Categorias
Justiça

AGU pede ressarcimento de R$ 20,7 milhões e condenação definitiva de suspeitos de financiar 8/1

Órgão também retifica número de pessoas e de empresas que tiveram os seus bens bloqueados.

Segundo a Folha, a AGU (Advocacia-Geral da União), órgão, que representa juridicamente o governo federal, pediu à Justiça que converta uma ação cautelar (medida urgente) que bloqueou os bens de suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos golpistas do dia 8 de janeiro em um processo que garanta a condenação definitiva de ressarcimento aos cofres públicos.

Os valores desse ressarcimento são de R$ 20,7 milhões e foram calculados com base nos prejuízos apontados por STF (Supremo Tribunal Federal), Palácio do Planalto, Câmara dos Deputados e Senado.

O pedido da AGU também retifica o número de pessoas e de empresas que tiveram os seus bens bloqueados inicialmente no processo. Passaram de 52 pessoas físicas e 7 pessoas jurídicas para 54 pessoas físicas e 5 pessoas jurídicas (três empresas, uma associação e um sindicato).

De acordo com o órgão, isso aconteceu porque alguns dos suspeitos na ação original “prestaram esclarecimentos e demonstraram não ter envolvimento com os atos do dia 8 de janeiro, inclusive, em alguns casos, indicando quem foram os reais contratantes dos ônibus”.

O pedido aguarda decisão da Justiça Federal do Distrito Federal. A AGU diz, na ação, que é um ato ilícito quando alguém que tem direito à livre manifestação e reunião pacífica excede “manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.

“Num regime democrático, como no sistema brasileiro, contraria os costumes da democracia e a boa-fé a convocação e financiamento de um movimento ou manifestação com intento de tomada do poder, situação essa que evidencia a ilicitude do evento ocorrido”, diz o órgão.

“[Os suspeitos] possuíam consciência de que o movimento em organização poderia ocasionar o evento tal como ocorrido é reforçado quando cotejamos o verificado com os chamamentos/convocação para participarem do evento, quando já se fazia referência expressa a desígnios de atos não pacíficos (ou de duvidosa pacificidade) e de tomada de poder”, diz a AGU.

“[Isso] demonstra uma articulação prévia ao movimento com finalidade não ordeira, sendo o financiamento do transporte um vetor primordial para que ele ganhasse corpo e se materializasse nos termos ocorridos.”

Até o momento, a AGU entrou com quatro ações civis a respeito dos suspeitos de financiarem ou participarem dos atos que depredaram as sedes dos três Poderes. Em três delas, os bens já foram bloqueados.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lula diz que AGU vai entrar na justiça para rever contrato da Eletrobras

O presidente também revelou que vai propor a Joe Biden, presidente dos EUA, a criação de um órgão unilateral para tratar das questões climáticas.

O presidente Lula (PT) se encontrou nesta terça-feira (7) com jornalistas de vários veículos da mídia digital e influenciadores do campo progressista. O editor da revista Fórum, Renato Rovai, esteve presente na reunião.

Estiveram presentes na reunião, além do presidente Lula, a primeira-dama Janja Lula da Silva e Paulo Pimenta, ministro à frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

A reunião foi aberta com uma fala do ministro Paulo Pimenta, que falou sobre o contexto da comunicação e a importância que será dada aos veículos digitais. Em seguida, foi a vez do presidente Lula falar, que discursou por cerca de quinze minutos.

Durante a sua fala, o presidente Lula falou sobre os objetivos centrais de seu governo, tais como o combate à fome e a questão da educação. Segundo a Forum, Lula reforçou que foi eleito “para isso”.

Diversas outras pautas foram abordadas durante a reunião da mídia digital com o presidente Lula, entre elas a questão da privatização da Eletrobras.

Aos presentes, Lula revelou que a Advocacia-Geral da União deve entrar com uma ação na Justiça para rever o contrato da Eletrobras. “Eu não tenho como entrar em detalhes sobre isso agora, não entrei na campanha se a gente vai ou não rever a privatização da Eletrobras, mas eu quero dizer que o advogado-geral da União [Jorge Messias] vai entrar na Justiça para rever o contrato feito pelo governo Bolsonaro da Eletrobras”, disse.

Lula abordou detalhes do contrato que geram contrariedade. Segundo o presidente, só tem uma pessoa [do governo] na direção da Eletrobras e o governo tem 40% das ações. Outro ponto destacado do contrato que envolve a Eletrobras é que, caso o governo queira comprar ações para se tornar majoritário, o preço é três vezes maior que um agente do mercado pagaria. Na opinião do presidente Lula trata-se de um “contrato absurdo”.

Obras paradas por Bolsonaro, Yanomami e ecossocialismo

Durante a reunião, que teve cerca de 2 horas de duração, o presidente Lula também relatou o fato de que hoje o Brasil tem 14 mil obras paradas, sendo que 4 mil delas são referentes a projetos vinculados à educação e que essa obras já estão com os laudos ambientais, orçamentos aprovados, algumas com o orçamento interrompido e que a prioridade de seu governo é entregar essas obras.

A questão dos Yanomami também foi abordada pelo presidente que frisou que “não dá pra continuar” do jeito que está atualmente e que, a garantia de proteção ao povo Yanomami e o garimpo “são questões centrais do ponto de vista nacional e internacional” e, segundo dados levados por Lula ao encontro, “o Brasil teria cerca de 840 pistas clandestinas para pouso” e que será realizada uma ação, não só no Território Indígena (TI), mas também em outras áreas do Brasil para que tais pistas sejam eliminadas.

Posteriormente, Lula entrou na pauta da questão climática e revelou que irá propor ao presidente dos EUA, Joe Biden, que seja criada uma instituição unilateral para discutir o tema do clima, que pode ou não ser na ONU.

A ideia é que neste órgão voltado para discutir no âmbito global a questão climática não exista veto de países e que neste espaço as ações aprovadas sejam implementadas pelos países membros sem que estes façam uma discussão e nova aprovação em seus respectivos parlamentos.

“Eu destaquei esses pontos -dos Yanomami e do clima -, porque tem um novo Lula aí nesse terceiro mandato. Um Lula muito mais ecossocialista, mais preocupado com as questões ambientais, com o clima e com a preservação das florestas”, pontua Renato Rovai.

Durante a rodada de perguntas Lula foi questionado sobre qual é o papel das Forças Armadas. “Segurança das fronteiras e das florestas”, respondeu Lula mais vez reforçando a importância da política ambiental em seu governo.

Por fim, o presidente Lula garantiu que em seu governo não haverá comemoração do golpe de 1964, que voltou a ser realizada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

*Com Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Ministro aciona AGU contra atleta que postou sobre dar tiro em Lula

Comissão da Alerj diz que denunciará caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) por incitação ao crime e ameaça.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (31/1) que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o jogador de vôlei Wallace Souza. O atleta, em publicação no Instagram, sugeriu que um tiro fosse dado “na cara” do presidente Lula.

Um seguidor perguntou se Wallace daria um tiro com uma “12”, uma espingarda, no rosto do presidente. O atleta, então, abriu uma enquete perguntando sobre a sugestão. Em captura de tela que viralizou nas redes sociais, 64% dos seguidores de Wallace responderam que aprovam a violência.

O chefe da Secom da Presidência repudiou a atitude do jogador do Sada Cruzeiro, que também jogou na Seleção Brasileira de Vôlei. “Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!”, afirmou Paulo Pimenta nas redes sociais.

A Comissão de Combate às Discriminações da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) afirmou que acionará a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. O comitê quer saber se o jogador cometeu infrações de incitação ao crime e ameaça.

Entidades esportivas repudiam publicação

O clube de Wallace se pronunciou sobre o caso nas redes sociais e lamentou a postagem. “Vivemos um momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações. As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma armadilha gigantesca”.

“Ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos”, finaliza a mensagem.

Procurada, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) repudiou o caso. “A CBV repudia qualquer tipo de violência ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade”.

*Com Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Justiça

Bolsonaro contrata advogado, e AGU para de defender o ex-presidente no STF

Um dos inquéritos em que a Advocacia-Geral da União deixou de atuar é a investigação sobre possível interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Segundo o Uol, o caso foi aberto após a demissão de Sérgio Moro (União-PR) do cargo de ministro da Justiça: o agora senador eleito acusou o então presidente de trocar o comando da corporação para obter informações sobre investigações.

Manifestação semelhante deverá ser protocolada em outros inquéritos ainda em andamento, como:

  • o inquérito das milícias digitais.
  • o inquérito do balcão de negócios do Ministério da Educação, que retornou ao STF após citação de Bolsonaro pelo ex-ministro Milton Ribeiro.
  • o inquérito da live em que o ex-presidente associou vacina de covid-19 ao vírus HIV.

A AGU também protocolou o informe em uma apuração derivada da CPI da Covid, que acusa Bolsonaro de incitação ao crime.

“O Gabinete do Advogado-Geral da União foi informado que o representado constituiu advogado particular para a sua defesa nestes autos”, informou a AGU.

O nome do advogado que irá representar o agora sem cargo Bolsonaro não foi informado.

Na semana passada, Bolsonaro informou à Justiça que também abriria mão da defesa da AGU no processo que apura a contratação da ex-assessora parlamentar Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí. Ambos são investigados por improbidade administrativa.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

AGU pede explicações ao STF sobre decisão contra o orçamento secreto

A AGU quer que a Suprema Corte delimite o alcance de um trecho da decisão sobre os recursos referentes aos orçamentos de 2021 e 2022.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (22/12), esclarecimentos sobre o alcance de um dos trechos da decisão que considerou a distribuição de verbas por meio das emendas de relator — o chamado orçamento secreto — inconstitucional.

O item questionado fixa a interpretação para a leis orçamentárias de 2021 e de 2022 e, em seguida, veda a utilização das despesas classificadas como emenda de relator para atender a solicitações de gastos e indicações de beneficiários.

O documento, assinado pelo ministro Bruno Bianco, requer explicações sobre como será a aplicação da decisão para as emendas referentes aos orçamentos de 2021 e 2022. A dúvida é se a restrição alcança as emendas autorizadas, mas que não deram início à execução, ou aquelas cujos recursos já foram empenhados — ou seja, com a execução iniciada.

A AGU defende que, caso o entendimento seja de que as emendas iniciadas também sejam restritas, o Supremo pode ter que redefinir os efeitos da decisão, em razão da segurança jurídica.

“Quanto às verbas autorizadas, faz todo sentido que os Ministérios venham a reavaliar sua aplicação, nos últimos dias do exercício de 2022, destinando-as segundo os programas e projetos existentes nas respectivas áreas. O mesmo não ocorre, porém, em relação às despesas já iniciadas de alguma forma, cuja preservação pode vir a ser respaldada por fundamentos de segurança jurídica que poderiam justificar, até mesmo, uma possível modulação da eficácia do acórdão”, diz o texto.

Processos indenizatórios

O órgão sustenta ainda que caso a decisão valha para os recursos empenhados, os responsáveis por eventuais contratos firmados podem se sentir lesados e gerar processos indenizatórios contra a União.

“Esse entendimento seria mais condizente com a necessidade de evitar que serviços, obras e compradas já iniciados sejam abruptamente suspensos, com previsíveis ônus para o erário e para direitos de terceiros. Afinal, caso as despesas já iniciadas possam ser reavaliadas e eventualmente canceladas/remanejadas pelos Ministérios, os contratados prejudicados poderão vir a buscar ressarcimento judicial futuro”.

*Com Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Mendonça determina que Bolsonaro e Congresso prestem informações sobre fundo eleitoral

Ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida. Mendonça mandou ainda que PGR e AGU se manifestem em três dias.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara e o Senado apresentem informações, em cinco dias, sobre a aprovação do valor de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai financiar as eleições neste ano, informa o G1.

O ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida, prevista um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Na mesma decisão, Mendonça também estabeleceu que a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União devem se manifestar sobre o caso em três dias.

“Em homenagem à segurança jurídica a ser necessariamente promovida pela jurisdição constitucional, assim como diante da relevância do acesso aos recursos do FEFC no âmbito da decisão pela migração partidária e da igualdade de chances no pleito eleitoral, demonstra-se recomendável que esta Corte aprecie de maneira colegiada o pleito cautelar aqui apresentado antes dos marcos temporais supracitados”, disse o ministro.

“De todo modo, ulteriormente, na esteira de sua remansosa jurisprudência, sendo a compreensão da maioria dos membros do Tribunal, demonstra-se viável a conversão deste juízo perfunctório em decisão definitiva de mérito”, completou.

Ação

Na ação, o Novo defende que seja mantido o valor inicial de R$2,1 bilhões. O partido alega que a verba precisa ser definida pelo Executivo.

A sigla também argumenta que a proposta de cálculo dos valores do Fundão, criada a partir de uma emenda apresentada durante a tramitação da LDO na Câmara, não apresenta fonte de recursos para custear a despesa bilionária prevista, o que é inconstitucional. O partido diz ainda que há uma “intenção pessoalista dos parlamentares” de aumentar o valor do fundo eleitoral.

