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Carlos Wizard, o bilionário, e o auditor Alexandre Marques obtêm direito ao silêncio

Reinaldo Azevedo, Uol – Os ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso, do Supremo, concederam liminares em habeas corpus impetrados, respectivamente, por Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques e Carlos Wizard que lhe garantem o direito de ficar em silêncio na CPI em questões que possam levar à autoincriminação. Já defendi o instrumento para outros depoentes e, por óbvio, o faço também nesse caso porque se trata de um direito fundamental.

É uma garantia com consequências, certo? Quem apela ao expediente quase sempre se põe na lista de pedidos de indiciamento a ser apresentada pelo relator. Afinal, as palavras fazem sentido: só pode se incriminar quem pode… se incriminar. Tautológico? É. Se não é aceitável, e não é, impor a alguém a autoincriminação, então se está a dizer que a investigação passa a ser uma obrigação dos órgãos competentes de Estado.

Lembro: Marques é aquele auditor do TCU que redigiu uma papelucho especulando sobre o verdadeiro número de pessoas mortas por Covid-19. Mentiu, com dados extraídos da própria cachola, que houve falsa atribuição de causa, o que teria inflado o número de casos fatais da doença. Um dado para ilustrar a sapiência desse gênio: nos cinco primeiros meses de 2021, houve 20% a mais de enterros na cidade de São Paulo do que no ano anterior. Na comparação com 2019, o crescimento é de 46%.

Bem, o pai do rapaz é amigo de Bolsonaro e exerce cargo de confiança na Petrobras. A direita brasileira adora o Estado, como sabemos. Bolsonaro atribuiu o opinionismo a um suposto relatório do TCU e espalhou a mentira por suas redes. Silva Marques foi afastado de suas funções e está sendo investigado pela Polícia Federal.

Mendes observa, no entanto, que o direito ao silêncio se restringe a “perguntas que possam, por qualquer forma, incriminá-lo, sendo-lhe, contudo, vedado faltar com a verdade relativamente a todos os demais questionamentos não abrigados nesta cláusula”. É claro que caberá só a ele arbitrar, na hora, se a questão, de algum modo, lhe diz respeito ou não. Mas, reitere-se, cada silêncio pesa.

SIGILOS
O auditor do TCU pediu ainda que fossem suspensas as quebras de seu sigilo telefônico e telemático. Nesse caso, também corretamente, não foi atendido. Escreveu o ministro:
“No requerimento de quebra de sigilo, apresenta-se a justificativa de que seria imperioso apurar se o paciente teria sido orientado por pessoas próximas ao Presidente da República para elaborar ‘estudo paralelo’ quanto às mortes por Covid-19. Trata-se, portanto, de levantar possíveis implicações do paciente em irregularidades investigadas pela Comissão, as quais podem vir a constar do relatório final que a Comissão encaminhará para promoção da responsabilidade criminal dos envolvidos. É perceptível a condição de investigado do paciente”.

Ele poderá, pois, silenciar sobre matéria com potencial de autoincriminação e terá a assistência de um advogado. É uma garantia constitucional. Assim como a Constituição assenta a prerrogativa que tem a comissão de quebrar sigilos, desde que em consonância com a matéria investigada.

CARLOS WIZARD
O empresário Carlos Wizard, contra quem há indícios veementes de ter integrado um “gabinete paralelo” da Saúde — com soluções simples e erradas para problemas difíceis –, reivindicou o privilégio de prestar um depoimento virtual, Não conseguiu. Entrou com pedido de liminar, em mandado de segurança, relatado pela ministra Rosa Weber, para suspender a quebra dos sigilos telefônico e telemático. Também não conseguiu. A CPI, aliás, a ampliou também para as questões bancária e fiscal. Deve recorrer de novo.

E apelou ao STF com habeas corpus com uma série de pedidos:
a: para prestar depoimento virtual:
b: para ter acesso aos documentos que embasariam a suposta acusação — que ainda não há, note-se;
c: que, não comparecendo, esteja livre de um mandado de condução coercitiva;
d: caso compareça, que lhe seja assegurado o direito de silenciar sobre matéria que possa levar à autoincriminação;
e: que, nesse caso, esteja acompanhado de um advogado.

