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Após grampos, Lava Jato descartou prisão para não tornar Lula ‘mártir vivo’

A força-tarefa da Operação Lava Jato viveu um momento de euforia com os grampos divulgados entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ambos do PT) em março de 2016 e, ao mesmo tempo, de cautela por temer transformar em “mártir” o petista.

Procuradores debateram que não havia “espaço político” para prisão naquele momento. Os diálogos no aplicativo Telegram —apreendidos em operação que prendeu hackers— tiveram o sigilo suspenso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski.

Procurado, o MPF (Ministério Público Federal) não se manifestou sobre as mensagens.

‘Caraca!!!’

“Caraca!!!”, escreveu o procurador Paulo Galvão em um grupo da Lava Jato em aplicativo de mensagens. “Dá-lhe, Gilmar!”, comemorou em seguida a procuradora Jerusa Viecili -o ministro do STF havia vetado posse de Lula no governo Dilma como ministro da Casa Civil.

Na mesma conversa de 18 de março, o procurador Andrey Borges de Mendonça sugeriu: “Agora vamos preparar a denúncia e se, até lá, estiver ok, apresentamos para o Moro”. Na sequência, ele lembrou que o petista também poderia ser denunciado em Brasília por obstrução à Justiça.

Um temor de Mendonça era de que a denúncia em Brasília “poderia facilitar a alegação de conexão e de que tudo deveria subir [sair de Curitiba]”. “Minha opinião é refletir com Brasília o momento de eventual denúncia lá por obstrução. Eu acho q o ideal é segurar até vocês denunciarem sítio/tríplex (caso seja isso que vão denunciar) e depois denuncia lá em cima [Brasília].”

É importante refletir sobre isso. Ter uma posição uníssona com o PGR [procurador-geral da República, Rodrigo Janot, à época] seria bem importante

Andrey Borges de Mendonça, procurador em 18 de março de 2016

O debate sobre acerto com PGR e o MPF no Distrito Federal a respeito de denúncia teve o apoio de outros procuradores. “Temos que alinhar tudo muito bem com os meninos em Brasília e PGR!”, escreveu Roberson Pozzobon.

“Concordo. O PGR agiu muito bem no episódio do grampo e estamos todos no mesmo barco”, pontuou Diogo Castor de Mattos, também se referindo a uma fala de Janot que disse que a interceptação de uma conversa telefônica entre Lula e Dilma foi “legal”. O áudio foi divulgada por Moro em 16 de março e foi uma das bases para brecar a nomeação de Lula.

“Cuidado para não fazer um mártir”

Também membro da força-tarefa à época, o procurador regional Antônio Carlos Welter sugeriu cautela sobre o momento da denúncia contra Lula. A tese dele tinha como base o fato de que o plenário do STF ainda iria avaliar se manteria ou não a decisão provisória de Gilmar.

“Caríssimos, acho que temos que ter um pouco de cuidado para não fazer um mártir. Ou pior, um mártir vivo, justificando o discurso do Lula de que se vê como preso político”, escreveu Welter no grupo. “Possivelmente a liminar será levada a plenário em uma semana, talvez na quarta pós Páscoa. Não vejo, assim, necessidade de pressa (embora minha vontade seja noutro sentido).”

Para ele, “as eventuais providências contra o Lula correm o risco, assim, em caso de revogação da liminar, de não serem confirmadas ou, ainda pior, de serem cassadas na mesma sessão, caso a maioria seja noutro sentido”.

Ele [Lula] voltaria encarnando um ressuscitado após a semana santa. Pior cenário impossível. Sugiro, assim, que seguremos o andor. Até porque, se confirmada a liminar, qualquer providencia poderia ser encetada imediatamente.

Antônio Carlos Welter, procurador regional, em 18 de março de 2016

  • O MPF do Distrito Federal denunciou Lula por obstrução de Justiça em julho de 2016;
  • A primeira denúncia da Lava Jato contra Lula, sobre o tríplex do Guarujá (SP), foi apresentada em setembro de 2016;
  • A análise do plenário do STF sobre a nomeação de Lula aconteceu apenas três anos depois, em 2019.

