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Castro produziu a carnificina no Rio na véspera do seu julgamento no TSE por crime eleitoral em 2022

Sim, a acusação de que Cláudio Castro teria orquestrado a Operação Contenção — a ação policial mais letal da história do Rio, com 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha — como uma distração ou “cortina de fumaça” na véspera de seu julgamento no TSE por crimes eleitorais em 2022, ganhou tração em debates políticos e na mídia, como realmente tinha que ganhar.

Data da operação: A “Operação Contenção” começou na terça-feira, 28 de outubro de 2025, envolvendo cerca de 2.500 policiais para cumprir mandados contra o Comando Vermelho.
Resultou em 117 suspeitos e 4 policiais mortos, com denúncias de execuções sumárias e violações de direitos humanos.

Castro a classificou como “sucesso” e “início de um grande processo” contra o narcotráfico, mas o episódio gerou críticas internacionais da ONU e de entidades como Anistia Internacional.


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Novo rei do Rio: a dois passos da cadeia, Bolsonaro é traído por Claudio Castro

O artigo de Bela Megale, publicado no blog dela no O Globo hoje, intitulado “Cláudio Castro se vê ‘emancipado’ do clã Bolsonaro após operação no Rio”, aprofunda a esperada dinâmica de distanciamento entre Cláudio Castro e o Clã Bolsonaro, especialmente em um momento em que Jair Bolsonaro está sob forte pressão na boca do vulcão.

A coluna, com base em conversas com aliados, pinta Castro como alguém que usa o sucesso da megaoperação “Contenção” (contra o Comando Vermelho, com 121 mortes e alta aprovação popular) para se afirmar como líder supremo da milícia carioca , rompendo a dependência do clã e anunciando a segunda morte de Bolsonaro, já que sua prisão na prática já estanca sua força como principal liderança da direita nativa.

Isso ecoa o que circula em debates políticos, destacando a vulnerabilidade de Bolsonaro (preso em domiciliar, com um pé na Papuda condenado a 27 anos) e a traição percebida por bolsonaristas fundamentalistas.

Na verdade, esse é o ponto chave da chacina promovida por Claudio Castro sem paninhos e bacias em seus lava pés que fazia com todo o clã.

Agora, Castro põe um fim nessa relação de conveniência e quer ele, dar as cartas no território carioca que tem muito mais zonas dominadas pelas milícias do que pelo tráfico.

Milícias essas, diga-se de passagem, sobre as quais Castro nem comenta, que fará combatê-las.


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Presidente do STM diz, “Eu resisto” após ser atacada por pedir perdão pela morte de Herzog

“Eu sei o que é ter medo do Estado, ser perseguido, e como devemos prezar pela democracia para que ela não vá embora”

O buquê de flores sobre a mesa de centro, no gabinete da presidente do Supremo Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, não era o único sinal de apoio. Durante menos de uma hora de conversa chegou mais um. Eles acompanham as várias mensagens e telefonemas que ela recebeu desde o pronunciamento, considerado desrespeitoso, do ministro e tenente brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, dirigido à presidente durante sessão da corte na sexta-feira (31).

Inconformado com o pedido de perdão de Maria Elizabeth à sociedade brasileira, durante a cerimônia que marcou os 50 anos da morte de Vladimir Herzog, na Catedral da Sé, em São Paulo, o ministro Amaral exigiu o registro, em ata, de um desagravo. Ele sabia que a sessão era transmitida ao vivo e fez a crítica no dia em que ela não estava no plenário. Disse que a presidente não podia falar em nome do tribunal e muito menos em nome dele.

Declarou total discordância da atitude da presidente. Disse ainda que a fala foi superficial, teve abordagem política, e declarou que não concordava com o conteúdo. Sugeriu ainda que ela deveria estudar melhor a história do tribunal.

Na terça-feira (4), ao abrir a sessão, Maria Elizabeth respondeu. “O tom misógino, travestido de conselho paternalista, não me intimida. Estou nesta Corte há quase duas décadas e conheço bem a instituição”, disse.

O debate acalorado gerou comentários, memes e muitas palavras de apoio a ela.

“Não sei se você prestou atenção, mas quando terminei a minha fala, ele virou para mim e disse: nós devíamos ter feito isso a portas fechadas, devíamos ter conversado isso em particular”, contou Elizabeth. Ela não respondeu na hora porque a situação já era tensa o suficiente. “Mas não faço nada de portas fechadas e nem em particular. Sabe por que? Porque a Constituição exige transparência. Eu não tenho segredos para ocultar da sociedade. Eu não faço nada de portas fechadas e não farei! Mas passou. A vida segue”, disse.

Apesar do burburinho que a discussão provocou, Elizabeth não ficou surpresa com a crítica. Já esperava alguma reação porque o tribunal é bem dividido. Isso ficou claro durante a eleição dela a presidente, por seis votos a cinco.

“Eu esperava uma resposta, ele tem todo o direito de divergir do que eu penso, mas a grosseria eu não esperava”, disse. A reação dos demais colegas da corte, no momento da discussão, foi o silêncio. Não houve fala alguma de apoio ao ministro Amaral. O silêncio, diz a ministra, fala alto. Especialmente entre os militares.

STM

“Conheço essa dor”
O gesto que tanto incomodou o colega não foi um impulso. Desde que foi eleita presidente do STM, Elizabeth tinha a intenção de, em algum momento, pedir desculpas à sociedade civil pelos erros cometidos pela Justiça Militar durante a ditadura. Com coragem e firmeza, além da emoção evidente, ela fez o que descreveu como uma atitude republicana.

“Eu conheço essa dor”, disse, ao contar a história da família. “Eu tenho um cunhado que é desaparecido político. Meu marido era jovem nessa época, era tenente-coronel. Meu cunhado tinha 27 anos, meu marido, no máximo 30. O pai era general e quando descobriram que o Paulo era filho de um general, depois de ser preso e torturado, jogaram o corpo no mar. Pelo menos essa é a história que nós sabemos. Não sei nem se estava vivo ou morto quando foi jogado. Eu sei o que é ter medo do Estado, ser perseguido, e como devemos prezar pela democracia para que ela não vá embora. Nós só nos damos conta de que ela partiu quando já estamos sob um regime autoritário”, afirmou.

Quando chegou à Catedral da Sé, no dia 25 de outubro, Elizabeth sentiu que era a hora. Conversou ainda com a jornalista Miriam Leitão. Pediu uma opinião. Seria o dia mais apropriado ou deveria esperar o fim do mandato e fazer o gesto na despedida? Miriam concordou que não havia momento melhor. Elizabeth então escreveu um discurso breve e histórico. Ao ser chamada ao microfone, passou pelo jornalista Juca Kfouri, que brincou: “Vai ser um discurso difícil hein?”. Mal sabia ele…

De fato, o que poderia dizer a presidente do Superior Tribunal Militar nos 50 anos do assassinato de uma vítima da ditadura? “Era só isso que eu tinha a dizer. Mais nada. Pedir perdão para a sociedade civil. Dentro de uma catedral, diante de uma presbítera, de um cardeal, de um rabino, em frente ao povo, me desculpando com a história e com a sociedade brasileira. Realmente acho que não teria ocasião mais propícia”, afirmou.

Elizabeth fez questão de ressaltar que não houve, no gesto, a menor intenção de humilhar o Tribunal Militar. Falou em nome da Justiça Militar e lembrou que o STM errou, mas também teve vários momentos de grandeza, que ela relaciona: defendeu a liberdade de imprensa, criou um substituto para o Habeas Corpus quando o AI-5 proibiu o instrumento para presos políticos e os advogados da época afirmam que a manobra salvou muitas vidas, conta.

“Mas houve muitos equívocos também. Eles tinham consciência das torturas e nada foi feito. Foi em nome dessas falhas que pedi perdão”, explicou.

20 anos de STM
E se algum colega da corte esperava silêncio da presidente, é porque não conhece a mulher miúda, de fala doce e dona de um currículo invejável no meio: mestrado em Ciência Jurídico-Política pela Universidade Católica de Lisboa, doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais, dois títulos Honoris Causa, livros publicados, aulas, e muita experiência. Na discussão em público, o ministro Amaral disse que ela deveria estudar melhor a história do tribunal.

Imediatamente Elizabeth denunciou a misoginia nas palavras do colega. Além de ser presidente, ela foi, durante muito tempo, a única mulher do tribunal e sabe bem o que isso significa. Muita dor de cabeça, claro, mas também a oportunidade de abrir espaço para as próximas gerações. E consolidar conquistas.

Por isso, não perde o bom humor. Disse ao ICL Notícias que estudar, como disse o colega, é sempre um bom conselho. Mas uma mulher se calar, nunca!

“Com 65 anos de idade, 20 de trabalho só aqui e mais os 25 na Advocacia-Geral da União, me sinto preparada para enfrentar o desafio. Pelo menos intimidada eu não me sinto. Eu resisto. Na Catedral da Sé eu me comprometi a resistir em todos os sentidos. Então eu resistirei. Sem chorar!”, garantiu.

*Heloisa Villela/ICL


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Moraes pede que PF investigue crime organizado no RJ e ligações com o poder público

O ministro Alexandre de Moraes anunciou, nesta quarta-feira (5), que a Polícia Federal abrirá um inquérito para investigar frentes ligadas ao crime organizado no Rio de Janeiro. A medida foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal e comunicada durante audiência pública sobre segurança no estado.

Segundo Moraes, a apuração terá como prioridade o rastreamento financeiro de facções e milícias. O inquérito também investigará a possível infiltração de integrantes de organizações criminosas em estruturas do poder público. A direção federal da Polícia Federal conduzirá as diligências.

Ao encerrar a audiência, o ministro informou ter requisitado imagens de operações recentes no Rio. O objetivo é verificar registros de atuação policial nas ações. A análise será integrada ao inquérito macro anunciado pelo Supremo.

Moraes citou a necessidade de autonomia operacional para a perícia oficial do estado. Hoje, a estrutura é subordinada à Polícia Civil, o que, segundo ele, pode afetar análises técnico-científicas. A observação foi incluída como ponto de atenção no debate institucional.

O ministro também mencionou a importância do controle externo da atividade policial pelo Ministério Público. De acordo com o DCM, a atuação preventiva foi indicada como instrumento de acompanhamento de casos em curso. O tema será encaminhado às instâncias competentes.

“O Estado deve entrar para ficar. Não há segurança pública duradoura sem ocupar e devolver esses espaços à população”, afirmou. A estratégia indicada inclui repressão financeira, inteligência e presença contínua de serviços públicos. Não há prazo divulgado para conclusão do inquérito.


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Empresa de Ciro Nogueira recebeu R$ 63 mil de alvo da Carbono Oculto do Piauí

Transação foi realizada por meio de conta no “Banco do PCC”, de acordo com relatório do Coaf

Por Alice Maciel, Flávio V M Costa e Leandro Demori

A empresa do senador Ciro Nogueira (PP-PI) recebeu R$ 63,9 mil de um posto de combustível localizado em Teresina (PI), que foi alvo nesta terça-feira (4) da Operação Carbono Oculto 86. A ação, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, investiga um esquema de lavagem de dinheiro do PCC no estado. Os repasses aparecem em um Relatório de Inteligência Financeira (RIF) produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ao qual o ICL Notícias teve acesso.

O posto Pima Energia Amizade — que anteriormente operava sob o nome Maranhão Petróleo — realizou duas transferências para a Ciro Nogueira Agropecuária Imóveis, incorporadora pertencente ao senador. Segundo o relatório do Coaf, foram enviados R$ 47,9 mil em 2 de maio de 2025 e R$ 15,9 mil em 17 de abril do mesmo ano.

As transferências foram feitas por meio da conta do posto na fintech BK Instituição de Pagamento, conhecida como BK Bank. A instituição financeira foi apontada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como peça-chave em um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.

A conexão entre o banco e a facção criminosa veio à tona na Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, que mirou empresas e fundos de investimento sediados na Avenida Faria Lima, em São Paulo.

A investigação da Polícia Civil do Piauí é um desdobramento da operação homônima, que teve o foco maior em São Paulo. Por essa razão, foi batizada com acréscimo do número 86, referente ao DDD do Piauí. A Justiça autorizou o compartilhamento de provas entre as duas operações.

Procurado pela reportagem, o senador Ciro Nogueira ainda não respondeu aos questionamentos. Se o fizer, este texto será atualizado.

Empresa de SP compra rede de postos no Piauí
A Pima Energia Amizade faz parte de uma rede de postos de combustíveis em Teresina que foram adquiridos pela Pima Energia Participações, em dezembro de 2023. A transação chamou a atenção da Polícia Civil do Piauí pela ligação do negócio com empresas investigadas por envolvimento no esquema do PCC no ramo de combustível em São Paulo.

A Pima Energia Participações foi fundada na capital paulista apenas seis dias antes de adquirir a rede de postos de gasolina piauiense “Postos HD”, dos empresários Haran Santhiago Girão Sampaio e Daniel Coelho de Souza – eles também foram alvos ontem de mandados de busca e apreensão na Operação Carbono Oculto 86.

Os investigadores suspeitam que foi uma venda de fachada, uma vez que houve uma “substituição de bandeira (de HD para Pima e Diamante) sem alteração operacional real” e que a Pima Energia “foi criada especificamente para formalizar a referida transação comercial”.

O único sócio da Pima Energia à época da transação com o grupo HD era o Jersey Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, que por sua vez, é administrado por uma empresa, também suspeita de lavar dinheiro e, igualmente, alvo da operação Carbono Oculto: a gestora de fundos Altinvest Gestão e Administração de Recursos de Terceiros.

Hub de soluções financeiras, a Altinvest é liderada pelo empresário Rogério Garcia Peres e administra 10 fundos citados pelos promotores na Operação Carbono Oculto. O MP-SP afirma que Peres é um dos responsáveis pelas “dinâmicas fraudulentas envolvendo fundos e a BK Instituição de Pagamento”.

Advogado, Peres também é apontado pela promotoria como “administrador de fundos de investimento, amplamente envolvido com o grupo Mohamad [Mohamed Hussein Mourad], sócio em postos de combustíveis”. Mourad, mais conhecido como “Primo”, é acusado de liderar o esquema de lavagem de dinheiro do PCC, junto a Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Ambos estão foragidos da Justiça.

Em entrevista exclusiva ao ICL Notícias, o ex-piloto da empresa Taxi Aéreo Piracicaba (TAP), Mauro Matosinhos, afirmou ter transportado em voo uma sacola de papelão que aparentava conter dinheiro vivo, na mesma data em que Beto Louco mencionou a outros passageiros que teria um encontro com o senador Ciro Nogueira.

Outros elos de Ciro Nogueira com empresas investigadas
Segundo relatório da Polícia Civil do Piauí, após a conclusão da venda dos postos de combustível da rede HD, Moisés Eduardo Soares Pereira passou a figurar como único sócio da Pima Energia Participações Ltda. Ele é um ex-funcionário de Haran Sampaio e Danilo de Souza. A suspeita é de que ele seja um laranja de seus patrões.

Após a compra pela Pima Energia, os postos de gasolina da rede “Postos HD” passaram a ser chamados de Red Diamante. De acordo com a investigação da Polícia Civil do Piauí, há evidências de uso de empresas de fachadas vinculadas às marcas “Postos HD”, “Postos Pima” e “Postos Diamante”, “que têm suspeita de ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)”.

Conforme mostrou reportagem do ICL Notícias publicada nesta quarta-feira (5), os investigadores suspeitam que Victor Linhares Paiva – ex-assessor, aliado político e compadre do senador Ciro Nogueira que também foi alvo da Operação Carbono Oculto 86 – tenha intermediado a venda da rede Postos HD para a empresa Pima Energia. Isso porque, ele recebeu R$ 230 mil de Haran Santhiago Girão Sampaio, um dos antigos proprietários dos Postos HD, no mesmo mês em que a transação entre as empresas foi concluída.

O valor foi depositado em uma conta de Linhares no BK Bank, supostamente aberta apenas para essa operação, segundo alerta emitido pelo Coaf. O relatório do órgão também indica que, logo após o depósito de Sampaio, Linhares transferiu a quantia para outra conta bancária em seu nome.

O ICL Notícias também revelou nesta quarta-feita (5) que o irmão do senador Ciro Nogueira, Raimundo Nogueira, é dono de uma empresa em Teresina que já dividiu endereço com um posto de gasolina da mesma rede, a HD Petróleo Uruguai.