“Não foi por proposta do Poder Executivo, que é privativa por força constitucional, a nova fórmula de cálculo para o aumento discricionário do Fundo Eleitoral ocorrido quando da aprovação do Projeto da LDO 2022 pelo Congresso Nacional, o que faz com que exista um vício de constitucionalidade formal insuperável que macula o aumento pretendido e escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as suas campanhas eleitorais às custas do erário”, afirma o partido.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Acusados por CPI, deputados bolsonaristas acionam AGU para se defender

Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis procuraram órgão do governo após serem alvos de pedidos de indiciamento. Ex-integrantes da AGU apontam ‘desvio de finalidade’.

Ao longo de 400 horas de sessões que se estenderam por seis meses, a CPI da Pandemia escancarou em praça pública a resposta desastrosa do governo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da Covid-19, trouxe à tona o descaso de autoridades na compra de vacinas e levantou suspeitas sobre a idoneidade de agentes públicos. Ao todo, o relatório final foi aprovado com 80 pedidos de indiciamento, levantando uma série de acusações contra o presidente da República, ministros do governo, parlamentares e três filhos do chefe do Executivo.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foram acusados da prática de incitação ao crime. Agora, deputados bolsonaristas já estão preocupados com a defesa que terão de fazer frente às acusações levantadas nas mais de mil paginas do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). E para isso, acionaram a Advocacia-Geral da União (AGU) para lhes prestarem assistência jurídica, ao invés de contratarem um advogado privado, reacendendo o debate sobre o uso da máquina de governo em benefício privado.

Ao longo de 400 horas de sessões que se estenderam por seis meses, a CPI da Pandemia escancarou em praça pública a resposta desastrosa do governo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da Covid-19, trouxe à tona o descaso de autoridades na compra de vacinas e levantou suspeitas sobre a idoneidade de agentes públicos. Ao todo, o relatório final foi aprovado com 80 pedidos de indiciamento, levantando uma série de acusações contra o presidente da República, ministros do governo, parlamentares e três filhos do chefe do Executivo.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foram acusados da prática de incitação ao crime. Agora, deputados bolsonaristas já estão preocupados com a defesa que terão de fazer frente às acusações levantadas nas mais de mil paginas do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). E para isso, acionaram a Advocacia-Geral da União (AGU) para lhes prestarem assistência jurídica, ao invés de contratarem um advogado privado, reacendendo o debate sobre o uso da máquina de governo em benefício privado.

Pelo menos dois parlamentares já acionaram a AGU em busca de amparo jurídico após serem alvos de pedido de indiciamento da CPI: Eduardo Bolsonaro e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF). O filho do presidente e Kicis foram acusados respectivamente de promover o uso de medicamentos ineficazes para o tratamento de Covid-19 e de incentivar que a população descumprisse normas sanitárias impostas para conter a disseminação do vírus. Ex-integrantes da AGU apontam “desvio de finalidade”.

Uma lei de 1995, que trata das atribuições da AGU, estabelece que o órgão pode representar judicialmente membros do Parlamento e ministros de Estado “quanto a atos praticados no exercício de suas atribuições constitucionais, legais ou regulamentares, no interesse público”. A grande questão é que os crimes atribuídos aos parlamentares atentam justamente contra o interesse público. “No caso da CPI, não vejo interesse público a justificar a defesa dos parlamentares. Existe razão política, mas não jurídica ou ética”, repudia um ex-ministro-chefe da AGU. Ou seja: para ex-titulares da AGU, os parlamentares deveriam contratar um advogado privado do próprio bolso para fazer a sua defesa, ao invés de recorrerem a um órgão de Estado pago com o dinheiro do contribuinte brasileiro.

No Parlamento, também há duras críticas sobre a atuação da AGU para socorrer o filho do presidente da República e seus aliados. “A AGU é da União, não a advocacia de deputados. No máximo, quem deveria fazer isso é a Advocacia da Câmara. É mais um ato de esculhambação das instituições por parte do governo”, critica a VEJA o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi vice-presidente da CPI. Para Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis, a imunidade parlamentar os impede de serem processados no caso. Os deputados também acusam a CPI de atuar para abalar a imagem do governo, deixando de lado as apurações sobre desvios cometidos por governadores e prefeitos.

*Com informações da Veja

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Novas mensagens revelam proximidade entre André Mendonça e “lava jato”

Uma nova leva de mensagens apresentadas pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal mostra que André Mendonça se encontrou com membros da “lava jato” em 2019, quando era AGU, e combinou formas de apoiar a agenda política da autoproclamada força-tarefa.

No documento, a defesa de Lula mostra uma troca de mensagens dos procuradores sobre uma reunião entre eles próprios e os chefes da Controladoria-Geral da União e da AGU. Após o encontro, eles fizeram “atas” resumindo o que tinha acontecido no encontro.

Um dos pontos que estava nessas atas foi a defesa da prisão em segunda instância. E ali estava escrito: “AGU reverterá posição”. Depois do encontro, Mendonça, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo, fez exatamente isso. No julgamento da ADI 5.976, a AGU de fato defendeu a prisão após segunda instância.

Segundo a defesa de Lula, ainda houve outros frutos da reunião: foram apresentadas ações a partir de acordos de leniência e foi contratado um escritório de advocacia na Suíça.

Por fim, a manifestação do Brasil no Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre o caso de Lula se deu “em total sintonia com os procuradores da ‘lava jato’ — e não com a defesa do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos da ONU”.

Em relação a esse episódio, os advogados mostram que os procuradores “assumiram a própria linha de manifestação de Estado brasileiro perante o Comitê de direitos Humanos da ONU, com a aquiescência dos órgãos envolvidos”.

*Com informações do Conjur

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Investigado, Bolsonaro decide apresentar pedido de impeachment contra ministro do STF

Documento deve ser entregue nesta sexta-feira.

presidente Jair Bolsonaro decide apresentar ao Senado nesta sexta-feira o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O documento deve ser entregue nesta sexta-feira.

Na véspera, auxiliares do presidente ainda tentavam convencê-lo a desistir da iniciativa, que provocou uma nova crise entre os Poderes, mas ele estava irredutível. O texto foi preparado pela Advocacia-Geral da União (AGU).

*Com informações de O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Em nota, TCU desmente Pazuello sobre Pfizer

Em seu depoimento, Pazuello citou textualmente que o TCU, a AGU e a CGU disseram que o contrato com a Pfizer “não deve ser assinado”. “Não há óbice jurídico”, rebate o tribunal citando única consulta sobre o tema.

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou nota desmentindo depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que que recebeu recomendação contrária do órgão de controle para justificar a demora nas negociações para compras de vacina da Pfizer.

“Em relação ao depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, junto à CPI da Pandemia, o Tribunal de Contas da União (TCU) informa que, em nenhum momento, seus ministros se posicionaram de forma contrária à contratação da empresa Pfizer para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19. O Tribunal também não desaconselhou a imediata contratação em razão de eventuais cláusulas contratuais”, diz o texto.

Em seu depoimento, Pazuello citou textualmente que o TCU, além da Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU), disseram que o contrato com a Pfizer “não deve ser assinado”.

“Essa proposta, apesar de eu achar pouquíssima a quantidade de 8,5 milhões de doses no primeiro semestre, nós seguimos em frente: “Vamos assinar o memorando de entendimento”. Mandamos para os órgãos de controle, a resposta foi: “Não assessoramos positivamente. Não deve ser assinado”. A CGU, a AGU, todos os órgãos de controle, TCU. “Não deve ser assinado”. E nós assinamos, mesmo com as orientações contrárias. Determinei que fosse assinado, porque, se nós não assinássemos, a Pfizer não entraria com o registro na Anvisa”, disse.

“O único posicionamento do TCU a respeito da contratação ocorreu por meio do Acórdão 534/2021-Plenário, de 17/3/2021, que apreciou consulta formulada pelo Ministério da Saúde, protocolada em 3/3/2021. Em resposta a essa consulta, o Tribunal decidiu que: “considerando os riscos ainda desconhecidos e o grande desequilíbrio entre a situação de oferta e demanda, não há óbice jurídico, a partir da ampliação da autonomia contratual concedida pelas Leis 14.121/2021 e 14.124/2021, a que o Estado Brasileiro aceite eventual cláusula limitadora de responsabilidade contratual das empresas fornecedoras, se esta condição estiver sendo praticada nos negócios firmados com os diversos países e for requisito intransponível para a aquisição do produto, ressalvados os casos de dolo ou culpa grave do fornecedor e situações de ofensa à ordem pública”, afirmou, em nota, o órgão.

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição