Cláudio Castro, até ontem, era aliado de TH Joias, que vendia fuzis para o Comando Vermelho.
Nikolas Ferreira é denunciado no STF por ligação com a Máfia dos Combustíveis.
Flávio Bolsonaro deu a Medalha Tiradentes para Adriano da Nóbrega, chefe da organização Escritório do Crime.
O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, é acusado de receber propina do PCC.
Antonio Rueda, presidente do União Brasil, é acusado de ser dono oculto dos jatos executivos usados para transportar integrantes do PCC.
Não é a esquerda que passa pano pro crime organizado.
Nós só denunciamos que sacrificar policiais e inocentes em nome de operações midiáticas, desastrosas e feitas sem inteligência ou planejamento nunca vai acabar com o crime organizado.
Nós só denunciamos que, acabar com o crime organizado, na verdade, vai contra os interesses de muitos políticos que dizem combater o crime organizado.
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Uma pesquisa divulgada em 25 de outubro de 2025 pelo AtlasIntel, revelou que 54% dos brasileiros não votariam em Nikolas Ferreira Isso o coloca no mesmo patamar de rejeição de Bolsonaro (também 54%).
Quem viu a fala trimiliquenta de Nikolas na Cmara, percebeu sua exaltada reação em apoio à chacina no Rio na terça dia 28/10.
Nitidamente transtornado, Nikolas começa a ver seu chão se abrir rumo a um buraco sem fundo e sua vida política virar petisco da terra.
Nikolas, que explodiu como fenômeno das redes em 2022 (com milhões de seguidores no Instagram e X), está enfrentando um efeito bumerangue de suas posições e chiliques de extrema direita oportunista.
Sua rejeição empatada com a de Bolsonaro é inédita para marinheiro de primeira viagem.
Mas parece que ele acha pouco e dobra a aposta no mesmo discurso e. certamente, vai virar leitão assado, picadinho, com pamonha.
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Julgamento no TSE: O que está em jogo para Cláudio Castro Sim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para terça-feira, 4 de novembro de 2025, o julgamento de duas ações eleitorais que podem resultar na cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e na inelegibilidade dele por oito anos.
O caso também envolve o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil). A decisão pode alterar drasticamente o cenário político do estado para as eleições de 2026.
As acusações são de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022. O Ministério Público Eleitoral (MPE) alega irregularidades no Centro Estadual de Produção de Pesquisas e Estatísticas (Ceperj), como contratações suspeitas e descentralização de recursos para entidades ligadas a aliados, visando vantagens eleitorais para Castro e Bacellar.
Histórico: Os dois foram absolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) em 2024, mas o MPE recorreu ao TSE. A relatora é a ministra Isabel Gallotti, que liberou o processo para julgamento antes do fim de seu mandato em 21 de novembro.
Defesa: Castro e Bacellar negam as irregularidades e argumentam falta de provas, destacando que o TRE-RJ já analisou o caso. Impactos potenciais Se condenados:
Cassação dos mandatos, com inelegibilidade por oito anos (até 2034). Para o governo do RJ: O presidente do Tribunal de Justiça (TJ-RJ), desembargador Ricardo Couto de Castro, assumiria interinamente. Uma eleição suplementar direta seria convocada em até 40 dias, conforme o Código Eleitoral (prevalece sobre a Constituição Estadual, que prevê eleição indireta).
Para 2026, Castro, que planejava candidatura ao Senado, ficaria fora do jogo. Bacellar, cotado para o governo estadual, também seria afetado. Isso beneficiaria opositores como o prefeito Eduardo Paes (PSD), favorito nas pesquisas para o Palácio Guanabara, que poderia disputar uma eleição antecipada sem rivais consolidados.
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As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro mataram mais de 130 pessoas nesta terça-feira, 28, numa operação contra o Comando Vermelho em dois complexos de favelas da Zona Norte da capital fluminense. O governador do Rio, Claudio Castro, chamou de “dia histórico” o da maior chacina policial da história do estado.
A imagem mais chocante do “dia histórico”, da “Operação Contenção”, apareceu no dia seguinte, na manhã desta quarta-feira, 29: dezenas e dezenas de corpos retirados da mata da Vacaria, na serra da Misericórdia, pelos próprios moradores do Complexo da Penha e dispostos lado a lado na praça São Lucas, na Vila Cruzeiro, formando um muito comprido tapete de cadáveres.
Uma advogada que acompanhou a remoção dos corpos que as polícias de Castro deixaram para trás relatou que alguns deles tinham marcas de tiros na nuca e de facadas nas costas. A mãe de um dos mortos, um jovem de 20 anos, contou que achou o filho na mata com os pulsos amarrados.
Nesta quarta, enquanto os moradores do complexo da Penha desciam cadáveres da Serra da Misericórdia, saía a notícia de que outros governadores de extrema-direita vão ao Rio nesta quinta-feira, 30, unir vozes ao cantor gospel que ocupa o Palácio Guanabara. E o que eles vão cantar? O salmo, a senha com a qual se reconhecem aqueles que têm inveja dos bombardeios do SOUTHCOM no mar do Caribe e gostariam de ver o mesmo na Baía de Guanabara: “classificar facções do Rio como narcoterroristas”.
Em coletiva dada no fim da manhã desta quarta, Claudio Castro se referiu à “Operação Contenção” como o “início de um grande processo no Brasil. Tenho convicção de que nós temos condições totais de vencer batalhas, mas sozinhos não temos condições de vencer essa guerra”.
A chacina na Penha e no Alemão e a movimentação política no imediato pós-chacina indicam decisão da extrema-direita de conflagrar de vez o Rio de Janeiro visando conflagrar o país, quem sabe com apoio de outro país, às vésperas das eleições de 2026. Ou, como disse um senador do Brasil ao secretário de “Guerra” dos EUA, “você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando?”.
*Hugo Souza/Come Ananás
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BRA01. SAO GONÇALO (BRASIL), 18/10/22.- El presidente de Brasil y candidato a la reelección, Jair Bolsonaro, junto al gobernador de Río de Janeiro, Claudio Castro (d), participa en un acto de campaña hoy, en Sao Gaonçalo, Río de Janeiro (Brasil). Bolsonaro, pidió disculpas este martes por insinuar que unas jóvenes venezolanas refugiadas en Brasilia se habían volcado a la prostitución, pero afirmó que sus palabras fueron "tergiversadas" por la oposición. EFE/ Antonio Lacerda
Por que isso cheira a chacina planejada?
Há uma grita coletiva dos bolsonaristas tentando ridiculamente culpar Lula pela chacina comandada pelo bolsonarista Claudio Castro.
Mais que isso. Todos martelando o termo “narcoterrorismo” Qual o objetivo?
Associar o Brasil a um suposto narcoterrorismo na América Latina que Trump bostejou para atacar a Venezuela.
Objetivamente, é uma forma de tentar criar um impasse político de Lula com Trump depois do encontro exitoso entre os dois.
Isso é tão emporcalhado e de objetivo declarado que especialistas em segurança, como os do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) e pesquisadores da UFF, apontam que operações assim, centradas em incursões ostensivas em favelas densamente povoadas (com mais de 50 mil moradores só na Penha), priorizam letalidade sobre inteligência ou prevenção.
Não há evidência de planejamento para minimizar danos civis: sem integração com a PF, sem uso amplo de câmeras corporais e com relatos de bombardeios via drones rudimentares do crime organizado como resposta.
O MPF e a DPU já cobraram explicações do governo estadual, exigindo prova de que não havia “meio menos gravoso”, e o STF sinaliza retomada da ADPF das Favelas, que limita ações letais em comunidades.
Ativistas como Raull Santiago e a Rede Nacional de Advogados Populares (RENAP) chamam de “genocídio contra o povo preto e pobre”, destacando que, sob gestões recentes, chacinas viraram “regra, não exceção”.
Cláudio Castro (PL) defendeu a ação como “sucesso” em coletiva, dizendo que só os policiais mortos são “vítimas” e que o conflito foi confinado a áreas sem civis – mas isso foi desmentido pelas imagens de corpos enfileirados e barricadas incendiadas.
Ele culpou o governo federal por “abandono”, alegando três pedidos negados de blindados (o que o Planalto refuta, dizendo que não houve solicitação recente).
Críticos veem nisso uma jogada midiática. Com pesquisas ruins para 2026 e base bolsonarista em derretimento pela iminência de prisão de Jair, Castro via Clã apostou em uma “linha dura” para reconquistar eleitores que valorizam confronto. Como disse um ministro ao Planalto em off: “É eleitoralismo puro, usando matança para atrair o voto bolsonarista desgarrado”. Isso seria fatal
Castro é aliado fiel da família desde 2018 – foi vice de Wilson Witzel (outro bolsonarista radical na segurança) e herdou uma política de “tiro na cara” que ecoa o discurso de Jair Bolsonaro de armar a PM e tratar favelas como territórios inimigos.
Sob Castro soprado por Bolsonaro, o RJ registrou as cinco maiores operações letais desde 2021, com mais de 900 mortes em chacinas.
Um membro da Inteligência da Segurança Pública acusa Claudio Castro de planejamento conjunto com Flávio Bolsonaro para “produzir caos” e desviar foco de escândalos (como a possível prisão de Jair); outro chama de “operação para alimentar a mídia bolsonarista que saiu pela culatra”.
No fim, isso expõe a falência da segurança no RJ: o crime cresceu apesar das mortes (CV e PCC expandiram territórios), e o custo humano é pago por quem menos tem defesa.
Se era para combater facções, falhou feio – virou palco para show de horrores.
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Lula reage à megaoperação policial no Rio de Janeiro
Sim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou estarrecimento com o alto número de mortes em uma megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro em 28 de outubro de 2025, considerada a mais letal da história do estado. A declaração foi feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante coletiva de imprensa no dia 29 de outubro.
A ação, batizada de “Operação Contenção”, visava combater o Comando Vermelho nos complexos de favelas do Alemão e da Penha. Envolveu forças policiais do Rio, resultando em intensos tiroteios e confrontos armados.
Pelo menos 130 mortes confirmadas, incluindo 4 policiais e civis, além disso, houve 113 detenções.
Lewandowski descreveu a operação como “cruenta e violenta”, destacando a falta de coordenação prévia com o governo federal, o que surpreendeu Lula. O presidente se reuniu com ministros no Palácio do Alvorada para discutir o caso, e uma comitiva federal foi enviada ao RJ para investigar e apoiar as investigações, incluindo análise de DNA e balística.
Reação de Lula
Lewandowski afirmou: “O presidente ficou estarrecido com o número de ocorrências fatais no Rio de Janeiro e de certa maneira se mostrou surpreso que uma operação dessa envergadura fosse desencadeada sem conhecimento do governo federal, sem possibilidade de o governo participar com os recursos que tem, apoio logístico.”
Lula não decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO) imediatamente, mas o ministro enfatizou a necessidade de avaliar se ações assim são compatíveis com o Estado Democrático de Direito.
O governo federal ofereceu vagas em presídios federais para transferir lideranças criminosas e apoio pericial.
A operação gerou críticas de direitos humanos, com relatos de civis inocentes mortos e corpos abandonados em áreas de mata. O governador do RJ, Cláudio Castro absurdamente acusando o governo federal, que sequer sabia da megaoperação. No X, o tema viralizou, com posts destacando a declaração de Lewandowski.
Essa é uma tragédia que expõe tensões recorrentes na segurança pública do Rio de Janeiro.
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Desde 2019 (início do bolsonarismo no poder federal e influência nos estados), o Rio de Janeiro registrou 39 chacinas policiais com 3 ou mais mortos, sendo 35 delas sob governos bolsonaristas ou alinhados (Witzel e Castro).
98% das vítimas fatais em operações policiais no RJ são negras ou pardas, segundo o ISP-RJ e relatórios da Anistia Internacional.
A letalidade policial no estado subiu 47% entre 2018 e 2024, com picos durante operações de “choque de ordem” — modelo defendido por Bolsonaro e replicado por Claudio Castro.
A operação dessa terça-feira, 28/10/2025, 129 mortos, é o ápice dessa lógica: quase todos os mortos eram moradores de favela, pobres, negros.
Muitos sem passagem pela polícia.
A necropolítica como estratégia política O bolsonarismo se alimenta simbolicamente do sangue de negros e pobres
O bolsonarismo não quer segurança. Quer cadáveres negros para exibir como troféus, o bolsonarismo quer ver o tanque de guerra na laje dos moradores da favela.
Castro sabe disso e aposta nesse tipo de ação tão apreciada pela parcela mais reacionária da sociedade brasileira.
A barbárie de Cláudio Castro não é só operação policial.
É tentativa de apagamento existencial
É transformar o morro em “área de risco”, o morador em “suspeito”, o lugar em um “não-lugar”.
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A megaoperação da polícia no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) resultou em pelo menos 64 mortes, tornando-se um dos episódios mais letais de operações policiais na história recente da cidade.
O evento ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, e a resposta da comunidade foi imediata, com moradores levando aproximadamente 60 corpos para a Praça São Lucas.
A veracidade desses números ainda é incerta, podendo haver mais vítimas que não foram contabilizadas oficialmente.
Historicamente, essa operação superou os números de mortes anteriores em ações policiais como a da Favela do Jacarezinho e a da Vila Cruzeiro, marcando uma escalada de violência nas políticas de segurança pública sob a administração de Cláudio Castro.
De acordo com o ICL, moradores relataram que muitos corpos ainda se encontravam nas áreas altas dos morros, enquanto Raull Santiago, ativista presente no local, descreveu a operação como um evento brutal e sem precedentes, destacando o sofrimento das famílias.
As reações a essa operação foram intensas, com uma nota de 27 organizações da sociedade civil denunciando as ações da polícia e afirmando que “segurança pública não se faz com sangue”. As entidades defenderam que a operação é um reflexo da violência estrutural e do fracasso das políticas de segurança do estado.
A Polícia Civil e Militar do Rio, com cerca de 2.500 agentes na Operação Contenção, foi mobilizada para prender líderes do crime organizado e realizar buscas em território fluminense. No entanto, os bloqueios nas ruas e a subida do nível de alerta nas operações da cidade indicam que a situação chegou a um ponto crítico.
O governador Cláudio Castro expressou que a operação não se trata de uma abordagem convencional de segurança pública, mas sim de um estado de defesa, sugerindo a necessidade de uma colaboração com forças federais, já que o estado se encontra isolado em seus esforços para combater o CV.
Os relatos contínuos de violência e a luta da comunidade refletem um ciclo vicioso de dor e desespero, exacerbando a percepção de que a política de segurança do Rio falha em proteger os cidadãos. Santiago, em sua descrição perturbadora, enfatizou a dor dos familiares em luto, destacando o impacto emocional que essas perdas têm sobre a comunidade.
As condições nos locais de alta criminalidade são descritas como insuportáveis, com moradores clamando por intervenção e solução.A comunidade enfrenta uma realidade assustadora, onde a violência não parece ter fim, e as operações policiais, em vez de trazer segurança, muitas vezes resultam em mais mortes e sofrimento.
As vozes de desespero e dor ecoam em ruas que, em teoria, deveriam ser protegidas pelas forças do estado. A busca desesperada por respostas para a insegurança expõe a gravidade da crise de segurança ao qual o Rio de Janeiro está submetido.
Por fim, diante do luto e das exigências por justiça e mudança, a sociedade civil continua a se mobilizar, clamando por uma abordagem mais humana e eficaz para a segurança pública, questionando a lógica da militarização e da violência como métodos de resolução de conflitos.
As vozes dos moradores e ativistas se tornam cada vez mais essenciais, representando não apenas as vítimas, mas também a esperança de que um futuro diferente se torne possível, onde a vida e a dignidade sejam respeitadas.
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O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta terça-feira (28), um projeto de lei que revoga as tarifas impostas ao Brasil pelo governo de Donald Trump. As taxas atingiam produtos como petróleo, café e suco de laranja, e estavam em vigor desde a decretação de estado de emergência nacional feita por Trump em julho, após o início da investigação e do processo movido pelo Brasil contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.
A decisão do Senado representa um gesto político, mas tem poucas chances de avançar. O texto agora segue para a Câmara dos Representantes, de maioria republicana, onde as novas regras permitem à liderança barrar a tramitação. Segundo o senador Tim Kaine, a votação tem caráter simbólico e expressa insatisfação com a política tarifária do governo federal norte-americano, além de buscar abrir espaço para novas discussões comerciais entre os dois países.
A aprovação ocorre em um momento de reaproximação entre Brasil e Estados Unidos. No domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Donald Trump por cerca de 45 minutos, dando início a um processo de negociação bilateral. No dia seguinte (27), representantes comerciais das duas nações realizaram a primeira reunião técnica, com foco em setores impactados pelas tarifas.
“O que importa em uma negociação é olhar para o futuro. A gente não quer confusão, quer resultado”, afirmou Lula após o encontro.
Durante as conversas, o governo brasileiro apresentou um documento mostrando que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos tiveram um superávit de US$ 410 bilhões na balança comercial com o Brasil.
Lula também defendeu a suspensão temporária das tarifas enquanto as negociações estiverem em andamento, a exemplo do que já foi feito com México e Canadá. Trump, por sua vez, classificou o encontro como “muito bom”, mas afirmou que o entendimento “não garante um acordo imediato”.
O clima entre as delegações foi descrito como cordial. Participaram das discussões o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, e o embaixador Audo Faleiro. Segundo o DCM, O grupo definiu um calendário de reuniões voltado aos setores mais afetados pelas tarifas. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, ainda não há data para a próxima rodada de conversas.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Câmara Americana de Comércio (Amcham) e outras entidades empresariais classificaram o diálogo como “um avanço concreto” e esperam que um acordo seja concluído nas próximas semanas. Lula reforçou que “não existem temas proibidos” nas tratativas e que o objetivo é garantir condições comerciais equilibradas entre os dois países.
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Um breve ensaio sobre a guerra contra o tráfico de drogas e para onde vamos agora.
O que foi a “Guerra às Drogas”? Em 1971, Richard Nixon declarou as drogas “inimigo público número um” dos EUA.
Nascia a War on Drugs, uma cruzada global que custou mais de US$ 1 trilhão em 50 anos, segundo o Drug Policy Alliance. No Brasil, a política chegou via repressão policial, superlotação carcerária e militarização de favelas.
Resultado? Métrica Antes (1970) Hoje (2025) Homicídios/100k hab. ~10 ~26 População carcerária ~90 mil ~900 mil Cocaína apreendida (toneladas/ano) < 1 > 40 Preço da cocaína na rua (ajustado) US$ 600/g US$ 80/g Fontes: Ipea, UNODC, DEA.
Por que perdemos? Efeito balão: Prende-se no Rio, a rota migra para o Amazonas. Lucro proibido = lucro garantido: Proibição mantém margem de 1.000%–3.000%.
Encarceramento em massa: 1 em cada 3 presos no Brasil é por tráfico, 70% sem arma ou violência.
Corrupção sistêmica: Policiais, juízes, políticos, todos irrigados pelo dinheiro do narco.
O que funciona (evidências mundiais) País Política Resultado após 10 anos Portugal (2001) Descriminalização de todas as drogas ↓ 50% overdoses ↓ 70% HIV em usuários ↓ 18% uso adolescente Uruguai (2013)
Regulação estatal da maconha ↓ 40% mercado ilegal ↓ 22% homicídios ligados ao tráfico Canadá (2018) Legalização recreativa ↓ 30% prisões por posse Receita fiscal: US$ 4 bi
Roteiro para o Brasil (próximos 10 anos)Fase 1 (2026–2028) – Descriminalização imediata Posse para uso pessoal → infração administrativa (multa + encaminhamento saúde).
Liberação de 900 mil presos não violentos → economia de R$ 12 bi/ano em custódia. Fase 2 (2028–2030) – Regulação da maconha
Receita estimada: R$ 8–12 bi/ano (impostos + redução repressão). Fase 3 (2030+) – Redução de danos para cocaína/opioides Salas de consumo supervisionado (SCS) em SP, RJ, Salvador. Prescrição médica de heroína (modelo suíço) para dependentes crônicos. 5. Objeções e respostas Crítica Réplica “Vai aumentar o uso”
Portugal: uso adolescente caiu. Oferta regulada reduz curiosidade. “Tráfico vai migrar para outras drogas” Sim, mas lucro cai 90% na maconha → facções perdem oxigênio financeiro. “É imoral”
Matar 60 mil brasileiros/ano por política falida é mais imoral. 6. Conclusão
A guerra contra as drogas já acabou. Perdemos. O que resta é escolher: Continuar sangrando (60 mil mortes/ano, R$ 30 bi em repressão, prisões lotadas).
Ou virar a página com regulação, saúde pública e inteligência fiscal. “Proibição é o oxigênio do crime organizado. Tire o oxigênio, o fogo apaga.” — Ethan Nadelmann, fundador da Drug Policy Alliance
Próximos passos concretos (hoje):Assine a PEC da Descriminalização (já tramita no Congresso).
Pressione prefeitos por Salas de Consumo em 2026. Vote em candidatos que citam Portugal, Uruguai, Canadá como modelo.
A guerra acabou. Agora é hora de construir a paz.
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