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Opinião

Depois de Bolsonaro, o Brasil nunca mais será o mesmo

Assim como foi, no sentido benéfico, o Brasil durante e depois de Lula, jamais foi e será o mesmo. Isso fica cada vez mais compreendido.

O mesmo se dará depois que Bolsonaro deixar o governo, não exatamente por Bolsonaro, mas por quem o criou, sobretudo quem teve a tarefa árdua de idealizar e desenhar um “mito” para a classe média brasileira, expondo as vísceras de todos os seus vícios políticos, mas principalmente sociais, sua escala de valor e a banana que sempre deu para o país. Muito disso por conta do sabor de povo que o Brasil tem.

Essa nudez exposta pela classe média não se limita à própria, pois ela é o burro da carroça, acoplado à máquina comandada pelas classes economicamente dominantes, de cima para baixo na base da chibata.

A catequização foi tão grande que a classe média brasileira acredita ser a maior glória receber dos senhores chicotadas nas costas, porque foi moldada para servir ao conceito de caráter escravocrata e extremamente patriarcal. Trocando em miúdos, é assim que foi oficialmente ensinado à classe média, na base de pedradas.

Ocorre que, até a chegada de Lula ao poder, isso foi escamoteado, mesmo que sua alma ficasse exposta, mas, atarantados com o novo desenho social que o Brasil apresentou a partir de 2003, essas vitórias do povo mexeram com o campo mental da classe média assombrada porque, no seu íntimo, sempre se achou a própria corte.

Daí ela viu que Paulo Guedes, com a sua grosseira inclinação para a sinceridade, atacar um simples passeio de uma empregada doméstica a Disney, ao qual chamou de farra. Disse isso sem gaguejar e sem constrangimento, porque se direcionou para uma plateia ávida, com sangue nos olhos contra os pobres rebelados da era Lula.

Estava ali, portanto, a voz que, a partir de então, desautorizava o que seria para a classe dominante um deslavado topete e precisava de um pulso forte do Estado para devolvê-los à condição secular de subalternidade imposta pelos mandatários da província.

O problema é que, se jamais esteve na moda qualquer traço de antipetismo ou antilulismo no seio do povo, como foi inventado pela mídia nativa, essa não abandonou tal sentimento, mas não se sente mais confortável tentando impor tal agenda, porque sabe e sente que o refluxo é do estômago da população que nunca engoliu esse bate entope da mídia, e quer porque quer que Lula volte a ocupar o posto de comandante de uma revolução interrompida com o golpe contra Dilma em 2016.

Antes de Bolsonaro cair, temos que lembrar que a atrofiante orientação da mídia para substituí-lo era a tal terceira via, que não resistiu de pé e recebeu um NÃO radical do povo assim que a mídia a balbuciou como uma frente de lacaios das classes dominantes, escolhidas a dedo, para “mudar tudo”, mas continuar tudo como está.

Como sempre, essas classes se esqueceram do povo, sobretudo do coro em uníssono que se alargou, acentuando uma feição que revela a imagem de Lula como porta-voz de todos os brasileiros, mesmo os que o negaram e seguem negando.

Seja como for, Bolsonaro não deixará herdeiros, ao contrário, o tranco foi tão pesado que todos vão querer se distanciar de tudo o que faça lembrar o bolsonarismo, incluindo nessa negação da própria classe média que, agora, vê uma outra orientação ditada por seus senhores em prol da democracia que, mesmo se dizendo ser independente, ou seja, não ser pró-Lula, mas contra Bolsonaro, naturalmente, o antibolsonarismo na carta manifesto pela democracia, selando de vez o repúdio ao golpismo cantado explicitamente pela figura de Bolsonaro para que o Brasil nunca mais seja o mesmo.

Já Lula está do lado oposto de Bolsonaro, ou seja…

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Saúde

OMS alerta que varíola dos macacos no Brasil é preocupante

Líder técnica da entidade pontuou ainda que pode haver subnotificação no número de casos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um alerta, nesta terça-feira (26), sobre a situação da varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil, diz o G1.

A líder técnica da entidade para a doença, Rosamund Lewis, disse que a situação do país é “muito preocupante”.

“A situação no Brasil é preocupante. É importante que as autoridades também tomem conhecimento da emergência de saúde pública de interesse internacional e das recomendações temporárias e tomem as medidas adequadas”, afirmou Lewis.

Conforme o monitoramento da OMS, o Brasil tinha o oitavo maior número de casos da doença no mundo até a semana passada, quando 592 infecções haviam sido registradas no país. Nesta segunda-feira (25), o Ministério da Saúde já contabilizava 696 casos.