Críticas à Lava Jato crescem

O temor de Welter sobre o momento de apresentar a denúncia se justifica pelo fato de, apesar de a Lava Jato estar em um momento de fortalecimento em março de 2016, a operação também começou a receber mais críticas.

“Não dá para esquecer que, nesses dois dias, recebemos críticas que, até então, não tinham surgido, que passaram a vir de vozes mais temperadas, seja na nossa classe, no judiciário, ou ainda na imprensa”, escreveu. “Basta ver a fala do ministro Teori [Zavascki], hoje, que em cerimônia disse que o juiz deve se manifestar somente no processo, com serenidade.”

Dias depois, Teori, relator da Lava Jato no STF à época, chegou a tirar processos de Lula de Curitiba. Três meses depois, o ministro decidiu reenviá-los para Moro. Teori morreu em janeiro de 2017.

Pondero, assim, que seguremos o andor, sem parar de chacoalhar o santo. Ele é de barro, vai quebrar sozinho. Não podemos é dar cola para ela unir os pedaços.

Antônio Carlos Welter, procurador regional, em 18 de março de 2016

Welter lembra que, após a divulgação dos grampos, “depois de muito tempo, o PT levou 200.000 pessoas na avenida Paulista”.

Prisão de Lula? Não agora

Logo após a manifestação de Welter, um integrante do grupo da Lava Jato —o qual não é possível identificar— afirma: “concordo com o Welter no sentido de que não há espaço político para um pedido de prisão”. “Quanto ao mais, vamos trabalhar na denúncia, como estava previsto. Quando estiver pronta, levamos o caso para o PGR e decidimos.”

Na sequência, Jerusa mostrou um meme em que aparece Moro fechando uma porta e dizendo: “Peço licença. Preciso preparar um papel para o japonês entregar. Valeu, Gilmar!”

A figura faria referência a um suposto pedido de prisão preventiva de Lula.

“Brincadeira, gente! Preventiva só quando a denúncia estiver redondinha e com aval da PGR [Procuradoria Geral da República]. Creio que só em caso de fato novo, grave, atual e clássico de prisão. Salvo isso, iríamos perder mais que ganhar”, escreveu a procuradora também em 18 de março.

Dias antes, em 14 de março, o então coordenador da força-tarefa, procurador Deltan Dallagnol, também já havia indicado que um pedido de prisão demandaria novidade. “Em relação à prisão do Lula, somente se houver fato significativo, clássico e atual para um novo pedido. É minha posição.”

Lula foi preso em abril de 2018, após ter sido condenado em segunda instância no processo do tríplex. O ex-presidente foi solto em novembro de 2019 apenas em razão de decisão do STF que proibiu prisão após segunda instância. A condenação ainda é válida.

Nathan Lopes/Uol

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Para ministros do STF não restam dúvidas sobre crimes de Moro e procuradores da Lava Jato

Dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), é cada vez maior a convicção de ministros sobre as ilegalidades cometidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, liderados por Deltan Dallagnol.

A jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, afirmou pelo Twitter que os gabinetes dos ministros estão analisando as trocas de mensagens entre Moro e os procuradores que compõem o acervo da operação Spoofing, e já identificaram pelo menos cinco ilegalidades cometidas pela Lava Jato.

Segundo Lima, a análise de técnicos do STF sobre as mensagens aponta indício de antecipação de decisão e combinação de jogo processual; compartilhamento contínuo de informações sigilosas; interferência na produção de provas; falhas na cooperação com autoridades estrangeiras e falhas nas ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do STF, disse em entrevista à CNN Brasil que a Lava Jato não tinha agentes públicos atuando dentro de suas competências, mas “transgressores da lei”. “Quem é o chefe/coordenador da Lava Jato segundo esses vazamentos, esses diálogos? É o [Sergio] Moro, que eles [procuradores] chamavam de russo”, criticou.

*Com informações do 247

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Moro autorizou apreensão na casa de Lula “a pedido de ninguém” e virou piada na Lava Jato

O ex-juiz Sergio Moro “autorizou” operações de busca e apreensão em residências e propriedades de pessoas e instituições investigadas no âmbito dos inquéritos contra Luiz Inácio Lula da Silva e o Instituto Lula, no dia 4 de março de 2016, sem que ninguém do Ministério Público Federal ou da Polícia Federal tivesse solicitado a diligência.

É o que mostram conversas realizadas por aplicativos de mensagens entre procuradores e policiais federais da Operação Lava Jato, às quais a Defesa do ex-presidente teve acesso e foram usadas na petição protocolada junto ao STF nesta quinta-feira (4).

Como mostram os diálogos, a insólita atitude do ex-juiz foi motivo de espanto e piada dos próprios procuradores da força-tarefa, que trabalhavam em escancarado consórcio com o juiz da causa – que deveria ser imparcial.

O documento apresentado ao STF pela defesa de Lula revela a reação das autoridades de investigação ao saberem que o ex-juiz havia ordenado mandados de busca “a pedido de ninguém” – ou, seja, em claro desvio de função, já que a medida não havia sido solicitada pelo Ministério Público Federal ou pela PF.

Em conversa ocorrida no dia 27 de fevereiro de 2016, o delegado federal Luciano Flores ironiza: “Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, diz a mensagem. Russo é como os membros da força-tarefa se referiam a Moro nos diálogos feitos por meio de aplicativos de mensagens.

“Como assim?!”, respondeu Renata Rodrigues, também delegada da PF. Flores, em nova ironia, finaliza: “Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”.

Uma semana depois, no dia 4 de março daquele ano, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em residências e propriedades de pessoas e instituições investigadas no âmbito dos inquéritos contra Luiz Inácio Lula da Silva e o Instituto Lula – também alvos de operação policial naquela data.

Veja, abaixo, os referidos trechos dos diálogos.

27 Feb 16
• 18:18:04 Luciano Flores Russo deferiu uma busca que não foi pedida por
ninguém…hahahah
• 18:18:20 Renata Rodrigues Kkkkk
• 18:18:20 Renata Rodrigues Como assim?!
• 18:18:37 Luciano Flores Normal… deixa quieto…
• 18:19:40 Luciano Flores Vou ajeitar…kkkk
• 18:26:56 Prado APF
• 21:54:20 Januario Paludo Foi informado pela odebrecht. Kkk

*Com informações do DCM

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Novela da Globo: Vazamentos escancaram que Lava Jato foi 100% midiática e 0% jurídica

Vendo nos vazamentos das conversas em que os procuradores se divertiam com seus preconceitos contra Lula quando não encontravam provas e partiam para a galhofa, ao invés de ficarem em pânico, entende-se que todo esse sossego era alicerçado pela certeza de que eles não precisavam produzir provas, apenas formular uma narrativa fantasiosa para que, recebendo uma maquiagem das redações da Globo, fossem para o Jornal Nacional a partir de imagens grandiloquentes da PF em cada prisão efetuada.

Isso bastaria para convencer uma parte ávida da sociedade disposta a ver a todo custo o sangue de qualquer integrante do PT, depois de anos de campanha de ódio da própria Globo.

O mesmo vale tudo contra o PT, que marcou a Globo desde a farsa do mensalão, varou todos esses anos e se intensificou na Lava Jato, assim como na campanha que elegeu Bolsonaro.

A Lava Jato jamais se preocupou em de fato apresentar provas contra Lula ou alguém do PT, por isso viu-se tanto “kkkkkk” das gargalhadas que os procuradores davam na troca de mensagens, felizes da vida, mesmo sem conseguir um cisco de provas contra as suas vítimas.

Foram sete anos sem umazinha sequer, mas sempre souberam usar a garupa da Globo para vampirizar Lula e o PT.

Se eles não colhiam provas, como não colheram nenhuma, mesmo grampeando, de forma ininterrupta, os telefones dos advogados e do próprio Lula, e não conseguindo ao menos um assovio que incriminasse Lula, não tinha problema, a equitação vampírica estava garantida no Jornal Nacional. Era ali que os miolos do ninho fascista se remexiam para transformar as mãos furadas dos procuradores da Lava Jato em mãos heroicas na base da velha máxima de que “uma imagem vale mais que mil palavras”.

Por isso foi preciso transformar Moro e Dallagnol em canastrões da Globo, como a emissora faz com seus galãs e, logicamente, transformar Lula no pior vilão da história da humanidade.

Assim, a ópera bufa jamais precisou ter qualquer relação com a constituição, com as leis ou coisa que o valha. Tudo foi feito de forma azeitada pela mídia para transformar um inquérito furado num grande espetáculo de “combate à corrupção”.

Também por isso, a Globo não dá um pio sobre os vazamentos, porque é a parte principal da criminosa Lava Jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato monitorava minuto a minuto o grampo nos advogados e em Lula

Segundo o GGN, os procuradores eram informados minuto a minuto do que ocorria e articulavam os próximos passos em função das conversas grampeadas.

Outro relatório do perito contador Cláudio Wagner levantou as conversas da Lava Jato sobre o monitoramento dos telefones dos advogados de Lula e do próprio Lula, confirmando que servia para identificar as estratégias da defesa e se antecipar.

Os procuradores eram informados minuto a minuto do que ocorria e articulavam os próximos passos em função das conversas grampeadas.

De acordo com o que vai sendo revelado pelas conversas vazadas da Lava Jato, tornam-se abundantes as provas que, por mais escaramuçada que tenha sido a vida de Lula pela Lava Jato, nada foi encontrado para incriminá-lo.

Por isso era preciso pilhar o Jornal Nacional com manchetes fantasiosas para enfiar uma carapuça a vácuo na cabeça de Lula, mostrando que todas as acusações foram feitas na base do improviso, da molecagem, de forma misteriosa soprada por alguma entidade extraterrestre.

Moro, que já está murcho, vazio, com a cabeça pendida, suando, como um frouxo que é, está tentando segurar com as mãos no STF a barragem de lama que se rompeu e que não para de atazanar o ex-herói dos tolos, até porque cada desonra sofrida por ele que sempre teve horror à verdade e, agora, não tem sossego nem para dormir, Lula, por sua vez, assiste de camarote a tragédia inteira que o bando da Lava Jato sofre junto com o patrão.

Certamente, Lula se diverte com o que está sendo revelado, enquanto Moro mergulha num desespero depois de ser turbilhonado por um caixote que o arremessou a 50 metros de distância da praia, enchendo todos os seus orifícios de areia grossa e lixenta.

Ou seja, o imbecil caiu na própria emboscada que armou para Lula junto com o núcleo central. Agora, vê-se rodopiando dentro do próprio moinho numa sofreguidão terrível tentando apelar para Fachin lhe servir de peneira de tanto cascudo e rolete de fumo que o idiota está levando.

*Da redação

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Tacla Durán afirma que planilhas entregues à Lava Jato foram manipuladas para sustentar delações

Tacla Durán, ex-advogado da Odebrecht, não pôde ser ouvido sequer pelo TRF-4.

Dentre os diálogos de procuradores que vieram à público após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de tornarem públicos os dados da Operação Spoofing, há diversas menções ao advogado Tacla Duran. Em uma delas, o procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da Lava Jato, afirma que o ex-juiz Sérgio Moro não gostou nada da convocação do advogado como testemunha solicitada pela defesa do ex-presidente Lula.

“Vi que Putin ficou bem putin com isso”, disse Dallagnol no dia 27 de agosto ao comentar sobre a notícia de que a defesa convocou Durán como testemunha. “Putin” era um dos codinomes usados pelos procuradores para se referirem a Moro.

A convocação, que irritou Moro, foi indeferida pelo próprio magistrado. Durán foi representante legal da Odebrecht e denunciou supostos esquemas de pagamento de propina em troca de melhorias em delações premiadas negociadas em Curitiba. Por conta das denúncias, o advogado foi ouvido na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A defesa de Lula tentou fazer com que Durán fosse ouvido em outras oportunidades, mas não foi aceito nem por Moro, nem pelo TRF-4. No pedido, os advogados alegavam que “o material entregue, segundo Rodrigo Tacla Durán, não corresponde ao original do sistema, porquanto as informações teriam sido manipuladas por executivos do Grupo Odebrecht com o objetivo de dar sustentação aos depoimentos juntados aos acordos de colaboração premiada”.

Dois dias antes desse diálogos, Dallagnol discutia com procuradores a possibilidade de soltar uma nota em defesa de Moro sobre as alegações de Tacla Durán e Carlos Zucolotto Junior. “Eu acho que devemos fazer uma nota curta pra dar suporte [a Moro] e ajudar a minar a credibilidade, até porque nosso silêncio pode ser lido como não endosso”, escreveu o procurador.

*Com informações da Forum

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Dallagnol chama barões da grande mídia de ‘abutres’

A confissão de Dallagnol de que precisava alimentar os abutres da grande mídia, não tem preço.

Dallagnol: “Temos que pensar se não é bom jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles”.

Este de fato é um capítulo à parte dos novos vazamentos que o STF oficializou e está deixando Moro em desespero total.

O arroto de Dallagnol chamando de abutres os jornalistas da grande mídia, foi um tapa na cara do baronato midiático que desabotoou a batina e atirou-se de ponta cabeça em todas as pilantragens berradas de Moro e Dallagnol contra Lula.

Se mesmo por uma fresta a língua grande de um sujeito pode causar estupor em seus próprios aliados, o cretino que comandava a Força-tarefa de Curitiba, que hoje tem a imagem pra lá de surrada, nos calabouços da Lava Jato, mostrou que era um diplomata às avessas com a turma do cipó que vivia com a faca entre os dentes em busca de notícias que acusasse Lula e o PT de qualquer coisa.

Hoje, certamente nas redações, a beatitude do procurador que se apresenta no twitter como “discípulo de Jesus”, foi defenestrada pelos abutres que ele alimentava com carniça de rato jurando que era filé para nutrir os coleguinhas que montavam campana às 5 horas da manhã para flagrar mais uma ação espetaculosa da PF da empresa de marketing Lava Jato.

Sim, esse caso se torna grave, porque Dallagnol era o próprio relações públicas que fazia ponte entre os vigaristas da Lava Jato com os da mídia, o que, certamente ninguém imaginava é que o excremento midiático era considerado excremento pelo próprio patife que alimentava a escória de notícias como banquete para os abutres.

O pior foi, depois de chamar os jornalistas de beija-pé de chulé, ainda colocou uma risadinha, o que não deixa de provocar gargalhadas ao ver o pudico desmontar a armadura e arrotar na cara de uma mídia que presta tanto quanto ele. Mas que, por incrível que pareça, estava com a coleirinha bem posta no pescoço como uma gargantilha bordada com os nomes de Moro e Dallagnol.

Só essa passagem já merece um livro, tal o desprezo que Dallagnol dispensava aos cachorros magros da mídia. Mas não um livro como de Wladimir Neto em que a mamãe Miriam Leitão tem que fingir que não leu que o filhote foi chamado de abutre para sustentar a farsa da farsa escrita sob medida para o manequim heroico de Sergio Moro. A cara dura teve a coragem de dizer que a Lava Jato acabou não pelos seus erros, mas pelos seus acertos.

Se considerar somente a frase de Dallagnol classificando jornalistas como Miriam Leitão e seu filhote como abutres, acaba por dar razão à Leitão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A confissão definitiva dos procuradores que eles não tinham prova alguma contra Lula no caso do sítio

Baixaria, preconceito, ódio de classe e muito provincianismo dos jecas de Curitiba.

Esse foi o resultado da operação dos vigaristas da Lava Jato no sítio de Atibaia.

Nas mensagens, é nítido que os procuradores saíram com as mãos mais vazias do sítio do que entraram e explodiram em ódio por não conseguir nada que pudesse incriminar Lula.

Januário Paludo (o que recebia mensalão do doleiro Dario Messer) compartilhou com os colegas pilantras da Lava Jato de Curitiba as impressões do que encontrou em Atibaia. “O que mais tinha no sítio era boné do MST.” Que crime!

E o homem bancado pelo doleiro dos doleiros seguiu: “Eu pensei em botar um nos patinhos e sair pedalando…”, escreveu o corrupto, em tom de galhofa.

Detalhe: a grafia das mensagens foi mantida tal como se encontra nos autos do STF.

Já a procuradora Jerusa Viecili, sentindo que o pilantra não tinha conseguido nada contra Lula, reagiu ao pai Januário também em tom jocosamente provinciano: . “Kkkkkk Januario! Quero saber da adega!”, escreveu.

Então Januário Paludo escreveu: “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente.”

Essa foi mais uma das avaliações “técnicas” dessa bandidada de Curitiba que recebe uma fortuna extraída do suor do povo para produzir isso.

Detalhe importante nessa mensagem de Januário Paludo: “A perícia constatou o uso de material do depósito dias. Fizeram um puta levantamento, inclusive planimétrico. Acho que pode ter coisa errada nas matrículas.”

Claro que não teve, ou Lula teria sido acusado por eles. Foi só mais um buraco n’água dos idiotas.

Aí vem a parte cômica de Roberson Pozzobon, um imbecil que elogia um idiota que nada conseguiu contra Lula como se fosse um grande feito, quando, na verdade, foi um gol contra, de placa! :

“Excelentes informações, Januário!! Nada disso teria ocorrido sem a sua direção, perseverança e criatividade. Então, que tal aproveitarmos esse momento de ótimas notícias, para combinarmos a ‘renovação do seu contrato na Lava Jato’ por mais dois ou três anos?! Hein?! Hein?! Hein?!”

Outros procuradores deram risada das “piadas” e também elogiaram a operação fracassada.

No dia seguinte à operação, os procuradores vigaristas voltaram a falar sobre o sítio de Atibaia, de maneira jocosa de quem não tinha nada nas mãos contra Lula. Januário Paludo escreveu: “Não me deixaram ficar na adega com medo que eu pegasse um chapéu do MST no patinho e saísse pedalando!!!”.

A procuradora Laura Tessler riu e acrescentou: “O sítio é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma [pinga] 51!!! Essas fotos da adega deveriam ser divulgadas”.

No final da troca de mensagens, a prova de que eles não encontraram nada contra Lula: O procurador Orlando Martello Jr pediu calma para a euforia vazia dos colegas:

“Espera a juntada nos autos!! Rs”. E Paludo respondeu: “Ops! Kkk. Tô brincando. Não mandei nada. Fotografei todas as árvores frutíferas. Segundo a cultura popular, ninguém planta na terra dos outros. E tem um pomar gigante comprado pela Marisa.”

Seguindo o mesmo “rigor técnico” de Paludo, a conclusão é que, segundo cultura popular, a operação contra Lula foi um fracasso total escancarado pelas mensagens que os espertos trocaram. Os próprios, que tentaram criar uma versão de crime contra Lula, acabaram produzindo provas de crimes contra os próprios paus mandados de Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de totalmente desmoralizada, Força-tarefa da Lava Jato chega ao fim e vai para o esgoto da história

Entre ratos e baratas, o Brasil assistiu ao mais despudorado esquema criminoso montado dentro do sistema de justiça.

Essa jabuticaba é só nossa. Uma mistura de promiscuidade midiática com a justiceira, deu o caldo feito com as frutas mais podres da história da República.

Essa baba cremosa de ódio de classe com esperteza oportunista, custou a quebradeira da democracia e da economia brasileiras que explodiram no colo dos mais fracos.

Para esse bando de Curitiba o que precisava, foi feito, o que precisava, foi destruído e, sobretudo, quem seria sacrificado pela cabeça de Lula e a vitória de um genocida que, junto com seu clã, não para de matar brasileiros por Covid.

Hoje, a Lava Jato foi oficialmente encerrada. Mas seu legado de destruição do país ficará por muitos anos.

A Lava Jato “começou” com a fábula de uma investigação de esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o mesmo doleiro do escabroso caso do Banestado, comandado pelo mesmo Moro junto com os mesmos procuradores chave da Lava Jato, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje, deitando e rolando no mundo mágico da governança corporativa que leva o pomposo nome “compliance”.

Ou seja, o mesmo caminho da roça que Moro tomou via sociedade com empresa dos EUA de recuperação fiscal das empresas que a Lava Jato quebrou no chamado esquema da porta giratória.

Mas a Lava Jato, agora, está esmagada. As conversas vazadas, seja pelo Intercept, seja as liberadas pelo STF, só colocaram os pingos nos Is daquilo que milhões de brasileiros denunciavam: aquilo era um covil de ladrões que agiram como organização criminosa dentro do sistema de justiça.

Hoje, até os fanáticos alienados bolsonaristas sabem que Moro, Dallagnol e cia, criaram uma ilusão insana.

A força-tarefa da Lava Jato no Paraná anunciou nesta quarta-feira que, oficialmente, deixou de existir.

Na verdade, não existia mais. A própria fez um trabalho sujo, mal feito, que deixou rombos e portas abertas para todos os lados, com impressões digitais borrando cada centímetro dos lugares por onde passaram cometendo seus crimes contra o país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ricardo Barros, Líder do governo Bolsonaro, disse o óbvio que todos sabem, prisão em 2ª instância só foi feita para tirar Lula da eleição

É preciso entender certas coisas e ligar um fio ao outro. O Brasil tem hoje 40 milhões de pessoas na miséria, e o próprio Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, disse que não terá recursos para um novo Auxílio Emergencial, porque a banca assim exige.

Dito isso, Jorge Lemann, o bilionário brasileiro disse, em encontro com banqueiros, que “a miséria é uma grande oportunidade que o ser humano tem para ficar milionário”, foi o grande patrocinador das manifestações tocadas pelo Vem pra Rua e MBL para golpear Dilma. Detalhe, manifestações convocadas e transmitidas ao vivo pela Globo.

Já Dilma, depois de 12 anos de governo do PT, oito anos de Lula e 4 anos dela, foi justamente quem apresentou o melhor resultado da redução da miséria da história do país.

Junte isso ao fato da Lava Jato que fez campanha a partir de 2014 para o STF atropelar a constituição e passar a prender os acusados após condenação em segunda instância num projeto que já tinha em mente não só a derrubada de Dilma, que os documentos liberados por Lewandowski mostraram que a Lava Jato mantinha relações escusas com o Departamento de Justiça Americano, sem o conhecimento do Ministério da Justiça de Dilma, o que é ilegal, para colher na frente o próprio golpe na presidenta e a prisão política de Lula, fazendo Bolsonaro presidente e Moro o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Não é preciso fazer muito exercício para bater tudo isso no liquidificador e resultar num caldo podre de um chorume da escória que produz, mais que isso, que patrocina a miséria nesse país.

No caso de Lemann, usando seu poderio econômico, no caso de Moro, usando as instituições do próprio Estado. Fim.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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