Banho de água gelada nos fascistas: Prévia do PIB sobe bem acima do esperado e assusta economistas

Em relação a junho de 2023, o indicador que é considerado uma prévia do desempenho do PIB brasileiro mostrou alta de 3,2%.

Infomoney – O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cresceu 1,40% em junho, após registrar alta de 0,25% em maio, informou nesta sexta-feira (16) o Banco Central do Brasil.

O dado veio bem acima do consenso LSEG de analistas, que esperavam uma alta de 0,50% no mês.

Em relação a junho de 2023, o indicador que é considerado uma prévia do desempenho do produto interno bruto (PIB) brasileiro mostrou alta de 3,2%.

Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,6% e, no ano, a expansão é de 2,1%.

No trimestre encerrado em junho, o índice de atividade teve alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 2,8%.

Por que as coisas contra Bolsonaro não caminham na PGR?

Os velhos processos contra Bolsonaro, que não são poucos, não andam na PGR, em pleno governo Lula.

Essa é a principal causa, segundo especialistas, que alimenta a impunidade e, consequentemente, os ataques da bolsonarada contra o sistema de justiça, mais precisamente o STF, mas sobretudo Moraes.

Circunstâncias assim são favoráveis ao criminoso, elas funcionam como redutor da gravidade, produzindo uma espécie de escala em que os crimes de Bolsonaro são colocados como algo de pouca monta, quando, na verdade, até até ato terrorista para explodir caminhão de combustível no aeroporto de Brasília, estava na planilha da cúpula golpista, que tinha Bolsonaro como mentor e líder.

Lógico, os bolsonaristas querem vender esses bandidos para a opinião pública como pulga magra, que estão sendo levados ao Supremo como mera perseguição política.

A família Bolsonaro, que forma o clã já conhecido até no exterior, é algo totalmente inédito na história do Brasil, nunca se viu uma quadrilha inteira cometer crimes comuns e controlar, de forma tão hostil, as instituições da República.

Até aqui, os Bolsonaro estão somente pagando uma caixinha aqui, outra acolá e pronto. Qualquer vaquinha, via pix, resolve isso e ainda lucram com a sobra da barbárie.

A razão disso é somente uma, impunidade. Esse é um assunto que formiga também na sociedade que, pelo conjunto da obra, o povo brasileiro acha que o clã inteiro já deveria estar na cadeia há muito tempo cumprindo uma elevada pena, mas o olho sonolento da Procuradoria Geral da República parece não enxergar isso.

Bolsonaro dobra a aposta e confirma presença em ato pelo impeachment de Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro é alvo de inquéritos relatados pelo ministro do STF.

Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua participação na manifestação pró-impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que será realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de setembro. A informação foi dada por Bolsonaro ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A manifestação está sendo organizada pelo pastor-empresário Silas Malafaia e terá como pauta oficial a suposta defesa do “Estado Democrático de Direito”. Contudo, Malafaia e outros aliados de Bolsonaro, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), prometem fazer discursos contundentes contra Moraes durante o evento.

Malafaia já havia antecipado que esperava a presença de Bolsonaro na manifestação, mas acredita que ele não fará um discurso direcionado ao ministro do STF. Isso se deve ao fato de Bolsonaro ser alvo de inquéritos relatados por Moraes, o que pode gerar complicações jurídicas.

De acordo com o pastor, a reserva da Avenida Paulista junto à Prefeitura de São Paulo foi feita há cerca de 10 dias, antes da publicação da reportagem da Folha de S. Paulo que apontou

STF forma maioria e mantém suspensão de emendas impositivas

STF decidiu manter decisão do ministro Flávio Dino. Ele, Mendonça, Fachin, Zanin, Moraes e Toffoli votaram pela suspensão das emendas.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (16/8), em sessão no Plenário Virtual, referendar a suspensão do pagamento das emendas impositivas, nas quais estão incluídas as “emendas Pix”.

O plenário virtual formou maioria ncom os votos dos ministros André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, que acompanharam o relator Flávio Dino.

O primeiro a votar foi o ministro Flávio Dino, relator da ação e autor da decisão liminar. Dino se manifestou por manter a cautelar concedida por ele. Na quarta-feira (14/8), o ministro havia suspendido as transferências destes recursos no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7697.

Todos os 11 integrantes da Corte devem apresentar voto até as 23h59 de hoje. No momento, não será apreciado o mérito da questão.

As “emendas Pix” são recursos públicos os quais os parlamentares têm o poder de fazer o encaminhamento para estados e municípios. O impedimento por parte de Dino para a continuidade dos repasses tem como motivo a falta de transparência nestas transações.

Saga da ‘lava jato’ contra Gilmar foi de tentativas de impeachment a monitoramento de falas

Conjur – A fixação dos procuradores da finada “lava jato” com o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, foi desde tentativas de impulsionar, às escuras, seu impeachment — ou o afastamento de processos — até o monitoramento de falas em palestras.

É o que mostram diálogos aos quais a revista eletrônica Consultor Jurídico teve acesso. A compulsão durou todo o período em que há mensagens hackeadas e envolve o uso de associações para soltar notas defendendo a “lava jato” contra falas de Gilmar; a elaboração de comunicados assinados pela assessoria do Ministério Público Federal; e a passagem de lista para processar o ministro por declarações dadas no Plenário do Supremo.

Uma fala de uma procuradora identificada apenas como “Monique” exemplifica a obsessão: “Já está cada vez mais claro que a batalha da Lava Jato passa pela batalha contra GM”, disse ela em 26 de maio de 2017 — os diálogos são reproduzidos nesta reportagem em sua grafia original.

‘Precisamos acompanhar e responder tudo’
Na descrição dos procuradores, Gilmar era onipresente, onisciente e onipotente: para eles, tudo o que acontecia em Brasília e fosse visto como ameaça à “lava jato” tinha o dedo do ministro. Até o silêncio de Gilmar era monitorado, às vezes com apreensão.

“Estou muito desconfiado desse silêncio. Acho que isso indica uma articulação”, disse em 23 de maio de 2017 um procurador identificado como “Danilo” no chat “Winter is Coming”. “Com certeza está aprontando na surdina”, disse “Janice”. “Não há dúvida que está aprontando. Algo no STF”, responde “Luiza”.

Naquele dia, a Polícia Federal prendeu os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz. As acusações contra os políticos envolviam delações de diretores da Odebrecht.

Um ano antes, em agosto de 2016, os procuradores já estavam descontentes com declarações do ministro. Em uma conversa no chat “Parceiros/MPF — 10 medidas”, uma promotora identificada como “Luciana” disse que era preciso “acompanhar” as falas do ministro e responder tudo.

“Gilmar resolveu ser, escancaradamente, o porta-voz da estratégia que acabou com as mãos limpas, aniquilando a imagem do MP perante a sociedade. Respostas precisam ser dadas. A sociedade entende que quem cala consente”, afirmou ela.

“A veja me pediu uma entrevista sobre as 10 medidas. A Ascom deu ok. Vocês acham que devo falar algo em relação ao ministro Gilmar”, pergunta “Thamea” aos colegas no mesmo dia. As respostas dizem que não, e que é melhor usar a reação de associações e notas ou manifestações das “entidades da sociedade civil” que apoiam a “lava jato”.

“O que vocês sugerem fazer? Nota da ANPR (Associação Nacional de Procuradores da República)? Abaixo assinado de todos?”, questiona “Thamea”. Ela mesmo responde a indagação momentos depois. “ANPR tem que se manifestar então. Manifestações da sociedade civil acho que também conseguiremos.”

O modus operandi de soltar notas via ANPR para se defender sem se expor era prática comum. Em um diálogo de abril de 2018, o procurador Diogo Castor sugeriu uma manifestação da associação em sua própria defesa. Na ocasião, Gilmar criticou o potencial conflito de interesses na atuação de Diogo.

“Prezados, sobre a fala do Gilmar Mendes em relação a mim, duas opções: 1) emitir nota da ANPR. 2) ignorar. O que acham melhor? Gilmar sempre bate e ninguém faz nada. Por isso ele continua”, diz Diogo. Em seguida, ele afirma que redigiu uma nota para a ANPR.

“Tem que responder. A ausência de resposta pode ser mal interpretada, como se ele, Gilmar, possa ter alguma razão”, disse outro procurador. Januário Paludo concorda: “Acho que vale nota nossa e da ANPR em relação ao que nos toca”.

Os procuradores fofocavam entre si até antes de o ministro alguma qualquer coisa. “Gente, preparem-se, porque eu o vi entrando em um evento no Royal Tulip, sobre perícia”, disse um procurador. “Imagina se ele não vai vociferar…”, respondeu a procuradora “Janice”.

Bretas, o ‘evangélico ponta firme’
As decisões do ministro irritavam os procuradores ainda mais do que as declarações. Em 17 de agosto de 2017, Gilmar derrubou uma decisão do juiz Marcelo Bretas — da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, atualmente afastado do cargo — contra os empresários Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, donos de empresas de ônibus no Rio. Deltan Dallagnol, coordenador da “lava jato”, reagiu prontamente.

“Caros, a decisão do Gilmar é absurda. Acho que vale a pena o MUDE repercutir e se posicionar. E mais, a decisão do GM é contra o Bretas, evangélico ponta firme (pelo que se fala)”, diz Dallagnol.

A insatisfação durou alguns dias. Em 19 de agosto, os procuradores começaram a planejar modos de afastar Gilmar do caso. Uma das maneiras propostas foi pressionar a ministra Cármen Lúcia para que Gilmar fosse declarado impedido.

“Pessoal, a única solução para o Gilmar será a turma aceitar seu impedimento”, disse “Luiza”. O procurador José Robalinho mostra pessimismo: “infelizmente não vai rolar”. Uma pessoa identificada como “Eduardo” diz que a pressão “tem que ser em cima de Cármen Lúcia”.

Outro colega sugere a edição de notas apócrifas. “Essa postura do ministro não merece uma resposta da ANPR, ou já nos acostumamos aos decretos e devaneios do Gilmar?. Acho que é uma boa hora de a ANPR dar uma cutucada no STF, para ajudar a isolar Gilmar”, diz “Hélio”.

Para “cutucar” Gilmar, valia se aliar a qualquer um. Em 25 de agosto, os procuradores comemoraram declarações do então deputado Onyx Lorenzoni contra o ministro.

Onyx, que anos depois admitiria ter feito caixa dois, foi tratado como “paladino”. “Virei fã. Nosso paladino. Toma Gilmar”, disse uma pessoa não identificada na conversa.

‘Precisamos de um estopim’
Os procuradores não ficaram só na tentativa de afastar Gilmar de casos da “lava jato”. Em 12 de abril de 2018, Dallagnol disse que eles deveriam atuar por um pedido de impeachment no Senado. Segundo o chefe da autoapelidada força-tarefa, no entanto, a solicitação deveria ficar em suspenso até que houvesse algum “estopim”.

“Esse Gilmar já passou da linha de limite há muito tempo. É de se pensar se não vamos além e representamos em algum momento ao Senado pelo impeachment. Precisamos, contudo, de um estopim.”

Em 16 de setembro do mesmo ano, o assunto ressurgiu. Na ocasião, os procuradores estavam incomodados com uma decisão de Gilmar mandando soltar Beto Richa, ex-governador do Paraná. A soltura ocorreu dois dias antes do diálogo.

“Dá pra deixar algo pronto. E talvez fazer antes”, disse Dallagnol. “A chance de impeachment do Gilmar é abaixo de zero. A questão é se fazemos a operação ou não. Se fizermos, seremos criticados e o GM vai descer a lenha em nós. Se não fizermos, seremos tachados de omissos”. Na ocasião, eles conversavam sobre uma operação contra o irmão de Richa, que acabaria por ocorrer no final do mês, depois da decisão de Gilmar que soltou o ex-governador.

Lista para processar Gilmar
Em 15 de março de 2019, os procuradores cogitaram processar Gilmar e chegaram a começar uma lista de interessados no processo. Na ocasião, eles estavam irritados com falas do ministro sobre a “lava jato”.

“Na sessão de ontem o ministro Gilmar Mendes ultrapassou todos os limites nas críticas, ofendeu de maneira contundente e por diversas vezes, ao proferir seu voto, os colegas da Lava Jato, o Ministério Público e as tratativas que resultaram na previsão da criação da fundação”, diz Roberson Pozzobon.

Gilmar havia criticado a tentativa de criar um fundo privado de “combate à corrupção” com dinheiro da Petrobras. A própria Procuradoria-Geral da República, em um pedido enviado ao Supremo, conseguiu barrar a criação do fundo.

“Pessoal, precisamos decidir se vamos pra cima do Gilmar com ação cível e criminal”, diz Dallagnol, que puxa o coro pelo processo. Ele sugere de novo uma tentativa de impeachment. O motivo? “Adjetivações” contra a “lava jato”.

“Se queremos o impeachment do GM, é algo que a meu ver contribui nessa direção. Será um repositório de todas as adjetivações que já usou contra nós”, fala Dallagnol.

Em seguida, “Welter” puxa a lista dos que já toparam processar o ministro: “QUEM VAI PROCESSAR O GILMAR MENDES: 1) Januário; 2) Deltan). Vamos resolver essa questão do processo”.

Polícia de SP ficou seis dias com celular de assessor de Moraes; Zambelli foi avisada de ocorrência

“A polícia levou quase 24h para ter um súbito interesse pelo conteúdo guardado no telefone?”, questiona Rodrigo.

A Polícia Civil de São Paulo ficou pelo menos seis dias de posse do telefone celular de Eduardo Tagliaferro, ex-perito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) citado em reportagem da Folha de S. Paulo, jornal de direita paulista. A matéria, assinada por Fabio Serapião e Glenn Greenwald, tentou atingir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusado pelo diário de agir “fora do rito”, ao utilizar estrutura do TSE para apurar ações golpistas do bolsonarismo.

Tagliaferro aparece em vários dos diálogos reproduzidos pela Folha, conversando com outros auxiliares de Moraes. Greenwald e Serapião afirmam que as mensagens não foram obtidas com hackeamento ilegal. E, por óbvio, não têm nenhuma obrigação de revelar como obtiveram os diálogos. Ao contrário, podem e devem proteger suas fontes.

Mas como a reportagem da Folha tem servido de munição para a extrema direita atacar Moraes, até com pedidos de impeachment, abre-se caminho para uma importante indagação: quem teria copiado as mensagens e repassado aos jornalistas? O material veio da polícia? Ou seria fruto de arapongagem militar?

Este jornalista teve acesso a dois registros oficiais da polícia paulista, que ajudam a entender a cronologia dos fatos.

No dia 8/05/23, Eduardo Tagliaferro foi preso na Grande São Paulo. Na época, ele atuava em Brasília, como um especialista em tecnologia que auxiliava nas investigações conduzidas pelo TSE, elaborando relatórios sobre fake news e ataques ao sistema eleitoral, que eram entregues a Moraes.

A família de Tagliaferro permaneceu em São Paulo, e o perito costumava se deslocar entre as duas cidades para encontrar a esposa. Foi num desses reencontros que ocorreu grave desentendimento. Tagliaferro teria ameaçado a mulher com uso de arma de fogo. Ela chamou a polícia, e o perito do TSE foi preso.

Era um grave episódio de violência, mas ganhou contornos políticos quando a deputada bolsonarista Carla Zambelli fez uma postagem, nas primeiras horas da manhã do dia 9/05/2023: “O assessor de um homem poderoso no Brasil está na delegacia”.

Reparem: Zambelli fez a postagem enquanto Tagliaferro ainda era ouvido nas dependências da polícia paulista, no município de Caieiras, na Grande São Paulo. Quem avisou Zambelli sobre o potencial político daquele caso, que começara como episódio de violência doméstica?

Não temos a resposta. Mas sabemos que o caso foi conduzido pela delegada Luciana Rafaelli Santini, como se observa no trecho final do boletim de ocorrência emitido pela Delegacia de Caieiras, às 6:10 da manhã do dia 9/05/23.

Se Bolsonaro seguir impune, não só Moraes, mas o STF todo, será cada vez mais atacado pela grande mídia

A grande mídia brasileira é e sempre foi descaradamente bolsonarista. Não por ser Bolsonaro, mas por ser Bolsonaro o sujeito que assumiu Paulo Guedes como timoneiro econômico.

O STF, na farsa do Mensalão, esteve par e passo com a Globo e congêneres naquela experiência, digamos bem sucedida, do Instituto Innovare, criado pelos Marinho da Globo.

Na sua apresentação, o instituto mostra que existe para personalizar a justiça brasileira pelos moldes globais.

Assim o Innovare dos Marinho se apresenta:
“O Instituto Innovare é uma associação que tem como objetivos principais e permanentes a identificação, premiação e divulgação de práticas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de advogados”

Aqui já fica claro porque Chico Buarque, no palanque de Lula, citou o prêmio Faz Diferença para sintetizar quem era o Moro que recebeu esse prêmio do Instituto Innovare por condenar e prender Lula sem provas de crime, em 2018, para Bolsonaro se eleger presidente da República e Moro, ainda juiz, ser ministro.

Governo Lula reforça indústria farmacêutica com investimentos de R$ 42,7 bilhões

Objetivo é fortalecer o complexo industrial da área de saúde.

Na tarde de quarta-feira, 14 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou um significativo aporte financeiro para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), com o objetivo de fortalecer a produção nacional de medicamentos e ampliar o acesso a tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença de importantes figuras do governo e da indústria farmacêutica.

O plano anunciado inclui R$ 42,7 bilhões destinados ao Plano Mais Produção (P+P), coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com esse valor, o total de investimentos chega a R$ 342,7 bilhões, oriundos do BNDES, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Além disso, o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) terão reforços de R$ 16,7 bilhões e R$ 14,4 bilhões, respectivamente.

O presidente Lula destacou a importância dos investimentos ao afirmar: “O governo cuida da indústria, do povo, do país, da soberania. Este país tem tudo para ser grande. O SUS vai continuar se aperfeiçoando, e nós, brasileiros, podemos ter orgulho de nossa persistência.”

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, elucidou as metas para o fortalecimento da indústria nacional, destacando a missão do Ceis como parte da Nova Indústria Brasil (NIB). “A missão número dois é o Complexo Industrial da Saúde. Nosso objetivo é elevar a produção nacional de medicamentos para atender 50% das demandas do SUS até 2026 e 70% até 2033,” explicou.

PF vai pedir extradição de blogueiros bolsonaristas foragidos da Justiça brasileira

Allan dos Santos está nos EUA e Oswaldo Eustáquio na Espanha; ambos têm mandado de prisão e são considerados foragidos

A Polícia Federal vai pedir extradição de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, blogueiros bolsonaristas considerados foragidos pela Justiça brasileira. No caso de Allan dos Santos, que vive nos Estados Unidos, a PF vai usar um novo argumento, informa a coluna de Bela Megale, no jornal O GLOBO. As ameaças a delegados da corporação que embasaram a operação desta quarta-feira serão levadas ao Departamento de Justiça estadunidense (DOJ) como principal justificativa, além da acusação de formação de quadrilha para atacar as autoridades brasileiras.

O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio também será alvo de um pedido de extradição dirigido à Espanha, onde ele está foragido. No caso de Eustáquio, a PF vai argumentar que, além das ameaças aos policiais e de organização criminosa, o blogueiro cometeu corrupção de menores — ele abriu um perfil em nome da própria filha menor de idade para fazer postagens nas redes sociais.

Nesta quarta-feira, o magistrado expediu um novo mandado de prisão contra os dois blogueiros bolsonaristas, que estão foragidos.

A avaliação na PF é que o novo pedido pela extradição de Allan dos Santos tem mais chance de prosperar do que o que está parado há mais de um ano com as autoridades dos EUA. Isso porque a demanda anterior se baseia em crimes como calúnia e difamação. Na visão dos estadunidenses, esses delitos são tratados como crimes de opinião e não costumam justificar as extradições.

Gilmar desmonta acusações da extrema-direita e afirma que “Moraes enche de orgulho a nação brasileira”

Ministro do STF também desmentiu durante sessão plenária desta quarta-feira (14) as associações entre os atos de Moraes e as ilegalidades da Lava Jato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu enfaticamente seu colega Alexandre de Moraes, alvo de ataques da extrema-direita bolsonarista e internacional. As críticas a Moraes intensificaram-se após reportagens de Glenn Greenwald, publicadas na Folha de São Paulo, acusarem o magistrado de irregularidades na condução de inquéritos contra bolsonaristas.

Gilmar Mendes, ao desmentir as acusações, foi incisivo ao afirmar que Moraes, como relator dos inquéritos, “tem o dever de apurar todo e qualquer ato criminoso que chegue ao seu conhecimento.” Gilmar ressaltou ainda que, na época dos fatos, Moraes integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exercendo o poder de polícia para garantir a lisura do pleito.

O ministro também repudiou as comparações entre as ações de Moraes e os métodos da Lava Jato, afirmando que tais analogias “são irresponsáveis e sem correlação fática”. Para Gilmar, “Moro, Dallagnol e sua turma subverteram o processo penal”, enquanto Moraes conduz os procedimentos no STF com “prudência e assertividade”.

Gilmar Mendes concluiu sua intervenção declarando que Alexandre de Moraes “enche de orgulho a nação brasileira” ao defender a democracia com firmeza.

Em resposta às acusações, o gabinete de Moraes emitiu uma nota esclarecendo que o ministro seguiu rigorosamente os procedimentos legais em suas investigações.