Uma mulher e três homens foram esfaqueados a poucos quarteirões da Casa Branca, em Washington, na manhã de hoje após a noite da eleição, informou a polícia local.
De acordo com veículos de imprensa norte-americanos, as autoridades disseram que as vítimas se identificaram como membros do Proud Boys (rapazes orgulhosos, em tradução livre), classificado como “grupo extremista” pelo FBI em 2018 que apoia o presidente dos EUA Donald Trump, candidato à reeleição.
As vítimas foram levadas a um hospital da região, mas não há risco de morte, segundo as autoridades.
Eles alegaram que os suspeitos faziam parte do movimento Black Lives Matter (vidas negras importam, em tradução livre), mas a veracidade da informação não foi confirmada até o momento pela polícia. Ninguém foi preso.
Não está claro se a agressão ou os suspeitos de esfaqueamento têm qualquer conexão com as manifestações durante a noite da eleição.
Nas redes sociais, a polícia informou procurar três suspeitos – dois homens e uma mulher.
Stabbing: 1400 b/o New York Avenue, NW. LOF: Lookout is for Suspects (1 & 2) B/Ms wearing all black clothing and Suspect (3) B/F wearing black sweatpants w/ white stripe, orange leggings and a dark gray coat armed with a knife
A declaração de Donald Trump reivindicando sua vitória nas eleições americanas, sua acusação sem provas de um suposta fraude e o alerta de que iria parar a contagem de votos para levar o caso à Suprema Corte dos EUA colocam o mundo em um estado de alerta, enquanto instituições e governos estrangeiros temem um mergulho em um período de forte instabilidade.
O medo, em primeiro lugar, se refere a um eventual distúrbio social nos EUA. Com um país dividido, a preocupação de entidades internacionais é de que o tom usado por Trump incentive seus apoiadores a sair às ruas para defender a suposta vitória, até agora não confirmada pelos números.
Rompendo uma longa tradição de não se envolver nas eleições americanas, governos europeu e parlamentares emitiram notas e declarações apelando à calma, antes mesmo de a crise ser inaugurada com o discurso de Trump. Heiko Maas, chefe da diplomacia alemã, indicou que Berlim desejava “a todos os americanos uma eleição justa, boa e, acima de tudo, pacífica”. Em outras capitais, a preocupação com essa dimensão concentrava parte das análises dos diplomatas incumbidos a acompanhar o processo nos EUA.
Alemanha fala em risco de crise constitucional e cenário explosivo
Já nesta quarta-feira, uma das personalidades mais importantes do governo alemão admitiu que Berlim está preocupada diante da situação das eleições nos EUA e alertou sobre o risco de uma crise constitucional.
A ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer, apontou que a situação era “muito explosiva”. “O resultado destas eleições ainda não está decidido. Ainda estão contando os votos”, disse Karrenbauer, em entrevista ao canal ZDF.
Com a acusação feita pelo presidente de que houve uma suposta fraude, o que era apenas um cenário desenhado por burocratas para avaliar o que ocorreria nos próximos dias começou a ganhar uma silhueta de realidade. “Nossos piores cenários estão se confirmando”, admitiu um diplomata europeu, nesta manhã de quarta-feira. “O termo fake news pode ganhar uma outra dimensão depois dessa eleição. Ela não só manipula votos. Mas ameaça tirar dos trilhos toda uma democracia”, avaliou.
Enquanto Trump discursava diante de bandeiras americanas, dirigentes no exterior acompanhando o evento pela televisão colocavam as mãos na cabeça, incrédulos do que estavam presenciando. “Isso não vai terminar bem”, alertou outro negociador na cúpula da ONU.
Ativistas fazem apelo aos líderes democráticos
De uma maneira pouco comum, entidades de direitos humanos já começam a reagir e pedindo que líderes de democracias pelo mundo monitorem a situação americana. O cenário mais parecia de um apelo à fiscalização nos moldes que justamente o governo americano usa quando questiona o comportamento de líderes latino-americanos, africanos ou asiáticos.
