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Política

Deputado bolsonarista é acusado de assédio sexual a ex-servidoras e omissão de socorro a garota de programa

Mulheres dizem ter sido exoneradas após se negarem a ter relações sexuais.

O deputado distrital Daniel Donizet (MDB-DF), eleito no ano passado em uma campanha vinculada à imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é acusado de cometer assédio sexual contra ex-funcionárias e de ter omitido socorro a uma garota de programa que foi agredida em um motel por um assessor do seu gabinete.

Duas ex-servidoras do gabinete de Donizet acusam o parlamentar de exigir relações sexuais em troca da permanência nos cargos. Em entrevistas à Folha de S.Paulo, as mulheres afirmaram que foram exoneradas após se negarem a ter relações sexuais com o parlamentar. O deputado nega as acusações e diz que ”será comprovado que não há qualquer envolvimento de sua parte nos fatos”.

Os detalhes das acusações de assédio sexual registradas pelas ex-funcionárias estão sob sigilo no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Em nota enviada ao Estadão, o MPDFT e a PCDF responderam que os processos são confidenciais por se tratarem de acusações de crimes sexuais, segundo O Dia.

Em julho deste ano, uma garota de programa denunciou Donizet por omissão de socorro em um motel da capital federal. Segundo a mulher, o assessor Marco Aurélio Oliveira Barboza e o parlamentar estavam junto com ela em um quarto, quando Marco Aurélio teria desferido um soco, a enforcado e tentado ter relações sexuais sem preservativos contra a vontade da vítima. O deputado teria estado no local em todo o momento e nada teria feito para impedir as agressões.

“Eu pedindo para ele [Marco Aurélio] parar e ele não parava [.. ] e tirou a camisinha. Todos omitiram socorro, inclusive o Daniel Donizet”, disse a garota de programa no depoimento à PCDF. O caso está sob a apuração da 11° Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal. Em nota, a PCDF disse que este caso também tramita sob sigilo.

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Após fala de Damares, PF e governo do Pará dizem que desconhecem ‘denúncia’ de assédio sexual

Ex-ministra do governo Bolsonaro falou de crimes contra crianças em culto, mas órgãos de investigação não receberam nenhuma acusação.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, a Polícia Federal não recebeu nenhuma denúncia e nem está investigando nenhum esquema de tráfico de crianças e de exploração sexual de menores na ilha de Marajó como o descrito pela ex-ministra Damares Alves num culto da Assembleia de Deus em Goiânia, no último sábado (8).

Duas fontes da Polícia Federal com quem conversei e que teriam sido acionadas caso a denúncia tivesse sido feita afirmaram que a corporação investiga vários casos de pedofilia na região Norte do Brasil, mas nenhum com as características mencionadas pela ex-ministra dos Direitos Humanos.

Hoje, inclusive, a Polícia Federal está realizando uma investigação sobre crimes sexuais de menores com mandados de prisão, mas que também não tem relação com o caso.

No domingo, em uma parada do périplo que está fazendo pelo Brasil em campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro, Damares afirmou em um culto em que estavam várias crianças: “Eu vou contar uma história para vocês, que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças brasileiras de três, quatro anos que, quando cruzam as fronteiras, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, relatou.

Ela disse ainda que as meninas e meninos comiam comida pastosa “para o intestino ficar livre na hora do sexo anal”.

A ex-ministra disse também que os casos de estupros de recém nascidos explodiram nos últimos sete anos.

Ao final de seu discurso, ela apelou: “a gente agora como igreja, a gente tem uma decisão para tomar. A gente vai continuar esta luta e tirar essas crianças da mão de Moloque (Deus dos amonitas adorado em Canaã, conhecido por receber sacrifícios de crianças dos adoradores) ou nos vamos entregar essa nação?”

Além das fontes da Polícia Federal, a Secretaria de Segurança Pública do Pará, que também poderia ter sido acionada caso os casos que Damares diz ter presenciado fossem denunciadas, também informou que não recebeu nenhuma denúncia. “A Polícia Civil do Pará encaminhará ofício para que a ex-ministra repasse os conteúdos citados, para que sejam apurados minuciosamente, e que, ainda que de comunicação obrigatória por qualquer agente público que tome conhecimento, até o momento não foram denunciados”

O Ministério Público Federal no Pará também divulgou nota, em que informa ter acionado o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) pedindo “informações sobre supostos crimes contra crianças” apontados por Damares.

O ministério ocupado por Damares até março deste ano divulgou uma nota pública em que afirma que aspas falas foram baseadas em “numerosos inquéritos já instaurados que dão conta de uma série de fatos gravíssimos praticados contra crianças e adolescentes”.

Não informou, porém, se ela denunciou ou não os casos que diz ter presenciado à alguma autoridade competente.

No culto de que participou no domingo, Damares disse que estava em uma viagem com Jair Bolsonaro à ilha de Marajó para conhecer um programa de desenvolvimento social – o “Abrace o Marajó” , criado por sua pasta.

Segundo registros do próprio ministério a viagem ocorreu em outubro de 2020. Desde então a ministra já esteve outras vezes na ilha paraense, mas os casos mencionados por ela nunca foram divulgados. E agora sabemos que nem sequer denunciados ou investigados.

No último dia 2, Damares venceu a disputa por uma vaga no Senado pelo Distrito Federal, derrotando outra ex-ministra de Bolsonaro, Flávia Arruda.

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Governo federal tem uma denúncia de assédio sexual por dia

Segundo dados da CGU, houve 214 casos no primeiro semestre de 2022. No ano passado, foram 251, alta de 65% em relação a 2020, segundo O Globo.

As denúncias de assédio sexual que levaram à queda do então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, vão além do banco estatal e cresceram 65,1% no governo federal em 2021, atingindo um volume recorde com 251 denúncias, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU) dos últimos sete anos. Somente em 2022 houve, em média, um caso por dia, o dobro do ano anterior.

Registradas nas ouvidorias federais da administração federal, as denúncias são compiladas por auditores da CGU em um sistema que monitora cada procedimento aberto. Os canais de contatos para as vítimas vão desde ministérios a órgãos subsidiários, como universidades federais.

Mas, não são computados informações de estatais como a Caixa ou a Petrobras. Para proteger as vítimas, os nomes envolvidos no caso são preservados sob sigilo.

Nos últimos três anos, as denúncias de assédio sexual registradas no governo federal deram um salto, passando de 155, em 2019, para 251, em 2021. Neste ano, somente no primeiro semestre, os casos somaram 214.

Procurados para explicar o aumento do número de denúncias de abuso sexual no governo, o Palácio do Planalto preferiu não se manifestar e disse que a resposta ficaria a cargo da CGU — que, por sua vez, não respondeu até o fechamento desta reportagem.

12,5% de casos arquivados

Do total de denúncias de assédio sexual registradas em ministérios, segundo a CGU, 31 foram feitas por funcionários da pasta da Justiça e Segurança Pública. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos vem em segundo lugar, com 23 denúncias, seguido pela Educação, com 18. A ouvidoria da Presidência da República também recebeu denúncias de assédio sexual: quatro no total.

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Por assédio sexual, Presidente da Caixa pede demissão; leia a carta

Em um encontro nesta tarde com o presidente Bolsonaro, Pedro Guimarães oficializou seu pedido de demissão da presidência da Caixa Econômica Federal, que foi aceito. Em carta entregue ao presidente e dirigida aos brasileiros e aos colaboradores do banco, Guimarães afirma que não teve tempo para se defender é que é alvo de uma “situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”, segundo Bela Megale, O Globo.

O agora ex-presidente fala de prêmios que recebeu durante sua gestão no banco que, em sua atuação como presidente, “sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações”. Guimarães diz ainda que deixa o cargo para se “defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram”.

Leia a íntegra da carta de demissão de Pedro Guimarães:

“À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®️, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

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Presidente da Caixa deve deixar o cargo já amanhã

É o que dizem aliados.

O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, pedirá para deixar o cargo, com o objetivo de cuidar de sua defesa após ser alvo de denúncias de assédio feitas por funcionárias.

O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, deve deixar o cargo nesta quarta-feira (28), de acordo com assessores de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada nesta terça-feira (28) pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

O governo decidiu pela demissão nesta terça. Guimarães pedirá para deixar o cargo, com o objetivo de cuidar de sua defesa.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga de forma sigilosa denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa contra o presidente da instituição.

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Matéria

Funcionárias denunciam presidente da Caixa por assédio sexual

Casos são investigados, sob sigilo, pelo Ministério Público Federal. Durante semanas, a nossa reportagem ouviu os relatos das vítimas, informa com exclusividade o Metrópoles.

Pedro Duarte Guimarães, 51 anos, assumiu a presidência da Caixa Econômica Federal logo após a posse de Jair Bolsonaro. Desde então, tornou-se um dos integrantes do governo mais próximos do presidente da República. Por meses a fio, especialmente no período da pandemia, quando o Palácio do Planalto precisava propagandear ao máximo o auxílio emergencial distribuído aos brasileiros mais carentes, foi figura frequente nas tradicionais transmissões on-line feitas por Bolsonaro nas noites de quinta-feira.

Até hoje, costuma ser convidado para solenidades presidenciais importantes, e se coloca sempre ao lado de Jair Bolsonaro. Há duas semanas, por exemplo, ocupou lugar de destaque na cerimônia realizada na Bolsa de Valores de São Paulo para que fosse batido o martelo da privatização da Eletrobras. Um pouco antes, quando o presidente foi a Pernambuco para sobrevoar áreas atingidas por enchentes e anunciar o envio de recursos federais para o estado, lá estava ele. Na live da semana passada, era convidado de honra, paramentado com um colete estampado com a logomarca da Caixa. Nesta terça-feira (28/6), ele acompanhou Bolsonaro na entrega de moradias populares em Maceió.

Graças à visibilidade que ganhou a partir da entrada para o governo, Pedro Guimarães planejava até sair candidato a deputado ou a senador nas próximas eleições. Acabou desistindo depois de ser apresentado a pesquisas pouco animadoras sobre suas chances de vitória.

Carioca, antes de chegar a Brasília Guimarães já havia percorrido uma longa trajetória no mercado financeiro. Ocupou cargos elevados em bancos importantes e em fundos de investimentos. Ao assumir a Caixa, o economista fez questão de ecoar o discurso que elegeu Bolsonaro.

No fim do ano passado, um grupo de funcionárias decidiu romper o silêncio e denunciar as situações pelas quais passaram. Há mais de um mês, a coluna vem colhendo os relatos de algumas dessas mulheres. Todas elas trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete da presidência da Caixa. Cinco concordaram em dar entrevistas, desde que suas identidades fossem preservadas. Elas dizem que se sentiram abusadas por Pedro Guimarães em diferentes ocasiões, sempre durante compromissos de trabalho.

Os depoimentos são fortes. As mulheres relatam toques íntimos não autorizados, abordagens inadequadas e convites heterodoxos, incompatíveis com o que deveria ser o normal na relação entre o presidente do maior banco público brasileiro e funcionárias sob seu comando.

A iniciativa dessas mulheres levou à abertura de uma investigação que está em andamento, sob sigilo, no Ministério Público Federal. Algumas das funcionárias que concordaram em falar para esta reportagem já prestaram declarações oficialmente aos procuradores. Outras deverão ser convidadas a depor em breve. Este é o primeiro caso público de assédio sexual envolvendo um alto funcionário do governo Jair Bolsonaro.

Vários dos testemunhos estão relacionados a viagens realizadas por Pedro Guimarães como parte do programa Caixa Mais Brasil, criado por ele para descentralizar a gestão e dar mais visibilidade ao banco pelo país afora. Desde janeiro de 2019, foram realizadas mais de 140 visitas a cidades de todas as regiões.

Com outros executivos e um séquito de funcionários – e funcionárias – que o acompanham a partir de Brasília, Guimarães visita agências, se reúne com autoridades locais e conhece projetos sociais financiados pelo banco. As viagens ocorrem principalmente nos finais de semana.

O presidente, seus auxiliares mais próximos e os demais funcionários que integram a comitiva ficam hospedados em hotéis e participam de eventos e confraternizações durante os quais, de acordo com os depoimentos, ocorreram vários dos episódios.

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Justiça

Ministério Público do Trabalho ajuíza ação contra a Globo por denúncia de assédio sexual contra Marcius Melhem

A empresa terá que responder por suposta omissão.

O Ministério Público do Trabalho ajuizou uma ação civil pública contra a TV Globo por causa das denúncias de assédio sexual que envolveram o ex-diretor do departamento de humor da emissora Marcius Melhem. A empresa terá que responder por suposta omissão em relação aos fatos narrados pelas vítimas, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Treze artistas, entre atrizes e roteiristas do núcleo de humor da Globo, participaram da denúncia coletiva que deu origem a uma investigação no Ministério Público do Trabalho (MPT). Depois de colher depoimentos, o inquérito foi encerrado e deu origem à ação agora apresentada ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

O caso corre em segredo de Justiça. A TV Globo afirma desconhecer a ação. E diz que não comenta processos que estejam sub judice. O MPT também não quis se manifestar. Melhem sempre negou que tenha assediado as atrizes.

A primeira denúncia contra Melhem foi feita pela atriz Dani Calabresa, em 2019. Mas foi mantida em segredo e veio a público, sem muito alarde, como um caso de assédio moral.

No ano seguinte, a advogada Mayra Cotta, representando 12 pessoas, afirmou à coluna que Melhem tinha agido de forma violenta contra as atrizes. E relatou a série de denúncias que existiam contra ele, a maior parte delas de assédio sexual.

No ato de instauração do inquérito, o MPT cita o fato de as atrizes se mostrarem “desanimadas com a postura da empresa [Globo], que ainda se mostra de certa forma conivente ao demorar em tomar providências contra esse tipo de assédio moral e sexual”.

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Cotidiano

Crise na CBF: Caboclo ofereceu acordo de R$ 12 milhões a funcionária que o acusa de assédio sexual e moral

O ‘Fantástico’ teve acesso ao material gravado por assessora especial que foi usado para protocolar denúncia na entidade.

Antes da acusação formal de assédio sexual e moral feita pela funcionária da CBF contra Rogério Caboclo à entidade, a defesa do dirigente ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para ela não divulgar as gravações e negar tudo, segundo o programa “Fantástico”, da TV Globo. A secretária, no entanto, recusou a proposta.

A funcionária foi orientada por advogados a gravar as conversas sempre que ficasse sozinha com o presidente. Pouco antes de o caso se tornar público, em abril, ela entrou de licença médica e estava afastada do cargo. O “Fantástico” mostrou os áudios gravados por ela e confirmou a veracidade com um perito.

Constantemente, Caboclo chamava a funcionária e iniciava conversas de cunho pessoal e sexual com ela, além de expô-la na frente de outros dirigentes.

Constrangida, ela chegou a chamar alguns diretores da CBF para acudi-la enquanto estava na sala do presidente. Numa das passagens, ele oferece uma taça de vinho a ela, que recusa. Logo depois, pergunta: “Você se masturba?”

Situações como essas eram frequentes, segundo a funcionária. Na denúncia que fez ao Comitê de Ética da CBF, ela detalha diversas situações constrangedoras a que foi submetida pelo dirigente. O presidente da entidade a insultava e a humilhava na frente de outros diretores.

Em nota da defesa ao “Fantástico”, Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas admite que houve brincadeiras inadequadas.

Na sexta-feira, a funcionária entregou um documento de 12 páginas usado como base pela Comissão de Ética da CBF no afastamento temporário de Rogério Caboclo da presidência da entidade. Também houve pressão dos patrocinadores.

No documento, ela pede que Caboclo seja investigado e posteriormente punido pela legislação brasileira e que ela retome as suas funções como secretária da entidade, no Rio.

Ouça o áudio:

https://youtu.be/an6AJtYG3-4

*Com informações de O Globo

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Acusado de corrupção e assédio sexual, Marco Feliciano é expulso do Podemos

O deputado Marco Feliciano foi expulso do Podemos nesta segunda-feira (9) por uma série de acusações. Entre elas gastos de R$ 157 mil em um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina e pagamento a supostos funcionários fantasmas.

O Podemos expulsou nesta segunda-feira (9) o pastor evangélico e deputado Marco Feliciano (SP) do partido. O apoiador de Jair Bolsonaro foi expulso por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos.

Entre os exemplos de incompatibilidade praticados por Feliciano estão gastos de R$ 157 mil em um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, o apoio irrestrito a Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

O Podemos quer se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses – a segunda maior bancada.

 

 

*Com informações do 247