Bolsonaro que já está na boca do povo

Ser um inútil em destaque num governo de inúteis, não é pouca coisa. Este é o caso de Mourão, um general que compõe a papa de militares nulos que fazem parte, com excelência, da seleção de inúteis do governo.

Por isso, em nome da justa medida, Mourão, nesse quesito, é um mestre por excelência.

A sensação que o vice deixou de que a sugestão do impeachment de Bolsonaro não avançaria, foi de quem já o considera um leitão assado à espera de um arroz de forno para ser devidamente devorado pelo próprio povo.

O pior é que o general perdeu aquela elegância de quem vive dando bico de coturno na bola com suas asneiras, quando, em seu menu de bobagens em entrevista ao Estadão, pediu “deixa o cara governar, pô!”.

Interpreto isso como um insulto a quem há 30 anos vive e come do bom e do melhor às custas do suor do povo sem produzir nada, uma centelha de algo útil ao país, como uma provocação de um general tão inútil quanto o próprio Bolsonaro que, ao invés de defender os feitos nenhum de um governo que desonra a suposta honra militar, tem um poder atômico de desmentir a fala de Mourão de que Bolsonaro quer trabalhar com o seu patriotismo para inglês ver, sem cumprir uma bosta qualquer que não seja algo para beneficiar sua base eleitoral dentro das próprias Forças Armadas.

Aliás, quando chegou à presidência da República, fez isso instantânea e instintivamente para sobreviver, substituindo a faixa de presidente pela farda de Comandante-chefe das Forças Armadas numa velocidade assombrosa, distribuindo gratificações, aumento salarial, benefícios, privilégios e regalias para a casta das castas desse país, enquanto tirou direitos e detonou a aposentadoria dos trabalhadores que sustentam a gleba fardada.

O fato é que o impeachment de Bolsonaro já figura entre os assuntos até mesmo dos inúteis generais. E foi essa isca que o general pouco estratégico mordeu, e com gosto, até porque ele refletiu o que as redes sociais estão gritando. A palavra impeachment cresceu nas últimas 24 horas, 432%.

O levantamento da consultoria Arquimedes, obtido com exclusividade por Carta Capital, chama atenção pelo tamanho de menções em 24 horas: foram 270 mil posts até as 19h30 desta sexta-feira. Até as 21h, o volume de postagens com pedido de impeachment chegou a 320 mil.

Ou seja, Mourão, negando que Bolsonaro sofrerá impeachment, só está em harmonia com o próprio povo, admitindo que essa possibilidade coloca cada vez mais a faca na nuca do genocida.

Obs. Secretários de Saúde do Brasil como um todo, por motivos óbvios, também pedem o impeachment de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Imagem de ‘Bolsonaro Genocida’ foi projetada na sede da Anvisa

Na véspera da reunião em que vai decidir sobre o uso emergencial da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, sede da Anvisa em Brasília é alvo de protesto em que Jair Bolsonaro é chamado de “genocida”.

Manifestantes projetaram na noite deste sábado (18) imagens contra a sede da Anvisa em Brasília, em que aparece Jair Bolsonaro abaixo do nome “genocida”. Outra projeção também pedia “vacina já”.

Manifestação ocorre na véspera da reunião em que a Anvisa vai decidir se autoriza o uso emergencial das vacinas da Astrazeneca e a Coronavac, da Sinovac produzida em parceria com o Instituto Butantan. A reunião do colegiado da Anvisa está prevista para começar às 10h deste domingo (17) e deve durar cinco horas.

Enquanto isso, o Brasil registrou mais 1.162 mortos e 64.718 novos casos de covid-19 neste sábado (16). Com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de óbitos causados pela doença é de 209.296 e de infectados, 8.455.059. O total de mortes confirmadas em 24 horas está acima de mil há cinco dias seguidos.

*Com informações do 247

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O beiço que a Índia deu em Bolsonaro é mais um capítulo do seu total isolamento internacional

Alguém imagina Lula ou Dilma sendo escanteados pela Índia no caso das vacinas, como foi feito com Bolsonaro?

É o preço que se paga por ser um pária internacional.

Com a derrota de Trump e a vitória de Biden, cada vez mais Bolsonaro será mantido à margem da comunidade internacional, sendo excluído do convívio com os chefes de Estado das grandes nações.

Bolsonaro, a mando de Trump, sabotou os BRICS. E queria furar a fila para receber vacina da Índia? Tomou um NÃO que todo sabotador merece.

Bolsonaro acha que a Índia se esqueceu seu apoio à invasão da embaixada da Venezuela, orquestrada por Trump para melar o encontro dos BRICS no Brasil?

Teve que passar a vergonha de anunciar um lote de vacina da índia que não tinha para, depois, tentar comprar. Levou um fora e teve que mentir duas vezes para os brasileiros dizendo que, em questão de dias, sem dizer quantos, o tal lote estará aqui no Brasil.

Com as impressões digitais de Bolsonaro na sabotagem ao encontro dos BRICS no Brasil, ficou claro para a Índia, China, Rússia e África do Sul que Trump despertava mais interesses em Bolsonaro do que o acordo entre o Brasil e esses países.

O que ele esperava como resposta da Índia no caso da vacina? O objetivo dele é somente um, o de posar para a foto da vacinação antes de Dória.

Esse episódio que Bolsonaro quis fazer a sociedade brasileira acreditar que é normal é, na verdade, é o dilema do Brasil que está posto na mesa da geopolítica mundial e, como se sabe, Bolsonaro escolheu seu lado na disputa, alinhando-se aos perdedores.

O resultado não poderia ser pior para quem internamente vê sua ruína ali na próxima esquina.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Desde novembro governador do Amazonas sabia que oxigênio de hospitais era insuficiente

Informação consta de projeto da Secretaria de Saúde do Estado, que destacou alta de casos de covid-19 e risco da 2ª onda da pandemia. Governo diz que sempre contratou todo o insumo que a empresa White Martins foi capaz de produzir.

Pelo menos desde o dia 23 de novembro, a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19. A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado. Principal fornecedora do Estado, a White Martins informou que, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo.

Nesta semana, o estoque de oxigênio chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. O contrato original para aquisição de gases medicinais do sistema de saúde é de 2016 e foi assinado com a White Martins com valor mensal informado de R$ 1,3 milhão. Inicialmente, o acordo previa o atendimento de até dois mil pacientes respiratórios.

Em 2018, ainda antes da pandemia, a secretaria chegou a assinar dois aditivos que, juntos, representavam acréscimo de 3,1% do valor. Como o teto permitido é de até 25% (acumulado) em cada contrato, o Estado ainda tinha uma margem de 21,9% para adquirir insumos em 2020, sem a necessidade de abrir um novo processo de contratação.

Toda essa cota, no entanto, foi usada na última compra extra em novembro. Na ocasião, a pasta ainda informa a inclusão “com urgência” do Hospital Geraldo da Rocha, em Manaus, na lista de unidades atendidas.

O projeto para o aditivo é de 23 de novembro. No documento, a secretaria também admite que os casos do novo coronavírus já estavam em alta na época e que o volume de oxigênio contratado não seria suficiente para dar conta da demanda.

“No Estado do Amazonas os casos de covid-19, no mês de setembro, vêm apresentando alta crescente de casos confirmados”, diz o documento. “O percentual de 21,9152% disponível para aumento não atende as necessidades desta Secretaria, a alta crescente nos números de casos confirmados da covid-19 e o pronunciamento até a presente data da Diretora da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas) quanto a uma possível 2ª onda da pandemia.”

Segundo o Portal da Transparência do Amazonas, os itens do aditivo incluíam um total de 307 mil m³ de oxigênio líquido e 6,1 mil m³, na forma de gás, que são usados para pacientes internados por coronavírus. Também foram comprados outros gases hospitalares para procedimentos médicos diversos.

Ao Estadão, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse que o consumo de oxigênio no Amazonas saltou de 14 mil para 30 mil m³ por dia durante o 1º pico da doença, ainda em 2020. Se o índice for considerado como referência, o volume extra contratado daria para abastecer o Estado por menos de duas semanas. Nesta semana, o consumo estaria ainda maior: 76,5 mil m³ por dia e “com indicação de demanda crescente”. Nesse cenário, o insumo contratado só duraria quatro dias.

No projeto, a secretaria ainda registrou que o Departamento de Logística foi favorável a fazer uma compra maior e extrapolar o aditivo para 46,9% – e não mais de 25%. O pedido, entretanto, foi negado em despacho da Secretaria de Gestão Administrativa do Amazonas, segundo o documento.
Desabastecimento

O Estadão submeteu o documento à Secretaria de Saúde do Amazonas e questionou quais as medidas tomadas para evitar o desabastecimento e se houve tentativa de novas compras emergenciais ou buscas por novos fornecedores no período. Na nota, a pasta não responde às perguntas e diz que “sempre contratou todo o insumo que a White Martins foi capaz de produzir”.

A secretaria afirma, ainda, que “sempre trabalhou” com previsão de maior demanda por oxigênio nesse período por causa da pandemia e da sazonalidade de outras síndromes gripais. Também diz que, até o último dia 7, “desconhecia” que “a capacidade máxima produtiva na planta de Manaus da White Martins era de cerca de 25 mil m³ por dia” e que a empresa “teria dificuldade em seguir atendendo à demanda crescente”.

O governo ainda diz que, desde que foi comunicado pela empresa sobre dificuldades com a demanda, iniciou mobilização, com o apoio das Forças Armadas, no transporte de oxigênio de plantas da White Martins em outros Estados para Manaus, além de requisitar toda a produção “de outras duas empresas que produzem na capital, mas que são de menor porte”.

Ainda conforme a nota, em ofício enviado ao Comitê de Crise do governo, no último dia 9, a White Martins diz que sua planta operava no limite e classificou o momento como “sem precedentes”.

O governo também disse ter iniciado “prospecção para contratação de mini usinas para os hospitais de Manaus, medida que foi assumida pelo Ministério da Saúde”. A reportagem não conseguiu contato por telefone com o secretário da Saúde para perguntar sobre o contrato de compra de oxigênio.
Pedido maior em novembro teria sido atendido, diz White Martins

A reportagem questionou a empresa White Martins para entender se ela teria capacidade de atender um pedido maior por oxigênio se ele tivesse sido feito em novembro. “Sim. A empresa tinha capacidade de buscar formas de viabilizar o aumento da oferta em patamares mais elevados, como está fazendo nesse momento e no período da primeira onda da pandemia, quando atendeu até 150% do volume contratado. Na atual onda da pandemia, a companhia atendeu até 340% do volume contratado”, respondeu.

Em nota, a White Martins explicou que ao longo de 2020 já havia passado por processos de ampliação para aumentar significativamente sua capacidade de produção local. “É importante esclarecer ainda que, na data de 01/01/21, a planta da White Martins tinha em estoque produto suficiente para abastecer os hospitais da região pelo período de sete a oito dias de acordo com o consumo diário de dezembro de 2020”, detalhou.

“Até o dia 30 de dezembro, não havia indícios de aumento exponencial do consumo de oxigênio em Manaus. No dia 2 de janeiro, o consumo começou a indicar um crescimento anormal e foi iniciada a operação para trazer oxigênio de outros Estados. No dia 4 de janeiro, antes da escalada sem precedentes do consumo de oxigênio, a White Martins deslocou os primeiros carregamentos de equipamentos criogênicos a partir de Belém (PA) por transporte fluvial”, acrescentou a empresa.

A White Martins disse ainda que 27 equipamentos criogênicos foram dedicados adicionalmente a esta operação, “o que representa 20% da frota de carretas criogênicas da White Martins que opera com oxigênio em todo o país”. “Importante ressaltar que, mesmo na primeira onda da pandemia em 2020, o fornecimento foi realizado com recursos de distribuição regular da White Martins na região”.

*Felipe Resk/O Estado de S.Paulo

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“O Brasil é maior que Bolsonaro”: vídeo com artistas critica presidente e ganha redes

Peça reproduz declarações “célebres” do titular do Planalto e traz famosos afirmando que “o Brasil é maior e melhor”.

“O Brasil é maior que isso.” Com essa frase central, um vídeo que começou a circular nas redes sociais critica o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A peça traz artistas repetindo o grito de guerra, enquanto declarações “célebres” do presidente são reproduzidas.

A primeira fala que aparece é, com a voz do titular do Planalto: “Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso”. Logo depois, o ator Guilherme Winter surge falando: “O Brasil não pode ser isso”.

Na sequência, outra frase, com a imagem de Bolsonaro falando: “Pretendo beneficiar filho meu, sim”. A tela traz recortes de reportagens da época que ele queria indicar o filho Eduardo para a embaixada brasileira nos EUA.

A resposta da atriz Iara Jamra é: “O Brasil não pode ser isso”. Na sequência, várias artistas, entre elas a atriz Débora Falabella, afirmam: “O Brasil é maior do que isso”.

A próxima frase de Bolsonaro reproduzida é: “Homossexualismo? Direito? Vai queimar a tua rosquinha onde tu bem entender, porra!”. Outra declaração colocada no vídeo é: “O afrodescendente mais leve lá pesava 7 arrobas”. E as falas menosprezando a pandemia do novo coronavírus não ficaram fora: a da gripezinha e o famoso “E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?”, sobre as mortes devido à Covid-19, também aparecem.

E assim, numa sequência entre artistas e intelectuais dizendo que o Brasil não é o que o presidente diz e é maior do que isso, a peça segue por dois minutos, até terminar com a frase: “O Brasil é maior que Bolsonaro”.

Assista:

*Com informações da Forum

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