Kenneth Roth, diretor-executivo da Human Rights Watch, apelou aos “líderes de democracias pelo mundo” que atuem para “garantir que todos os votos sejam validados”. “Agora, os autocratas podem ficar perfeitamente felizes em minar a democracia nos Estados Unidos, acolhendo uma declaração de vitória prematura”, disse um dos ativistas mais respeitados no cenário internacional. “Os líderes que se preocupam com a democracia devem prestar atenção ao que os eleitores querem como determinado pelas regras eleitorais, ao invés do que os candidatos dizem. Se todos nós continuarmos comprometidos com a democracia, poderemos alcançar um resultado justo”, apelou.
“Todos nós conhecemos os riscos. Há a possibilidade de que um candidato possa declarar a vitória prematuramente. Ou, que ele possa tentar deslegitimar algum aspecto da eleição, fazendo reivindicações infundadas”, disse, numa alusão a Trump.
Num recado ornamentado por uma linguagem diplomática, o chefe da política externa europeia, Josep Borrell Fontelles, publicou uma mensagem em suas redes sociais indicando que o Velho Continente não considera a declaração de vitória de Trump como definitiva e que o novo presidente sairá dos votos. “O povo americano se pronunciou. Enquanto esperamos pelo resultado da eleição, a UE continua pronta para continuar a construir uma parceria transatllântica forte, baseada em nossos valores comuns e história”, escreveu.
A embaixadora da França na Alemanha, Anne-Marie Descôtes, publicou uma mensagem com um tom parecido de que não é o momento de reconhecer qualquer tipo de resultado. “As eleições nos EUA ainda não foram decididas. Já é hora de cuidarmos mais da nossa Europa”, disse, num recado interno também em defesa de uma maior autonomia.
Já um dos raros aliados de Trump na Europa, o primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Jansa, rompeu a postura de cautela da Europa e declarou que estava “bastante claro que o povo americano elegeu Donald Trump para outros quatro anos”. Segundo ele, quanto mais haja uma “negação dos fatos, maior será o triunfo final”.
O 01 de Bolsonaro, em nota, disse que a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro é uma crônica macabra e sem provas.
Denunciado nesta terça-feira (03) pelo MP-RJ, Flávio, o principal herdeiro do esquema do pai no legislativo com Queiroz, com Adriano da Nóbrega, com tudo, em peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, vê-se enrolado em sua própria narrativa e busca na tecnicalidade palavras de efeito para utilizar em sua defesa.
Cara de pau, Flávio diz que não cometeu nenhuma ilegalidade e que a denúncia não tem qualquer fundamento. Ele disse que a evolução patrimonial da qual o MP lhe acusa, é mentirosa, distorcida e incompetente.
Além de Flávio, o faz tudo do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz, que é operador do esquema do clã há décadas, também foi denunciado pela prática de crimes, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita entre os ano de 2007 e 2018.
A justiça, ao aceitar a denúncia contra Flávio e Queiroz, ambos se transformarão em réus pelo crime de formação de quadrilha que envolve, nada menos que 75 assessores fantasmas, esquema que Queiroz operava a mando do pai, hoje na presidência da República.
Membros da bancada do partido Novo na Câmara dos Deputados entraram nesta terça-feira, 3, com um requerimento para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresente respostas a respeito da presença de membros da Receita Federal em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e advogadas do filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro, que defendem o parlamentar no caso das rachadinhas.
A reunião foi revelada pelo colunista Guilherme Amado, da revista Época. O encontro com as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, que defendem Flavio no inquérito envolvendo o ex-auxiliar Fabrício Queiroz, se deu em 25 de agosto. Segundo a revista, o secretário José Barroso Tostes Neto foi chamado pelo presidente Bolsonaro para indagar-lhe se o sistema da Receita fora usado para minuciar de forma ilegal, como apontaram as advogadas, as contas do senador.
Por isso, membros do partido Novo destinaram um requerimento de informação, com a exigência de explicações de Guedes sobre a atuação de seu secretário de Receita. Baseados no regimento da Câmara, Tiago Mitraud (MG), Paulo Ganime (RJ), Marcel van Hatten (RS), Vinícius Poit (SP), Adriana Ventura (SP), Alexis Fonteyne (SP), Gilson Marques (SC) e Lucas Gonzalez (MG) requerem que o ministro “apresente as respostas, por escrito, no prazo de trinta dias, sob pena de crime de responsabilidade”. “Busca-se esclarecer se foram tomadas providências no âmbito do Ministério da Economia, já que as advogadas teriam relatado fatos criminosos praticados no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, órgão que integra sua estrutura básica”, diz o documento. O requerimento aguarda parecer da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Em entrevista a VEJA, Mitraud afirma que o pedido reafirma a necessidade do parlamento em ter explicações concretas sobre o uso da Receita para finalidades políticas por parte do presidente. “Se comprovado, é um fato bastante grave e precisa ser apurado. Contatamos o Ministério da Economia porque a Receita Federal está sob a tutela do órgão e é fundamental, por parte do Legislativo, que exerçamos o papel de fiscalização”, afirma ele.
“Por isso, requeremos ao ministro Paulo Guedes informações sobre essa possível participação de membros da Receita nessa reunião. O Executivo tem obrigação de esclarecer demandas dos parlamentares.” Segundo ele, a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) se arrastaria por causa da suspensão das comissões, devido à pandemia de Covid-19.
Os deputados indagam Guedes se o ministro ou o secretário de Receita sabiam das tratativas durante a reunião, que contou com a presença, também, de Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O pedido também questiona se foram abertos procedimentos administrativos para apurar a acusação segundo a qual há uma “organização criminosa” instalada na Corregedoria da Receita Federal ou se existe alguma apuração sobre o vazamento de dados de contribuintes para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, de modo ilegal.
Na segunda-feira, dia 2, as forças de segurança de Cascavel (PR) encontraram, em uma casa no bairro da Aclimação, os corpos do agente penitenciário federal Robson Fachini e da namorada Vanessa Postal.
Ela era advogada e estava grávida.
Segundo a Polícia Militar, houve uma discussão ao final da qual Robson atirou contra Vanessa e depois se matou.
Fachini era professor de direito administrativo em cursos preparatórios para concursos públicos.
Estava trabalhando na Alfacon, empresa para a qual Bolsonaro fez propaganda. A Alfacon foi investigada por ensinar métodos de tortura e assassinato a futuros policiais.
Num vídeo (abaixo), Fachini aparece respondendo a um aluno sobre o que fazer “se o colega de trabalho da pessoa flagra a esposa traindo com o colega”.
Ele fala o seguinte:
“Imagina, que situação pesada. O cara vai trabalhar e o colega de trabalho vai lá na casa dele comparecer. Aí ele fica sabendo: ‘ah, vou remover o cara que tá comendo minha patroa [sic].’ O louco, mano. Não, pelo amor de Deus. Era melhor eu matar! Mata quem nesta hora!? Mata a mulher ou mata o cara? O que você acha? [professor pergunta para uma pessoa que está na sala] Aluno falou que acha mata os dois. Pode ser, matar os dois, mas se for para escolher um só para matar, melhor matar a mulher, porquê ela vai continuar corneando, né!? Se é da natureza dela, então mata ela, larga dela”.
Segundo a Polícia Civil, a relação do casal era conturbada e um boletim de ocorrência já havia sido lavrado na delegacia.
“Em virtude da gravidade dos fatos veiculados pela imprensa, venho à presença de Vossa Excelência requerer a imediata abertura de reclamação disciplinar para a imediata e completa apuração da conduta do Juiz de Direito Rudson Marcos, do TJ-SC, na condução do processo criminal movido pelo MPSC [Ministério Público de Santa Catarina] contra André de Camargo Aranha pela imputação de suposto crime de estupro de vulnerável em que consta como vítima Mariana Ferrer”, diz o pedido.
Trechos da audiência divulgados pelo site The Intercept Brasil mostram que a vítima foi ofendida pelo advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho, que, entre outras agressões verbais, mostrou cópias de fotos da jovem dizendo que ela estava em “posições ginecológicas”.
No vídeo, o juiz não interrompe a fala de Gastão. Em dado momento, ele diz apenas que poderia fazer uma pausa caso Mariana, que estava chorando, quisesse se recompor. Ele também pede para o advogado manter um “bom nível”.
“Excelentíssimo, eu estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada. Pelo amor de Deus, gente! O que é isso?”, disse a jovem após os ataques.
“As chocantes imagens do vídeo mostram o que equivale a uma sessão de tortura psicológica no curso de uma solenidade processual. A vítima, em seu depoimento, é atacada verbalmente por Cláudio Gastão da Rosa Filho, advogado do réu”, segue o documento assinado pelo conselheiro.
“Causa-nos espécie que a humilhação a que a vítima é submetida pelo advogado do réu ocorre sem que o juiz que preside o ato tome qualquer providência para cessar as investidas contra a depoente. O magistrado, ao não intervir, aquiesce com a violência cometida contra quem já teria sofrido repugnante abuso sexual. A vítima, ao clamar pela intervenção do magistrado, afirma, com razão, que o tratamento a ela oferecido não é digno nem aos acusados de crimes hediondos”, afirma.
O conselheiro destaca ainda que, durante a audiência, o advogado diz que o choro de Mariana é “dissimulado”, “falso”, “lágrima de crocodilo”, e que “não deseja ter uma filha ou que seu filho se relacione com alguém do ‘nível’ da vítima e que o ‘ganha-pão’ da vítima é a ‘desgraça dos outros’”.
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, pelo Twitter, que as cenas do julgamento são “estarrecedoras” e cobrou uma posição dos órgãos responsáveis sobre o caso.
As cenas da audiência de Mariana Ferrer são estarrecedoras. O sistema de Justiça deve ser instrumento de acolhimento, jamais de tortura e humilhação. Os órgãos de correição devem apurar a responsabilidade dos agentes envolvidos, inclusive daqueles que se omitiram.
Segundo a reportagem do The Intercept Brasil, o MP-SC defendeu que Aranha não teve “intenção” de estuprar a jovem porque não havia como ele saber que ela não tinha condições de consentir o ato sexual. O juiz aceitou a argumentação de que foi cometido um “estupro culposo”, que não está previsto no Código Penal.
O advogado Claudio Gastão da Rosa Filho, fã declarado de Bolsonaro, que defendeu o empresário André de Camargo Aranha acusado de estupro da promoter Mariana Ferrer, já foi responsável pela defesa de Olavo de Carvalho e de Sara Winter, dois nomes máximos para os fascistas que apoiam Bolsonaro.
Isso, em certa medida, responde porque Santa Catarina é o estado onde o nazismo mais se proliferou de forma impressionante nos últimos anos.
O estuprador André Aranha, empresário bem sucedido, foi absolvido pela justiça catarinense por estupro de vulnerável, pois Mariana foi drogada e não tinha condições de se defender.
Mas, segundo a justiça catarinense a vulnerabilidade da vítima não ficou comprovada. Resultado, o empresário estuprador foi absolvido em setembro deste ano por falta de provas.
Depois da repercussão do resultado do caso, que foi compartilhado pelo advogado nazista Claudio Gastão, com as pessoas indignadas, sobretudo com a humilhação mostrada em vídeo que ele protagonizou contra Mariana Ferrer, o covarde defensor de estuprador, fechou seu facebook, mantendo apenas seus amigos.
Gilmar Mendes se posicionou absolutamente indignado com o resultado proferido pelo juiz de Santa Catarina e com o promotor que inventou o “estupro culposo” , o que não existe e gerou grande indignação nas redes sociais e, certamente, esta sentença será anulada.
JULGAMENTO DE MARIANA FERRER TERMINA COM SENTENÇA INÉDITA DE ‘ESTUPRO CULPOSO’ E ADVOGADO HUMILHANDO JOVEM Imagens inéditas da audiência mostram defesa do réu usando fotos sensuais da jovem para questionar acusação de estupro.#justicapormariferrerpic.twitter.com/ljqbuAl4Ut
As cenas da audiência de Mariana Ferrer são estarrecedoras. O sistema de Justiça deve ser instrumento de acolhimento, jamais de tortura e humilhação. Os órgãos de correição devem apurar a responsabilidade dos agentes envolvidos, inclusive daqueles que se omitiram.
A direção que o mundo tomará a partir do resultado das eleições americanas será descortinada hoje.
Bolsonaro, que se inspira em Trump, dá a clara noção do que se fala aqui.
Em vigília, o planeta quer saber o que pode acontecer se Trump perder, como apontam as pesquisas. Mas não fecha os olhos para uma ainda possível vitória dele.
É uma eleição plebiscitária.
Na Carolina do Norte, eleitores negros foram recebidos a pontapés e a gás de pimenta pela polícia, dando o tom do que está por vir se Trump não for apeado do poder pelas urnas. Pior, como isso pode se espalhar pelo mundo.
Quase 100 milhões de americanos apertaram o passo e votaram antecipadamente, mostrando que o cenário dessa eleição é de definição dos destinos do país, mas também de boa parte do mundo.
Aqui no Brasil, por mais que Bolsonaro mande seus assessores dizerem que a derrota de Trump não mudará em nada as relações de seu governo com os EUA, todos sabem que será uma gigantesca derrota de Bolsonaro e do bolsonarismo.
As relações de Biden com o Brasil tendem a ser mais institucionais.
Isso significa que o negacionismo genocida de Bolsonaro com a Covid-19 e as criminosas milícias florestais ligadas ao presidente incendiário terão tratamento de Biden inversamente proporcional ao de Trump.
Isso praticamente mata o projeto de poder do clã miliciano aqui no Brasil.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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Inacreditável! Um gesto absurdamente idiota do vereador Carlos Bolsonaro nesta terça-feira (3) virou mais uma vez piada na redes sociais. Ele resolveu postar uma foto ajoelhado, com a legenda “‘MÉRICA” #freedom.
O clã Bolsonaro já deixou claro, em diversas ocasiões, seu apoio à reeleição de Donald Trump.
Internautas não perderam a piada e citaram Carlos como um completo cachorro subordinado aos EUA.
Eu nem me irrito mais com o Carluxo. Eu só sinto pena. Cresceu num lar desajustado, com um pai extremamente preconceituoso e rude. Ele é fruto do meio, se virou como pôde. É um coitado que acabou relevante por motivos alheios à própria vontade. pic.twitter.com/BIwxqk6U9r
Após quase 100 milhões de votos antecipados, possibilidade de uma ‘miragem vermelha’ levanta apreensões.
Após uma corrida eleitoral histórica, pautada pela pior pandemia em um século, a espera acabou. Os americanos encerram hoje a votação em uma eleição decisiva, que põe frente a frente dois projetos diametralmente distintos para o futuro dos Estados Unidos. Sob tensão social não vista pelo menos desde os anos 1960, a população escolherá entre Joe Biden e Donald Trump em meio a incertezas sobre a apuração — com a possibilidade de ocorrer o que está sendo chamado de “miragem vermelha” — e ameaças de litígio do presidente republicano que arriscam submeter as instituições a um teste de estresse.
Apesar de as pesquisas indicarem que o favoritismo de Biden não se esvaiu na reta final, uma reviravolta que dê a vitória a Trump não pode ser descartada. A média das sondagens nacionais, segundo o site FiveThirtyEight, mostra o ex-vice-presidente de Barack Obama com 51,7% das intenções de voto, contra 43,3% do ocupante da Casa Branca.
A decisão final ficará nas mãos de 13 estados, foco dos esforços de ambas as campanhas nesta reta final. Neles, a diferença é muito pequena para apontar quem será o vencedor. Biden tem uma pequena vantagem em dez, mas a margem de erro não lhe garante a segurança necessária para garantir sua vitória.