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Opinião

Folha lança bola de cristal às vésperas do 3º mandato do presidente eleito

Ninguém esperava nada diferente do editorial hiperbólico da Folha. O que espanta é a linha de procedimento, utilizando a celeste mediunidade premonitória.

Ou seja, o Brasil voltou, mas a antilulista Folha de São Paulo, também e, junto, uma gigantesca bola de cristal num apelo desrespeitoso com o próprio leitor, porque não trata de fatos concretos, mas de uma toada viciada e banal a partir de uma literatura do deixa que eu chuto, com pensamentos embolados, com um catálogo cheio de clichês e refrãos pra lá de puídos.

O importante é fuzilar o governo Lula ainda na pista para que não alce voo. O leitor, que se dane com a solução que a Folha encontrou para defender os interesses do mercado, do qual ela é parte e, portanto, panfleto do próprio.

Por isso o ataque da Folha a Lula não surpreende ninguém, já a metodologia, não tem graça comentar.

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Política

O silêncio de Vera Magalhães sobre a anulação pelo STF das condenações de Lula

Sejamos justos para não parecer com a própria Vera Magalhães.

Com a queda do estelionato jurídico que condenou e prendeu Lula sem provas, não é só de Vera Magalhães que o gato comeu a língua, a mídia também se fechou em copas.

Talvez o trêmulo Merval, que apareceu no J10 da GloboNews com a testa suada, represente o espelho da mídia brasileira. Mas aquela senhora do Roda Viva que escreveu o famoso artigo “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro, deve estar curando o fígado com o seu solene silêncio depois da derrota de um indecoroso juiz de quem Vera Magalhães era tiete deslumbrada.

Por outro lado, a mesma Vera, identificada por quem tinha um mínimo de senso crítico, como uma aferrada antilulista por esses idiotismos comuns que a mídia brasileira coleciona.

Seja como for, a jornalista, com seu silêncio, não esconde o tamanho da ressaca com direito a enxaqueca que o final de semana lhe reserva após a estupenda vitória de Lula sobre todos os que conspiravam contra o Brasil.

*Da redação

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O antipetismo do jornalismo tosco no Roda Viva com Gilmar Mendes

Três figurinhas carimbadas do colunismo antipetista formaram o paredão de proteção da Lava Jato no Roda Viva. Vera Magalhães, Dora Kramer e Josias de Souza são o que se pode chamar de rapa do tacho adormecido do jornalismo tucano.

Os três mosqueteiros queriam arrancar de Gilmar um milagre, um elogio a Moro, uma gentileza, uma fidalguia, uma única linha ao menos do passado de Moro que pudesse dar a ele, senão um cocar, uma pena de cacique do combate à corrupção.

Mas Gilmar Mendes não estava afim de perfumar a imagem de Moro. E o mínimo que ele classificou Moro e procuradores da força-tarefa, foi de contraventores.

O objetivo dos três era um só, não deixar que Lula e o PT fizessem vida na pecha de gangsters, termo que Gilmar usou para classificar os membros da república de Curitiba, sem a menor moderação.

Ainda assim, os três batiam na mesma tecla oca, vestidos de imprensa lavajatista, cobrando do Ministro os efeitos do fim da prisão após condenação em 2ª instância, como o STF promete votar dentro de alguns dias.

Lógico que o alvo é Lula, e os três saracotearam em torno do tema, dando bicadas em Gilmar, enumerando uma série de consequências que tal decisão traria ao país.

Josias de Souza, um antilulista ortodoxo, em seu anacronismo de pedra, tentou emparedar o entrevistado, dizendo que ele, Gilmar, tem hoje pensamento diferente sobre essa questão do que tinha no passado.

Gilmar Mendes defendeu de forma objetiva sua posição atual. E Josias de Souza, Vera Magalhães e Dora Kramer, como não têm abrangência nenhuma sobre o tema, denunciada no próprio silêncio depois da resposta do Ministro, naturalmente se emudeceram. Os três sequer reagiram quando Gilmar deu neles uma escanteada, dizendo que Moro chegou aonde chegou com seus crimes revelados pelo Intercept, porque teve apoio de jornalistas como os três na mídia, sob a absurda orientação dos donos dos veículos de imprensa.

O fato é que os três se sentiram impotentes diante do entrevistado para chegar ao objetivo que queriam, falsear um engodo qualquer para criar um ambiente de alarido antipetista e não deixar que Lula ou o PT se beneficiasse da beira do barranco em que se encontra Moro e a Lava jato.

Isso mostra, de forma milimetricamente desenhada, como o país chegou a essa coisa cotó, em termos de raciocínio, que se chama Bolsonaro.

A vulgaridade a que assistimos dioturnamente desde que o ogro assumiu a presidência, teve a introdução, ou melhor, o estopim na desqualificação intelectual desse jornalismo que operou como tutor de Moro, da Lava Jato e, por tabela, da eleição de Bolsonaro.

A velha mídia é a grande criadora da “nova política” de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro usa matéria do Intercept para atacar Merval Pereira, seu lambe-botas na Globo

Quem diria! Merval Pereira, o mais antilulista da Globo, vendo Bolsonaro usar uma matéria do Intercept Brasil para desancar o principal boquirroto dos Marinho.

Bolsonaro, que vê sua popularidade se esfarelar depois de transformar o Brasil choldra e, por isso recebeu críticas de Merval, ele, com sua ferocidade costumeira, pegou os dados divulgados por um site que ele já chamou até de criminoso, em defesa de Moro, para dar o troco na Globo. Lógico que os jornalistas do Intercept brindaram,

@jairbolsonaro usou informações de uma reportagem do TIB para atacar o jornalista Merval Pereira. Obrigado pela confiança no nosso jornalismo, presidente. Finalmente tuitando algo que não seja fake news. Grande dia! 👍

O Intercept fez questão de pontuar: No entanto, repudiamos o uso politiqueiro das informações para desmoralizar quem não concorda com sua ideias tortas. Bolsonaro não tolera críticos. Que aprenda a conviver com todos (até com o Merval!).