Em matéria relatada pelo próprio Barroso, estabeleceu-se que a CPI define a forma do depoimento — e, no caso, o Regimento do Senado impõe que seja presencial. Quanto à acusação, lembrou o ministro que os documentos são públicos. Havendo notícia de que haja algum que não seja, que se diga qual. Quanto ao ttem C, observou que, no caso, inexiste a hipótese de não comparecer. Logo, não se cuida do eventual desdobramento.

Quanto ao direito ao silêncio, escreve Barroso:
“Com efeito, o privilégio de não-autoincriminação é plenamente invocável perante as Comissões Parlamentares de Inquérito, representando direito público subjetivo colocado à disposição de qualquer pessoa que, na condição de indiciado, acusado ou testemunha, deva prestar depoimento perante órgãos do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário.”

Como observo no caso de Silva Marques, trata-se de um direito que, a exemplo de todos, tem consequências. Não se pode impor a autoincriminação, é claro. Mas o calar-se enseja a obrigação de o órgão competente promover a investigação.

AINDA AS QUEBRAS DE SIGILO
“E por que você se incomodou, Reinado, quando ministros, inclusive Barroso, suspenderam quebras de sigilo?” Porque se cassa uma prerrogativa da CPI. Minha crítica foi mais dirigida às considerações de Nunes Marques. CPIs não têm o poder de investigação da Polícia ou do Ministério Público. Para que peçam a quebra de sigilo, basta que os titulares do dito-cujo sejam importantes na elucidação do que se investiga. Para que um ministro se arvore em suspender uma prerrogativa que tem outro Poder, convenham, é preciso estar muito bem-informado sobre o que está em apuração na comissão.

É a jurisprudência do Supremo, bem resumida por um despacho do ministro Marco Aurélio:
“A fundamentação exigida das Comissões Parlamentares de Inquérito quanto à quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático não ganha contornos exaustivos equiparáveis à dos atos dos órgãos investidos do ofício judicante. Requer-se que constem da deliberação as razões pelas quais veio a ser determinada a medida.
Parte, assim, de elementos precários, longe ficando de revelar, ao primeiro exame, a convicção a respeito da participação de cada qual. Medidas que visem à elucidação dos acontecimentos hão de ser tomadas, é certo, de maneira segura, consciente, sem, no entanto, partir-se para impor a robustez dos elementos autorizadores das deliberações”.

É isso.

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Lula não apenas está liberado para ser candidato em 2022 como pode dizer que Moro foi parcial e suspeito. palavras do STF

“Lula não apenas está liberado para ser candidato em 2022 como pode dizer que Moro foi parcial e suspeito. palavras do STF”. (Mônica Bergamo)

Depois de denunciado pelo STF como juiz suspeito, ou seja, um juiz que corrompeu o próprio sistema de justiça para condenar Lula, o lavajatismo da mídia não tem outra alternativa, a não ser colocar a viola no saco, recolher as armas e desaparecer com Moro.

A fogueira da vaidade de Moro  foi apagada com um banho de água fria. As palestras que lhe renderam tanto dinheiro às custas da prisão de Lula, não mais existirão.

Aquele juiz que caçou Lula como quem fareja mel para alimentar a sua carreira política, lascou-se.

Na verdade, o STF fez uma espécie de acareação e, por maioria, chegou à conclusão de que Moro, sim, é que era o corrupto, porque agiu da forma mais primitiva que um delinquente age para direcionar toda a sua artilharia na mira de Lula. Tudo foi feito sem o menor requinte, aos solavancos e empurrões.

Aliás, o ornamento que Cármen Lúcia lhe enfiou pela cabeça para lhe taxar de juiz corrupto e ladrão está, sobretudo na condução coercitiva de Lula que deu a Moro acabamento de uma estátua de bronze para a mídia nativa.

Com isso, Moro foi de juiz imortal a rábula imoral.

Tanto Gilmar Mendes quanto Lewandowski espancaram a vulgaridade de Moro que, com certeza, promoverá pilhas de dissertações sobre uma lógica filosófica de direito que deve ser vista como o esgoto do esgoto.

Aquele Moro romanceado com visão de um juiz idealista, não teve nem como sair à francesa, foi desossado tanto por Gilmar quanto por Lewandowski diante de um Barroso tão imoral quanto seus pupilos numa defesa pela incivilização promovida pela república de Curitiba.

Na verdade, sem a menor necessidade, Barroso cometeu um suicídio se agarrando ao espírito lavajatista, reafirmando a existência de algo muito maior em termos de afeto entre Barroso e o lavajatismo. Por isso colocou-se de forma tão pequena, bem abaixo do medíocre, tendo que se despir daquele estilo e tom fictícios de príncipe das leis.

O fato é que, se Barroso ainda guardava algum brilho, ontem ele foi completamente apagado, teve que se subordinar à lei e não a uma imaterialização translúcida da lei à moda do chefe, revelando que ele é muito ruim de improviso, pois não acertou um golpe sequer em Lewandowski e, muito menos em Gilmar Mendes que lhe desferiu um cruzado fatal, “Vossa Excelência perdeu!”.

Ou seja, o cipó de aroeira comeu pra todo lado, provocando gargalhadas em quem estava sufocado de tanta injustiça e cinismo cometidos pelo complexo lavajatista durante seis anos de farsa de combate à corrupção.

Ora, Moro sim, desmoralizou o combate à corrupção, mostrou como, em nome da moral dos imorais, dependendo de sua parceria com a mídia, pode provocar o caos em um país, como a Lava jato provocou e foi muito bem descrito por Lewandowski.

O discurso de Barroso há muito estava vencido, o que ele fez no julgamento de ontem não foi defender o combate à corrupção, mas defender quem o esculhambou, em nome de uma causa política pessoal de um juiz suspeito que corrompeu, principalmente, além da própria lei, o termo “combate à corrupção”.

E é assim, como bem disse o deputado do Psol, Glauber Braga, que Moro vai entrar para a história, sacramentado pelo STF como um juiz corrupto e ladrão. Ponto.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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STF: O corrupto era o juiz

Uma frase brilhante de Gilmar Mendes marcou o dia de hoje, quando ele decreta a derrota de Barroso: “Vossa Excelência perdeu!”

Isso, diante de um Barroso totalmente descontrolado que, a essa altura do campeonato, já havia perdido o prumo e estalado o verniz.

Seja como for, esse contraste, depois de tantas chatices proferidas pelo relator Fachin, revelou com precisão o sentimento da sociedade diante da charanga moralistoide de um Barroso, que muitos sabem, votou com o coração sem a menor cerimônia.

Sua corneta da guarda anticorrupção já havia sofrido, na mesma sessão, um banho de justiça vindo de Lewandowski que acabou fechando a boca de Barroso com algodão.

Não, não era ele que estava na berlinda, apenas quis manter a condição de fiador da farsa dentro de uma concepção totalmente corrompida que se organizou na ilegalidade aonde o grandioso Moro fez com que muita gente fechasse os olhos para a corrupção do próprio juiz, enquanto fazia labaredas acrobáticas como herói da Globo.

A ridícula defesa de Barroso não leva em conta o vazamento criminoso de Moro contra a presidência da República, muito menos o vazamento das conversas de Mariza Letícia com os filhos, menos ainda se posicionou sobre uma sentença dada ao juiz que não possuía uma única prova contra a sua vítima.

Barroso sequer falou da enorme vergonha de Moro tirar Lula da disputa eleitoral para Bolsonaro ser eleito e, consequentemente, ele ser ministro, que fará lembrar que é o próprio Moro que afirmou nunca ter dito que havia uma combinação entre Lula e a OAS para que o ex-presidente beneficiasse a empreiteira de Leo Pinheiro em troca de um triplex.

Ou seja, Barroso parece que quis disputar com Moro quem tem mais vergonha na cara, quem é mais vigarista, quem ajeitou a constituição para flechar seu inimigo político.

Por isso, não é somente Moro que sai totalmente queimado do julgamento de hoje pelo STF, sendo considerado suspeito, vigarista, mau-caráter e corrupto, mas quem deu a ele sustentação, como é o caso de Barroso, Fachin e Fux, mas sobretudo a Globo que tratou como herói o juiz mais corrupto da história do Brasil e considerado pela imprensa internacional o mais corrupto do mundo na atualidade, criando uma farsa judicial nunca vista na história.