A especialista da organização também observou que os casos no país podem estar sendo subnotificados por falta de testagem.

“O que é criticamente importante é o acesso aos testes, e talvez até o acesso ao teste não esteja disponível em todos os lugares”, apontou (veja vídeo acima).

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No Brasil, parlamentares europeus sinalizam acompanhar eleições, mesmo com resistência do governo Bolsonaro

Políticos se reuniram com entidades em São Paulo.

Segundo Lauro Jardim, O Globo, às vésperas da fala golpista de Jair Bolsonaro a embaixadores, europarlamentares sinalizaram que pretendem acompanhar in loco as eleições brasileiras, apesar da resistência do governo em admitir oficialmente uma comissão europeia. O interesse foi expresso em uma reunião em São Paulo com entidades e grupos voltados à defesa da democracia, direitos humanos e clima.

O Ministério das Relações Exteriores já justificou que não é tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte, como é o caso da União Europeia. Ainda assim, políticos estrangeiros estudam alternativas para visitar o país durante o processo eleitoral, principalmente depois dos ataques sem provas de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

No encontro, estiveram presentes a alemã Anna Cavazzini e os franceses Michele Rivasi e Claude Gruffat. Embora a preocupação com o pleito que se avizinha estivesse em evidência, o trio debateu ainda sobre democracia, clima e meio ambiente.

Do lado das entidades, havia representantes do Observatório do Clima, Coalizão Negra por Direitos, Pacto pela Democracia, Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos, Observatório para Monitoramento de Riscos Eleitorais e Mídia Ninja.

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Brasil

‘Questão gravíssima’ e ‘falta de planejamento’: crise de medicamentos afeta a soberania do Brasil?

Sputnik Brasil – A prolongada crise da falta de medicamentos no Brasil pode ganhar contornos mais graves caso nenhuma atitude seja tomada. Até soro fisiológico, insumo básico para tratamentos de saúde, está faltando em unidades hospitalares.

A Sputnik explica como o sumiço de remédios nas gôndolas de farmácias e em enfermarias afeta a soberania nacional.

Dados coletados por entidades de saúde e municípios apontam para a seriedade da situação: levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) feito com 2.469 prefeituras mostra o cenário do desabastecimento de remédios no Brasil. Segundo a pesquisa, mais de 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de medicamentos para atender a população.

A falta de amoxicilina (antibiótico) foi apontada por 68%, ou 1.350 municípios que responderam à pergunta. A ausência de dipirona (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico) na rede de atendimento municipal foi apontada por 65,6% — isto é, em 1.302 cidades da amostra consultada.

Caixas de remédios de amoxicilina (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 20.07.2022

A dipirona injetável esteve na resposta de 50,6% e a prednisolona, usada no tratamento de alergias, distúrbios endócrinos e osteomusculares e doenças dermatológicas, reumatológicas, oftalmológicas e respiratórias, foi mencionada por 45,3% dos municípios consultados.

A magnitude do problema também foi mensurada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde): 87,6% de 113 unidades de saúde consultadas relataram que estão com dificuldades de aquisição de soro de volumes variados, sendo que 53% delas estão com estoques desse insumo fundamental abaixo de 25%.
Em meio a essa escassez, uma reportagem do Jornal Nacional de terça-feira (19) mostrou, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), que quase 22 milhões de medicamentos perderam a validade em centros de distribuição que ficam em São Paulo e no Rio de Janeiro — um prejuízo calculado em R$ 243,7 milhões.

Afinal, como a soberania brasileira é afetada pela crise de medicamentos?
Órgão fiscalizador da saúde pública do Brasil, o Conselho Nacional de Saúde emitiu um parecer a autoridades e municípios com orientações acerca da reposição dos remédios em 30 de junho, que também pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma inspeção de contratos e licitações, além de citar a questão da crise dos medicamentos como um atributo da soberania nacional prevista pela Constituição Federal de 1988.

Em seu primeiro parágrafo, o documento cita o artigo “1º da Constituição Federal de 1988, que prevê como fundamentos do Estado a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana”.

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Brasil

Michael Hudson: “vocês estão vivendo o equivalente a uma sociedade feudal, mas em vez de latifundiários, vocês têm financistas”

“Não vejo como o Brasil pode sair disso. Quando Lula planejou algo para o povo, foi derrubado com a ajuda americana para implantar uma ditadura”, diz o economista dos EUA.

Por Cesar Calejon, 247 – Com base em uma entrevista exclusiva realizada com Michael Hudson, economista norte-americano, professor de economia na Universidade do Missouri do Kansas, pesquisador do Levy Economics Institute do Bard College e autor do livro The Destiny of Civilization: finance capitalism, industrial capitalism or socialism, que foi lançado em inglês no último mês de maio, esta matéria está dividida em três partes.

Na primeira, Hudson explica de forma simples os três conceitos centrais da sua obra: o capitalismo industrial, o capitalismo financeiro e o socialismo. Na segunda, fala sobre o conceito de Guerra Fria 2.0 e, por fim, considera a atual condição do Brasil no cenário geopolítico global em face das eleições presidenciais de outubro.

“No capitalismo industrial, os atores-chave são empregadores que contratam o trabalho por salários para efetivarem a produção que vendem e a maior parte do lucro é convertida em mais e mais investimento de capital para contratar mais mão de obra para aumentar o investimento e aumentar a produtividade e a produção”, explica o economista.

Segundo ele, “(…) não é isso que ocorre hoje sob o capitalismo financeiro. Hoje, 92% dos ganhos corporativos em termos de fluxo de caixa nos Estados Unidos são gastos na recompra de ações ou no pagamento de seus dividendos para aumentar o preço das ações. Portanto, as corporações não ganham mais dinheiro contratando mão de obra para produzir bens (ou serviços) para vender com lucro, elas meio que vivem do que investiram no passado e gastam os lucros que obtêm para aumentar os preços das ações para ganhar dinheiro com as finanças”.

Para Hudosn, esse mecanismo caracteriza um modelo de engenharia financeira e não engenharia industrial. “E o que o socialismo quer fazer, e estou pensando no socialismo chinês, é, na verdade, financiar o capitalismo com características americanas de um século atrás. É como a Alemanha ficou rica, como a América construiu a sua indústria. Essencialmente, os governos dos estados gastam dinheiro em infraestrutura pública para reduzir o custo dos salários para os investidores industriais. A ideia dos investidores industriais, no final do século 19, era pagar o mínimo possível de salários, mas sabendo que o trabalho precisaria ser remunerado com altos salários para ser mais produtivo”, ressalta o autor.

“Trabalhadores bem alimentados, bem educados e que têm acesso ao lazer são mais produtivos. Então, eles pensaram como pagar menos pelo trabalho. A resposta era minimizar o custo de vida e, para isso, foi necessária uma série de coisas, mas, principalmente, livrar-se da classe latifundiária. O capitalismo industrial foi revolucionário nisso, porque Adam Smith, John Stuart Mill, Ricardo, Marx e todos os pensadores do século 19 queriam uma reforma política para acabar com o domínio da classe latifundiária”, prossegue Hudson.

Ainda de acordo com ele, “(…) o capitalismo financeiro foi o que destruiu o capitalismo industrial nos Estados Unidos e está fazendo o mesmo na Europa e em outras partes do mundo. O objetivo do socialismo é recuperar o conflito de classes para lidar com essa questão da renda não auferida”.

Guerra Fria 2.0: a classe rentista financeira ocidental contra o Sul Global

“Hoje a classe bancária na América e na Europa está assumindo o papel que os governos tiveram no século 19 sob o capitalismo industrial. Isso é uma mudança no planejamento. As economias de livre mercado de hoje são economias centralmente planejadas pelos bancos e não pelos governos e são planejadas contra os interesses do trabalho e das indústrias”, explica o economista.

Hudson argumenta que Wall Street, nos Estados Unidos, e a cidade de Londres, bem como todos os rentistas financeiros ao redor do mundo enfrentam hoje um grande problema: agora que as indústrias europeias e americanas estão fora do mercado, não são competitivas e foram desmanteladas, a China e outros países que não são financeirizados estão avançando.

“Então os Estados Unidos dizem ‘como vamos tornar o mundo seguro para nossos investidores? Como podemos ter nossos bancos dominando o mundo se existem outros países que não permitem que os bancos privados dominem o mundo, mas cujo governo cria bancos e dinheiro como utilidades públicas, como fazem na China?’ A China cria dinheiro que é realmente gasto na economia para construir ferrovias de alta velocidade, fornecer assistência médica, construir moradias e não aumentar os preços das ações e não apoiar o mercado de ações. Esse é um modelo que é uma ameaça para a América”, pondera o autor.

Para ele, “(…) um dia os americanos podem dizer ‘por que não nos livramos dos bilionários? Por que não damos dinheiro aos trabalhadores em vez dos bilionários?’ Essa é uma ideia assustadora para Wall Street, porque eles emprestam todo o dinheiro. Eles querem liderar o trabalho apenas deixando-o na subsistência e olham para a China e seu socialismo como uma ameaça existencial e sentem que precisam destruí-lo de alguma forma. O problema é que eles não conseguem descobrir como fazer isso”, complementa Hudson.
O Brasil, o jogo geopolítico global e as eleições de outubro

“Eu me encontrei com o presidente (João Goulart) que foi derrubado pelos Estados Unidos no início dos anos 1960 e ele descreveu como ele foi derrubado e como, basicamente, os bancos haviam assumido o controle. Cerca de 6 ou 7 anos atrás, o seu Conselho de Assessores Econômicos me trouxe para o Brasil para conhecê-los. Eles me explicaram que o problema com Lula era que lhe disseram que ele só poderia concorrer e ganhar a eleição se concordasse em deixar os bancos brasileiros no controle”, lembra Hudson.

O economista estadunidense também começou a trabalhar como consultor do World’s Sovereign Debt Fund, na década de 1990. “Naquela época, o Brasil pagava 45% de juros anuais sobre seus títulos. A Merrill Lynch percorreu os Estados Unidos tentando vendê-los (os títulos) para os americanos. 45% de juros! Ninguém chegaria perto disso. Eles foram para a Europa e tentaram vendê-los. Isso é um grande retorno. Ninguém os quis. Por fim, a Merrill Lynch passou por seu escritório em Brasília e quem comprou toda a dívida externa brasileira em dólar? Os banqueiros centrais brasileiros e todas as famílias ricas do Brasil. (…) Então a dívida externa do Brasil está vinculada à sua própria classe alta, sua própria classe financeira, que basicamente dirige o país”, enfatiza Hudson.

“E assim, a classe financeira, hoje, no Brasil, desempenha os papéis que os latifundiários faziam no feudalismo. Vocês estão vivendo no equivalente a uma sociedade feudal, mas em vez de latifundiários, vocês têm financistas, oligarcas e monopolistas administrando o país. Todos eles vivem de uma forma econômica ou de outra: juros, renda da terra, renda dos recursos naturais, renda do monopólio e todos esses tipos de renda. Então todos os recursos do país são direcionados para essa classe rentista que sequer precisa de mais dinheiro. E a única maneira de se livrar deles seria uma revolução, mas essa classe rentista sabe disso e tem o apoio dos Estados Unidos como uma oligarquia cliente e não vejo como o Brasil pode sair disso. Quando Lula planejou algo para o povo, foi derrubado com a ajuda americana para implantar uma ditadura do terceiro mundo na forma de Jair Bolsonaro”, explica o autor.

Para Hudson, a única forma de desmontar este processo é por meio da construção de uma filosofia econômica diferente. “O grande inimigo do desenvolvimento do Brasil tem sido o Banco Mundial. Desde o início, nas décadas de 1950 e 1960, o Banco Mundial disse ao Brasil que faria empréstimos para vocês, mas só faria empréstimos em moeda estrangeira. E vocês só poderiam pagar os empréstimos via exportações. Há uma coisa que vocês não poderiam fazer e se vocês fizessem isso, eles iriam matá-los. Vocês não podem cultivar a sua própria comida, ou haveria uma revolução. Vocês não devem cultivar seus alimentos, mas comprar seus grãos e alimentos dos Estados Unidos”.

Ele prossegue: “(…) vocês devem se concentrar na exportação para não competir com os Estados Unidos e não devem fazer uma reforma agrária. Vocês devem ter grandes plantações e agricultura, plantações tropicais para exportar, mas não alimentos. Essa era a condição absoluta. Então, se você ler a missão do Banco Mundial ao Brasil, diz que o país precisa de reforma agrária e gastos com moeda nacional para promover a agricultura familiar e local como os Estados Unidos, para fornecer educação agrícola, sementes, sistemas de transporte, contudo, o Banco Mundial disse que vocês não poderiam fazer isso porque, se vocês cultivassem seus próprios alimentos, não seriam um mercado para os Estados Unidos. As pessoas pensam nos EUA e em uma economia industrial, mas seus principais produtos de exportação por décadas têm sido a agricultura. Então, se você tentar cultivar sua própria comida e se livrar dessa classe rentista e bilionários, os EUA vão impor sanções ao Brasil e tentar matá-lo de fome. A única defesa que o Brasil tem é cultivar seus próprios alimentos. É por isso que China, Rússia e outros países estão percebendo que para desdolarizar o mundo e libertá-lo do capitalismo financeiro é necessária uma alternativa ao Banco Mundial”.

Hudson aponta que o Sul Global precisa de seu próprio fundo monetário e todo um conjunto de instituições espelho para se opor à filosofia predatória usada pelos Estados Unidos e à estratégia de subdesenvolvimento conduzida pelos Estados Unidos, principalmente.

“China e Rússia podem simplesmente mostrar por exemplo. Eles podem mostrar pelo seu sucesso. Neste verão e outono (no hemisfério Norte), acredito que a maior parte do Sul Global terá uma crise: os preços do petróleo e da energia estão subindo. Você está tendo os preços dos alimentos subindo. Isso é projetado pelos Estados Unidos nas sanções que o presidente Biden impôs contra a Rússia. É a inflação de Biden”, diz Hudson.

Ao mesmo tempo, conforme a interpretação dele, o Federal Reserve vai tornar os dólares muito mais caros para os países estrangeiros comprarem com sua própria moeda.

“O Brasil e outros países da América Latina têm enormes dívidas externas vencidas. Como esses países poderão importar energia e alimentos e ainda pagarem as suas dívidas? Algo deverá ceder. Você tem a Rússia e a China dizendo que estão dispostas a exportar alimentos e energia, mas isso contradiz os interesses dos EUA e, portanto, os interesses daqueles oligarcas que governam o Brasil e querem permanecer no poder sob a proteção dos EUA. Será que a população brasileira vai passar fome no escuro, sem comida ou energia, e deixar o seu padrão de vida cair se endividando e perdendo suas casas? Ou será que, de alguma forma, deverá agir politicamente para não pagar a dívida externa? Essa classe dominante vai dizer que o país precisa pagar a dívida. O que eles não dirão, porém, é que suas classes superiores são as proprietárias desses fundos, que estão localizados, principalmente, em offshores ocultas no exterior. Essa é a atual guerra de classes que está acontecendo no Brasil e vai realmente ganhar força nos próximos meses”, reitera o autor.

Por fim, Hudson afirma que “(…) a classe bancária tentará manter Lula em rédea curta. Ele sabe que foi derrubado antes pela interferência corrupta (dos EUA) e terá que encontrar uma maneira de se proteger, mas precisará do apoio de alguns elementos do exército, porque no final vai ser sobre quem controla a violência. Ele terá que limpar o exército e, em um certo ponto, terá que enfrentar as classes altas como o próprio inimigo interno do Brasil, o que é extremamente difícil de se fazer sem sofrer um golpe de estado”, conclui o economista. militar na Finlândia e na Suécia

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Brasil

ONU soa alerta sobre eleição no Brasil e pede processo ‘sem interferência’

Jamil Chade – Num ato poucas vezes visto em relação ao Brasil, a ONU cobra independência das instituições nacionais em um ano de eleição, faz um apelo por um processo “democrático”, “sem interferência” e alerta para a violência contra mulheres, negros e representantes do movimento LGBTI+ que concorram ao pleito, em outubro.

O alerta é da Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, que incluiu o Brasil em seu informe sobre situações que preocupam a entidade e que está sendo apresentado nesta segunda-feira diante do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra.

Duas horas depois de fazer seu discurso, em uma coletiva de imprensa, Bachelet aumentou o tom da cobrança ao ser questionada sobre o Brasil. “Em outubro vocês têm eleições. E peço a todas as partes do mundo que as eleições sejam justas, transparentes e que as pessoas possam participar livremente”, disse. “Será um momento democrático muito importante e não deve haver interferência de nenhuma parte para que o processo democrático possa ser atingido”, insistiu.

Bachelet, ex-presidente do Chile e que se chocou com o presidente Jair Bolsonaro desde 2019, escolheu fazer o alerta sobre as eleições em seu último discurso diante do órgão internacional. Ela anunciou na mesma reunião que não continuará no cargo máximo de direitos humanos da ONU, depois de quatro anos no posto. Ela teria o direito a um segundo mandato, mas tem sido alvo de duras pressões por conta da crise na China. Bachelet, porém, insiste que já tomou essa decisão há dois meses e que chegou a comunicar sua opção ao secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, em abril.

Atritos com Bolsonaro

Em relação à situação brasileira, ela não poupou críticas sobre diversos aspectos durante seu discurso. “No Brasil, estou alarmado com as ameaças contra os defensores dos direitos humanos ambientais e os povos indígenas, incluindo a exposição à contaminação por mineração ilegal de ouro”, declarou a chilena.

Ela também criticou a situação do racismo e da violência policial, um tema que já abriu uma crise entre o governo de Jair Bolsonaro e a entidade internacional. O presidente, há três anos, rebateu a chilena fazendo um elogio ao ditador Augusto Pinochet. O pai de Bachelet havia sido assassinado quando o general tomou o poder e a própria representante da ONU foi torturada.

Ela, porém, manteve suas críticas em relação à situação de direitos humanos no Brasil e, agora, alerta para a situação eleitoral. “Os casos recentes de violência policial e racismo estrutural são preocupantes, assim como os ataques contra legisladores e candidatos, particularmente os de origem africana, mulheres e pessoas LGBTI+, antes das eleições gerais de outubro”, disse.

Bachelet, num raro gesto, também fez uma cobrança sobre as instituições, ainda que não tenha citado textualmente o nome de Jair Bolsonaro e seus ataques contra o Judiciário e as instâncias responsáveis pelas eleições. “Apelo às autoridades para que garantam o respeito aos direitos fundamentais e instituições independentes”, completou Bachelet.

Na semana passada, Bolsonaro sinalizou ao presidente americano Joe Biden que respeitaria o processo democrático. Mas, um dia depois, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal e retomou sua retórica de ataques.

As críticas da ONU ainda surgem poucos dias depois de a ONU acusar o governo brasileiro de ter agido de forma “extremamente lenta” ao lidar com o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips. Tanto a entidade como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos cobraram o Brasil a “redobrar” os esforços nas buscas.

Brasil incluído em locais com “situações críticas” no mundo

Ao citar o Brasil, Bachelet ainda incluiu o país numa lista de cerca de 30 locais pelo mundo considerados como preocupantes em relação às violações de direitos humanos. Ao longo dos últimos três anos, o governo de Jair Bolsonaro foi criticado em diversas ocasiões por parte de organismos internacionais, ampliando a pressão sobre a diplomacia brasileira.

O Brasil foi citado entre locais que, segundo Bachelet, vivem “situações críticas e que exigem ações urgentes”.

No caso específico do Brasil, ela mencionou o país ao falar de “tendência perturbadora de redução do espaço cívico, incluindo ataques a defensores dos direitos humanos e jornalistas, e restrições indevidas à liberdade de expressão e da mídia”.

A lista de países mencionados ainda inclui a Rússia, Estados Unidos, Turquia, Haiti, México, Guatemala, Mali, China e vários outros. Bachelet deixou claro que relatórios separados ainda serão apresentados como Síria, Venezuela, Iêmen e outros.

Se a ONU não tem o poder de impor sanções ou adotar medidas efetivas contra o país, o constrangimento internacional tem levado a um questionamento por parte de governos estrangeiros, ativistas e mesmo fundos de investimentos.

*Com Uol

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Economia

Brasil de Bolsonaro tem o pior crescimento da América da América Latina, atrás até do Haiti

Cepal: Brasil de Guedes & Bolsonaro será o lanterninha do crescimento na AL em 2022. Vai crescer menos que o Haiti: 0,4% X 0,6%. Uma virtuosa combinação de investimento público mínimo, c retorno máximo para o acionista.

Salário médio?  Há 26 meses sem ganho real.

  • CEPAL prevê que Brasil terá a pior taxa de crescimento da América Latina em 2022:
  • Panama: 6.3%
  • Venezuela: 5%
  • Colombia: 4.8%
  • Guatemala: 4.2%
  • Uruguay: 3.9%
  • Bolivia: 3.5%
  • Cuba: 3.4%
  • Argentina: 3%
  • Peru: 2.5%
    Mexico: 1.7%
  • Chile: 1.5%
  • Haiti: 0.6%
  • Brasil: 0.4%
    https://cepal.org/sites/default/

Imagem

*Com Forum21

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Política

Bolsonaro, mais uma vez, faz o Brasil ser excluído do G7

Por culpa de Bolsonaro, o Brasil é excluído da reunião do G7, isolando o país cada vez mais das maiores economias globais.

Para Bolsonaro e bolsonaristas, a culpa e dos globalistas, dos illuminatis, da mula sem cabeça e do Saci Pererê, porque Bolsonaro não faz nada de errado, aliás, Bolsonaro não faz nada de nada, já que não tem um feito em três anos e meio de governo.

E assim caminha essa trágica gestão que empurra o país a uma bancarrota inédita, com inflação, recessão, desemprego em massa e informalidade generalizada, a maior da história.

Fica mais esse capítulo para o pária mundial.

Que os brasileiros tenham sabedoria para expurgar esse furúnculo, porque ninguém aguenta mais.

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Cidades do Brasil e do exterior fazem atos contra Bolsonaro neste sábado. Confira agenda

Atos em cerca de 70 cidades denunciarão a responsabilidade do presidente pela disparada da inflação e do desemprego, e a volta da fome e da miséria.

Brasileiros e estrangeiros se organizam para ocupar as ruas de várias cidades do país e do mundo neste sábado (9), em mais um dia de protestos contra o governo de Jair Bolsonaro. O objetivo da mobilização #BolsonaroNuncaMais é denunciar as responsabilidades do presidente pela disparada da inflação, altas taxas de desemprego e de trabalho precário, além da volta da fome e da miséria ao Brasil. Os atos foram convocados por movimentos populares, sociais e sindicais.

“Este ano é um ano decisivo para as nossas vidas. É o ano que vai definir que futuro queremos para o nosso país, para nós, nossas famílias e todo o povo brasileiro”, afirma a Secretária Geral da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Carmen Foro. “Por isso, estar nas ruas protestando e denunciando o governo Bolsonaro, além de um ato de resistência, é um ato de conscientização da população sobre a tragédia que vivemos”, completa em entrevista para o portal da central.

Resultado destes anos de governo Bolsonaro são desastrosos. Mais de 20 milhões de brasileiros estão sofrendo algum grau de dificuldade para se alimentar. O Brasil voltou para o Mapa da Fome da ONU. Durante a pandemia, o negacionismo e o desdém com o povo levaram o país a ser um dos grandes epicentros do vírus no mundo. São mais de 660 mil mortes, sem contar ampla subnotificação, igualmente promovida pela incompetência de Bolsonaro na condução do país. Aliado a isso, uma inflação inédita em mais de duas décadas. “O Brasil vive hoje o pior momento de sua história”, argumenta Carmen.

“Um período que começou com o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e que fez o país chegar no fundo do poço com Bolsonaro. Nunca o pais foi tão assolado por ataques a direitos, falta de investimentos no básico como saúde, nunca tivemos um presidente que fosse tão desumano como Bolsonaro. Basta ver o enfrentamento à pandemia”, completa a secretária-geral da CUT.

Confira a agenda completa do “#BolsonaroNuncaMais:

Acre

Rio Branco – Mercado Velho, 16h

Alagoas

Maceió – Praça dos Martírios, 9h

Amapá

Macapá – Praça da Bandeira, 16h

Bahia

Salvador – Concentração no Campo Grande, 14h
Ilhéus – Praça do Teatro no Centro Histório, às 12h
Itabuna – Praça Adami, às 9h
Feira de Santana – Estacionamento em frente à prefeitura, 8h30

Distrito Federal

Brasília – Museu da República, 16h

Ceará

Fortaleza – às 15h, na Praça Portugal

Distrito Federal

Brasília – Museu da República, 16h

Goiás

Goiânia, a concentração será às 16h na Praça do Trabalhador.
Jataí – Praça Tenente Diomar Menezes- às 8h
Rio Verde – Rotatória do Cristo Redentos, às 9h

Minas Gerais

Belo Horizonte, ato será na- Praça Afonso Arinos, ás 9h30.
Barbacena – Praça São Sebastião, 8h30
Juiz de Fora – Parque Halfel, às 10h
Montes Claros – Mercado Municipal, às 8h

Mato Grosso do Sul

Campo Grande, a concentração do ato será Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 14 de Julho, às 9h.

Maranhão

São Luís – Praça João Lisboa, 9h
Imperatriz – Calçadão, Centro, 9h
Santa Inês – Praça das Laranjeiras, 8h

Pará

Belém – Escadinha da Presidente Vargas, às 8h

Paraíba

João Pessoa – Ponto dos Cem Réis, 9H

Paraná

Em Curitiba, capital paranaense, o ato irá ocorrer na Praça Generoso Marques, com concentração às 14h30.
Cascavel – Em frente a Catedral, 9h
Foz do Iguaçu – Praça da Bíblia, às 18h
Umuarama – Praça Arthur Thomas, 10h
Turvo: Praça 31 de Outubro, às 14h

Pernambuco

Recife – a concentração ocorrerá no Parque Treze de Maio, Rua Santa Isabel, a partir das 09h. O final da caminhada será na Praça do Carmo.

Piauí

Teresina – ato na Praça da Liberdade, ás 8h.
Paranaíba – ato em frente à UFDPar,l às 8h30

Rio Grande do Norte

Natal – ato será às 8h00, na Praça Gentil Ferreira, no Alecrim.

Rio Grande do Sul

Na capital gaúcha haverá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres, seguido de caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral.

Caxias do Sul – Praça Dante Alighieri, às 9h30
Novo Hamburgo – Praça do Imigrante, 10h
Pelotas – Mercado Público, 10h
Rio Grande – Largo Dr. Pio, Centro, às 10h
Santa Maria – Praça Saldanha Marinho, 14h
São Leopoldo – Estação São Leopoldo, às 14h
Santana do Livramento – Parque Internacional, às 9h30
Tramandaí – Praça da Tainha, às 15h

Rio de Janeiro

No Rio, a concentração começa às 10h, na Candelária e caminhada até a Cinelândia.

Campo dos Goytacazes – UFF Campos, 9h

Santa Catarina

Em Florianópolis, ato será no Largo da Alfândega, às 9h.
Joinville – Praça da Bandeira, 14h

São Paulo

Na capital paulista, a manifestação está prevista para ocorrer na Praça da República, no centro, com concentração a partir das 14h.

Carapicuíba – Calçadão da Av. Rui Barbosa | 10h
Botucatu – Praça do Bosque, 14h
Jaguariúna – Campinas Largo do Rosário, 9h
Marília – Praça da Ilha, em frente a Galeria Atenas, 9h30
Mogi das Cruzes – Largo do Rosário, às 10h
Osasco – Estação de Osasco, 12h30
Ribeirão Preto – Esplanada Theatro Pedro II, 9h
Santos – Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, às 16h
São Carlos – Ato às 9h (local a confirmar)
Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, 16h
São Vicente – Praça Barão, 10h
Sorocaba – Boulevard Braguinha x Barão de Rio Branco, às 9h30

Sergipe

Em Aracaju, o ato será na Praça Eventos do Mecardo, no central da capita sergipana, às 8h.

Outros países

Suíça
Zurique: Flashmob e ato Rua ao lado da casa do Povo em frente a praça Nenhuma a Menos. Klimarkirche, Wibichstrasse 43, ZH | 17h (horário local)

*Com Rede Brasil Atual

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Autoridades ucranianas pedem apoio ao Brasil para resistência local

Encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, disse que a invasão era esperada desde os ataques em massa de hackers contra sites nacionais e contas de autoridades do país.

“Esperamos que a comunidade internacional fortaleça as nossas defesas com armas”, disse o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, na manhã desta quinta-feira (24/2), em entrevista coletiva on-line. Na ocasião, Tkach também disse que a invasão era esperada desde os ataques em massa de hackers contra sites nacionais e contas de autoridades locais, informa o Correio Braziliense.

Agora, de acordo com o entrevistado, a Ucrânia mantém apelos internacionais de apoio à resistência local e aguarda uma posição do governo brasileiro quanto ao conflito. “Esperamos dos países parceiros a condenação do ataque e ajuda à Ucrânia, seja financeira, de combustíveis, armas e mísseis”, explicou.

Em relação ao Brasil, que manifestou “solidariedade” à Rússia durante uma visita do presidente Jair Bolsonaro na última semana, Tkach disse estar em contato com as autoridades brasileiras. “Estamos esperando que o Brasil condene o ataque russo à Ucrânia”, reforçou.

Quanto ao resgate de brasileiros em território ucraniano, Tkach explicou que o espaço aéreo ucraniano está fechado, porém, existem conversas sobre a repatriação de pessoas oriundas de outros países que estão na Ucrânia. “Os voos estão cancelados e haverá um momento que poderão retornar. Em breve, o governo terá uma seleção de pessoas que poderão retornar para a sua casa”.

Tkach evitou, durante a coletiva, manifestar insatisfação contra o governo brasileiro. “Ainda esperamos que o governo brasileiro se manifeste”. Anteriormente, como a Ucrânia havia pedido “equilíbrio” ao governo brasileiro diante do iminente conflito, agora é preciso considerar as restrições. “Uma visita agora, com o espaço aéreo fechado, não é possível”.
Sanções

Para Tkach, os países que mantêm relações diplomáticas com a Ucrânia devem formar uma rede de apoio.”Agora, é a segurança do país ucraniano que está em questão, porém, futuramente, é a dos cidadãos europeus”, resumiu.

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