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Por que Lira não moverá uma palha para evitar cassação de Deltan

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira não moverá uma palha para evitar a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol.

Arthur Lira não moverá uma palha para a evitar a cassação de Deltan Dallagnol, determinada pelo TSE, diz Paulo Cappelli, Metrópoles.

O presidente da Câmara não esquece que Deltan, quando procurador da Lava Jato, pediu a cassação de seu mandato e de seu pai, Benedito Lira. E que chegou a conseguir bloquear bens de ambos.

Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes são outro motivo pelo qual Lira não atuará por Deltan. Ambos os magistrados concordam com a pena aplicada ao ex-procurador e são próximos do presidente da Câmara. Lira, portanto, não entrará em rota de colisão com os ministros do STF.

Na semana passada, Deltan apresentou um manifesto assinado por 115 deputados contra a sua cassação. Lira, contudo, deverá sacramentar, na próxima terça-feira, a perda de mandato do ex-procurador da Lava Jato.

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Política

Espero explicações do governo se a polícia bater um dia à minha porta

Arthur Lira, que tenta emparedar Lula, desconfia que Lula faz o mesmo com ele.

A Polícia Federal bateu à porta de Luciano Cavalcante, funcionário do gabinete do líder do PP na Câmara. E só porque ele já foi assessor do presidente da Câmara, Flávio Dino, ministro da Justiça, procurou Arthur Lira (PP-AL) para se explicar.

Se somos iguais perante a lei e, por extensão, perante à Justiça, espero a visita de Dino, a quem a Polícia Federal é subordinada, se ela nos próximos quatro anos bater à minha porta. Ou nos próximos oito, caso Lula se reeleja e Dino continue onde está.

Pau que bate em Chico bate em Francisco. Mão que afaga Francisco deve – ou deveria – afagar Chico. Juro que, ao contrário de Lira, não direi publicamente que não me senti incomodado, e pelas costas, que vou retaliar o governo tão logo possa.

Lira pode agir assim porque é poderoso, eu não sou. Lira, se quiser, pode mentir à vontade, eu não. Se eu publicar uma informação errada, sou obrigado a me corrigir. Político algum se corrige: inventa uma narrativa, palavra da moda, e toca em frente.

Desde o ano passado, a Polícia Federal investiga fraude em licitação na compra de kits de robótica em Alagoas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Os kits foram vendidos por uma mesma empresa de amigos de Lira

Estima-se que os cofres públicos tiveram um prejuízo de R$ 8,1 milhões. A Polícia Federal, em março deste ano, fez um pedido de buscas e prisões. E a Justiça autorizou. Só em um endereço em Maceió foram encontrados R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo.

Lira disse a GloboNews que não tem absolutamente nada a ver com o que está acontecendo e que cada um é responsável pelo seu CPF.

alvez Lira soubesse. Porque na quarta-feira ele quis deixar caducar a Medida Provisória que deu ao governo a atual configuração. Quando ela foi aprovada, ele disse que o governo terá de andar sozinho. A operação da polícia foi só no dia seguinte.

O presidente da Câmara tem colecionado frustrações com o governo. Em abril, Dino vetou a indicação de Lira para uma vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Ora, por que, diabos, um deputado quer nomear juízes?

erá só por amizade com o indicado? Será por que se preocupa com o fortalecimento da Justiça e considera o nome que indicou o mais habilitado para o cargo? Ou por que seu afilhado, se aceito, ficaria lhe devendo o favor e se prestaria a protegê-lo?

Lira queria promover a desembargador o juiz João Carlos Mayer. Dino não topou porque o juiz era muito próximo do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, suspeito de ter estimulado os ataques golpistas de 8 de janeiro. A minuta do golpe estava com Torres.

O Supremo Tribunal Federal marcou para a próxima semana o julgamento de um recurso de Lira contra a denúncia que o tornaria réu por corrupção passiva. É acusado de receber propina de R$ 106 mil. O dinheiro foi apreendido com um ex-assessor de Lira.

*Blog do Noblat

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Política

Arthur Lira pede demissão de ministro dos Transportes

Presidente da Câmara, Arthur Lira enviou recado ao Palácio do Planalto; em troca de demissão, Lira atuaria por medida provisória do governo.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, fez chegar ao Planalto nesta terça-feira (30/5) que quer a demissão do ministro dos Transportes, Renan Filho, em troca de aprovar a medida provisória do governo que reorganizou a estrutura dos ministérios. A medida provisória precisa ser aprovada na Câmara e no Senado até a próxima quinta-feira (1/6). Se for derrubado, o texto fará com que o governo perca diversos ministérios.

Nos últimos dias, o pai do ministro, senador Renan Calheiros, atacou Lira em redes sociais. Lira é rival histórico dos Calheiros em Alagoas. Com a nomeação de Renan Filho, Lula atendeu o MDB, partido que integra a base do governo, e fortaleceu os Calheiros.

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Opinião

Os sabotadores do Brasil

Existem as sabotagens rasteiras e as declaradas.

Lira e Campos Neto são declaradamente bolsonaristas que operam para boicotar Lula e tentar danificar o máximo possível seu governo.

“O Senhor Getúlio não deve ser candidato, se for candidato não deve ser eleito, se for eleito, não deve tomar posse, se tomar posse não pode governar”.

Estas palavras foram ditas por Carlos Lacerda, na eleição presidencial de 1950 e, com certeza, inspiram Campos Neto e Arthur Lira nos dias que correm.

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Política

Aliados veem ‘sucessivos erros’ de Deltan após cassação

Aliados de Deltan Dallagnol avaliam que o ex-procurador cometeu “sucessivos erros” após ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não creem que ele conseguirá recuperar sua cadeira na Câmara dos Deputados., diz Bela Megale, O Globo.

O principal desses erros, na visão de nomes de dentro e de fora do Congresso Nacional, foram as críticas ao presidente da Casa, Arthur Lira. Em entrevista ao Globo, Deltan disse que tentou contato com o deputado, mas que ele “fechou as portas” e que houve “falta de acolhimento” de Lira. A interlocutores, o presidente da Câmara já havia sinalizado que não faria gestos para “salvar” o mandato do ex-procurador.

Membros do Podemos, partido de Deltan, consideraram que Lira foi duro em relação à notificação da cassação do ex-deputado por não atender a um pedido de agendamento para a medida. Também avaliam que ele teria agendado a instauração da CPI do MST, na semana passada, em um horário que esvaziaria a primeira coletiva do deputado cassado.

Outro erro apontado por aliados do ex-procurador foi se alinhar a figuras identificadas com Jair Bolsonaro, como o deputado Nikolas Ferreira, do partido do ex-presidente. Eles realizaram uma live no início da semana em que afirmaram que estão tentando “calar a voz” de ambos, em referência ao Judiciário. Para parlamentares próximos ao ex-procurador, ele não deveria se unir a figuras controversas no embate contra ministros de cortes superiores.

Outra crítica é referente à manifestação convocada por Deltan com o Movimento Brasil Livre (MBL) para 4 de junho. Incialmente, o ato seria na Avenida Paulista, mas foi transferido para o Largo da Batata, em São Paulo. A avaliação de seus aliados é que a manifestação não terá aderência e vai esvaziar ainda mais o capital político do ex-procurador.

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Opinião

Vídeo: CPMI do 8/1: Domínio de Arthur Lira expulsou Renan e Braga da comissão

Tales Faria*

Foi após um telefonema entre lideranças do PT na Câmara e no Senado que os senadores emedebistas Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM) decidiram não integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Os dois senadores estavam no viva-voz quando os líderes petistas conversavam sobre a CPMI que deverá começar seus trabalhos nesta quinta-feira, 25.

O líder na Câmara revelou ao colega petista do Senado os nomes dos deputados da frente integrada por PT, PCdoB e PV que seriam indicados para compor a comissão. Os emedebistas ouviram e estranharam a ausência do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e foram informados de que o presidente da Câmara.

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Política

Limites da articulação política no sistema de extorsão Deputadocrático de Arthur Lira

Jerferson Miola*

Com os reveses sofridos na Câmara dos Deputados, a articulação política do Planalto entrou no foco do radar político como causa central das derrotas do governo Lula em votações.

É evidente que existem não só dificuldades e limites; como, também, falhas relevantes na articulação política do governo.

No entanto, enquanto eventuais falhas derivam de erros ou até mesmo de insuficiências dos operadores políticos do governo, as dificuldades e limites são sintomas de um problema muito maior e mais complexo, que é o sistema Deputadocrático de extorsão chefiado pelo deputadocrata Arthur Lira.

A participação do presidente Lula na linha de frente das negociações congressuais poderá tanto modificar o cenário, como também se revelar insuficiente diante de um “Congresso com atribuições mais amplas”, como Lira faz questão de mencionar a todo momento.

A lógica de funcionamento do Congresso de 2023 é bem diferente daquela dos governos petistas anteriores e, inclusive, dos dois períodos FHC.

O processo que resultou na realidade atual começou na presidência de Eduardo Cunha na Câmara [2015/2016], quando o comparsa de Aécio, Temer e bando golpista operou uma mudança no paradigma de relação entre os poderes Executivo e Legislativo.

A introdução do orçamento impositivo – antessala do orçamento secreto – para compactar a base necessária para o golpe de 2016 sepultou o chamado presidencialismo de coalizão.

Na articulação do impeachment fraudulento para derrubar a presidente Dilma foi maturado o sistema de chantagem e extorsão que sequestrou prerrogativas e atribuições privativas do Poder Executivo.

Este sistema foi fortemente robustecido no governo fascista-militar por meio do orçamento secreto e da ampliação do domínio da deputadocracia sobre parcelas ainda mais expressivas do orçamento da União.

A deputadocracia controla nada menos que R$ 46,2 bilhões de reais do orçamento de 2023 através de vários tipos de emendas parlamentares – individuais, de bancada estadual, de comissão e de relator. Desse total, R$ 21,2 bilhões são relativos a emendas individuais.

Isso significa, portanto, que cada deputadocrata dispõe de R$ 41 milhões à disposição para fazer clientelismo nas suas paróquias eleitorais. Um escândalo!

O poder de fogo das emendas parlamentares aposentou a governabilidade baseada no compartilhamento de ministérios com partidos políticos como contrapartida para a sustentação congressual.

Em entrevista ao jornal O Globo [11/5], o deputadocrata bolsonarista Elmar Nascimento, do União Brasil/BA, explica com didatismo a “alma do negócio”. Ele diz que “o plenário [da Câmara] não tem relação com ministérios. Com as emendas, sim”.

Elmar desdenha dos três ministérios abocanhados pelo seu partido no governo. O aliado de Lira explica que

“a estratégia do governo Lula, de participação via indicação de ministros, não traz base consolidada. O chão da fábrica [leia-se: a escória da escória; o chamado baixo clero], que é o plenário da Câmara dos Deputados, está muito mais ligado à execução de obras nas bases do que à ocupação desse tipo de espaço, que não chega para eles”.

Assim como Lira, Elmar reclama que o governo Lula é contra “a manutenção do controle dos deputados sobre todo o orçamento originário da RP9 [o orçamento secreto]” e “não trabalhou para tentar manter a existência da RP9” quando o STF interveio e cancelou tais emendas.

A governabilidade do governo Lula estará seriamente comprometida enquanto essa excrescência do orçamento secreto subsistir. Não há magia de articulação política que resolva esse problema crucial.

Como o governo não tem força no Congresso para suplantar esse sistema deputadocrático de chantagem, extorsão e ameaça, se obriga a construir uma governabilidade popular para contra-arrestar a inexistente capacidade de sobrevivência no contexto da governabilidade congressual.

O orçamento participativo para submeter à deliberação do povo brasileiro pelo menos os grandes valores agregados do orçamento da União e os investimentos regionais, poderá ser um eficaz antídoto ao sistema corrupto do orçamento secreto.

Mais além do problema da articulação política no Congresso, o desafio central do governo Lula é construir um poderoso dispositivo popular de sustentação política baseado no orçamento participativo e em mecanismos de democracia plebiscitária.

Sem o apoio popular vigoroso e permanente, será impossível se modificar a correlação social de forças para sustentar a materialização do programa sufragado nas urnas em 30 de outubro.

*Do Blog de Jeferson Miola

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Política

Presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira estão rompidos, não se falam mais

Um cenário em que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já se incomodavam um com o outro desde o governo Jair Bolsonaro evoluiu para o rompimento.

Desde a polêmica envolvendo o rito de tramitação das Medidas Provisórias (MPs), em que as duas Casas disputaram protagonismo, os dois estão sem se falar. Se precisam resolver algo, usam o senador Davi Alcolumbre (União-AP) como interlocutor. As informações são do Agenda do Poder.

Antes de não topar a sugestão de Lira sobre as comissões mistas das MPs terem três deputados para cada senador — pela Constituição é obrigatório haver paridade —, Pacheco já havia incomodado o presidente da Câmara com uma proposta de mudança na legislação do impeachment.

Pela ideia, o instrumento de poder de “engavetar” pedidos de afastamento de presidentes terminaria, e Lira e seus sucessores seriam obrigados a analisar os casos em até 30 dias. Jair Bolsonaro, por exemplo, teve 158 pedidos de impeachment. Lula, até agora, possui 7.

Na metade final de Bolsonaro no poder, Pacheco foi uma voz mais contundente do que Lira ao atacar as frases do ex-presidente contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e as urnas eletrônicas — o PP era da base de Bolsonaro e o PSD, não.

Incomodado nos bastidores com as falas públicas frequentes do presidente do Senado em defesa das instituições, Lira chegou a apelidá-lo ironicamente de “senhor democracia”.

Além disso, em dois anos da dupla no comando das Casas, várias matérias passaram na Câmara e foram enterradas no Senado. Em 2021, após deputados aprovarem um texto de reforma política prevendo o retorno das coligações em eleições proporcionais, Pacheco chamou a medida de “retrocesso” e este item foi rejeitado pelo Senado.

Outra controvérsia ocorreu durante um projeto que mexia no Imposto de Renda. Lira disse que a Câmara estava “cumprindo o papel” em relação às pautas econômicas e cobrou uma atuação mais firme da Casa vizinha, ao dizer que o Senado precisava “se posicionar também”. Pacheco retrucou, afirmando que havia uma série de projetos aprovados no Senado aguardando a análise dos deputados. A legalização do jogo, aprovada na Câmara, é mais um tema que não avançou no Senado.

Durante o impasse sobre a tramitação das MPs, Lira chegou a pedir de volta os apartamentos funcionais da Câmara ocupados por ex-deputados que se elegeram senadores.

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Se Nikolas não for cassado, processado e preso, o país que mais mata trans no mundo verá essa tragédia humana se multiplicar

A dimensão do crime de Nikolas, pode ser medida por sua própria régua. Ele comemora nas redes que teve aumento exponencial de seguidores depois de seu linchamento transfóbico na tribuna da câmara.

Se ele teve êxito na sua delinquência de se promover e ainda tirar do foco o Dia Internacional da Mulher, num ato covarde de misoginia, o criminoso fez discurso a favor da matança medieval, que dá ao Brasil a marca não só de país que mais assassina mulheres trans, mas que simplesmente passa do dobro de assassinatos em comparação ao 2ª colocado nessa estatística macabra.

A fala de Nikolas foi tão seriamente assassina que Waldemar da Costa Neto, vendo o sucesso nas redes do delinquente, correu para lhe servir de esteio, de olho nos resultados políticos para o PL quando exclamou direito à liberdade de expressão.

Eduardo Bolsonaro, certamente sacando que o deputado bandido quer ser o substituto do moribundo clã Bolsonaro, correu para apoiar sua fala criminosa e passar o recado de que a milícia do Vivendas da Barra sempre pensou e agiu assim, para meter um mata-burro no caminho do esperto.

Não cabe a funesta defesa de Nikolas utilizando como argumento a liberdade de expressão. Se assim for, Arthur Lira passará recibo de apoio ao fomento de qualquer tipo de crime nesse país.

Não há seletividade possível que contemple escolhas assassinas que limite o comportamento delinquente de determinado ato.

A tragédia criminosa sempre será uma tragédia completa quando é incentivada.

Por isso não cabe uma fala tão dúbia do presidente da Câmara, ele precisa olhar o país pelo espelho para entender concretamente qual foi a intenção da fala homicida de Nikolas e qual o resultado prático dessa fala, que foi nada mais, nada menos do que sentenciar à morte milhares de mulheres trans nesse país, porque foi isso que ficou claro em seu discurso monstruoso contra as trans, que ele e seu partido são simpatizantes do morticínio praticado no Brasil contra mulheres trans.

Na verdade, Nikolas, no Dia Internacional da Mulher, usou peruca para ridicularizar as mulheres, distribuiu flores aos assassinos de mulheres trans, mais que isso, deixou claro que o deputado federal e seus aliados têm simpatia especial pelos assassinos que praticaram o ato criminoso e aos que, porventura, agora incentivados, possam vir a praticar.

Enfim, está nas mãos de Arthur Lira não uma orientação estética classificada por ele como exibicionismo, o que está em jogo é a própria imagem da Câmara dos deputados federais e de seu presidente, para dizer se a casa legislativa, no Brasil, tem ou não vocação para abrigar criminosos que usam o plenário para fomentar assassinato de brasileiros nas mais diferentes e cruéis formas de execução.

Em última análise, o que Nikolas fez foi aplaudir os homicidas e a conduta de um ser humano matar um igual.

Ou seja, trata-se de um crime previsto no código penal brasileiro.

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Arthur Lira: você perdeu, mané, e vê se não amola

O ex-dono da chave do Orçamento Secreto.

Sem que saiba exatamente o que ele quis dizer, do alto do trono que ainda ocupa, Arthur Lira (PP-AL), o poderoso mandatário da Câmara dos Deputados, proclamou sem falsa modéstia:

“O presidente Lula vai ter do presidente Arthur Lira o que o presidente Jair Bolsonaro já teve”.

Bolsonaro foi protegido por Lira, que engavetou mais de uma centena de pedidos de abertura de impeachment contra ele. Em troca, Bolsonaro deu a Lira a chave do Orçamento Secreto.

Comprou o Congresso, pagando muito caro por isso. Mas se tornou refém do Centrão de Lira, de Ciro Nogueira (PP-PI), de Valdemar Costa Neto (PL) e de outros homens probos da República.

Foi obrigado a lotear o governo com eles e seus partidos, fechando os olhos ou avalizando de olhos abertos casos suspeitos de corrupção. Era preciso estancar a sangria da Lava Jato.

Em compensação, justiça se lhe faça, não foi abandonado por eles. O Centrão jogou todas as suas fichas na reeleição de Bolsonaro. Se ele vencesse, seriam mais quatro anos de intensa mamata.

Lira sabia que com Lula a mamata não seria a mesma, mas que ainda assim negociaria com ele na posição de dono da chave do Orçamento Secreto. Não pensou que a chave lhe seria tomada.

O Supremo Tribunal Federal tomou-a ao decidir que o Orçamento Secreto é inconstitucional e ao garantir a Lula dinheiro para pagamento do Bolsa Família. Lira, você perdeu, mané!

Esperteza demais engole o esperto. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Se comparado com Lula, Bolsonaro não passa de um bobo. A um presidente não se nega seu primeiro pedido.

Justamente por não ser bobo, não interessa a Lula que Lira fique com a fama de derrotado. Nem lhe interessa ficar com a fama de quem derrotou o Congresso antes mesmo de começar a governar.

Representantes de Lula atravessaram a madrugada costurando um acordo com Lira para a aprovação pela Câmara da PEC da Transição, que dará mais folga orçamentária ao governo em 2023.

De onde virá o financiamento do déficit fiscal de 200 bilhões de reais, valor estimado da PEC? A Napoleão Bonaparte, o imperador francês, atribui-se a frase dita ao planejar uma batalha:

“Primeiro a gente ganha, depois a gente vê”.

*Noblat/Metrópoles

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