Foi tudo isso que o STF viu para condenar Moro e dizer em alto e bom som que Lula é absolutamente inocente. Ponto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Assista ao vivo: Plenário do STF decide sobre a abertura da CPI do genocida

Ministros do Supremo decidem se ratificam ou não a decisão de Luis Roberto Barroso que determinou a criação da comissão do Senado que vai investigar os crimes do governo Bolsonaro na pandemia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu na tarde desta terça-feira (13) o ato de criação da CPI da Pandemia. O requerimento da comissão, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirma que a CPI tem o objetivo de “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados” nos primeiros meses de 2021.

*Com informações do 247

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O que todos querem saber é se a CPI desembocará na destituição de Bolsonaro

Não causou qualquer surpresa Moro escrever um artigo numa revista de quinta categoria dizendo apoiar uma possível candidatura de Danilo Gentili.

Muita gente levou isso na brincadeira, mas não é, porque dentro dessa mesma ideia de votar numa figura como essa, Moro se disse fã assíduo do programa Manhattan Connection. Ou seja, por osmose, uma coisa puxa a outra.

Por isso, todos, Moro, Gentili e o Manhattan Connection apoiaram a candidatura de Bolsonaro. No caso de Moro, sua atitude foi escandalosa, tanto que mereceu do Supremo a classificação de juiz parcial no julgamento de Lula pelo simples fato de prendê-lo, sendo o primeiro colocado nas pesquisas para dar a vitória a Bolsonaro e ter a recompensa que teve.

Ao falar do bolsonarismo, ele tem que estar num contexto amplo, todos os atores envolvidos, direta ou indiretamente, produziram essa catarse chamada Bolsonaro.

Não importa se inúmeras pessoas que o apoiaram, agora, fazem oposição a ele. Isso não lhes tira a pecha de bolsonaristas que, de forma interessada ou leviana, por mera ignorância ou preconceito com o PT, apoiaram num momento determinante uma candidatura bolsonarista no contexto amplo da palavra.

Não só os setores de esquerda, mas quem de alguma forma hoje faz oposição a Bolsonaro, o interesse real na CPI vem de uma pergunta que ganha cada vez mais força tsunâmica no Brasil, sobretudo depois da decisão de Barroso obedecendo ao chamado da minoria do Senado, obrigar o presidente da casa de instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a covid.

Todos sabem, até porque Bolsonaro nunca fez questão de esconder, ao contrário, propagou o máximo que pôde seus conceitos criminosos para combater quem combate a pandemia e, assim, produzindo assim um número sem fim de provas de seus crimes, que seriam crimes para um cidadão comum, mas que ganham dimensão infinitamente maior por essa prática vir do presidente da República que, em tese, deveria ser, pelo cargo que ocupa e a responsabilidade que deve ter de proteger a população.

E se Bolsonaro fez o oposto disso, como um ativista da morte ou do vírus, todos perguntam sobre as consequências dessa CPI, mas já sabendo qual é a resposta. Sim, essa CPI aberta promoverá a queda de Bolsonaro, não tem como ele escapar disso.

Sabendo disso, talvez alertado pelos seus generais de sempre, Bolsonaro resolveu dar um faniquito contra Barroso ao mesmo tempo em que correu como um tolo para, em menos de 24 horas da decisão do STF, fazer o que deveria ter feito há um ano. Na verdade, opôs-se em mais de um ano dessa tragédia sanitária que já provocou a morte de 350 mil brasileiros e o sofrimento de milhares de famílias e amigos das vítimas.

A pergunta que todos fazem é meramente protocolar, porque sabem que a abertura da CPI da covid é a caminhada objetiva e direta para o cadafalso que espera Bolsonaro.

Com um detalhe, será o impeachment mais comemorado em toda a história da humanidade, em todo o planeta pela imensa maioria dos chefes de Estados, dos grandes organismos internacionais e pela grande imprensa mundial.

A pergunta sobre a possibilidade da CPI destituir Bolsonaro já vem com a resposta pronta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Desesperado com a CPI da covid, Bolsonaro ataca Barroso: fez “politicalha”

Presidente disse que ministro do STF não tem ‘coragem moral’ para mandar Senado analisar impeachment de colegas.

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela decisão de mandar o Senado instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigar a atuação do governo federal na pandemia de Covid-19. Bolsonaro afirmou que Barroso faz “politicalha” e “ativismo judicial”.

Bolsonaro também afirmou que Barroso não tem “coragem moral” para determinar também que o Senado analise pedidos de impeachment contra ministros do STF. Diversos pedidos de impeachment contra membros da Corte foram apresentados nos últimos anos, mas nenhum teve andamento.

— Pelo que me parece, falta coragem moral para o Barroso e sobra ativismo judicial. Não é disso que o Brasil precisa. Vivemos um momento crítico de pandemia, pessoas morrem, e o ministro do Supremo Tribunal Federal faz politicalha junto ao Senado Federal — disse o presidente, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro publicou um trecho da conversa com apoiadores em suas redes sociais e escreveu que para Barroso “falta-lhe coragem moral e sobra-lhe imprópria militância política”.

A decisão de Barroso foi tomada na quinta-feira. A oposição conseguiu as assinaturas necessárias para que a comissão funcionasse, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vinha resistindo em instalá-la. O objetivo da CPI é investigar se o governo cometeu omissões no combate à pandemia do novo coronavírus.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro criticou o escopo da CPI, por não investigar também governadores e prefeitos, e disse que Barroso fez uma “jogadinha casada” com senadores de esquerda para “desgastar o governo”. A decisão do ministro atendeu a um pedido dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

— A CPI não é para apurar desvio de recursos de governadores. É para apurar, segundo está lá na ementa do pedido de CPI, omissões do governo federal. Ou seja, uma jogadinha casada, Barroso (e) bancada de esquerda do Senado para desgastar o governo. Eles não querem saber o que aconteceu com os bilhões desviados por alguns governadores e alguns poucos prefeitos também.

O presidente também criticou Barroso por ter atuado como advogado do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétua pela participação em quatro homicídios no fim dos anos 1970.

— Barroso, nós conhecemos teu passado, tua vida, o que você sempre defendeu, como chegou ao Supremo Tribunal Federal, inclusive defendendo terrorista Cesare Battisti. Então, use sua caneta para boas ações em defesa da vida e do povo brasileiro, e não para fazer politicalha dentro do Senado Federal. Se tiver moral, se tiver moral, um pingo de moral, mande abrir processo de impeachment contra alguns dos seus companheiros no Senado Federal.

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Barroso era conselheiro de Dallagnol, diz hacker Walter Delgatti

Walter Delgatti, o hacker que acessou aparelhos de celular de cerca de 200 autoridades, entre elas os procuradores da Lava Jato, tendo acesso a suas conversas do Telegram, revelou em entrevista à TV 247 nesta terça-feira (16) que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso era uma espécie de “conselheiro” do procurador Deltan Dallagnol.

Questionado sobre a relação entre o ministro do STF e o procurador, Delgatti respondeu: “Realmente, existia uma conversa entre eles bem restrita. Uma conversa que não seria ideal para o cargo deles e o assunto era sobre o cargo também, então seria algo imoral, antiético. Um relacionamento bem restrito”.

“Mas orientava?”, perguntou o jornalista Joaquim de Carvalho, que conduziu a entrevista. “Sim, orientava, era como se fosse um conselheiro, onde ele contava o que estava acontecendo, pedia opiniões”. “O Barroso compunha a primeira turma né, não julgava os casos da Lava Jato, então ele (Deltan) perguntava o que fazer, o que pegar de jurisprudência, como convencer um juiz do STJ… inclusive na época eles investigavam muito a vida de um relator do STJ, acho que Felix Fisher”, relatou Delgatti, referindo-se ao ministro do Superior Tribunal de Justiça.

E prosseguiu, revelando ainda ameaças e uma espécie de dossiê contra quem podia ser eventualmente contra a Lava Jato no Judiciário: “eles faziam uma análise de todas as decisões, do perfil, e montavam alguma peça encurralando eles e enviavam para a PGR, na época a Raquel Dodge ou a subprocuradora, montavam a peça, enviavam”.

De acordo com o hacker, a subprocuradora Luiza Frischeisen era um contato dos procuradores. “Ela conseguia o que estava acontecendo lá e vazava para eles. Os processos disciplinares dele… ela vazava antes de chegar por meio oficial”, acrescentou.

“Então eles colocavam contra a parede, tanto no TRF4, no STJ e no STF. Mas no TRF4 eles tinham conquistado já, difícil estava sendo no STF, mas no STJ também”, disse ainda.

“Não me arrependo de nada”

Walter Delgatti disse não se arrepender da invasão, apesar das consequências para sua vida pessoal, como a prisão. Ele foi preso em julho de 2019, chegou a ser transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, e hoje está sob prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, morando na casa da avó.

“Eu não me arrependo de nada. Eu me sinto orgulhoso demais. Eu contribuí e vou contribuir muito mais ainda. Eu consegui provar o que aconteceu comigo e o que eu fiz de certa forma vai ajudar muitas pessoas. A sensação que eu tive quando eu consegui fazer isso é algo inexplicável. Eu sou alguém”.

Delação premiada

Delgatti contou também que as autoridades fizeram forte pressão para que ele fizesse acordo de delação premiada, tanto para que ele próprio fosse solto quanto para libertar seus dois amigos – que nada têm a ver com a invasão, segundo ele, mas também viraram alvo. “‘Se você não fizer o acordo de delação você não vai sair’, o delegado dizia para mim. Toda hora eu sofria esse tipo de pressão psicológica”.

“Eles não falavam de forma expressa, mas davam a entender que eu precisava falar do Glenn [Greenwald] ou de alguém ligado ao Lula ou que entregasse o montante [de dinheiro]. Mas eu não tinha recebido nada por isso (a invasão) e eles colocaram um grampo na minha cela”, acrescentou.

Traidor de Lula

O ‘hacker de Araraquara’ revelou também que soube, pelas conversas, que o ex-presidente Lula foi traído por uma pessoa próxima. Questionado se era uma pessoa que fazia parte do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, respondeu positivamente. E informou que foi uma ação – e não uma mensagem, ou declaração – dessa pessoa que “acabou ajudando a Lava Jato e prejudicando Lula”.

*Com informações do 247

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Vídeo: O STF votou conforme a Terceira Turma da GloboNews

Mesmo com uma decisão correta, em respeito à constituição, Fux, Fachin, Barroso, Cármen Lúcia, não votaram em respeito à constituição, mas sim à terceira turma da GloboNews.

Afinal, os ministros do STF, ao menos alguns deles agora são celebridades globais e, como tal, atendem às solicitações de quem os promove, a Globo, logicamente.

*Da redação

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Vídeo: Alô Barroso, você reconheceu a voz de Dallagnol na última Vaza Jato?

Alô Barroso, você que afirmou que a Vaza Jato é uma fofocada de criminoso, depois de ouvir de boca própria, Dallagnol conspirando com procuradores um substituto de Moro que vestisse a camisa da Lava Jato, é isso mesmo?

Vídeo com Carlos Henrique Machado. Assista:

*Da redação

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Num país sério, 10% do que foi revelado pela Vaza Jato, levariam Moro e Dallagnol em cana

Na verdade, toda a força-tarefa da Lava Jato estaria atrás das grades se a justiça no Brasil fosse minimamente séria, porque, junto com Moro, formaram uma organização criminosa dentro do aparelho judicial do Estado brasileiro.

Como bem disse Gilmar Mendes, eles monetizaram a Lava Jato como um metal precioso, transformando uma operação de justiceiros em máquina de ganhar dinheiro.

Para afirmar isso nem precisa de Vaza Jato, basta olhar a olhos nus o que tentaram fazer com R$ 2,5 bi da Petrobras, com a esparrela de dizer que usariam esse dinheiro público para que o juiz e os procuradores corruptos criassem uma ONG privada com o objetivo de combater a corrupção.

O “combate à corrupção”, no Brasil, transformou-se num mote para pilantra virar herói de combate a crimes praticados pelos próprios. E isso está escancarado na tentativa de Dallagnol e cia. de tungar esses R$ 2,5 bi da Petrobras.

Glenn prestou um serviço inestimável ao pais desmascarando essa corja que não teve nem como negar a veracidade das mensagens gravadas.

Eles tiveram que apelar para um suposto hacker e criminalizar quem revelou os crimes praticados em série por Moro e seus miquinhos amestrados do MPF de Curitiba, tão vigaristas quanto o atual ministro da justiça.

Mas como estamos no Brasil, um ministro do STF como Barroso faz discursos calorosos de apoio a esses bandidos com a justificativa de que as revelações, que são 100% verdadeiras, foram adquiridas de forma ilegal.

Para Barroso, no país do nonsense total, isso prova que a organização criminosa não é assim tão criminosa e, com isso, o país vai assistindo ao judiciário mergulhar na inédita e maior desmoralização da história da República.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas