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Arcebispo de Aparecida fala sobre eleição em basílica superlotada e diz que é preciso vencer ódio

Líder religioso discursou durante principal missa desta quarta (12), no Santuário Nacional; Bolsonaro é esperado à tarde.

O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, afirmou na manhã desta quarta-feira (12) que “é preciso vencer os dragões do ódio e da mentira”. A frase fez parte da homilia da missa solene na basílica do Santuário Nacional de Aparecida, lotada e com gente aglomerada do lado de fora.

Na fala, disse que é preciso escutar Maria e a população. “Maria venceu o dragão, e temos muitos outros que ela vencerá.” Após citar que o da Covid já havia sido superado, mencionou os do ódio e da mentira.

“Temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno”, afirmou o líder religioso, que listou em seguida os dragões do desemprego, da fome e da incredulidade.

Depois, questionado em entrevista coletiva sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do bolsonarismo ao Governo de São Paulo, em uma das missas no santuário nesta quarta, o arcebispo expressou certo incômodo.

“Não podemos julgar, mas precisamos ter uma identidade religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos. Precisamos ser fiéis à nossa identidade católica, mas seja qual for a intenção vai ser bem recebido, porque é o nosso presidente”, afirmou dom Orlando à imprensa.

Bolsonaro, que se declara católico, tem direcionado grande parte de sua campanha a consolidar o apoio do eleitorado evangélico. Na manhã desta quarta, antes de ir para Aparecida, esteve na inauguração de um templo da igreja evangélica Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago.

“Agora, se tem segundas intenções, como disse na homilia, os reis magos, quando visitaram Jesus, não usaram da religião e se converteram a Jesus. Pode ser que as autoridades recebam graças para se converter a bem do povo, porque vamos ter que acolher aqueles que foram eleitos”, completou.

Na homilia, o religioso também defendeu a importância do voto, em uma referência ao segundo turno da eleição à Presidência e a governos estaduais. “É necessário exercer esse direito. Está faltando pão, faltando fraternidade. Esse é o vinho que precisamos nos dias de hoje”, disse, em outro trecho do sermão.

No ano passado, o arcebispo pregou “abraçar os pobres e as autoridades para que juntos construamos uma pátria amada”. “E para ser pátria amada não pode ser pátria armada”, disse, em referência a Bolsonaro, defensor de maior acesso a armas de fogo. No dia seguinte, o chefe do Executivo rebateu. Afirmou que respeitava o líder religioso, mas que antes, no Brasil, “só bandido tinha arma de fogo”.

Durante a missa, nesta quarta, foi citada a presença, entre as autoridades, do senador eleito Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência e Tecnologia. O atual chanceler, Carlos França, também estava lá.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota nesta terça-feira (11) na qual afirma “lamentar e reprovar” a “exploração da fé e da religião” no segundo turno das eleições. Principal entidade da Igreja Católica no país, a conferência não mencionou o nome de candidatos nem de partidos no texto.

“Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições.”

*Com Folha

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Sócia do Itaú declara voto em Lula e diz que ele é “a única liderança capaz de reconstruir este país”

Maria Alice Setubal, de 71 anos, umas das herdeiras do grupo Itaú e reconhecida por anos de atuação na educação pelo terceiro setor, diz que não é “petista de carteirinha” mas resolveu declarar voto a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. Para ela, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, é responsável por um “desastre” no ensino público do País. “Quem entende de educação e não está preocupado em defender uma pauta moral sabe que ele não fez nada, nem antes nem durante a pandemia. E na hora que você não faz nada em educação, você retrocede. A gente retrocedeu 10 anos.” As informações são do Estadão.

Neca, como é conhecida, preside o conselho da Fundação Tide Setubal e é histórica apoiadora de Marina Silva (Rede), eleita deputada federal no dia 2. A ligação das duas fez com que ela se tornasse alvo de ataques do PT durante as eleições de 2014, o que diz ter sido “muito agressivo e injusto”, mas que considera “página virada”. Na segunda-feira, 17, vai estar ao lado de Marina, Simone Tebet (MDB) e Armínio Fraga em evento para conversar com empresários que relutam em dar voto a Lula. Para Neca, o candidato precisa deixar mais claras suas propostas em todas as áreas, não só na educação. “Durante o primeiro turno, ele falou muito olhando para o retrovisor, o que ele fez, e falou muito pouco do que ele vai fazer.”

Representante de uma das mais ricas famílias do Brasil e filha de Olavo Setúbal, ela afirma que sente “tristeza profunda” ao ver declarações de voto a Bolsonaro entre a elite. “É uma incapacidade de perceber o que para mim é muito óbvio, que todos ganham com uma sociedade com menos desigualdade. Mas tem pessoas que não querem ser iguais, elas querem manter as diferenças.”

Para ela, que se formou em ciências sociais, com mestrado em ciência política e doutorado em psicologia da educação, o País precisa de um governo que olhe para as desigualdades educacionais e as diferenças territoriais, que invista na formação dos professores, alfabetização, ensino técnico e bolsas de mestrado e doutorado. Agendas que não fazem parte do governo atual porque, na opinião de Neca, Bolsonaro “não acredita no sistema público de ensino”. ”E eu acredito totalmente. É a única forma de conseguirmos garantir uma educação de qualidade para todas as crianças no Brasil. Não tem a menor chance de um governo Bolsonaro priorizar a educação.”

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Lula faz caminhada e comício históricos em Belford Roxo: “Estou emocionado”

O ex-presidente Lula (PT) reuniu uma multidão nesta terça-feira (11) em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, e realizou aquele que já é considerado o maior ato político da história da região.

Na parte da tarde, o petista participou de uma passeata, em um carro aberto cercado por apoiadores, pelas ruas da Baixada Fluminense. Já à noite, fez um comício na quadra do clube Atlético Heliópolis.

A atividade em Belford Roxo foi realizada um dia após o prefeito da cidade, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que é presidente do União Brasil no Rio de Janeiro, declarar apoio ao petista. Sua esposa, a deputada federal Daniela do Waguinho, que foi a mais votada do estado, também declarou apoio ao ex-presidente.

Waguinho e Daniela, por seus capitais políticos altos na região, eram cobiçados pela campanha de Jair Bolsonaro (PL). O apoio do casal a Lula, segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, motivou, inclusive, ameaças “vindas de Brasília”.

“Já fiz discursos em mais de 190 países, para milhões de pessoas. Mas hoje estou emocionado porque estou na Baixada Fluminense, porque fui convidado por um prefeito e por uma deputada que não conhecia muito. E que enfrentaram pressões porque iam me receber”, disse Lula no comício.

Em seu discurso, o ex-presidente afirmou que “esse país precisa de amor e não de ódio, de paz e não de guerra”. “É esse país que eu quero construir”, disse.

Entre críticas a Bolsonaro, Lula procurou desconstruir as fake news bolsonaristas de que vai fechar igrejas e relembrou: “Para os mentirosos que utilizam Deus, eles estão cometendo um pecado, porque quem regulamentou a liberdade da religião neste país e criou o Dia da Marcha com Jesus fui eu, quem respeita o evangelho somos nós. Então, não minta porque Deus está vendo. A verdade é dura, demora para chegar, mas é melhor morrer com a verdade do que viver com a mentira. E quem ganha uma eleição com mentira não conseguirá governar, porque a mentira não prevalecerá”

Waguinho, por sua vez, disse que o bolsonarismo tenta fazer uma “lavagem cerebral” na cabeça dos evangélicos, e explicou que escolheu apoiar Lula por ele ser “a melhor opção para cuidar do povo brasileiro”.

“Com Lula a paz vai voltar a reinar no nosso país, a democracia, o direito a universidade, as escolas técnicas, tudo vai voltar. Nós não devemos misturar a questão religiosa, que eles estão tentando fazer uma confusão na cabeça dos evangélicos, com governabilidade. A política tem uma função aqui na terra, que é cumprir o que a Constituição determina. O compromisso da igreja é outro, é cuidar do pobre, do aflito, do necessitado, é dar água para quem tem sede e comida para quem tem fome”, declarou.

Além de Waguinho e Daniela, participaram do ato lideranças políticas como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente nacional do Agir, Daniel Tourinho.

*Com Forum

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Vice de Zema declara voto em Lula para o segundo turno

O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno da eleição presidencial deste ano. Tal postura democrática diverge de seu colega de chapa, o governador Romeu Zema (Novo), que declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL).

Brant afirmou que votou em Simone Tebet (MDB) no primeiro turno e que a escolha de apoiar Lula para o segundo turno se deu pois o petista reúne as “melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático” devido à “diversidade de seu arco de alianças.”

O vice de Zema ainda alertou que a candidatura Bolsonaro “foi capturada por uma extrema direita radical, que ameaça de fato nossa democracia” e que “a manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento.”

Apesar de serem colegas de chapa, Brant e Zema não possuem boa relação há tempos. O vice-governador rompeu com seus aliados e desfiliou-se do Partido Novo, migrando para o PSDB, onde concorreu novamente para as eleições deste ano na chapa de seu correligionário Marcus Pestana. Em retaliação, Zema exonerou, em agosto, toda a equipe de Brant na vice-governadoria.

*Com 247

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Após fala de Damares, PF e governo do Pará dizem que desconhecem ‘denúncia’ de assédio sexual

Ex-ministra do governo Bolsonaro falou de crimes contra crianças em culto, mas órgãos de investigação não receberam nenhuma acusação.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, a Polícia Federal não recebeu nenhuma denúncia e nem está investigando nenhum esquema de tráfico de crianças e de exploração sexual de menores na ilha de Marajó como o descrito pela ex-ministra Damares Alves num culto da Assembleia de Deus em Goiânia, no último sábado (8).

Duas fontes da Polícia Federal com quem conversei e que teriam sido acionadas caso a denúncia tivesse sido feita afirmaram que a corporação investiga vários casos de pedofilia na região Norte do Brasil, mas nenhum com as características mencionadas pela ex-ministra dos Direitos Humanos.

Hoje, inclusive, a Polícia Federal está realizando uma investigação sobre crimes sexuais de menores com mandados de prisão, mas que também não tem relação com o caso.

No domingo, em uma parada do périplo que está fazendo pelo Brasil em campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro, Damares afirmou em um culto em que estavam várias crianças: “Eu vou contar uma história para vocês, que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças brasileiras de três, quatro anos que, quando cruzam as fronteiras, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, relatou.

Ela disse ainda que as meninas e meninos comiam comida pastosa “para o intestino ficar livre na hora do sexo anal”.

A ex-ministra disse também que os casos de estupros de recém nascidos explodiram nos últimos sete anos.

Ao final de seu discurso, ela apelou: “a gente agora como igreja, a gente tem uma decisão para tomar. A gente vai continuar esta luta e tirar essas crianças da mão de Moloque (Deus dos amonitas adorado em Canaã, conhecido por receber sacrifícios de crianças dos adoradores) ou nos vamos entregar essa nação?”

Além das fontes da Polícia Federal, a Secretaria de Segurança Pública do Pará, que também poderia ter sido acionada caso os casos que Damares diz ter presenciado fossem denunciadas, também informou que não recebeu nenhuma denúncia. “A Polícia Civil do Pará encaminhará ofício para que a ex-ministra repasse os conteúdos citados, para que sejam apurados minuciosamente, e que, ainda que de comunicação obrigatória por qualquer agente público que tome conhecimento, até o momento não foram denunciados”

O Ministério Público Federal no Pará também divulgou nota, em que informa ter acionado o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) pedindo “informações sobre supostos crimes contra crianças” apontados por Damares.

O ministério ocupado por Damares até março deste ano divulgou uma nota pública em que afirma que aspas falas foram baseadas em “numerosos inquéritos já instaurados que dão conta de uma série de fatos gravíssimos praticados contra crianças e adolescentes”.

Não informou, porém, se ela denunciou ou não os casos que diz ter presenciado à alguma autoridade competente.

No culto de que participou no domingo, Damares disse que estava em uma viagem com Jair Bolsonaro à ilha de Marajó para conhecer um programa de desenvolvimento social – o “Abrace o Marajó” , criado por sua pasta.

Segundo registros do próprio ministério a viagem ocorreu em outubro de 2020. Desde então a ministra já esteve outras vezes na ilha paraense, mas os casos mencionados por ela nunca foram divulgados. E agora sabemos que nem sequer denunciados ou investigados.

No último dia 2, Damares venceu a disputa por uma vaga no Senado pelo Distrito Federal, derrotando outra ex-ministra de Bolsonaro, Flávia Arruda.

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Em vídeo, Janones denuncia: Bolsonaro e Collor, juntos, querem confiscar a poupança

Segundo o deputado André Janones, Collor, que é um forte apoiador de Bolsonaro, estaria engatilhado a assumir um ministério numa eventual reeleição.

Muito enfático, Janones chama a atenção para o fato de Collor ter perdido a eleição em Alagoas e, portanto, ficou disponível para se somar a Bolsonaro nessa trama macabra contra a poupança dos brasileiros.

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Vídeo: Professora bolsonarista faz saudação nazista para alunos durante aula

Fórum conversou com a direção do Colégio Sagrada Família, de Ponta Grossa, que condenou a atitude.

Uma professora de redação do Colégio Sagrada Família, de Ponta Grossa (PR), identificada como Josete, foi filmada pelos alunos neste sábado (8), fazendo um gesto de saudação nazista durante a aula.

A professora, que também foi fotografada usando bottons de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), dá aula na escola há mais de dez anos, de acordo com informação da direção, e nunca deu problema algum deste tipo.

Confira e ria um pouco, já que vida não está nada fácil

Escola condena atitude

A Fórum conversou com Irmã Edites, diretora da escola. Ela afirmou que a atitude da professora não segue a orientação dada pela escola. “Eu soube desse fato ontem e tomei as medidas internamente. Não é a nossa metodologia e nem o nosso jeito de ser. Nós sempre procuramos ficar neutros e é esta a orientação que a escola passa aos alunos, pais e professores. A posição da escola é totalmente contrária ao que aconteceu”, afirmou a Irmã.

“Com certeza foi um ato de imprudência da professora e a escola já tomou as primeiras medidas internas com ela dentro do que diz o nosso regimento”, concluiu.

*Com Forum

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“Tem que ser investigada”: Damares é cobrada por omissão em suposto caso de “crianças que têm dentes arrancados para sexo oral”

Pelas redes sociais, internautas tem cobrado que a ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) Damares Alves (Republicanos) seja investigada após denunciar em uma igreja um suposto esquema de exploração e tráfico de crianças na Ilha de Marajó, no Pará. A professora de Direito Debora Diniz e a deputada federal eleita Erika Hilton (Psol-SP) endossaram as cobranças. As informações são do 247.

Segundo Damares, o governo Bolsonaro teria recebido “imagens de crianças de 4 anos, 3 anos que, quando cruzam as fronteiras, tem seus dentes arrancados para não morderem na hora do sexo oral. (…) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”.

Com as informações em mãos, a ministra e o governo nada fizeram para denunciar e proteger as crianças vítimas de abusos, apontam os comentários nas redes.

https://twitter.com/cynaramenezes/status/1579452399516667904?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1579452399516667904%7Ctwgr%5E0aeff5d5ca431ab3cb9a3e319bfdccc2c747cacb%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D86765action%3Dedit

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Bolsonaro intensifica uso da máquina para tentar ganhar eleição; especialistas veem violação

Chefe do Executivo usa Alvorada para anunciar apoios e dispara série de medidas com recursos públicos buscando ganhos na corrida presidencial.

Segundo a Folha, após encerrar o primeiro turno das eleições cinco pontos atrás de seu principal adversário nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou o uso da máquina pública a seu favor na tentativa de virar o placar.

Nos últimos dias, o chefe do Executivo usou as dependências do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, para anunciar apoios de aliados em mais de uma ocasião —em uma clara violação à legislação eleitoral, segundo especialistas consultados pela Folha.

O governo também disparou uma série de medidas buscando efeitos positivos na campanha, como antecipação do pagamento de benefícios sociais pela Caixa, inclusão de novas famílias no programa Auxílio Brasil, perdão de débitos de famílias endividadas e nomeação de concursados da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Algumas dessas iniciativas foram anunciadas publicamente, em entrevistas coletivas com presença de autoridades do governo, em pleno período de defeso eleitoral, quando normas para gastos públicos e comunicação institucional são mais restritas.

As condutas podem motivar representações junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de iniciativa de partidos políticos, coligações, candidatos ou do Ministério Público Eleitoral, e resultar em sanções que vão de multa à cassação do mandato —ou inelegibilidade, caso Bolsonaro seja derrotado nas urnas.

O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, representante jurídico da campanha do presidente, foi procurado, mas não se manifestou até a conclusão desta reportagem. Carvalho Neto foi ministro do TSE entre 2014 e 2021.

A corte já avalia se Bolsonaro incorreu em crime eleitoral em razão dos atos do 7 de Setembro, em que foi acusado por adversários de transformar um evento público na Esplanada dos Ministérios em comício. Na visão de especialistas em direito e integrantes da Justiça Eleitoral, eventuais decisões para torná-lo inelegível, neste caso, são improváveis.

Ações recentes podem suscitar novos questionamentos. Parte da agenda positiva do governo antes do segundo turno está calcada na divulgação de uma série de benefícios criados ou ampliados em pleno ano eleitoral, graças a uma PEC (proposta de emenda à Constituição) aprovada pelo Congresso.

Em julho, os parlamentares autorizaram Bolsonaro a injetar R$ 41,25 bilhões em benefícios sociais, apesar de a legislação eleitoral proibir esse tipo de medida no ano de eleição —justamente para evitar o uso da máquina em favor de um dos candidatos. Uma PEC tem maior força legal do que uma lei ordinária.

A estratégia era turbinar as ações voltadas à baixa renda, público que dá mais votos a seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de todos os esforços, o presidente terminou o primeiro turno atrás do petista. Por isso, o governo decidiu intensificar a divulgação das ações e lançar novas promessas.

Na terça-feira (4), a presidente da Caixa, Daniella Marques, e o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, convocaram a imprensa para anunciar a antecipação dos pagamentos do Auxílio Brasil. Eles também indicaram a inclusão de 500 mil novas famílias no programa e sinalizaram que o empréstimo consignado (contratação de um crédito mediante autorização de desconto da parcela diretamente do benefício) deve ser destravado ainda neste mês.

Na quinta-feira (5), Marques reapareceu publicamente para anunciar um perdão de até 90% em dívidas de clientes do banco, requentando uma iniciativa que já existe desde 2019.

A advogada eleitoral Juliana Markendorf Noda, membro da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), afirma que os auxílios, embora aprovados por meio de uma PEC, violam o princípio da anualidade previsto na Constituição. “Uma lei não pode alterar o processo eleitoral que será realizado no mesmo ano”, afirma.

Para ela, a alteração do pleito não se dá apenas pelas regras de funcionamento da votação, mas também pelo contexto político e econômico da disputa. Nesse sentido, ela entende que os auxílios turbinados alteraram substancialmente as condições políticas da eleição. Essa visão é corroborada por ex-ministros do TSE.

A análise da divulgação das medidas pelas autoridades, por sua vez, é uma zona mais cinzenta na visão da advogada. Segundo ela, o enquadramento nas vedações exige uma comprovação do caráter eleitoreiro do anúncio.

Procurada, a Caixa disse que “a realização de entrevistas ou reportagens relativas às atividades mercadológicas não ofende a legislação eleitoral”. Segundo o banco, cartilhas internas a respeito dos limites da atuação dos agentes públicos em períodos de campanhas eleitorais orientam a conduta dos dirigentes.

Bolsonaro, por sua vez, realizou anúncios diários no Palácio da Alvorada entre terça e quinta, nos quais recebeu o endosso público de governadores reeleitos como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, e Ratinho Jr. (PSD), do Paraná. Ao todo, 11 governadores já declararam apoio ao chefe do Executivo.

Um ex-ministro do TSE ouvido pela Folha avalia que os anúncios feitos no Palácio da Alvorada após o primeiro turno ferem a legislação eleitoral. Ele cita o artigo 73 da Lei nº 9.504, de 1997, segundo o qual é proibido aos agentes públicos “ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta”.

A norma prevê uma exceção: titulares de cargos do Executivo nas esferas federal, estadual ou municipal, podem usar as residências oficiais para reuniões de campanha, desde que os encontros não tenham caráter de ato público.

Para o ex-ministro, porém, a partir do instante em que Bolsonaro sai aos jardins, ainda nas dependências do palácio, e anuncia apoios diante das câmeras, e com ampla exposição nas redes sociais, fica configurado o caráter público.

Editada no fim dos anos 1990, a Lei nº 9.504 atualizou procedimentos após a emenda à Constituição que passou a admitir a reeleição.

A norma autorizou o uso das residências oficiais por questões práticas, de economicidade, ao dispensar toda uma mobilização de aparato de segurança que seria exigida para deslocamento dos mandatários para reuniões em outros locais.

O TSE, inclusive, confirmou o dispositivo nas eleições presidenciais de 2014, ao julgar uma representação do PSDB, que acusou a então presidente Dilma Rousseff (PT), uma candidata à reeleição, de ter violado a regra após uma foto de uma reunião com líderes do PT no Palácio da Alvorada ter sido exibida no site do Instituto Lula. Os tucanos reivindicavam veto ao uso do local pela petista para supostos fins eleitorais.

“O ato de se publicar ou ilustrar determinado fato num sítio de internet, ou em qualquer outro veículo de comunicação e divulgação, não tem, por si, o poder de convertê-lo em ato público, considerada a inteligência da norma para os fins eleitorais”, diz trecho do voto do ministro Admar Gonzaga, relator da matéria.

A jurisprudência da corte eleitoral, no entanto, muda em função da atualização nos meios de comunicação, do avanço das redes sociais, como lembra um ex-corregedor-geral Eleitoral.

Resultado disso, segundo ele, foi a recente proibição imposta a Bolsonaro pelo TSE, que o proibiu de realizar lives transmitidas a partir do Alvorada.

A advogada Juliana Noda também entende que houve violação. “A utilização do espaço remete ao que aconteceu na embaixada em Londres [onde Bolsonaro discursou em ato considerado como eleitoral pelo TSE]. É uma conduta vedada e pode caracterizar abuso de poder político e econômico”, diz.

Antes do início do defeso eleitoral, em 2 de julho, ministros da área econômica foram orientados a evitar exaltação de feitos do governo que pudessem parecer propaganda eleitoral, bem como fugir de comparações com gestões passadas. Nem sempre isso tem sido seguido.

O governo já usou a estrutura estatal de rádio e TV para veicular 24 minutos de entrevista do ministro Paulo Guedes (Economia) exaltando o desempenho da economia em transmissão para todo o Brasil a 17 dias do primeiro turno das eleições. Na quinta-feira (6), o canal exibiu um pronunciamento de ministros, entre eles Guedes, em que ele novamente destacou aspectos que ele considera positivos da atual gestão.

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Lula arrasta multidão em Belo Horizonte e Chico Buarque a faz cantar “amanhã vai ser outro dia”

O que vê é em cada cidade que Lula faz caminhada, ele arrasta multidões cada vez maiores. Sua campanha cresce a olhos vistos. Que chegue a eleição com uma explosão de alegria e a certeza de que o Brasil será governado por quem verdadeiramente sabe governar.

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