Categorias
Mundo

Protestos convocados para esta quarta (20) desafiam Milei e deixam Argentina sob tensão

O presidente argentino Javier Milei enfrenta nesta quarta-feira (20) o primeiro protesto contra seu governo, organizado por movimentos de esquerda e sindicatos. Eles criticam as medidas de austeridade adotadas por Milei nos primeiros dias de gestão, como o corte de subsídios para energia e transporte e a paralisação de obras públicas.

O governo tenta impedir o ato com um decreto que proíbe o bloqueio das ruas e com a ameaça de suspender os benefícios sociais dos manifestantes. A concentração começa às 10h e a caminhada até a Praça de Maio está prevista para as 16h.

Segundo o jornal “La Nación”, há diversos grupos que participam da organização da manifestação. Alguns, como o Movimento Evita, são alinhados ao kirchnerismo (corrente política ligada à ex-presidente Cristina Kirchner); outros, como o Polo Trabalhador, não.

Na Argentina, essas organizações têm muita capacidade para mobilizar pessoas porque elas atuam como intermediadores da distribuição de benefícios do governo —da mesma forma que, no Brasil, os sindicatos rurais têm um acordo de cooperação técnica com o INSS, na Argentina essas entidades ajudam as pessoas a provar que se enquadram nos critérios para receber benefícios do governo.

Milei quer fazer uma auditoria nas organizações, que é uma forma de tentar restringir o poder de mobilização desses grupos. Durante sua campanha eleitoral, um dos slogans de Milei era “el que corta no cobra” (“quem corta não recebe”), para dizer que aqueles que bloquearem as ruas não receberão benefícios sociais.

O governo abriu uma linha telefônica para que beneficiários de programas sociais digam se estão sendo coagidos por esses grupos a participar da marcha.

Segundo o porta-voz da presidência, até a tarde de terça-feira foram recebidas 4.310 denúncias. O porta-voz afirma que os únicos que podem perder os benefícios são os que cortarem o trânsito ou agirem com violência.

A ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello, disse que “os únicos que não vão receber benefícios sociais são os que forem à marcha e fecharem a rua. O presidente já disse ‘quem fecha não recebe’”.

O governo informou que vai usar câmeras e drones para identificar quem são os “piqueteiros”, os manifestantes que fecharem as vias.

Uma pesquisa do Observatório de Psicologia Social Aplicada da Universidade de Buenos Aires aponta que 65% dos argentinos são favoráveis a proibir os piquetes. Foram ouvidas mais de 4.200 pessoas, entre 11 e 12 de dezembro.

Adolfo Pérez Esquivel, argentino que recebeu o Nobel da Paz em 1980, assinou um pedido de habeas corpus coletivo para evitar a ameaça à integridade física dos manifestantes da marcha.

O texto afirma que as medidas do governo para conter as manifestações são ameaças ilegais que afetam a liberdade de ir e vir e a integridade física das pessoas.

*g1

Categorias
Mundo

Jornalistas de direita na Argentina recomendam que população ajude o presidente com ‘a nova realidade’ e faça apenas uma refeição por dia

Circula no X (ex-Twitter) o comentário de dois jornalistas do canal La Nación+ (que já apoiou a ditadura e agora apoia o novo presidente de ultradireita Javier Milei) justificando os períodos difíceis que a população argentina deve enfrentar.

Para eles, um deles sendo Eduardo Serenellini, a solução diante do arrocho salarial e da brusca disparada dos preços, seria a população colaborar “diante da nova realidade” realizando cortes em suas despesas, inclusive passando a fazer apenas uma refeição por dia.

Categorias
Mundo

Inflação interanual na Argentina sobe para 160,9% dias após Milei assumir o poder

Inflação interanual na Argentina sobe para 160,9% dias após Milei assumir o poder.

Os dados superam todas as medições dos últimos 32 anos, já que é preciso voltar a fevereiro de 1991 para encontrar um recorde superior (27% naquela ocasião).

A inflação de novembro também está 4,5 pontos percentuais acima do indicador de outubro, quando atingiu 8,4%, e também está acima do índice de setembro, quando foi de 12,7%.

O item que mais afetou o aumento de preços em novembro foi saúde, que subiu 15,9% devido aos aumentos de medicamentos e medicamentos privados, seguido pelo segmento de alimentos e bebidas não alcoólicas (15,7%).

As comunicações também apresentaram um crescimento acima da média (15,2%), devido aos aumentos registrados na telefonia móvel e na Internet, assim como nas áreas de lazer e cultura (13,2%).

Abaixo da média, a categoria de equipamentos e manutenção doméstica cresceu (12,4%), superando restaurantes e hotéis (12%), bebidas alcoólicas e fumo (11,8%) e bens e serviços diversos (11,5%).

Habitação, água, luz, gás e outros combustíveis foram os itens que menos aumentaram de preço em novembro (7,1%), seguidos pela educação (8,3%) e pelo vestuário e calçado (10%). A inflação dos últimos 12 meses atingiu o seu nível mais alto em três décadas.

Apesar de a inflação ter atingido 160,9% em termos homólogos, o novo governo do presidente Javier Milei espera um aumento ainda maior nos próximos meses, devido ao pacote de cortes e ajustes anunciado na véspera pelo novo Ministro da Economia, Luís Caputo.

*Sputnik

Categorias
Mundo

Pois é, Javier Milei, da extrema direita, vence a eleição na Argentina

O representante da extrema-direita à presidência da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), venceu a disputa em segundo turno neste domingo (19). Embora o resultado não tenha sido divulgado, a vitória do candidato oposicionista foi reconhecida pelo seu adversário, Sergio Massa (Unión Por La Patria), atual ministro da Economia.

A apuração provisória deverá ser divulgada daqui a pouco. Pelo sistema eleitoral argentino, o resultado provisório se dá a partir dos dados enviados pelo Ministério do Interior de cada seção e que são enviados para a Direção Nacional Eleitoral. A contagem oficial de votos começa 48h depois do fim da votação. A posse está prevista para 10 de dezembro. Ainda assim, o resultado provisório já é considerado como o indicativo de qual candidato venceu as eleições.

Javier Milei é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos”, afirmou Massa. “Foi uma campanha muito longa e difícil, com conotações duras e espero que o respeito por quem pensa diferente seja estabelecido na Argentina”, acrescentou. O instituto AtlasIntel projeta vitória de Milei com 52,5%.

A vitória do candidato de extrema-direita representa um avanço para o grupo político na América do Sul. No Brasil, Milei teve o apoio da família de Jair Bolsonaro (PL) e de seus seguidores. Ligado ao peronismo, Sergio Massa tinha o apoio declarado do PT.

Com a vitória de Milei, a direita espera retomar o espaço perdido nos últimos quatro anos na América do Sul. Em 2019, presidentes considerados de direita comandavam dez dos 12 países do subcontinente. Hoje, são apenas três.

A candidata que alcançou o terceiro lugar nas eleições presidenciais da Argentina, Patrícia Bullrich, apoiou oficialmente Milei no segundo turno da disputa. Ela teve 23% dos votos. Ex-ministra do ex-presidente Maurício Macri, Bullrich faz parte da direita argentina e é adepta de um modelo econômico liberal.

Categorias
Mundo

O risco Milei: Ameaça à democracia argentina é real, diz biógrafo

Para Juan Luis González, país chega ao segundo turno em situação inédita de tensão.

que acontece quando um país instável cai nas mãos de um líder instável? A pergunta aparece no prefácio de “El Loco”, biografia não autorizada de Javier Milei. Autor do livro, o jornalista Juan Luis González confessa não ter encontrado a resposta para o enigma argentino.

“Não há uma experiência passada que permita imaginar como seria um governo Milei. Muitas ideias dele nunca foram aplicadas na Argentina, como dolarizar a economia, fechar o Banco Central e acabar com as obras públicas”, diz o biógrafo. “Além disso, há a instabilidade de Milei, um personagem que fala com seu cachorro morto e pensa que os clones do animal lhe dão conselhos políticos. É muito difícil prever o que acontecerá”, resigna-se.

Lançado em julho, o livro se tornou um best-seller instantâneo. González reconstituiu a trajetória do candidato de extrema direita: de menino solitário, que sofria bullying até do pai, a polemista histriônico, que ganhou fama com gritos e insultos na TV. A morte do bicho de estimação, em 2017, é descrita como um ponto de virada.

“Milei se convenceu de que Conan era seu filho. Quando o cachorro morre, seu discurso ganha um tom messiânico. Ele passa a acreditar que fala com Deus, que foi escolhido”, resume o jornalista. “Isso chama a atenção porque Milei se diz um libertário. Em tese, não deveria usar uma retórica tão religiosa”, observa. Não é a única contradição do deputado de primeiro mandato que pode chegar hoje à Casa Rosada.

Apesar de vociferar contra a política tradicional, que rotula de “casta”, Milei contou com ajuda até de peronistas para fundar seu partido. Ao conquistar a vaga no segundo turno, ele se aliou aos dois líderes da direita tradicional: o ex-presidente Mauricio Macri, que chamava de “covarde” e “repugnante”, e a terceira colocada Patricia Bullrich, que tachou de “montonera assassina”.

Na política internacional, a retórica agressiva permanece. Milei se refere a Lula como “comunista” e afirma que, se eleito, não negociará com o presidente brasileiro. Ele também costuma hostilizar a China, segundo maior destino das exportações argentinas.

“Alguns grupos políticos se definem por seus inimigos. Os inimigos da nova direita são o comunismo, o feminismo, o progressismo e a esquerda em geral”, diz González. Ele aponta outra semelhança com Donald Trump e Jair Bolsonaro: a tática de desacreditar o sistema eleitoral. “Milei disseminou a tese de que só perde se houver fraude. Isso está levando a democracia argentina a uma situação inédita de tensão”, alerta.

No mês passado, o país vizinho celebrou 40 anos do fim da ditadura mais violenta do continente. O peronista Sergio Massa, desgastado pela inflação galopante, repetiu o bordão “Nunca mais”. Milei preferiu questionar as estimativas que apontam 30 mil desaparecidos políticos. Sua vice, Victoria Villarruel, disse na quarta-feira que a Argentina só conseguirá sair da crise “com uma tirania”.

Para o biógrafo de Milei, o discurso da dupla representa um risco concreto, que não deveria ser subestimado. “A democracia já está ameaçada na Argentina. O perigo é real”, adverte González.

 

Categorias
Mundo

Candidato de extrema direita na eleição presidencial argentina, Milei é alvo de protesto em teatro: “lixo, você é ditadura” (assista ao vídeo)

O candidato de extrema direita na eleição presidencial na Argentina, que ocorrerá neste domingo (19), foi alvo de manifestações nessa sexta (17) no Teatro Cólon, em Buenos Aires. A plateia, ao perceber sua presença, começou a gritar palavras de ordem como “Nunca mais”, e “Milei, lixo você é ditadura”. Milei, que disputará a Presidência contra o peronista Sérgio Massa, já negou em declarações o número de mortos durante a ditadura argentina. E sua candidato a vice, nesta semana, afirmou que o país precisa passar por uma “tirania”.

Categorias
Mundo

É difícil ser tão ruim quanto Bolsonaro, mas Milei tem tentado

Quem quiser o título deve ser comparável a catástrofes naturais e pragas bíblicas.

A Argentina vai às urnas neste domingo eleger seu novo presidente. O primeiro colocado nas pesquisas é Javier Milei, por vezes chamado de “Bolsonaro argentino”. O clã Bolsonaro, de fato, apoia Milei com entusiasmo.

É preciso tomar cuidado ao dizer que alguém é o Bolsonaro de outro país. Muito pouca coisa no mundo é tão ruim quanto Jair Bolsonaro.

Graças a Bolsonaro, durante alguns meses de 2021 o Brasil teve um terço das mortes por Covid-19 no mundo, mais de dez vezes nossa proporção da população mundial (2,8%). Segundo cálculos do epidemiologista Pedro Hallal, a recusa de ofertas de vacinas pelo governo Bolsonaro causou, só entre janeiro e junho de 2021, 95 mil mortes.

Bolsonaro também desmontou os mecanismos de combate à corrupção no Brasil e permitiu que os congressistas apresentassem emendas secretas ao Orçamento (por isso não sofreu impeachment). Realizou pelo menos duas tentativas de golpe de Estado. A primeira, em 7 de setembro de 2021, quando declarou que não obedeceria mais ao Supremo Tribunal Federal. E outra logo depois de sua derrota ano passado.

Na semana passada, uma Comissão Parlamentar de Inquérito apontou o ex-presidente como mentor intelectual da destruição da praça dos Três Poderes em 8 de janeiro, ápice de uma onda golpista que se seguiu ao resultado das eleições. Um terrorista que havia ocupado cargo no governo Bolsonaro tentou explodir o aeroporto de Brasília na véspera de Natal de 2022.

Ou seja, não basta ser conservador, populista, nem mesmo a versão radical de qualquer uma dessas coisas, para ser “o Bolsonaro” de seu país. Quem quiser o título deve ser comparável, não a outros estadistas, mas a catástrofes naturais e pragas bíblicas.

Embora já tenha mentido sobre o número de desaparecidos durante a ditadura, o currículo de Milei como fascista é bem mais modesto que o de Bolsonaro, um ex-militar que já tinha tentado explodir o próprio quartel. O déficit de fascismo de Milei é só parcialmente coberto por sua candidata a vice, Victoria Villarruel, que tem vínculos históricos com os militares presos por crimes da ditadura argentina e chegou a visitar o ex-ditador Jorge Videla.

Mas o programa econômico de Milei é consideravelmente pior do que o de Bolsonaro. Jair sempre admitiu que era completamente ignorante sobre o assunto. O candidato argentino parece estacionado naquele pico de estupidez em que o indivíduo sabe o suficiente para ter convicções fortes, mas não o suficiente para deixar de ser burro: defende extinguir o Banco Central, dolarizar a economia e eliminar órgãos públicos cujo funcionamento, obviamente, não compreende.

*Celso Rocha de Barros/Folha

Categorias
Política

Eduardo Bolsonaro foi à Argentina com apoio do Itamaraty para contratar marqueteiro que criou vídeo com fake news sobre urnas

Em meio à disputa eleitoral de 2022 e a perspectiva de derrota do pai, Jair, na disputa à presidência, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) viajou em “missão oficial” à Argentina, com o apoio do Itamaraty, e contratou com recursos da campanha o marqueteiro Fernando Cerimedo, que criou uma fake news no dia 4 de novembro, após a vitória de Lula, sobre um “dossiê” com informações mentirosas sobre as urnas eletrônicas, segundo a Forum.

Segundo investigação “Mercenários Digitais”, que reúne veículos de mídia para rastrear a indústria das fake news na América Latina, Eduardo Bolsonaro relatou à Comissão de Relações Exteriores da Câmara que viajaria em missão “muito urgente” à Buenos Aires para “participar do Ciclo de Atividades para a Difusão das Ideias de Liberdade, entre 12 e 15 de outubro”.

A Câmara, por meio da Secretaria de Relações Internacionais) notificou o Itamaraty, por meio da Embaixada na Argentina, para “prestar o apoio possível” a Eduardo e dois seguranças, Renan Ornelas Mota e Renato Araújo de Souza.

No entanto, o filho de Jair Bolsonaro viajou acompanhado de Giovani Larosa, correspondente no Brasil do site de extrema-direita La Derecha Diário, de propriedade de Fernando Cerimedo, com quem Eduardo se encontrou na Argentina.

Segundo reportagem de Juliana Dal Piva no portal Uol, Durante a viagem, Eduardo gravou vídeos para a campanha do pai com o apoio de Ceridemo.

Na prestação de contas da campanha, o filho de Bolsonaro lista ao menos um pagamento, no valor de R$ 3,9 mil a Giovani Larosa, jornalista do grupo de Ceridemo no Brasil, com quem viajou à Argentina. A contratação se deu por “divulgação de propaganda eleitoral e apoio à campanha do contratante”.

Após a derrota de Bolsonaro, os perfis do La Derecha Brasil no Twitter, Instagram e Telegram foram suspensos depois que um vídeo em que Cerimedo incita bolsonaristas com uma fake news sobre fraude nas urnas nas eleições foi divulgado.

Com o título “O Brasil foi roubado”, o vídeo fou usado por políticos bolsonaristas e viralizou nas redes ligadas ao ex-presidente, incitando os apoiadores radicais a montarem acampamentos e contestarem os resultados das urnas, que teve seu ápice nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental.

Caixa Econômica, Agência: 0197

Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lula justifica troca no Exército e diz que Forças Armadas não podem servir a um político

Dois dias após demitir o comandante do Exército, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (23) esperar que a mudança no comando do Exército traga de volta a normalidade da relação com o meio militar..

“As Forças Armadas não existem para servir a um político e sim para proteger o povo brasileiro.”

Em visita à Argentina, o presidente afirmou ainda que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não respeitou a Constituição e se meteu nas Forças Armadas.

“O que aconteceu é que Bolsonaro não respeitou a Constituição e não respeitou as Forças Armadas. E tenho certeza que vamos colocar as coisas no lugar. O Brasil vai voltar à normalidade”, afirmou.

“Todas as carreiras de Estado não podem se meter na política no exercício de sua função, porque essa gente tem estabilidade, essa gente não pertence a nenhum governo, pertence ao Estado brasileiro. Eles precisam aprender a conviver democraticamente com qualquer pessoa.”

Lula admitiu, mas disse não saber explicar, o apoio a Bolsonaro pelas forças de segurança do país, ao que chamou de fenômeno. Ele citou parte das Polícias Militares, das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal. “Isso é reconhecido por qualquer cidadão que faça política no Brasil.”

O presidente demitiu no sábado (21) o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Arruda ficou menos de um mês no cargo máximo do Exército.

*Folhapress

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Relações Internacionais

Em 1ª viagem internacional, Lula participará de cúpula de bloco abandonado por Bolsonaro

Sputnik – Presidente tomará posse em janeiro e no fim do mês seguirá para território argentino, a fim de retornar a presença do Brasil na CELAC, grupo do qual Bolsonaro suspendeu a participação brasileira há dois anos atrás.

Em uma de suas primeiras viagens anunciadas para o ano que vem, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva seguirá no dia 24 de janeiro para Argentina com objetivo de participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e encontrar o presidente argentino Alberto Fernández.

De acordo com o G1, a ida ao país vizinho já está acertada entre o governo argentino e o futuro governo brasileiro. Fernández fez o convite ao petista durante um encontro em São Paulo logo após o segundo turno das eleições.

A ação é contrária à postura da atual administração, uma vez que o presidente, Jair Bolsonaro (PL), suspendeu a participação do Brasil no grupo em 2020.
O impulso do petista de fazer da cúpula da CELAC sua primeira viagem como presidente, segundo a Carta Capital, mostra que Lula tem como meta retomar o protagonismo brasileiro nas relações internacionais.

“Teremos uma volta, mas com um olhar novo, porque o mundo mudou, o mundo não é mais o mesmo. Vamos olhar o mundo com um olhar novo, construtivo, visando sempre a cooperação entre países em desenvolvimento”, ressaltou o futuro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, sobre o “retorno” do Brasil à arena política.

Ontem (21), Vieira também declarou que o Brasil apoiará retorno da Venezuela e entrada da Bolívia no Mercosul.

Os recentes movimentos mostram uma aproximação brasileira maior dos países vizinhos, um olhar maior da nova administração à política e cultura sul-americana.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição