A Fraport, concessionária responsável pelo terminal, confirmou o pouso do avião, mas não detalhou o motivo
Um Boeing 757 C-32B, aeronave operada pelo governo dos Estados Unidos e associada a missões especiais da CIA, pousou na tarde desta terça-feira (19) no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O voo decolou de Nova Jersey em 18 de agosto, com escalas em Tampa (Flórida) e San Juan (Porto Rico), antes de chegar à capital gaúcha às 17h13, segundo informações obtidas pelo jornal O Globo.
O jato, que não possui identificação externa na fuselagem branca, é utilizado pelo 150º Esquadrão de Operações Especiais da Força Aérea Americana, com base em Nova Jersey. Diferente do modelo C-32A, destinado a autoridades da Casa Branca, o C-32B é projetado para transportar diplomatas, militares de elite e agentes de inteligência em missões de rápida mobilização.
A Fraport, concessionária responsável pelo terminal, confirmou o pouso, mas não detalhou o motivo da passagem pelo Brasil.
Avião para operações de crise Apelidado de “Gatekeeper” (“Porteiro”), o avião C-32B já foi utilizado em operações de crise, como a explosão no porto de Beirute, em 2020, e em grandes eventos internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos. O modelo é equipado com sistemas avançados de comunicação, sensores e capacidade de reabastecimento em voo, o que garante autonomia em operações sigilosas.
Até o momento, nem autoridades americanas nem brasileiras informaram oficialmente a finalidade da missão. A Força Aérea Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil não responderam aos pedidos de esclarecimento.
*ICL
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Os Estados Unidos aceitaram o pedido de consulta do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as tarifas de até 50% impostas a produtos brasileiros, conforme solicitado no início de agosto de 2025.
No entanto, os EUA argumentam que as medidas tarifárias são questões de segurança nacional, baseadas na Lei de Emergências Nacionais e na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, e, portanto, não passíveis de revisão pelo mecanismo de solução de controvérsias da OMC. Apesar disso, concordaram em iniciar consultas e estão dispostos a discutir uma data para o diálogo.
O Brasil contesta as tarifas, alegando que violam regras da OMC, como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados, além de discriminar produtos brasileiros ao isentar outros parceiros comerciais.
A solicitação brasileira também questiona uma investigação do Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) sob a Seção 301, que aborda práticas comerciais brasileiras relacionadas a comércio digital, serviços de pagamento (como o Pix), tarifas preferenciais, anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal.
Essa etapa de consultas é uma tentativa de mediação. Caso não haja acordo em 60 dias, o Brasil pode solicitar a abertura de um painel na OMC para avaliar possíveis violações às regras do comércio global. O governo brasileiro vê a aceitação das consultas como um passo positivo, mas reconhece que um acordo é desafiador devido à posição dos EUA de vincular as tarifas à segurança nacional.
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O ainda deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pivô das sanções do governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entrou em desespero com a decisão do ministro Flávio Dino, desta segunda-feira (18), que na prática anula os efeitos da aplicação da Lei Magnitsky contra o seu colega de Corte.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Eduardo aparece visivelmente abalado e, em determinado momento, chega a dizer que a decisão de Dino poderia “violar a soberania americana”.
“A lei é clara neste sentido. Ela diz que estão sujeitos a não terem relações financeiras com os EUA aqueles que mantiverem contas bancárias com sancionados nela, no caso aí o Moraes, que é violador de direitos humanos. Então, na verdade, o que o Flávio Dino tem que fazer é mandar a decisão para os EUA, para ver se as agências americanas vão respeitar a decisão do juiz Flávio Dino. E aí sim eu vou te dizer, é uma violação da soberania americana, extraterritorialidade aplicada na veia”, disparou o filho de Jair Bolsonaro. Com Forum.
País tem cerca de 5 milhões de milicianos ativos; medida é resposta ao envio de tropas estadunidenses ao Caribe
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu a mobilização de 4,5 milhões de voluntários para defender dos ataques estrangeiros. A fala vem em resposta às decisões dos EUA de aumentar a recompensa pela captura do mandatário para US$ 50 milhões e de enviar tropas para o sul do Caribe.
“Esta semana ativarei um plano especial para garantir cobertura com mais de 4,5 milhões de milicianos em todo o território nacional, milícias treinadas, ativadas e armadas. Mísseis e fuzis para a classe trabalhadora, para defender nossa pátria”, disse Maduro.
A milícia bolivariana (brigadas populares) é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em seus diferentes contextos (urbano e rural). A milícia passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.
De acordo com o governo, hoje estão ativos cerca de 5 milhões de milicianos no país. Maduro também agradeceu os esforços das Forças Armadas para garantir a segurança do país e a soberania nacional frente às ameaças estrangeiras.
“Os primeiros a se apresentarem para demonstrar sua solidariedade e apoio a este presidente da classe trabalhadora que está aqui são os militares deste país. Eles se apresentaram com seus fuzis, seus mísseis, seus tanques, seus aviões, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, eles saíram vitoriosos”, disse.
Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que enviaria tropas para o sul do mar do Caribe para realizar operações militares na região. Ele disse que o objetivo é prender traficantes latino-americanos e relacionou um desses grupos a Maduro.
Segundo a agência de notícias Reuters, os EUA já enviaram três navios equipados com mísseis guiados à região. De acordo com a publicação, eles chegarão entre esta quarta (20) e quinta-feira (21) à costa da Venezuela.
Rubio reforçou, sem apresentar provas, a narrativa da Casa Branca de que Maduro é chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa. Em 25 de julho, o Departamento de Estado dos EUA classificou o grupo como um grupo terrorista internacional. Rubio afirmou que o tráfico de drogas é uma ameaça à segurança estadunidense e novamente chamou o governo de Maduro de “organização criminosa”.
A escalada das ameaças estadunidenses começou ainda durante as eleições municipais venezuelanas de 27 de julho. Na ocasião, o vice-presidente de Defesa e Soberania da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que as Forças Armadas venezuelanas identificaram o voo de uma aeronave de inteligência RC-135 da Força Aérea dos EUA “orbitando aproximadamente 80 milhas ao norte da Venezuela”.
Na semana passada, os EUA anunciaram o aumento para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) na recompensa por informações que levem à prisão do presidente Nicolás Maduro. A mensagem foi prontamente respondida pelo governo venezuelano. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, disse que o anúncio é “uma operação de propaganda política ridícula e uma piada”.
*BdF
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O general Alcides Valeriano de Faria Júnior, que em 2019 ocupou um posto no Comando Sul do Exército dos Estados Unidos (SOUTHCOM), foi promovido a general de Exército, a mais alta patente da Força Terrestre, em cerimônia realizada em 7 de agosto em Brasília. A ascensão do oficial recoloca em pauta discussões sobre soberania militar, limites da cooperação internacional e implicações estratégicas para o Brasil no cenário hemisférico. Trata-se de um desdobramento que projeta não apenas a carreira individual do militar, mas também sinaliza os rumos que a política de defesa brasileira poderá seguir.
À época da designação para o SOUTHCOM, Faria Júnior era general de brigada e assumiu a função de subcomandante de interoperabilidade, responsável por coordenar exercícios conjuntos, comunicações e protocolos operacionais entre forças norte-americanas e de países latino-americanos. Foi a primeira vez que um general brasileiro ocupou posição dentro da estrutura formal de comando do Exército dos EUA, fato inédito que gerou debates sobre subordinação hierárquica, autonomia decisória e enquadramento legal. Esse posto o colocou diretamente em um ambiente de alta complexidade geopolítica, em que decisões militares e diplomáticas se entrelaçam.
O pesquisador Ananias Oliveira, doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande e estudioso da participação dos militares na política, avalia que essa experiência já indicava o grau de proximidade do Exército brasileiro com os Estados Unidos. “Essa questão desse cargo mostra um alinhamento muito forte que o Exército brasileiro tem com os EUA e, claro, o grau de subordinação às forças norte-americanas. Um grau maior ou menor depende da interpretação, alguns vão dizer que é uma total dependência, mas mostra um alinhamento e uma subordinação”, afirma.
A indicação foi articulada ainda no final do governo Michel Temer e consolidada nos primeiros meses do governo Bolsonaro. O contexto internacional era de forte instabilidade regional, marcado pelo agravamento das tensões em torno da Venezuela. Os Estados Unidos pressionavam por ações multilaterais contra o governo de Nicolás Maduro e intensificavam operações de dissuasão na região do Caribe.
Segundo Cleber Lourenço, ICL, a presença de um oficial brasileiro em posição relevante dentro do SOUTHCOM trouxe questionamentos imediatos sobre até que ponto o Brasil poderia, naquele cenário, preservar uma postura autônoma em eventuais situações de crise. A ausência de informações públicas sobre a base legal da designação reforçou as críticas de setores acadêmicos e jurídicos, preocupados com a possibilidade de submissão de um oficial brasileiro a um comando estrangeiro.
Compras das Forças Armadas administradas por fundos de Washington Oliveira lembra ainda que parte significativa das compras feitas no exterior pelas Forças Armadas brasileiras é administrada por fundos sediados em Washington, movimentando valores de centenas de milhões ou até bilhões de dólares, o que adiciona outra camada de dependência nas relações.
“Até nisso há um alinhamento: os fundos ficam em Washington e movimentam centenas de milhões ou bilhões de dólares. Em qualquer conflito entre Brasil e Estados Unidos, esse arranjo mostra a vulnerabilidade brasileira”, destaca. Ele também ressalta o aspecto formativo: “A maior parte dos oficiais brasileiros, sobretudo os das forças especiais, em algum momento de sua formação participa de cursos nos Estados Unidos. A existência de um posto de comando diretamente vinculado ao Exército norte-americano reforça essa realidade de alinhamento e subordinação.”
Atualmente, a promoção de Faria Júnior ocorre em um contexto distinto. O governo Lula adota uma política externa que busca equilíbrio entre cooperação e autonomia estratégica, preservando laços com Washington, mas reforçando também sua atuação em fóruns como os BRICS e ampliando parcerias Sul-Sul sem deixar de se colocar como um ator que procura manter diálogo com diferentes polos de poder, sem abrir mão de iniciativas de integração regional.
Questionado sobre se a função poderia ser considerada formalmente uma relação de subordinação, Oliveira pondera: “Se a gente for pensar formalmente, eles analisam como questão de cooperação. Ora, analisando historicamente a influência dos Estados Unidos no Brasil, a interpretação pode se dar como uma subordinação. Repito: formalmente, friamente, dentro das declarações da maioria dos oficiais do Exército, pode-se pensar que é uma questão de cooperação e alinhamento. Mas é preciso analisar também o contexto histórico. À luz da história da relação Brasil-Estados Unidos, fica difícil afastar a ideia de subordinação, já que esse alinhamento serve também para difundir a doutrina norte-americana e reforça a dependência em termos de treinamentos e intercâmbios.”
Ele acrescenta que essa análise não pode se restringir ao episódio do general. “Não é só o fato de existir esse cargo no SOUTHCOM. É todo um contexto histórico e atual que permite essa análise. O alinhamento, o envio de vários oficiais para os Estados Unidos, a dependência em termos de treinamentos e compras externas fazem parte de um padrão de subordinação estrutural”, afirma.
Promoção de general no SOUTHCOM em meio a crise com os EUA A promoção ocorreu em meio aos recentes atritos dos Estados Unidos com o Brasil, que se manifestaram em ataques comerciais contra setores estratégicos da economia brasileira e em pressões internacionais sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, gestos que atentam contra a soberania nacional. Nesse cenário, a experiência de Faria Júnior no SOUTHCOM ganha novos contornos: de um lado, representa conhecimento técnico valioso sobre protocolos de interoperabilidade e coordenação multinacional; de outro, simboliza a necessidade de o Brasil estabelecer limites claros para sua cooperação militar.
O cargo de general de Exército confere a Faria Júnior influência direta sobre a doutrina, o adestramento e as prioridades de modernização da Força Terrestre. Essa posição permite definir linhas estratégicas de atuação, orientar programas de intercâmbio e supervisionar a participação do Brasil em exercícios multinacionais. Sua trajetória no exterior, marcada pelo ineditismo do posto nos EUA, pode ser utilizada como argumento para aprofundar protocolos de interoperabilidade, mas ao mesmo tempo exige que a política de defesa brasileira saiba compatibilizar esses aprendizados com os princípios de soberania e autonomia decisória.
A presença crescente do Brasil em exercícios como CORE, UNITAS e PANAMAX — exercícios multinacionais que simulam desde operações terrestres combinadas (CORE), passando por manobras navais de defesa marítima e integração entre marinhas (UNITAS), até cenários de proteção do Canal do Panamá e de rotas comerciais estratégicas (PANAMAX) — reforça a relevância do debate.
Essas manobras, que envolvem operações conjuntas de defesa marítima, combate ao narcotráfico e ajuda humanitária, colocam as Forças Armadas brasileiras em contato permanente com doutrinas estrangeiras, especialmente a norte-americana. Nesse contexto, a influência de um general com experiência direta no SOUTHCOM pode ser determinante para moldar padrões de treinamento, aquisições, escolhas estratégicas e formação.
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Ora, ora, foi Bolsonaro, via Carluxo, quem classificou Tarcisio de Freitas como rato.
E de rato essa ratazana genocida entende. Então, não tem conversa.
O sujeito foi defenestrado pelo próprio padrinho pelas luzes que a Faria Lima e a mídia estão jogando nele antes mesmo de jogarem a última pá de cal no falecido político Jair Bolsonaro.
Tarcísio, pelego, disse nesta segunda 18, que o Brasil tem que fazer um agrado a Trump, dar um por fora, molhar a mão do laranjão que fica brincando de dono do mundo, enquanto os EUA chafurdam na lama moral e econômica sem qualquer profecia de melhora.
Tudo bem que Tarcísio quer ver Bolsonaro pelas costas para ser ele o candidato à presidência da República da extrema direita apoiado pelos ricaços sonegadores e os barões da oligarquia midiática.
Contudo, tem que manter a pose de leal pra não perder quase que totalmente os votos “sagrados” do bolsonaarismo fundamentalista.
Daí sua declaração idiota e sabuja de ajoelhar no milho e fazer aquele rapapé básico no pezão do pedófilo americano.
Dino é diametralmente o oposto do rato Tarcísio. O ministro do Supremo mostrou o que é ser um brasileiro de fato, que respeita a constituição brasileira e não a americana como, a tal Lei Magnitsky.
Ou seja, Dino deixou bem claro que lei americana não tem efeito algum em território nacional, o que é absolutamente simples para qualquer brasileiro, que não é capacho de gringo, reconhecer e aplaudir de pé.
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 18, que decisões judiciais estrangeiras só podem ser executadas no Brasil mediante homologação ou por meio de mecanismos de cooperação internacional.
De acordo com o ministro, leis e ordens estrangeiras não produzem efeitos em relação a pessoas brasileiras.
Em última análise, Dino , estabeleceu que decisões judiciais estrangeiras só terão validade no Brasil após homologação pelo Poder Judiciário brasileiro ou por meio de mecanismos de cooperação internacional, conforme previsto em tratados ou acordos.
Ele destacou para ficar limpidamente entendido que leis e ordens de outros países não têm efeito automático sobre cidadãos brasileiros, zero.
Dino reforça a soberania nacional e a necessidade de observância dos procedimentos legais para execução de decisões estrangeiras no território brasileiro.
Fim!
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sugeriu nesta segunda-feira (18) que o governo brasileiro “entregue uma vitória” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como forma de aliviar o tarifaço de 50% imposto contra produtos brasileiros desde o início de agosto.
“Eu acho que até é fundamental compreender um pouco do estilo do presidente americano. É um presidente que vive da economia da atenção. É um presidente que gosta de sentar com o chefe de Estado, botar o chefe de Estado sentado do lado dele e dizer: ‘olha, consegui uma vitória’. E ele está querendo conhecer uma vitória. Então, por que não entregar alguma vitória para ele? Por que não fazer algum gesto?” (Tarcísio de Freitas, governador de SP)
O governador citou especificamente que o Brasil poderia abrir mão do diesel russo como moeda de troca. “A gente não precisa do diesel da Rússia para nada. Será que a gente não pode fazer um gesto nesse sentido?”, afirmou.
A fala ocorre em um momento de forte tensão diplomática entre Brasil e EUA. Desde 6 de agosto, produtos que representam 55% das exportações brasileiras para o mercado americano — entre eles café, carne bovina e maquinário pesado — foram atingidos pela sobretaxa de 50%.
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Damares, que “viu Jesus na Goiabeira” e também foi com Michelle abafar o caso do “pintou um clima” pedófilo de Bolsonaro com meninas venezuelanas de 14 anos, na casa delas, agora está no alvo da justiça brasileira.
O Supremo Tribunal Federal (STF) reabriu o inquérito contra a senadora Damares Alves para apurar suposta prevaricação durante sua gestão como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro.
A investigação, iniciada em outubro de 2022, decorre de declarações públicas de Damares sobre supostos vídeos de abusos sexuais contra crianças na Ilha do Marajó (PA), sem que ela tenha detalhado providências tomadas à época.
A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, encaminhou o inquérito à Procuradoria-Geral da República (PGR) em 8 de agosto de 2025, solicitando manifestação sobre os próximos passos, que podem incluir, denúncia ou novas diligências.
O caso voltou ao STF após mudança na jurisprudência sobre foro privilegiado, que agora mantém investigações na Corte mesmo após o fim do mandato, se relacionadas ao cargo.
A “hipocrisia da extrema direita”, no discurso de Damares como defensora das crianças contrasta com a acusação de omissão.
Damares afirma confiar na imparcialidade do STF mas não comenta detalhes do caso, que tramita em segredo de Justiça.
A investigação paralela na 5ª Vara Federal Cível de Belém, que envolve ação civil pública por possíveis informações falsas, reforça a gravidade das alegações.
A Justiça deve esclarecer os fatos com base em provas, garantindo que a apuração seja rigorosa e imparcial, sem ceder a lero-lero da Bruxa. A PGR terá papel decisivo ao definir o rumo do processo.
PINTOU UM CLIMA Damares Alves, junto com a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, se encontrou com lideranças comunitárias ligadas a um projeto social que atendia refugiadas venezuelanas em Brasília, após a polêmica envolvendo a fala do então presidente Jair Bolsonaro sobre “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos.
O encontro ocorreu em 17 de outubro de 2022, no Lago Sul, área nobre de Brasília, e foi mediado pela embaixadora da Venezuela no Brasil, Maria Teresa Belandria.
A reunião, que durou cerca de cinco horas, teve como objetivo minimizar o impacto negativo das declarações de Bolsonaro, que insinuaram que as adolescentes estariam envolvidas em exploração sexual, quando na verdade participavam de uma ação social com foco em estética e bem-estar. As lideranças venezuelanas inicialmente resistiram ao encontro, temendo maior exposição, mas aceitaram após mediação.
Segundo relatos, elas entenderam que houve um mal-entendido e receberam um pedido de desculpas pela exposição indevida das menores.
No entanto, há menções de que as participantes do encontro teriam se comprometido a não falar publicamente sobre o caso, conforme reportado pelo site Meio.
A visita foi uma tentativa de contornar a crise gerada pela fala de Bolsonaro, que gerou ampla repercussão e críticas, incluindo acusações de prevaricação por não ter tomado providências diante de uma suposta situação de exploração sexual.
Sobre a investigação de Damares por prevaricação, mencionada na sua mensagem anterior, não há conexão direta nos dados disponíveis entre esse inquérito e o caso das meninas venezuelanas.
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O presidente russo Vladimir Putin telefonou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva no dia 9 de agosto, antes do encontro com Trump e, hoje, 18 de agosto ligou novamente após sua reunião com o presidente dos EUA, no Alasca, em 15 de agosto.
Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, Putin compartilhou detalhes sobre o encontro com Trump, que ele considerou positivo, embora não tenha resultado em um acordo de cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Putin também reconheceu a participação do Brasil no Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa conjunta com a China. Lula reafirmou o apoio do Brasil a esforços para uma resolução pacífica do conflito e desejou sucesso nas negociações.
Esta foi a segunda conversa entre Lula e Putin em dez dias, uma antes do encontro com Trump e outra logo depois, indicando uma aproximação nas relações dos dois chefes de Estados que são grandes players da geopolítica Global
Na província midiática tropical, as redações de futricas brejeiras e presepe de pedra, acham que não precisam reportar esse telefonema de Putin a Lula após sua reunião com Trump. numa verdadeira obra de arte do primitivismo político que corre nas veias do baronato midiático.
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