Conforme relatório do Coaf obtido pela reportagem, a Ciro Nogueira Agropecuária e Imóveis, da qual Raimundo também configura como sócio junto com o irmão, realizou pagamentos que somam R$ 25,1 mil à HD Petróleo Uruguai entre dezembro de 2021 e maio de 2022.

*ICL


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Carbono Oculto

Operação contra o PCC no Piauí: ‘Faria Lima investe no Nordeste para lavar dinheiro’, diz secretário.

DIGITAIS BOLSONARISTAS
Titular da Segurança Pública do estado, Chico Lucas afirmou ao GLOBO que ação é ‘marco histórico’ e demonstra ‘pela primeira vez’ ligação do maior centro financeiro do país São Paulo, de Tarcisio e Derrite, com fraudes na região.

Implicações e Repercussões
Essa operação expõe a vulnerabilidade do sistema financeiro brasileiro à infiltração criminosa, com o PCC usando ferramentas legítimas como fundos de investimento para legitimar bilhões em recursos ilícitos.
Autoridades estimam que o esquema gerou lucros bilionários para a facção, financiando mais atividades criminosas.

No Piauí, a ação reforça a necessidade de maior fiscalização em setores estratégicos como combustíveis, que movimentam economias locais.

O BK Bank, em nota, negou irregularidades e afirmou compliance rigoroso. Investigações continuam, com possibilidade de novas fases em outros estados.


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Bolsonaristas não querem tratar esse terrorista patriota” como tal. Ele é vítima da sociedade e o sistema comédia, tadin

Que bosta é esse sistema do qual os marginais do Clã Bolsonaro se dizem vítimas, se eles são 100% sabujos do sistema financeiro, que oprime a imensa maior parte do povo brasileiro.

Esse mesmo povo que Bolsonaro sempre satanizou e, em seu governo, devolveu para a mais absoluta miséria, restituindo o nome do Brasil ao mapa da fome.

Esse canalha, que serviu aos infinitamente mais ricos desse país, fala em enfrentamento ao sistema. Só se for com o cool dele e dos seus virado para a Faria Lima.

Aquela parte do país que as facções criminosas passaram a dominar e operar, sobretudo depois do ataque criminoso de Nikolas (o primo do traficante) ao PIX.

Os bonachões do sistema amam os Bolsonaro e seus pelegos. Com pneu, ET, com tudo!

Então, vão se foder com essa história ridícula de sistema decalcado do mega bolsonarista “Capitão Nascimento”

Que o monstro “patriota” nunca mais saia da Papuda,


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Homem de confiança de Ciro Nogueira é alvo da polícia na Carbono Oculto do Piauí

Victor Linhares de Paiva recebeu 230 mil reais em conta de fintech suspeita de lavar dinheiro para o PCC

Por Leandro Demori, Flávio VM Costa e Alice Maciel

A Polícia Civil do Piauí cumpriu nesta terça-feira (4) mandado de busca e apreensão contra Victor Linhares de Paiva, ex-assessor, aliado político e compadre do senador piauiense Ciro Nogueira (PP). Ele é alvo da Operação Carbono Oculto 86 que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo postos de combustíveis que supostamente atendem à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Victor Linhares recebeu a quantia de R$ 230 mil de outro alvo da mesma operação, o empresário Haran Santhiago Girão Sampaio, antigo dono da rede de postos HD que seria o epicentro do esquema criminoso no Piauí. O ICL Notícias teve acesso exclusivo a um documento que comprova a transação financeira.

O dinheiro foi transferido em 20 de dezembro de 2023 para uma conta aberta por Linhares apenas oito dias antes na fintech BK Bank. A instituição financeira foi apontada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como peça-chave no esquema de lavagem de dinheiro do PCC. A ligação entre o banco e a facção criminosa foi revelada na Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto e que atingiu empresas e fundos sediados na Faria Lima, em São Paulo.

A investigação piauiense é um desdobramento da operação homônima, que teve o foco maior em São Paulo. Por essa razão, foi batizada com acréscimo do número 86, referente ao DDD do Piauí. A Justiça autorizou o compartilhamento de provas entre as duas operações.

A comunicação do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ao qual o ICL Notícias teve acesso, registra que Victor Linhares de Paiva transferiu o dinheiro para outra conta bancária registrada em seu nome, assim que recebeu o depósito de Sampaio.

“Após isso não houve mais nenhuma transação, indicando que a abertura de conta pode ter sido apenas para essa transação”, lê-se no documento.

Ciro

A movimentação financeira chamou a atenção dos investigadores do Piauí porque coincide com o período em que Haran Sampaio e seu sócio, Daniel Coelho de Souza, venderam os postos de combustíveis da rede HD para um fundo de investimentos administrado pela Altinvest Gestão de Administração de Recursos de Terceiros – empresa que também foi alvo da Carbono Oculto.

A suspeita dos investigadores é a de que Victor Linhares Paiva recebeu a quantia por intermediar a negociação.

Sampaio, Souza e Linhares foram alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça do Piauí, que rejeitou os pedidos de prisão temporária feitos pela Polícia Civil.

Os crimes investigados são de adulteração de combustíveis, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro, num esquema semelhante ao identificado pela PF e pelo MP-SP. Investigadores apontam que o mesmo esquema foi levado até o Piauí e replicado na rede de postos de gasolina HD.

Procurados pela reportagem, Haran Sampaio e Victor Linhares não responderam aos questionamentos da reportagem.

Questionado pela reportagem, o senador Ciro Nogueira renovou os ataques contra o ICL Notícias em vez de responder aos questionamentos.”A única coisa que tenho a dizer é que fiquei impressionado de vcs conseguirem divulgar a operação antes dela acontecer kkkk”, afirmou, por meio de mensagem por WhatsApp. “Na próxima sincronizem direito com quem contratou vcs”.

As ligações entre Victor Linhares e Ciro Nogueira
Aliado político do senador Ciro Nogueira, Victor Linhares ocupou, de 2 de janeiro até esta segunda-feira (3), o cargo de secretário municipal de Articulação Institucional (SEMAI) da prefeitura de Teresina. Na função, ele era responsável por intermediar, junto ao governo federal e ao Congresso Nacional, projetos e a liberação de verbas destinadas à capital piauiense.

Linhares já exerceu cargo de vereador da capital piauiense entre julho e dezembro de 2024. Ele trabalhou, anteriormente, no gabinete de Ciro Nogueira entre abril de 2018 e março de 2019 e também na liderança do Partido Progressista (PP) no Senado em 2020.

O senador é padrinho de uma filha de Linhares. Diversas fotos postadas em redes sociais mostram a proximidade entre os dois.

Em julho deste ano, a revista piauí revelou que Victor Linhares recebeu R$ 625 mil, entre dezembro de 2023 e setembro de 2024, do empresário do setor de apostas, Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG.

No mesmo período, Paiva repassou R$ 35 mil à conta pessoal do senador Ciro Nogueira. As informações são do Relatório de Inteligência Financeira Relatórios de Inteligência Financeira (os chamados RIFs), acessados pela CPI das Bets, instalada em novembro de 2024 para investigar as empresas de apostas on-line.

À revista piauí, o senador afirmou que “o valor era o reembolso de uma reserva de hotel em Capri, na Itália, e que os R$ 625 mil foram o pagamento por um relógio Richard Mille, negociado diretamente entre Fernandin e seu ex-assessor”.

Linhares é apontado por políticos do Piauí ouvidos pela reportagem como “pupilo” de Ciro Nogueira. Em entrevista a um veículo local em agosto do ano passado, o senador disse que vai apoiar a candidatura do seu ex-assessor em 2026 para deputado federal ou estadual.

O ex-secretário era filiado ao PP até março deste ano, quando filiou-se ao União Brasil, que integra junto à sua ex-legenda, a Federação União Progressista.

O empresário que transferiu R$ 230 mil a Victor Linhares era dono da rede de postos de combustíveis “Postos HD”, que também foi alvo da Operação da Polícia Civil do Piauí, e é um dos principais grupos empresariais do setor nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins.

A investigação, segundo relatório da Polícia Civil, “foi iniciada após ocorrências sobre adulteração na quantidade de combustível abastecida e buscou explorar possíveis conexões com o crime organizado”. Os investigadores também apontam no relatório “similaridade com a operação Carbono Oculto”.

A principal empresa do grupo, HD Petróleo Ltda, foi aberta em 13 de outubro de 2014 por Haran Santhiago Girão Sampaio e Danilo Coelho de Souza, com o capital social de R$ 200 mil e com cotas divididas igualmente entre ambos.

A rede cresceu e ganhou notoriedade regional. Em dezembro de 2023, a empresa foi vendida para a Pima Energia Participações Ltda. O valor da venda não foi informado no contrato de compra e venda registrado na Junta Comercial do Piauí. Apenas foi informado que o capital social da empresa subiu para 300 mil e que 100% das contas pertencem à Pima Energia.

O que chama atenção, segundo relatório da Polícia Civil do Piauí,é que a Pima Energia foi aberta em um endereço em São Paulo, apenas seis dias antes de comprar a rede de postos HD, “levantando a suspeita de que foi criada especificamente para formalizar a referida transação comercial”. Os investigadores suspeitam que foi uma venda de fachada, uma vez que houve uma “substituição de bandeira (de HD para Pima e Diamante) sem alteração operacional real”.

A investigação detectou 32 pessoas jurídicas que tinham como sócios Haran Sampaio e Danilo Souza e foram transferidas para a Pima Energia Participações Ltda.

O único sócio da Pima Energia à época da venda era o Jersey Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, que por sua vez é administrado por uma empresa, também suspeita de lavar dinheiro e, igualmente, alvo da operação Carbono Oculto: a gestora de fundos Altinvest Gestão e Administração de Recursos de Terceiros.

Hub de soluções financeiras, a Altinvest é liderada pelo empresário Rogério Garcia Peres e administra 10 fundos citados pelos promotores na Carbono Oculto. O MP-SP afirma que Peres é um dos responsáveis pelas “dinâmicas fraudulentas envolvendo fundos e a BK Instituição de Pagamento”.

Advogado, Peres também é apontado pela promotoria como “administrador de fundos de investimento, amplamente envolvido com o grupo Mohamad [Mohamed Hussein Mourad], sócio em postos de combustíveis”. Mourad, mais conhecido como “Primo”, é acusado de liderar o esquema de lavagem de dinheiro do PCC, junto a Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Ambos estão foragidos da Justiça.

Segundo relatório da Polícia Civil do Piauí, após a conclusão da venda dos postos de combustível da rede HD, Moisés Eduardo Soares Pereira passou a figurar como único sócio da Pima Energia Participações Ltda. Ele é um ex-funcionário de Haran Sampaio e Danilo de Souza. Investigadores suspeitam que ele é um laranja de seus patrões.

Após a compra pela Pima Energia, os postos de gasolina da rede “Postos HD” passaram a ser chamados de Red Diamante. De acordo com a investigação da Operação Carbono Oculto 86, há evidências de uso de empresas de fachadas vinculadas às marcas “Postos HD”, “Postos Pima” e “Postos Diamante”, “que tem suspeita de ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)”.

“As evidências apontam para possível sobreposição de registros ou compartilhamento de estrutura física entre diferentes pessoas jurídicas, indicando manobra para ocultar operações financeiras e dificultar a rastreabilidade de recursos, prática típica de lavagem de capitais”, destacam os investigadores.

*Com exclusividade n ICL


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Política

De mito do baixo clero a monstro Papudo

Isso não é pouca coisa.

Está na corrente sanguínea de todo o clã.

A penazinha pró-forma dos mesmos que estão comemorando a chacina no Alemão e Penha, só aumenta a gastura de ver na Papuda esse cretino que matou mais de 700 mil de covid, por razões não confessadas de balconização da propina para cada dose de vacina.

Ele vai para Papuda por terrorismo com a arquitetura de explosão de caminhão tanque de gasolina que poderia ter matado centenas, além do dia 8 de janeiro de 2023 na tentativa de tomar os três poderes.

Hoje ele é o retrato do rei nu.

O que não deixa de ser a prisão do pior monstro da história do Brasil.

Bolsonaro, segundo Moraes, está a dois passos da Papuda.


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