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Política

Vídeo: Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica e políticas públicas eficazes

Em apenas dois anos, o Governo do Brasil reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à fome e à pobreza

Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28.07) em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.

“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.

Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”

Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.

Brasil Sem Fome

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.

A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.

De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal. Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.

Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.

Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos -, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.

“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (Pronaf), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com mais de 100 países membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.

A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo. “O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, destacou o ministro.

O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.

*Gov.br


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Brasil

A 25 de Março é o maior símbolo da guerra dos EUA contra a China nesse momento no Brasil

As cortinas da história nem sempre se abrem para que todos possam enxergar a realidade dentro de cada época.

Sempre tive como desenho desse momento de dura realidade que os EUA enfrentam na disputa comercial com a China, a 25 de Março, de São Paulo.

A caricatura sagrada do livre mercado que o liberalismo norte-americano sempre pregou para transformar nações mundo afora em novo desenho colonialista, revelava-se estupenda.

Mas o fator China mudou completamente esse cenário, paisagem e, sobretudo, a prática.

Basta que qualquer pessoa perambule pelas ruas de 25 de Março, para se embrenhar num mar de produtos chineses.

Quando se olha ao redor desse centro de compras de atacado, é incontável o número de ônibus, carros e caminhões abarrotados de mercadorias destinadas à origem desse mar de ônibus e outros meios de transporte dos quatro cantos do Brasil.

A movimentação é gigantesca, é mercadoria saindo pelo ladrão, numa explicita comparação com a total ausência de mercadoria dos EUA na mesma rua, símbolo do atacado no Brasil.

Pode pegar como exemplo um único ônibus daquelas centenas de milhares que orbitam 24 horas por dia a 25 de Março, que não encontrará uma agulha produzida ou patenteada pelos EUA.

E aqui estamos falando da estética visual. No total geral desse universo gigantesco de comércio chinês no Brasil, não tem graça comentar o placar da guerra comercial entre os EUA e China.

Por isso, Trump taxou a 25 de Março como inimiga dos interesses americanos e partiu para a retaliação.

Se esse ataque de Trump vai dar em alguma coisa, sinceramente, duvido. Puxar o carro da aurora americana via 25 de Março é, no mínimo, acreditar em conto de fadas enfeitado de valentias, que não terão a menor importância para quem está levando, de braçadas, essa guerra inútil dos EUA com a China no Brasil.


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Brasil Mundo

Tarifas de Trump abrem portas para o café brasileiro na China e no mercado interno

Tarifa de 50% anunciado por Trump sobre todos os produtos brasileiros, incluindo café, entra em vigor a partir de 1º de agosto, coincidindo precisamente com o pico de exportações de café do Brasil para os Estados Unidos. O café figura como um dos produtos mais importantes na pauta brasileira e representa item estratégico na lista dos principais bens que os americanos importam do país. Com os Estados Unidos sendo o principal comprador do café brasileiro, o timing das tarifas torna-se particularmente crítico.

A sazonalidade da colheita agrava o cenário. O grão colhido a partir de maio precisa ser secado e preparado, concentrando os embarques entre setembro e janeiro – justamente quando as tarifas estarão vigentes. Caso Trump não recue, essa dificuldade pode abrir oportunidade histórica para a China, onde preços mais competitivos e fretes vantajosos podem atrair os exportadores brasileiros, criando condições ideais para uma mudança estratégica de mercados.

Devastação na cadeia americana de café
O impacto das tarifas sobre a cadeia cafeeira americana será devastador. A cadeia completa do café movimenta US$ 343,2 bilhões na economia americana – valor que inclui desde a importação do grão verde até a venda final nas cafeterias e supermercados. Este montante representa toda a transformação e agregação de valor que acontece em solo americano: torrefação, distribuição, varejo e serviços.

O setor emprega 2,2 milhões de pessoas, representando 1,2% do PIB americano. Para cada dólar de café importado, são gerados US$ 43 na economia interna, demonstrando o poderoso efeito multiplicador da cadeia cafeeira. Esse valor elevado explica por que a cadeia americana (US$ 343 bilhões) supera até mesmo o mercado mundial de café como commodity (US$ 269 bilhões), já que inclui toda a transformação e serviços agregados.

Os pequenos estabelecimentos serão os mais prejudicados. Enquanto grandes redes como Starbucks, com faturamento de US$ 27,5 bilhões, têm margem para absorver custos adicionais, as cafeterias especializadas e estabelecimentos independentes operam com margens menores. O setor de cafés especiais, que representa 55% do valor do mercado americano, será particularmente vulnerável por depender de grãos de alta qualidade, frequentemente brasileiros.

Participação do café brasileiro nas importações totais de café dos EUA (2022-2025)

Oportunidade chinesa em expansão
A China emerge como a alternativa estratégica para o café brasileiro. As exportações brasileiras para o mercado chinês registraram crescimento explosivo de 867% entre 2021 e 2025, com aceleração de 75% apenas no último ano. O Brasil já conquistou a posição de maior fornecedor de café para a China, com 24% de participação nas importações chinesas.

O mercado chinês de café atingiu US$ 43,29 bilhões em 2024, com crescimento anual robusto de 18,1%. O consumo chinês cresceu 38,9% entre 2019 e 2023, superando qualquer outro grande país consumidor do mundo. Essa expansão é impulsionada pelas principais cadeias de cafeterias: a Luckin Coffee lidera com mais de 20 mil pontos de venda, enquanto a Starbucks mantém 7,3 mil lojas no país.

A Luckin Coffee representa o novo modelo de consumo chinês, oferecendo preços 30% menores que a Starbucks e focando na conveniência digital. Essa abordagem democratiza o acesso ao café e acelera a adoção de novos hábitos de consumo, especialmente entre consumidores de 25 a 44 anos, que formam o maior grupo de bebedores de café na China.

Evolução das exportações brasileiras para China e participação percentual (2021-2025)O cenário transformador: China com padrão americano
Se a China atingisse o consumo per capita de café dos Estados Unidos, o país asiático consumiria 114,1 milhões de sacas por ano – equivalente a 64,8% de toda a produção mundial atual. Os números revelam uma oportunidade de dimensões históricas que poderia revolucionar o mercado global de café.

A diferença de consumo per capita é abissal: cada americano consome 4,7 kg de café por ano, enquanto cada chinês consome apenas 0,15 kg – uma diferença de 31 vezes. Combinada com a população de 1,4 bilhão de chineses, essa disparidade cria um potencial sem precedentes. Para comparação, países escandinavos como Finlândia (12 kg) e Noruega (9,9 kg) lideram o consumo mundial, seguidos por Islândia (9 kg) e Dinamarca (8,7 kg).

Vantagens estratégicas para o Brasil
Instrumentos de resiliência
O Brasil possui ferramentas robustas para superar o impacto das tarifas americanas. O setor cafeeiro conta com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que oferece financiamento específico para produtores e exportadores. O Banco do Brasil mantém linhas de crédito especializadas, garantindo liquidez em momentos de crise.

O governo Lula, através do ministro Fernando Haddad, já sinalizou apoio aos setores atingidos pelas tarifas americanas. Essa promessa de suporte governamental adiciona proteção extra ao setor produtivo brasileiro, complementando os instrumentos financeiros já disponíveis.

*O Cafezinho


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Brasil

Em reunião da OMC, Brasil ataca tarifas e recebe apoio da UE, Canadá e BRICS

O Brasil criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos, sem citar diretamente Donald Trump, durante a principal reunião do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, em 23 de julho de 2025.

O embaixador Philip Fox-Drummond Gough, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, denunciou o uso de tarifas como ferramenta de coerção política, apontando que medidas unilaterais, como as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, violam os princípios da OMC, desestabilizam cadeias globais de valor e ameaçam a economia mundial com inflação e estagnação.

Ele alertou que tais ações representam um “atalho perigoso para a instabilidade e a guerra” e defendeu o multilateralismo e a reforma da OMC para fortalecer o sistema de comércio global.

A posição brasileira recebeu apoio de cerca de 40 países, incluindo membros do BRICS (como China, Rússia e Índia), a União Europeia e o Canadá. Esses países compartilharam preocupações sobre o uso de tarifas como pressão política, especialmente após Trump vincular as sanções comerciais à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A delegação dos EUA rebateu, alegando que outros países descumprem as regras da OMC e que suas ações visam corrigir desequilíbrios comerciais.

O Brasil enfatizou a priorização de soluções negociadas, mas não descartou recorrer a mecanismos legais da OMC, apesar do sistema de solução de disputas estar paralisado devido a um boicote americano.

A União Europeia, que planeja tarifas retaliatórias de 30% sobre produtos dos EUA, e o Canadá, que também ameaçou retaliação, alinharam-se ao Brasil na defesa das regras multilaterais de comércio.

*Jamil Chade/Uol


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Brasil Mundo

Brasil ganha apoio internacional ao criticar as tarifas de Trump na OMC

Itamaraty denuncia uso político de tarifas por Washington; mais de 40 países apoiam posição brasileira em reunião do organismo

Em um movimento diplomático relevante, o Brasil criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos durante a reunião da OMC, recebendo apoio de cerca de 40 países, incluindo China e União Europeia.

O Itamaraty ressaltou o uso “arbitrário e caótico” das tarifas como uma ameaça à estabilidade do comércio multilateral. O embaixador brasileiro, Philip Fox-Drummond Gough, destacou que as sobretaxas com motivações políticas, como as aplicadas por Trump, representam um ataque aos princípios da OMC e prejudicam a previsibilidade do comércio, afetando especialmente os países em desenvolvimento.

Embora o Brasil não tenha aberto formalmente uma disputa comercial, a declaração deixou claro que está disposto a responder diplomaticamente e, se necessário, juridicamente.

A tarifa de 50% prevista por Trump sobre produtos brasileiros entraria em vigor em agosto, e o Brasil aguarda uma resposta oficial de Washington sobre um pedido de diálogo.

Considerando uma missão oficial a Washington, o governo brasileiro espera que empresas americanas pressionem Trump, estratégia já utilizada por outros parceiros comerciais, segundo o ICL.

Retaliações tarifárias estão, por ora, descartadas, mas o Brasil considera medidas no campo da propriedade intelectual, como a suspensão de patentes.

Apesar das críticas, o Brasil mantém uma postura aberta ao diálogo, mas sinaliza que não hesitará em utilizar os instrumentos legais da OMC para defender seus interesses.


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Brasil Mundo

Nos EUA, maior bloco empresarial do mundo pressiona Trump por fim da tarifa ao Brasil

U.S. Chamber of Commerce faz apelo junto a Amcham Brasil pedindo para o presidente Donald Trump suspender as tarifas de 50% contra o Brasil

A U.S. Chamber of Commerce, a maior organização empresarial do mundo que representa grandes corporações e associações setoriais nos Estados Unidos, pediu para o presidente americano Donald Trump suspender as tarifas de 50% contra o Brasil. O apelo foi feito via nota assinada em conjunto com a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).

As entidades solicitam que Brasil e Estados Unidos se engajem em negociações de alto nível para evitar a implementação das tarifas de 50% a partir de agosto. Elas alertam que a medida tem o potencial de provocar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos e estabelecer “um precedente preocupante”. A nota lembra que o Brasil está entre os dez principais mercados de exportação dos EUA e que 6.500 empresas americanas dependem de produtos importados do Brasil.

“A imposição dessa medida como resposta a questões políticas mais amplas tem o potencial de causar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos, além de estabelecer um precedente preocupante”, diz a nota. “A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos”, completa.

*Veja


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Brasil

Genocídio em Gaza: Brasil vai aderir a denúncia sul-africana contra Israel em Haia

Chanceler Mauro Vieira disse que governo Lula estava ‘trabalhando’ na adesão que acusa Tel Aviv de cometer genocídio contra os palestinos.

O chanceler Mauro Vieira confirmou que o Brasil se juntará formalmente ao processo movido pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) das Nações Unidas em Haia. “Os últimos desenvolvimentos da guerra nos fizeram tomar a decisão de nos juntarmos à África do Sul na Corte Internacional”, declarou o Ministro das Relações Exteriores em entrevista exclusiva à emissora catari Al Jazeera no último sábado (12/07).

O processo, que acusa o governo israelense de cometer genocídio contra civis palestinos na Faixa de Gaza, agora contará com a participação do Brasil como terceira parte. A decisão marca uma mudança significativa na postura diplomática brasileira e deve provocar reações tanto de Israel quanto de aliados estratégicos, como os Estados Unidos.

Vieira também afirmou que a demora para formalização era porque estavam “trabalhando nisso” e reiterou que logo “terão boas notícias em pouco tempo”.

A medida marca mais um passo na estratégia diplomática do governo Lula de reposicionar o Brasil em fóruns multilaterais e reforçar a defesa do direito internacional e dos direitos humanos.

Na semana retrasada, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, declarou à Folha de S.Paulo em 4 de julho, que o Brasil “não deve aceitar a indicação de um novo embaixador por Israel”, em resposta à escalada militar na Faixa de Gaza e às milhares de mortes entre civis palestinos. “O Brasil deve manter as relações em níveis mínimos e ser muito severo no acordo de livre comércio, talvez até suspendê-lo”, afirmou.

Posicionamento África do Sul
A África do Sul apresentou uma ação na CIJ em dezembro de 2024, argumentando que a guerra em Gaza viola a Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 1948, acusação que Israel nega.

O país sul africano abriu uma nova petição na última semana apontando que o governo de Benjamin Netanyahu teria escalado o conflito a “uma nova e horrenda fase”.

Em outro momento, o diplomata sul-africano Ronald Lamola também condenou a agressão sionista ao Irã. O líder repudiou veementemente a violação do território iraniano por Israel e os ataques a instalações nucleares do país.

Corte de Haia
O Grupo de Haia convocou uma reunião de emergência em Bogotá, Colômbia, para terça-feira (15/07) com o objetivo de encontrar medidas concretas contra Israel e buscar uma resposta internacional para o conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta desde outubro de 2023.

Representantes de mais de 30 países de todos os continentes devem participar do encontro. A iniciativa pretende aplicar políticas tanto no plano jurídico quanto diplomático, para tentar pôr fim a agressão sionista.

“Não podemos aceitar o retorno de épocas de genocídio diante dos nossos olhos e da nossa passividade. Se a Palestina morre, a humanidade morre”, declarou o presidente colombiano Gustavo Petro. A Colômbia, assim como o Brasil, apoia o processo histórico movido por Pretória contra Israel na CIJ.

*Opera Mundi


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Mundo

Com a decadência irreversível do império, Trump faz o mundo parecer um hospício

Depois de prometer taxar os produtos do Brasil em 50%, Trump anuncia tarifas de 30% sobre a UE e o México

O anúncio das novas tarifas por Trump frustrou as esperanças de acordos comerciais que evitariam tais impostos punitivos. As tarifas entrariam em vigor em 1º de agosto.

Trump pode desencadear outro choque no mercado, alertam investidores.

O maior exportador de vestuário da África pode falir devido às tarifas dos EUA.

Certamente, pensando em uma guerra contra a China, os EUA exigem saber o que os aliados fariam por Taiwan em caso de guerra.

Por que Wall Street está ignorando as crescentes ameaças de Trump sobre tarifas?

Simples, os investidores se sentem livres para continuar aumentando os preços das ações porque presumem que Trump sempre recuará de seus planos tarifários mais custosos, disseram analistas de mercado.

O bilionário da tecnologia e conselheiro de Trump, Marc Andreesen, diz que as universidades ‘pagarão o preço’ pela DEI.

Em um bate-papo privado, Andreessen atacou as faculdades por promoverem a diversidade, dizendo que elas discriminavam “crianças nativas”.

Lojas de presentes de parques são obrigadas a remover itens que ‘depreciam os americanos’

A diretriz do Serviço de Parques Nacionais faz parte de um esforço mais amplo do governo Trump para reformular a maneira como a história americana é contada nas instituições federais.

Gatilho das maluquices de Trump
Preço do café sobe nos EUA após Trump ameaçar impor tarifas de 50% ao Brasil


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Brasil Mundo

Países do BRICS condenam ‘ataque tarifário’ de Trump ao Brasil

Jornal chinês Global Times disse que medida é ‘interferência’, enquanto russo Sputnik aponta que bloco do Sul Global foi ‘pivô’ da decisão

Os meios de comunicação dos países que integram o BRICS, bloco do Sul Global que recentemente se reuniu no âmbito da Cúpula de líderes do BRICS, no Rio de Janeiro, repercutiram a medida tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

O canal de notícias chinês CGTN destacou nesta quinta-feira (10/07) que o republicano “intensificou sua ofensiva comercial global” ao anunciar uma nova tarifa de 50% sobre as importações do Brasil, incluindo também outros sete países para a lista de atingidos.

A agência Xinhua, por sua vez, citou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva respondeu à “medida unilateral” de Trump, acrescentando que o vice Geraldo Alckmin classificou a decisão tomada pelo magnata como “injusto”.

Para o Global Times, a situação gera “incerteza”. O jornal chinês ouviu um especialista em assuntos latino-americanos, Zhou Zhiwei,, que observou que as ameaças tarifárias dos EUA contra o Brasil são, em grande parte, por motivos políticos, e não puramente econômicas. “Também refletem a intenção dos EUA de interferir nas atuais políticas interna e externa da América Latina”, acrescentou.

A carta de Casa Branca endereçada ao Planalto afirma que uma das razões para a medida decorre da oposição de Trump contra o julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Dias atrás, o republicano escreveu em sua rede social que o ex-presidente brasileiro sofre de “perseguição política”.

Ao noticiar a medida tarifária, o jornal indiano Hindustan Times descreveu Bolsonaro como “um líder que imitou o estilo político de Trump durante sua presidência” e que seu julgamento decorre “de uma investigação sobre os distúrbios pós-eleitorais na capital brasileira, que foram comparados à tentativa de insurreição de 6 de janeiro de 2021 em Washington”.

“Bolsonaro tem apelado repetidamente pela ajuda de Trump enquanto seus problemas legais aumentam”, acrescentou.

O jornal sul-africano Sowetan classificou a ação dos EUA como um “ataque tarifário global com força total”, afirmando que a carta de Trump a Lula “expressou raiva sobre o que ele chamou de ‘Caça às Bruxas’ do antecessor de direita, Jair Bolsonaro”.

Já o site russo Sputnik referiu-se ao “BRICS como pivô” da decisão norte-americana, ao lembrar que a ameaça do republicano ganhou teor durante a realização da cúpula dos chefes de Estado do bloco, no Rio de Janeiro, nesta semana. Nesse contexto, o presidente dos EUA afirmou que o grupo foi criado para “destruir” o dólar norte-americano, em referência ao projeto para a adoção de uma moeda local para as transações financeiras entre países membros.

O veículo ainda mencionou o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, que reagiu dizendo que a posição de Trump evidencia que o BRICS “está ganhando força no cenário mundial”.

*Rocio Paik/Opera Mundi


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Política

É hoje por todo o país: ‘Centrão inimigo do povo’

Com o mote “Congresso inimigo do povo”, movimentos populares convocam manifestações em várias cidades do país nesta quinta-feira (10), pela taxação dos super ricos e o fim da escala 6×1. A organização dos atos é articulada pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.

Segundo o texto assinado pelas frentes, o povo vai às ruas denunciar que setores do Congresso Nacional tentam barrar medidas que beneficiam o trabalhador, como a isenção de imposto de renda a quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho com seis dias seguidos de trabalho e um de descanso. A taxação dos super ricos também é tema central das reivindicações.

Na capital paulista, a concentração está marcada para às 18h, em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp). Também há mobilizações confirmadas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA) e Vitória (ES).

No sábado, dia 12, o ato será realizado em Guarulhos (SP), a partir das 11h, na praça Getúlio Vargas.

‘Centrão inimigo do povo’
Os debates pelo fim da escala 6×1 sem redução salarial vem ganhando força desde 2024, impulsionados pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho) e pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Érika Hilton (Psol-SP).

Apesar das mobilizações em torno do tema, uma pesquisa divulgada no início do mês pelo Instituto Quaest revelou que 70% dos parlamentares se opõem à PEC que acaba com a jornada de seis dias de trabalho seguidos com apenas um dia de descanso.

Outra medida impopular por parte do Congresso foi a derrubada do decreto do Executivo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, segundo o governo federal, impactaria principalmente os mais ricos do país.

A proposta previa a taxação de operações de crédito, câmbio e aportes de mais de R$ 50 mil em previdências, o que reforçaria o caixa em R$ 20,5 bilhões em 2025 e em R$ 41 bilhões em 2026. Como resposta, grupos de esquerda organizaram campanhas online contra o Congresso Nacional, na figura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alcançando resultados positivos nas redes sociais.

  • Local e horário dos atos em 10 de julho
    Brasília (DF)
    7h
    Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto
  • Belo Horizonte (MG)
    17h
    Praça 7
  • Curitiba (PR)
    18h
    Estação Tubo Central
  • Cuiabá (MT)
    17h
    Praça Ipiranga
  • Fortaleza (CE)
    16h
    Estátua de Iracema
  • Florianópolis
    17h
    Largo da Alfândega
  • Maceió (AL)
    09h
    Em frente ao antigo Produban – rua do Comércio, 121, Centro
  • Rio de Janeiro
    17h
    Em frente à Bolsa de Valores (Praça XV, nº 20, Centro)
  • São Luís (MA)
    16h
    Praça Deodoro – Centro
  • Salvador (BA)
    17h
    Estação da Lapa
  • São Paulo (SP)
    18h
    Masp – Avenida Paulista, 1578
  • Vitória (ES)
    16h
    Assembleia Legislativa
  • 12 de julho
    Guarulhos (SP)
    11h
    Praça Getúlio Vargas

*BdF


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