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Bolsonaro põe arapongas na ABIN para vigiar PF e Receita e impedir investigação dos crimes do seu clã

Coluna Radar, na Veja, aponta que Bolsonaro montou um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal. O objetivo do grupo é alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, como a recente investigação aberta contra Hélio Negão, seu braço direito.

Jair Bolsonaro montou em sigilo um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, aponta a Coluna Radar.

A nota diz que Bolsonaro está “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal”. O objetivo do grupo é avisá-lo de iniciativas como a contra o deputado federal Hélio Negão, seu braço direito e motivo de sua briga com a PF.

“Nos últimos dias, além de Hélio Negão, outros auxiliares do presidente teriam sido alvos de devassa ilegítima do Fisco. Chamado de ‘ingênuo’ nas articulações políticas por Bolsonaro, Sergio Moro não vai se envolver na crise do Planalto com a PF”, completa a nota na Veja.

 

 

*Com informações do 247

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A condenação absurda de Haddad é mais uma cortina de fumaça para ofuscar os 500 dias da prisão de Lula

Como tem mostrado os vazamentos do Intercept, o judiciário brasileiro, em parceira com a mídia, trabalha na sombra da noite fora dos anais da legalidade. Isso no Brasil se transformou num sistema que encontrou na grande mídia, sobretudo na Globo, as portas abertas se a vítima do cangaço jurídico for alguém do PT para bani-la da vida pública, como baniram Lula da disputa eleitoral de 2018, numa trama macabra entre Moro e seus capangas da Lava Jato para beneficiar a milícia de Bolsonaro.

Não precisa ser intérprete, astuto para entender o recado que vem nessa condenação de Haddad, a simples escolha da data para a condenação oficial por si só já responde. É uma clara reação fascista à indignação que tem tomado conta de milhões de brasileiros com a prisão política de Lula que completa nesta terça-feira (20) 500 dias.

É essa instituição de justiça que se tornou uma coisa perigosa no país, igualando-se à práticas milicianas ou ao tribunal do crime, querendo mostrar poder acima do que reza a constituição.

Nessa guerra promovida pelo estado policial, a ordem é extinguir, exterminar adversários considerados perigosos para a oligarquia, com o assassinato da reputação via Globo ou com o cárcere político. Essa ditadura estatutária que começou na farsa do mensalão e se ampliou com o partido da Lava Jato, é o retrato de um judiciário brasileiro, hoje, completamente desmoralizado na comunidade jurídica internacional, por suas práticas ocultas e ações clandestinas, em parceria com o baronato midiático.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas