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Alckmin não tem saída: A sabedoria política foi muito forte

Alckmin não tem mais jeito: o quadro político que se delineia no Brasil não deixa saída: Bolsonaro e seu direitismo exacerbado; essa coisa que se procura com Moro (veja: o presidente da Academia Brasileira de Letras é eleitor ardoroso de Moro, desde sempre, essa figura sem o mínimo de compreensão política e sem as mínimas credenciais intelectuais); o que foi feito do PSDB, com Doria, Fernando Henrique e tudo; tudo isso que se juntou no Centrão; de outro lado, a figura de Lula se agigantou, cresceu como líder nacional e figura de grande relevo internacional.

O bom senso de Alckmin não lhe deixou caminho – não há saída: é conversar com Lula.

É preciso lembrar que Alckmin foi nosso colega na Constituinte, com Lula, os deputados do PDT, do PT, diversos progressistas e nacionalistas do PMDB, a figura do Ulisses Guimarães, acima de tudo, a figura do Covas, Alckmin ao lado. Fizemos uma Constituição mais nossa do que deles. Direitos sociais avançaram, ampliou-se o exercício da soberania, o Estado Nacional avançou, ampliaram-se os instrumentos democráticos. Alckmin assimilou isto. É claro que Alckmin foi tragado pelo neolibearalismo exacerbado de Fernando Henrique, até Covas e Franco Montoro o foram.

Agora, com tudo que aconteceu no Brasil, tragédias e mais tragédias, Alckmin tocou-se. E não há mais jeito: não há mais consideração dessa questão de Kassab e PSD e essa coisa anódina de Presidente do Senado como candidato a Presidente. A política brasileira já foi colocada em outra dimensão. Pode ser até que Kassab e áreas do PSD venham a se tocar pela gravidade que vive o Brasil neste momento.

O que há de real é que a política praticada em nível superior, até mesmo pelas circunstâncias vividas pelo Brasil, está arrastando tudo.

Na situação em que se encontra a política em São Paulo, em termos pragmáticos, os caminhos já estão se fechando. Alckmin é forte candidato ao Governo de São Paulo. Mas somente teria viabilidade ao lado de Lula. Se Alckmin cogitar ficar ao lado de outra candidatura que não o Lula, como esse Pacheco do Senado, será tragado pelos acontecimentos que cercarão a candidatura de Lula e, em consequência, de Haddad ao Governo do Estado.

É evidente que para nós do setor popular seria o melhor dos mundos um projeto nítido, cortante, de avanços sociais e anti-imperialista de maneira irretorquível. Aliás, o Brasil e o povo brasileiro bem o merecem. A sensibilidade do Lula está a nos apontar que o projeto de avanços seria melhor alcançado com mais firmeza mas sem os sobressaltos que desde o golpe contra Dilma e as mazelas do governo Bolsonaro estão marcando o Brasil.

Os ventos superiores da política estão conduzindo os diálogos entre Lula e Alckmin, mesmo que até aqui tenham sido apenas imaginários. Não importa. O que importa é o bom senso e a compreensão superior da política. A política tudo arrasta quando se encontra em seu leito natural, quando não é perturbada por golpes ou armações desavergonhadas. Assim é a República. Brizola chamava isto de “processo social”.

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Alckmin já ensaia discurso para aceitar a vice de Lula

Ao falar sobre o convite de Lula, Alckmin cita parcerias que Merkel e que FHC fizeram com rivais políticos e alerta para situação nos EUA, diz Guilherme Amado, do Metrópoles.

Geraldo Alckmin está mais propenso a aceitar a vice na chapa presidencial de Lula do que a ser candidato ao governo de São Paulo. Em conversas com amigos, Alckmin tem ensaiado um discurso em que cita parcerias que a chanceler alemã, Angela Merkel, e que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso firmaram com adversários políticos. E faz um alerta para a situação de risco que vive os Estados Unidos.

Alckmin já tinha citado o acordo que permitiu a eleição do social-democrata Olaf Scholz como substituto de Merkel na Alemanha, mas passou a incluir FHC em seu discurso. O ex-governador lembra que FHC procurou políticos que estiveram ao lado da ditadura para unificar o país em seu governo, como José Sarney, Marco Maciel, Antonio Carlos Magalhães e Jorge Bornhausen.

O ex-governador analisa que a falta de união nacional prejudicará o governo do presidente americano, Joe Biden. Ele afirma que o desempenho econômico dos Estados Unidos será afetado pela oposição vigorosa que governadores de alguns estados, como o Texas, fazem à administração federal.

Aliados de Alckmin dizem que o ex-governador enxerga que tomará o primeiro ato efetivo de uma personalidade política para furar a polarização no Brasil. Alckmin afirma que a decisão não será benéfica politicamente para ele, uma vez que afastará parcela importante do seu eleitorado nas classes média e alta de São Paulo, mas que terá um peso importante para o futuro do país.

Se Alckmin optar pela costura com Lula, a filiação ao PSB é o caminho mais provável. Mas, nesta sexta-feira (03/12), alas do PSD distribuíram um panfleto no WhatsApp em defesa da candidatura de Alckmin ao governo de São Paulo. O ex-governador estava apalavrado com o partido de Gilberto Kassab antes da articulação com Lula tomar corpo. Kassab defende o lançamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como candidato ao Planalto.

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Lula e Alckmin, é preciso? Devemos nos lembrar de Tancredo Neves

Os lances da política em grande envergadura acontecem em momentos especiais e por atores igualmente especiais.

Devemos nos lembrar de Tancredo Neves.

Tancredo estava tentando construir um caminho, diziam de centro, junto com Magalhães Pinto, Chagas Freitas e outros.

Em dado momento, Tancredo desfaz os arranjos e volta ao PMDB, para ficar ao lado de Ulisses, Montoro e outros.

Veio preparar o caminho para ganhar o governo de Minas e abrir espaços para a Presidência da República. Ele sabia que era ele quem podia fazer isto, ninguém mais, pois tinha aceitação dos militares e o respaldo da sua vida.

Tenho observado uma das marcas da política brasileira da atualidade: a consciência que Lula demonstra ter do seu dever de liderar a nação em grandes dificuldades. E transparece sempre um dever maior: liderar a nação e ganhar as eleições.

Tudo aponta para Lula ganhar as eleições, dado o quadro que se delineia.

O prestígio que Lula adquire cada vez mais com a lembrança dos benefícios feitos ao povo por seu governo: fim à fome, retirar milhões da pobreza, um fato tão grandioso quanto foi a legislação trabalhista e a Previdência Social a partir da Revolução de 1930, a notar salário mínimo e aposentadorias.

Além disto, o desgaste do conservadorismo e a desmoralização crescente de Bolsonaro e seu direitismo exacerbado tornam as eleições bem difíceis para as elites em geral, com seu rosário terrível e perverso da pesada herança da escravidão e do colonialismo.

Então, por quê? É preciso?

A vida brasileira foi duramente castigada nos últimos tempos. As armações feitas em Curitiba, com todo o respaldo de toda a estrutura do Judiciário, produziram as aberrações já conhecidas. Em cima disso, toda a ação da mídia.

Vestiram a direita de verde amarelo e a colocaram na rua, deram o golpe na Dilma com a derrubada da primeira mulher Presidenta do Brasil, com todo o apoio da política conservadora e do fisiologismo. Processaram Lula, o Judiciário o impediu de participar das eleições, prenderam Luta por mais de 500 dias.

Tudo isto é duro, muito pesado para a vida de um povo.

Lula, como se vê, não precisa de muletas ou outros auxílios maiores, a não ser desenvolver a campanha com a competência necessária, mobilizar o povo da forma adequada e gerar os ardores que movem uma vitória. Lula, enfim, não precisa de Alckmin, a rigor.

Por que, então, uma conversa, alguma busca de entendimento?

De imediato, é preciso reconhecer que o simples fato de estarem conversando, Lula e Alckmin, já fazem um bem político extraordinário a ambos, independente do resultado a que chegarem.

Mas a questão é mais profunda.

Um apoio de Alckmin a Lula, e até mesmo Alckmin ser o vice de Lula, acarreta enorme repercussão na vida brasileira.

Um arranjo como este trará um ambiente de muito mais tranquilidade, calma, bom entendimento, mesmo em divergências, que o acirramento raivoso, deletério e até mesmo imbecil tem gerado. A nação ganhará, poderão acontecer avanços mais sólidos e duradouros.

Não que venha a ser necessário, Lula poderá arrastar tudo nas eleições. Lula adquiriu dimensão nacional e internacional admirável. Mas um político de envergadura superior faz diferença em hora como esta.

É claro que a presença de Alckmin trará algumas tinturas conservadoras, como é natural e civilizado.

Por outro lado, forças populares poderão tirar proveito e avançar com mais solidez, com atropelos menores, com embates menos dolorosos. Aliás, é preciso avançar nos direitos trabalhistas, o que não se fez por 13 anos, nos salários, recuperar a soberania.

Outra questão: Lula sabe que é preciso ganhar São Paulo para dar mais solidez ainda a seu governo.

Se as diretas tivessem vindo na época esperada, Tancredo certamente não ganharia as eleições: Ulisses ou Brizola provavelmente seriam vencedores. Mas a hora que o Brasil atravessara indicava ser a hora de Tancredo.

É evidente que nós, das forças populares, especialmente nós do trabalhismo, queremos avanços e rápidos, a espoliação do nosso povo é dura e cruel.

A vida brasileira ficou muito envenenada, caminharemos melhores e mais seguros, avançaremos com mais solidez criando um novo ambiente na vida brasileira.

Venha, Alckmin, será útil.

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Lula sobre aliança com Alckmin: ‘Quero construir uma chapa para ganhar as eleições’

“Nós estamos em um processo de conversar e vamos ver se é possível construir uma aliança política”, afirmou Lula em entrevista na manhã desta terça.

Nós estamos em um processo de conversar e vamos ver se é possível construir uma aliança política. Quero construir uma chapa para ganhar as eleições e mudar outra vez a história desse país”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (30), em entrevista à Rádio Gaúcha, sobre a composição de uma chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice para disputar as eleições presidenciais do ano que vem.

Nesta semana, Lula e Alckmin devem se encontrar para falar sobre o “quadro político nacional”, segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. As tratativas para a possível composição de chapa vem sendo feitas por lideranças do PT e PSB, partido ao qual o ex-governador deve se filiar ao deixar o PSDB.

Ontem, o ex-governador se encontrou com presidentes das centrais sindicais. Miguel Torres, presidente da Força Sindical e um dos articuladores do encontro, disse ao Estadão que há disposição para a união entre Lula e Alckmin tanto de setores do PT como de núcleos do sindicato próximos ao ex-governador. Torres afirmou que esse sinal também partiu do próprio Alckmin. “Lógico que ele não falou que é (o vice de Lula), mas todas as sinalizações que ele deu, ele topa”, disse.

Preços dos combustíveis

Na entrevista de hoje, Lula também frisou que se for eleito vai mudar a política de preços dos combustíveis atrelada aos preços internacionais, que vem sendo conduzida pela Petrobras desde 2016.

“Digo em alto e bom som: nós não vamos manter essa política de preços de aumento do gás e da gasolina que a Petrobras adotou por ter nivelado os preços pelo mercado internacional. Quem tem que lucrar com a Petrobras é o povo brasileiro”, afirmou. Lula também destacou que “cerca de 50% da inflação hoje está subordinada aos preços controlados pelo governo. Portanto o governo tem muita responsabilidade pela inflação. Pelo preço da energia, do gás, da gasolina, do diesel”.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Lideranças do PT temem que mercado tente derrubar Lula para colocar Alckmin no lugar

Tucano seria um nome palatável para a ‘direita’ e para o mercado financeiro, segundo petistas.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser vice de Lula numa chapa para concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro em 2022 gera temor em algumas lideranças do PT: elas veem a possibilidade de a presença do ex-governador estimular tentativas de derrubada de um eventual futuro governo.

De acordo com esse raciocínio, Alckmin é confiável e não faria movimentos para derrubar Lula. Mas o tucano seria um nome palatável para a “direita” e o mercado financeiro, o que facilitaria a movimentação pela queda de Lula caso o governo enfrente uma grave crise, é o que diz Mônica Bergamo, da Folha.

Setores do partido acreditam que o impeachment de Jair Bolsonaro não prosperou, em parte, porque o vice-presidente Hamilton Mourão poderia assumir a Presidência. Seria pior ter o general no comando do país do que suportar Bolsonaro.

Já lideranças que apoiam a chapa Lula/Alckmin afirmam que, para cair, é preciso estar em pé. Ou seja, para enfrentar ameaça de impeachment, o petista primeiro precisa se eleger, e a aliança ajudaria a liquidar a fatura até mesmo no primeiro turno.

No dia 3 de novembro, a coluna revelou que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa que una Lula e Alckmin para disputar a Presidência da República.

Segundo interlocutores, Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo: Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política. Ajudaria a governabilidade. E não transformaria a vice em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

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Por que o Rio pune ex-governadores corruptos, mas São Paulo e Minas, não?

A Globo martela que cinco governadores corruptos no Rio foram presos, mas não fala que os governadores do PSDB, comprovadamente corruptos, de São Paulo, como Serra e Alckmin, assim como o ex-governador de Minas, Aécio, seguem impunes.

O problema é do Rio ou da justiça brasileira que é toda tucana?

Não cabe nesse caso o mantra da mídia: “coitado do Rio, afundado em corrupção!”

É péssimo para o Rio, mas não é menos pior para São Paulo e Minas assistirem aos corruptos Serra e Alckmin e Aécio em livres, leves e soltos.

Pior, Aécio segue com seu mandato de deputado federal e, Serra, de senador, sem serem incomodados pela justiça.

Aí vem a inevitável pergunta: o coitado é o Rio por prender ex-governadores corruptos ou é São Paulo e Minas que, por conluio do judiciário com o PSDB, os ex-governadores corruptos desses estados não são punidos?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Um hospício chamado Brasil: Gado racha, uns gritam ‘Moro’ e outros gritam ‘Mito’

Gado se divide em Curitiba em conflito de gritos de ‘Mito’ contra ‘Moro’.

Não é todo dia que se tem oportunidade de ver ex-aecistas, que marcharam juntos pelo golpe em Dilma, rachados. Esses mesmos que sofreram mutação e viraram bolsonaristas. Entre esses dois estados, Moro virou herói. Agora, que Aécio novamente foi pego em grossa corrupção, o gado não quer nem lembrar que, depois da derrota de Aécio, foi para as ruas de verde e amarelo, para derrubar Dilma. Em nome de quê? Do combate à corrupção.

Mas esse bonde sem freios lotado de imbecis, que já gritou nas ruas “somos todos Cunha”, hoje, chega ao auge com o racha de dois vigaristas que eles têm como a xepa da extrema direita e cada um dos dois grupos se agarra desesperadamente à sua divindade, porque sabem que, depois disso, não tem mais nada.

A extrema direita que, na verdade, é a extrema picaretagem, não deixou de pé a direita picareta tradicional, a do tucanistão, dos corruptos, FHC, Aécio, Alckmin e Serra, só ficou essa figura patética chamada Dória, que hoje é odiado por moristas e bolsonaristas que também votaram nele.

Naquela máxima de que todos sabem como começa um golpe, mas não sabem como termina, ninguém jamais imaginou que o Brasil terminaria em um hospício com golpistas loucos se digladiando no meio da rua.

 

*Da redação

 

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Moro reclama do ataque baixo que está sofrendo dos antipetistas criados e nutridos por ele

Os antipetistas, criados por Moro, não o perdoam.

Toda a trama envolvendo Bolsonaro e os filhos em crimes escabrosos é coisa para os fracos.

Elogiar Dilma e Lula, como fez Moro num lapso político, foi um sacrilégio para os maníacos antipetistas criados pela Lava Jato.

O antipetismo não é um sentimento qualquer. Ele tem no DNA do antiabolicionismo, antipobre, e antiBrasil.

A essa altura dos fatos, ninguém mais no mundo encantado do bolsonarismo esconde que não liga para os crimes do clã, assim como nunca ligou para os de Aécio, FHC, Serra e Alckmin quando ainda faziam parte da população do tucanistão.

O mesmo pode-se dizer dessa nova arrumação entre Bolsonaro, Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto.

A fala de Moro dizendo que Lula e Dilma não interferiam na PF, tirou o sono dos mais aloprados odiadores do PT.

O que Moro fez está sendo considerado alta traição do ex-herói dos apatetados.

Foi uma quebra de fidelidade de Moro, gritam muitos nas redes sociais. Moro foi desleal, foi um absurdo o que ele falou sobre Lula e Dilma.

Moro nunca foi anticomunista, berram os mais loucos zumbis criado pela Globo e Moro via Lava Jato.

Para os antipetistas é como se a Cinderela tomasse um tapa na cara para acordar do sonho encantado.

Moro só servia para isso. Tramar para derrubar Dilma e prender Lula.

Dane-se que depois tenha vindo Temer e, em seguida Bolsonaro, um pior que o outro. O que importa é que Lula foi merecidamente preso sem provas e Dilma caiu sem ter cometido qualquer irregularidade.

Isso é o que alimentava a vida dos antipetistas, o ódio ao PT, independente de motivo. Afinal, ódio em estado puro não precisa de motivo.

Agora, Moro diz no twitter que tem uma campanha de fake News nas redes sociais e em grupos de whatsapp para lhe desqualificar.

Ele diz ainda não se preocupar, mas se realmente não se preocupasse com os antipetistas que alimentou durante 5 anos de Lava Jato, nem comentaria.

Um idiota que experimenta o fel que criou contra Dilma e Lula em troca de holofotes da Globo e cargo em um governo de assassinos ao qual ele serviu de capanga. E ainda tem coragem de dizer que é pela verdade acima de tudo, e que sempre fará a coisa certa acima de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Mainardi diz que Bolsonaro é um abjeto, desavergonhado e mostra quanto custa tocar para maluco dançar

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar bem claro que Bolsonaro representa a falência absoluta da direita brasileira. Ele chegou ao poder porque todas as outras opções que a direita tinha faliram. Certamente, Mainardi, assim como tantos tucanos, sonhou com Alckmin, Aécio e até mesmo desenterrar FHC de sua tumba. O problema é que o PSDB entrou num buraco sem a menor chance de saída.

Bolsonaro, um psicopata que todos sabiam quem era, como pensava, como agia e com todos os diagnósticos de um maníaco, transformou-se na opção antipetista, ou seja, a mídia em peso fez sua opção sem medir as consequências do que estava colocando no poder, mas o conhecido “tudo, menos o PT” que promoveu o golpe em Dilma, a condenação e prisão de Lula, não queria ouvir falar numa outra derrota para o PT. Seria a quinta consecutiva.

Se hoje o bolsonarismo é uma  xepa do aecismo surtado, porque é daí que brotou esse monte de celerado que toma veneno em praça pública para tentar matar o PT, ele tem raízes no ódio construído e lapidado durante anos por uma direita que jamais aceitou ser derrotada quatro vezes pelo Partido dos Trabalhadores e ter um presidente como Lula com a maior aprovação da história.

Isso, sem falar que Dilma, até onde pôde governar, em 2014, último ano do seu primeiro mandato, o Brasil viveu o pleno emprego com salário mínimo tendo o maior poder de compra da história.

A campanha de ódio não destruiu o PT e sim quem promoveu a campanha. E Bolsonaro nada mais é do que essa aquarela de ódio pintada com a pata, um político chulé saído do baixo clero que ceifou a cinturinha envernizada dos tucanos, prometendo fazer do Brasil um estadozinho, como queria o mercado e, agora, vendo-se inviabilizado por uma série de fatores que se somam à pandemia, promove uma verdadeira molecagem com o país indo para a TV e também nas ruas convocar o povo para um suicídio coletivo em nome do lucro dos ricos.

Mainardi, que vive na Itália, sabe mais do que ninguém o que o coronavírus é capaz de produzir em termos de tragédia humana e fala sob essa carga de emoção que, certamente, está lhe apavorando, já que está em um país que é o epicentro da pandemia. E pelo jeito, ele, assim como muita gente da direita, não imaginava que Bolsonaro, eleito com o apoio dele, chegaria à insanidade que chegou.

A fala de Mainardi não deixa de ser simbólica porque ela representa uma direita que fica cada dia mais inviabilizada por ter apostado no ódio contra o PT, mas principalmente contra os pobres, tendo como resposta esse vulcão de estupidez assassina chamado Bolsonaro.

Isso nos obriga a dizer a velha máxima, “quem pariu Mateus, que o embale”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Revista Veja em vertigem

A Veja foi o principal veículo da mídia corporativa de combate sistemático e de golpes baixos que o PT enfrentou em 13 anos de governo.

Dito isso, ninguém vai esperar que, em uma reportagem sua sobre o documentário Democracia em Vertigem estar entre os concorrentes ao Oscar, ela seja minimamente honesta, já que foi uma das principais protagonistas do golpe na associação com Moro e sua Lava Jato e, sobretudo por ter lado na disputa presidencial, e o lado que ela escolheu foi o de Aécio Neves na eleição em que foi derrotado por Dilma Roussef.

 

Por isso, certamente, a Veja não quis lembrar, numa suposta polarização política no país, que Aécio também era o presidente do PSDB que recebeu, em sua campanha, quantias maiores do que a campanha de Dilma, isso das mesmas empreiteiras que Moro diz terem corrompido o PT. Como se diz por aí, no caso da doação para o PSDB, o dinheiro não era sujo, era santo, tanto que a Veja não toca nesse assunto.

No embalo da ocultação, ela acrescenta uma outra prática, a de excluir a realidade fingindo não saber que foi o candidato derrotado, Aécio Neves que pagou R$ 45 mil para Janaína Paschoal elaborar, junto com o tucano Miguel Reale Júnior, o pedido de impeachment de Dilma entregue nas mãos de, ninguém menos, que Eduardo Cunha, o político mais corrupto de todos os tempos.

Então, quando se omite isso, como fez a Veja, de cara ela deixa de dizer que os eleitores de Aécio, que eram a imensa maior parte dos manifestantes que foram às ruas por não aceitarem a derrota, alegando que eram contra a corrupção, que ali há uma fusão entre dois grandes corruptos comprovadamente pegos de forma documental com filmagens, documentos na Suíça, contas bancárias abarrotadas em quatro países, derrubando uma presidenta que não tem qualquer acusação de corrupção.

É lógico que a Veja finge não saber que Moro, o herói da Lava Jato, que impulsionou tanto as manifestações como o próprio processo de impeachment, jamais incomodou um único político corrupto do PSDB, e olha que aqui se fala de corruptos de peso como FHC, Serra, Alckmin e o próprio Aécio.

Viu-se através dos vazamentos do Intercept que Moro disse a Dallagnol para não incomodar FHC por verbas recebidas por seu Instituto para não melindrar um aliado estratégico. Quanto a Aécio e Serra, sobram fotos de encontros amistosos deles com o xerife de Curitiba.

Para piorar, a Veja omite em seu panfleto tardio contra o documentário, que Moro, numa manobra ainda mais espúria, mais à frente, condena e prende Lula sem provas para Bolsonaro ganhar a eleição e ele se transformar no super ministro.

Todo esse pedaço da história do qual a Veja, em certa medida, também participou como protagonista ou como elenco de apoio, foi suprimida não se importando em deixar um enorme vácuo na sua narrativa sobre o golpe do impeachment.

Para desclassificar o documentário, ela se lambuzou dos clichês, muitos que ela própria havia criado para perseguir politicamente o PT, clichês estes famosos como corrupção sistêmica, organização criminosa, entre outros ataques baixos que a revista utilizou suando a camisa para tirar um governo de origem popular para que os conservadores, através de um golpe de Estado, liderado por Temer, um dos maiores corruptos do país, que participou do golpe como sabotador, assumisse e fizesse o que a oligarquia que comanda a revista queria, tirar direitos dos trabalhadores, privatizar empresas estatais e produzir uma massa de desempregados e trabalhadores precários.

Assim, a Veja fez uma matéria que fala muito mais de si do que do documentário Democracia em Vertigem que, merecidamente, foi indicado ao Oscar.

O que certamente irrita a Veja, e ela declara de forma explícita, é que a história do golpe contra Dilma, mas principalmente contra a democracia brasileira, cruzou as fronteiras e ganhou o mundo. E isso era tudo o que os patrões e financiadores da Veja não queriam.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas