Categorias
Uncategorized

Superfaturamento: TCU barra conclusão da licitação do MEC para ônibus escolares

Ministro determinou que etapas da licitação podem continuar, mas não pode ser feita a homologação. Suspeita é de que governo pagaria R$ 480 mil em ônibus que custa R$ 270 mil; sobrepreço total chegaria a R$ 700 milhões.

O ministro Walton Alencar, do Tribunal de Contas da União (TCU), barrou nesta terça-feira (5) a conclusão de uma licitação do governo federal para compra de ônibus escolares. A licitação foi alvo de contestação no TCU após denúncias de superfaturamento.

A decisão é cautelar (provisória). Walton determinou que a licitação só poderá ser concluída quando houver o julgamento do mérito do caso, ou seja, quando houver uma decisão final.

Segundo documentos obtidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, aos quais a TV Globo também teve acesso, o governo aceitou pagar até R$ 480 mil por um ônibus que, de acordo com técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), deveria custar no máximo R$ 270 mil.

Ao todo, a licitação teria um sobrepreço de R$ 700 milhões.

“Considero prudente que a medida cautelar tenha seus efeitos modulados, para permitir o prosseguimento do certame, impedindo-lhe, contudo, a homologação e a adjudicação do objeto, até a final decisão de mérito”, escreveu o ministro do TCU.

Walton disse ainda que a medida visa evitar eventual mau uso do dinheiro público.

“Com isso, salvaguardam-se os interesses do Erário, evitando que paire sobre a licitação em curso quaisquer dúvidas acerca da sua licitude, ao tempo em que se tutelam os interesses do FNDE, na continuidade do certame, evitando atrasos relevantes na eventual entrega dos veículos de transporte”, completou.

Como o ministro não suspendeu totalmente a licitação, o pregão, marcado para esta terça, está mantido.

Walton também pediu ao FNDE esclarecimentos sobre a licitação, como, por exemplo, um detalhamento do cálculo do preço dos ônibus.

Compra de ônibus

O pregão é para a compra de até 3.850 veículos para o transporte escolar de crianças de áreas rurais. A ação faz parte do Caminho da Escola, programa do FNDE.

O processo não seguiu as orientações dos órgãos de controle e da própria área técnica do FNDE, que apontaram risco de sobrepreço nos valores que o governo aceitou pagar.

Um parecer da área técnica do órgão afirma que “a discrepância das cotações apresentadas pelos fornecedores em relação ao preço homologado do último pregão, do ano passado, […] implica em aumento não justificado do preço, sem correspondente vinculação com as projeções econômicas do cenário atual”.

Em outro parecer, a Controladoria-Geral da União (CGU) criticou o fato de o FNDE não considerar o preço pago por outros órgãos públicos na compra de ônibus.

A CGU diz que o órgão considerou apenas os valores informados pelos próprios fabricantes. E conclui: “observa-se que os valores obtidos […] encontram-se em média 54% acima dos valores estimados”.

O ministro Walton Alencar também pede para o FNDE esclarecer porque não seguiu as orientações da CGU.

*Com G1

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Imposições de Bolsonaro ao PL nos estados incomodam o comando do partido

A formação de palanques bolsonaristas nos estados tem incomodado lideranças do PL. Isso porque Jair Bolsonaro já deixou claro que não abre mão de candidaturas que o partido considera pouco competitivas: a do deputado federal Major Vitor Hugo, que disputará o governo de Goiás, e do ministro da Cidadania, João Roma, que se lançará ao comando do Executivo na Bahia.

Interlocutores de Valdemar Costa Neto admitem, nos bastidores, que Bolsonaro tinha a opção de se aliar ao candidato vencedor, mas preferiu apoiar esses dois aliados até o fim.

Em Goiás, Vitor Hugo, deputado de primeiro mandato, disputará contra Gustavo Mendanha, que é do Patriota, e contra o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que detém uma ampla rede de alianças, a máquina estadual e acesso ao maior fundo eleitoral e partidário do país.

Na Bahia a situação é semelhante: o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil) está na frente das pesquisas. O PL preferia ter fechado uma aliança com ele, mas Bolsonaro optou por seu ministro João Roma.

Um dos principais termos do acordo para a filiação de Bolsonaro ao partido era a costura de alianças estaduais avalizadas pelo presidente. Apesar da inconformidade, deixam claro que não haverá qualquer movimento para contrariá-lo.

O problema, para os caciques, é que a imposição levará o PL a investir uma quantidade substancial de dinheiro do fundo eleitoral – calculado a partir do desempenho do partido em 2018, quando Bolsonaro estava no PSL – em disputas perdidas, além de afastar potenciais aliados.

Para os novos correligionários de Bolsonaro, a deferência do presidente a Vitor Hugo, líder do governo na Câmara desde o início da legislatura, é uma questão exclusivamente pessoal e não de mérito.

Eleito com pouco mais de 31 mil votos em 2018, o parlamentar nunca conseguiu agregar a bancada governista e é visto como um quadro que não domina as engrenagens políticas da Casa, mas sempre contou com o apoio do presidente por conta de sua “lealdade”.

“O presidente, infelizmente, não pensa ou decide conforme a melhor estratégia política. O caso de Goiás e da Bahia refletem decisões de caráter pessoal que prejudicam seu próprio projeto de reeleição”, confidenciou um alto quadro do PL à equipe da coluna.

Os líderes do PL gostariam de ter filiado Gustavo Mendanha, popular prefeito reeleito de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, que se desincompatibilizou do cargo na semana passada para disputar o governo. Esses caciques avaliam que Mendanha, que migrou do MDB para o Patriota, representa uma séria ameaça à reeleição de Caiado.

Na Bahia, o PL filiou João Roma por determinação de Bolsonaro. Roma era filiado ao Republicanos, que decidiu embarcar na candidatura do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil).

Sem espaço na disputa estadual, Roma recorreu a Bolsonaro, que passou a defendê-lo como um quadro estratégico para defender seu governo na Bahia, o maior colégio eleitoral do Nordeste. Mas o próprio PL avalia que as chances de Roma são mais do que remotas.

Outro candidato pelo qual o PL nutre uma certa dor de cotovelo é Ratinho Júnior (PSD), que deve se reeleger com facilidade no Paraná.

O partido conseguiu estancar ao menos uma das exigências do presidente: Bolsonaro foi demovido de bancar o nome de Gilson Machado, que foi ministro do Turismo e presidiu a Embratur, como candidato ao governo de Pernambuco. Machado deverá disputar o Senado na chapa de Anderson Ferreira (PL), prefeito de Jaboatão de Guararapes.

A mera possibilidade de Machado concorrer ao governo era vista como uma piada pelos correligionários do presidente. “O que esse cara fez para ser governador de Pernambuco? Ele só é lembrado como o sanfoneiro das lives do Bolsonaro”, afirmou um quadro do PL em condição de anonimato.

*Malu Gaspar/O Globo

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro cria Nav Brasil que abriga militares aposentados com folha de pagamento milionária que não aparece no Portal da Transparência

Criada a partir da cisão da Infraero para absorver atividades de navegação aérea, a Nav Brasil abriga em sua diretoria vários oficiais da FAB aposentados. Ao todo, são 16 funcionários, incluindo o presidente e dois diretores, além dos integrantes dos conselhos fiscal e de administração — por ano, a folha de pagamento supera R$ 2 milhões, em remuneração e jetons.

Mas os gastos não aparecem no portal da Transparência, nem mesmo há registro da função ocupada.

A Nav Brasil é presidida pelo major-brigadeiro reformado José Pompeu dos Magalhães Brasil Filho, que foi chefe do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Além da aposentadoria militar de R$ 32,9 mil, Pompeu ganha da Nav Brasil outros R$ 28,3 mil de salário, mais gratificações.

Da mesma forma, o diretor de Administração, coronel-intendente Carlos Roberto Santos, e o diretor de Serviços, coronel-aviador Marcelo Moraes de Oliveira, ambos reformados, recebem de aposentadoria R$ 25 mil e R$ 27 mil, respectivamente. Da Nav, embolsam R$ 25 mil cada, mais gratificações.

No caso do Conselho de Administração, seu presidente Hiran William de Almeida, brigadeiro reformado, recebe jeton, assim como o brigadeiro Pompeu e os servidores do Executivo Leonardo Raupp Bocorny, John Weber Rocha e Bruno César Grossi de Souza, que integram o colegiado.

Os valores, tanto de civis como dos militares, também não aparecem no portal da Transparência. Tampouco há informação sobre o vínculo formal deles com a Nav Brasil. O mesmo ocorreu com os integrantes do Conselho Fiscal: o brigadeiro da ativa Gilson Alves de Almeida Junior, o auditor Regis Xavier Holanda e o coronel da Aeronáutica Marconi Bentes Mangabeira Rocha Junior.

Gil Castello Branco, fundador da ONG Contas Abertas, explica que os salários dos militares e civis na Nav Brasil “não aparecem porque o decreto que regulamentou a Lei de Acesso à Informação excluiu as estatais da obrigação de prestarem contas”. “É um absurdo, pois o decreto não poderia ficar aquém da lei.”

A estatal foi estabelecida por meio de media provisória editada por Jair Bolsonaro, em 2019, e relatada no Senado por Flávio (foto, à esquerda), o 01, que chancelou sua criação, formalizada em 2021.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Dossiê da Petrobras sobre Landim e Pires assustou ministro das Minas e Energia

Os relatórios da Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras sobre o histórico do executivo Rodolfo Landim e do consultor Adriano Pires assustaram o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e técnicos da Corregedoria Geral da União.

Segundo apontaram os documentos, os dois teriam dificuldades em passar pelos critérios do comitê interno que vai avaliar se eles têm ou não condições de ocupar os postos para os quais foram indicados.

O comitê se reúne na próxima terça-feira (5) para analisar um relatório e preparar um parecer a ser enviado aos acionistas que vão deliberar no dia 13 sobre as indicações de Bolsonaro.

Nesse parecer, o comitê precisa resumir as conclusões das investigações, conhecidas internamente como “Background Check de Integridade”, ou BCI.

Landim, que é presidente do Flamengo, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir o conselho da estatal, mas desistiu ontem de pleitear o posto.

Adriano Pires, que é economista e consultor, foi escolhido para presidir a Petrobras, mas também considera renunciar à indicação .

De acordo com os documentos apresentados ao ministro Bento Albuquerque na última quarta-feira (30), Landim tem uma série de processos e acusações pendentes na Justiça que atestam sua relação com o empresário Carlos Suarez, sócio de distribuidoras de gás, e configurariam conflito de interesse caso ele assumisse. Colocariam, também, a imagem da Petrobras em risco.

Os mesmos documentos foram apresentados à Corregedoria-Geral da União.

Já sobre Pires a conclusão é de que, se assumir o cargo, ele terá “conflitos demais”, segundo pessoas que tiveram acesso às informações do relatório.

A questão dos conflitos de interesse também é a base de uma representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que Pires não assuma antes de uma investigação mais aprofundada.

Para Landim, a parte mais delicada do relatório da diretoria de conformidade descreve o processo que mostra que ele recebeu em suas contas na Suíça depósitos de “contas de passagem” usadas para mandar recursos a Renato Duque e Pedro Barusco, executivos da Petrobras envolvidos no petrolão.

De sua conta, Landim enviou US$ 643 mil para uma conta de Suarez, também na Suíça, em maio de 2021.

A movimentação foi detectada na época da Lava Jato e está descrita em um processo movido pelo Ministério Público segundo uma comunicação formal enviada pelo MP suíço ao brasileiro no âmbito da operação Lava Jato.

Os documentos sobre essas contas estão no processo movido pelo Ministério Público Federal contra Landim por fraude e desvio de recursos do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, a Petros.

A Petros perdeu R$ 100 milhões em um fundo administrado pela Mare. No processo, o procurador da República Ancelmo Lopes pede a quebra de sigilo das contas de Landim, para apurar se as movimentações na Suíça tem algo a ver com o caso da Petros.

No final do ano passado, uma liminar do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal de Brasília, cancelou o pedido de cooperação internacional entre Brasil e Suíça e suspendeu o processo até que seu mérito seja julgado em definitivo. Como isso não aconteceu, o caso de Landim continua pendente na Justiça.

Malu Gaspar/O Globo

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

No desespero, Bolsonaro vai dobrar a aposta no ódio, porque não tem nada para mostrar e tem muito o que esconder

Alguns dados da tomada de posição de alguns veículos de imprensa, como por exemplo, o Estadão, já nos permitem afirmar que voltamos a 2018, com a seguinte instrução superior, a ordem é apoiar Bolsonaro para que ele permaneça mais quatro anos no poder.

A técnica utilizada será a de compará-lo a Lula, mesmo que Bolsonaro seja um recordista de rejeição, e Lula, com 87% de aprovação, deixou o governo com um índice recorde.

O Estadão não está interessado nesses dados objetivos, mas esse modelo de jornalismo copia a própria tática do bolsonarismo oficial. Lógico que, no caso do Estadão, alguns elementos característicos do jornal, tão bem representado por Vera Magalhães e JR Guzzo, são discursos carregados de sementes de ódio ao petismo e, consequentemente, a perversidade contra Lula será respaldada. No caso de Vera, pela mesma técnica de 2018, quando escreveu o editorial “Uma escolha difícil” na disputa entre Bolsonaro e Haddad.

Já Guzzo, um dos jornalistas mais velhacos desse país, integra um grupo de editores da revista chamada Oeste, que tem como um dos principais proprietários aquela figura repugnante chamada Augusto Nunes e outros encarregados como Ana Paula do Vôlei e Guilherme Fiuza.

Mas a situação de Bolsonaro é complicada. O Brasil está numa crise econômica que atinge frontalmente o povo no bolso, com preços de alimentos nunca vistos na história do Brasil. Aliás, o Brasil, que sempre carregou a percepção de que os alimentos, ao menos os populares, eram baratos, o que se vê agora é que não há qualquer coisa que vá para a mesa do brasileiro que não tenha um custo absurdo, da carne vermelha à banana, está tudo o olho da cara.

Bolsonaro ficou três anos sem sequer tentar impedir que a situação chegasse aonde chegou, ao contrário, estimulou. Sem falar que ele não promoveu qualquer edificação, seu governo foi de destruição, de desmonte, de esfacelamento do Estado.

Assim, Bolsonaro apostará em três pontos centrais baseados no ódio, no racismo contra os negros, no preconceito contra os gays e na discriminação contra as camadas mais pobres da sociedade.

Não foi sem motivos que utilizou seu boneco mambembe, Sergio Camargo, para vomitar por sua boca seu ódio racial que nunca escondeu de ninguém.

O mesmo fato pode ser visto, agora com ataques baixos de Eduardo Bolsonaro contra Miriam Leitão, e eles farão isso com outras pessoas, porque, além de tentar esconder o momento trágico que o Brasil atravessa, as mortes em massa por covid, promovidas pelo governo Bolsonaro, mas sobretudo o envolvimento de toda a família com uma variedade de crimes que, em qualquer país civilizado, estariam todos na cadeia.

Por isso Bolsonaro quer estabelecer um tipo de confusão na sua campanha para tentar impedir a ampliação e o alcance das denúncias pesadas que virão contra o clã.

A espetacularização grotesca de Bolsonaro comendo pizza na rua como folclorizou nos últimos três anos, mostra que esteve em campanha e não governou o país e seguirá, porque é considerado pelos coordenadores de sua campanha que ele não tem saída que não seja a repetição de 2018 para criar uma falsa polarização com Lula.

Na verdade, Bolsonaro falará apenas para quem naturalizou a sua perversidade, seja na pandemia de covid, seja na degradação dos mais pobres.

Isso não fará Bolsonaro ampliar seu eleitorado, o máximo, se conseguir, é não atrofiar a sua musculatura política para uma parcela da sociedade que tem tara por mazelas que atingem negros, índios, gays e pobres.

Isso já foi expressado nas duas últimas semanas.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Greve no Banco Central pode paralisar sistema de pagamentos no Brasil, alerta presidente do BC

Transações via Pix estão entre as que devem ser interrompidas com greve dos servidores do BC.

O presidente do Banco Central que tirou férias em meio à greve dos servidores, Roberto Campos Neto, está preocupado com a possibilidade de a paralisação interromper todo o sistema de pagamentos do Brasil, incluindo as transações via Pix.

Segundo informações do colunista Robson Bonin, da Veja, Campos Neto alertou o governo Jair Bolsonaro (PL) sobre esse temor. Os servidores cobram um reajuste nos salários equivalente ao garantido aos policiais federais.

A greve começou na última sexta-feira (1º). As reivindicações tem sido ignoradas pelo governo.

Em nota divulgada na sexta, os trabalhadores do BC afirmam o seguinte: “Estamos em greve! Em face da intransigência do governo, os servidores do Banco Central em todo o país cruzam os braços a partir de hoje, 1º de abril, por tempo indeterminado. A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo. Até aqui, porém, não há proposta oficial em relação ao reajuste e a outros pontos da Reestruturação de Carreira”.

*Com Forum

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Investigações sobre negócios dentro do MEC não serão interrompidas

O pedido de demissão de Milton Ribeiro na segunda-feira (28) não elimina os obstáculos que o agora ex-ministro e o governo Bolsonaro terão de ultrapassar para superar o escândalo sobre as suspeitas envolvendo o balcão de negócios instalado no Ministério da Educação.

Ribeiro apresentou seu pedido para deixar o governo uma semana após a Folha revelar o áudio de uma reunião em que ele afirma priorizar prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores.

Embora tenha solucionado o problema político para o governo Bolsonaro, pelo menos momentaneamente, a demissão não tem o condão de encerrar as investigações abertas pelo Tribunal de Contas da União, pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal para apurar as suspeitas de pagamento de propina para liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Os técnicos do TCU e da CGU devem se debruçar sobre possíveis falhas administrativas na liberação de verbas para beneficiar as prefeituras.

Como mostrou a Folha, dados oficiais da pasta mostram uma explosão de aprovações de obras, ausência de critérios técnicos, burla no sistema e priorização de pagamentos a aliados no FNDE.

Todas essas informações sobre as liberações de verbas devem ser mapeadas pelo TCU e CGU em busca de fragilidades que possam indicar atos de improbidade pelos gestores do MEC durante o governo Bolsonaro.

Nesse cenário, não só Ribeiro, mas os aliados de Jair Bolsonaro instalados no centrão, e cujas cidades apadrinhadas foram beneficiadas com recursos do FNDE, podem entrar na mira.

O atual presidente do FNDE é Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil).

Na esfera criminal, por sua vez, a Polícia Federal mira crimes como corrupção, por exemplo, supostamente praticados para favorecer os indicados dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

A PF abriu dois inquéritos. O primeiro deles foi na Superintendência da PF no Distrito Federal e irá apurar as suspeitas apontadas em um relatório da Controladoria-Geral da União sobre distribuições de verbas do FNDE.

A outra investigação está na sede do órgão, no setor que cuida de inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), e tem como alvo o ministro Milton Ribeiro. Por causa da demissão e consequente perda do foro privilegiado, ainda não há definição se os dois casos serão reunidos em uma só apuração –caminho apontado como mais provável por investigadores.

A investigação aberta na PF do Distrito Federal ainda não realizou diligências. Já no caso instaurado por ordem do STF, o delegado Bruno Calandrini, na última semana, colheu os depoimentos de Ribeiro, dos pastores e dos prefeitos citados nas reportagens.

Ribeiro confirmou em seu depoimento que o presidente Jair Bolsonaro pediu que ele recebesse um pastor suspeito de atuar no balcão de negócios, mas negou qualquer tipo de privilégio ao religioso na liberação de verbas.

Segundo ele, “o presidente Jair Bolsonaro realmente pediu para que o pastor Gilmar fosse recebido, porém isso não quer dizer que o mesmo gozasse de tratamento diferenciado ou privilegiado na gestão do FNDE ou MEC”.

O advogado Luiz Carlos da Silva Neto, defensor de Ribeiro, disse em tom crítico que o objetivo das apurações em andamento é chegar não só no ex-ministro mas também atingir o presidente Jair Bolsonaro.

“A minha impressão é que apesar do excelente trabalho do Bruno Calandrini, delegado muito sério, pessoas alheias ao processos, poderosas, estão tentando interferir na investigação, para mudar o rumo, fazendo acusações que não estão no processo”, afirmou.

*Com Folha

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Dilma Rousseff: Estamos num momento de virada no mundo

A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o mundo vive hoje um processo de desglobalização, acelerado pela guerra na Ucrânia, que pode abalar o papel do dólar como moeda de referência global. “O mundo hoje vê o dólar com desconfiança”, diz ela. “Vários países vão sair do dólar na administração das suas reservas. As cadeias de produção industriais serão mais próximas e também internalizadas. Os grandes blocos vão se constituir de forma mais rápida”, aponta.

Na entrevista, ela comentou a decisão da Rússia de vender sua energia em moeda local. “Putin está obrigando a Europa a valorizar o rublo. Estamos num momento de virada no mundo. E a submissão da Europa aos Estados Unidos nunca foi tão grande como agora”, disse a ex-presidente. “O Brasil e a América Latina terão que se afirmar e há uma oportunidade de reindustrialização do Brasil”, acrescenta. Na mesma entrevista, Dilma também falou sobre Petrobras e o que será feito por Adriano Pires, consultor indicado por Jair Bolsonaro para tentar depenar a empresa.

*Com 247

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Pergunta que não quer calar: Com a saída do Moro da disputa presidencial, quem a mídia apoiará?

Já está pra lá de confirmado pelo União Brasil que Sergio Moro ficará de fora da disputa presidencial. Esta foi a nota oficial do atual partido de Moro, assinada por Luciano Bivar e ACM Neto, entre outros.

Se Moro já é carta fora do baralho e Dória conseguiu piorar ainda mais sua posição não só para o eleitorado, mas dentro do próprio PSDB, a mídia ficou no vácuo e deve emburacar em alguma candidatura que, certamente, não será a de Lula.

É pouco provável que a mídia apoie um candidato meia bomba, como Ciro, ou na lanterna, como Tebet. Pode até fazer um figurino usando, no compasso de espera do primeiro turno, uma figuração que possa dar à mídia um tom de isenção diante das duas principais candidaturas, a de Lula e a de Bolsonaro.

Mas não resta dúvida de que ela adotará a mesma tática da eleição de 2018, abraçando a candidatura do genocida sem tocar no nome dele, apenas tentando requentar a falácia de um suposto antipetismo para vir com a mesma baba de quiabo da “escolha difícil” entre um presidente que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e o outro que, além de devolver o Brasil ao mapa da fome, é responsável por mais de 660 mil mortes de brasileiros por covid.

Seja como for, a sorte já foi lançada e a essa altura dos fatos, a estratégia da mídia para apoiar Bolsonaro já está traçada, porque se, de um lado, o povo está sendo esculachado por Bolsonaro, sem dó nem piedade, por outro, a burguesia, sobretudo a que está diretamente ligada ao sistema financeiro, banqueiros e rentistas, nunca faturou tanto com a miséria da população.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Caetano Veloso vai processar Bolsonaro por uso indevido de sua voz

Bolsonaro utilizou uma série de músicas de artistas que ele e aliados perseguem para promover ações de seu governo.

Caetano Veloso irá processar Jair Bolsonaro por uso indevido de sua voz numa publicação neste sábado (2/4), para promover investimentos de seu governo em defesa civil. O presidente publicou um story no Instagram promovendo ações do governo com a música “Andar com fé”, de Gilberto Gil, na versão gravada por Gil e Caetano no disco “Dois amigos”.

Além da canção de Gil com Caetano, Bolsonaro usou, em outros stories, também para promover feitos do governo, canções de artistas que são declaradamente contra seu governo. Entre eles estão Preta Gil, Gloria Groove e Daniela Mercury.

“Os políticos de qualquer partido precisam entender que internet não é terra de ninguém e não podem usar músicas autorais sem a autorização dos detentores do direito”, afirmou à coluna.

A jornalista Malu Mercury, casada com Daniela Mercury, disse que a equipe jurídica da cantora está avaliando se irá processar o presidente.

“Inicialmente, entendemos que ele ficou com ciúme do presidente Lula que jantou essa semana na nossa casa na Bahia com Daniela cantando pessoalmente e ao vivo o Canto da Cidade. O ato do presidente é causa de dano moral por violação de direito autoral assegurado por lei, porque utilizou obra artística para fazer propaganda eleitoral sem permissão”, disse.

A diretora Flora Gil, casada com Gilberto Gil, também está avaliando se a família irá tomar medidas judiciais contra Bolsonaro.

*Com Metrópoles

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição