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A burguesia adora falar em “meritocracia”, mas odeia Lula que veio da miséria e se transformou no maior presidente da história

Ninguém deu vara e ensinou Lula a pescar, até porque, de onde ele veio, fugindo da miséria, nem água tinha, que fará peixe.
Então, essa balela meritocrática do mundo corporativo é daquelas coisas importantes que não têm importância nenhuma.
Lula mostrou isso quando pegou um país aos cacos das mãos de Fernando Henrique Cardoso e elevou o Brasil à 6ª maior economia do planeta em que somente as classes C,D e E se transformaram no 16ª balcão de negócios do mundo. Classes, e é bom que se diga, no Brasil, sempre foram segregadas pelo sistema financeiro e empresarial.
Daí a frase fundamental de Lula: “Nós provamos que o pobre não era o problema. O pobre passou a ser a solução quando a gente o incluiu na economia desse país.”
Mas, por que Lula agiu assim? Porque, antes de “aprender a pescar” para a sua própria sobrevivência, Lula aprendeu a pensar.
Por isso, a nossa burguesia hipócrita adora falar em “meritocracia”, mas odeia Lula, que veio da miséria e se transformou no maior presidente da história.
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Brasil da burguesia financeira acaba com a ciência e abre fosso tecnológico

Em meio à revolução tecnológica – alterando profundamente o caráter da sociedade moderna –, a humanidade vive a transição da hegemonia ocidental para a eurásia, anúncio do fim da atual ordem mundial. Se o desfecho é certo, o novo cenário é uma incógnita.

O Brasil, que perdeu a primeira revolução industrial (porque a casa-grande optou pela persistência de uma arcaica sociedade agrário-exportadora fundada no latifúndio e no escravismo), corre o risco de mais uma vez deixar passar vazio o bonde da história; quando o mundo avança tão celeremente no domínio de novas tecnologias, abrindo um leque inimaginável de transformações políticas e sociais, com a atividade econômica exigindo cada vez mais conhecimento científico e tecnológico, ou seja, mais escolaridade, o Brasil do capitão Bolsonaro, da burguesia financeira e dos engalanados que lhe dão sustento vira as costas para o ensino, a pesquisa e a inovação. Breve, o fosso tecnológico que já nos separa dos desenvolvidos – os países produtores de conhecimento – será intransponível, condenando as futuras gerações a novas formas de subdesenvolvimento, com seu contingente de fome e injustiça social.

Quando se exacerbam as rivalidades de blocos, anunciantes do confronto entre o imperialismo norte-americano e a emergência eurasiana, liderada pela China, ensejando a países com as nossas características a oportunidade de abrir seu próprio caminho, o governo do capitão, dos generais comissionados e dos empresários sem pátria opta pela aliança subalterna à geopolítica do grande irmão do Norte. É o preço de uma classe dominante alienada e forânea, refletida no bolsonarismo.

No plano interno, o saber é visto sob suspeita; a escola pública é mal a ser erradicado; a produção do conhecimento, mormente aquele que enseja a autorreflexão, é chaga a ser combatida. O Brasil dos sonhos do reacionarismo não precisa de técnicos, de cientistas, de pesquisadores ou de professores, simplesmente porque não vislumbra projeto autônomo de sociedade e país.

Este verdadeiro antiprojeto nacional, no qual se empenha o bolsonarismo, é, contudo, obra partilhada pela classe dominante, porque dele usufrutuária; não se ouve, até aqui, um pio de protesto do chamado empresariado quando o governo, com o concurso de um congresso dominado pelo fisiologismo do “centrão”, corta quase todo o orçamento do CNPq, 90% das verbas destinadas à pesquisa. O país vai mal; o povo, desempregado, subempregado ou desalentado, de mal a pior; mas a casa-grande ri a bandeiras despregadas.

O neoliberalismo do ministro da Economia levou o país à estagnação, os trabalhadores ao desemprego; no entanto, quanto mais aumenta a pobreza, mais crescem os dividendos da burguesia rentista, beneficiária de um capitalismo de marginalização social, cujo leitmotif é aumentar o lucro dos que já têm tudo. Dos pobres se extrai o salário, a previdência, o trabalho e a esperança. Se o real –arrastado pela estagnação econômica – é desvalorizado, os especuladores, como o inominável Paulo Guedes, acumulam dólares nos paraísos fiscais onde enfurnam suas fortunas, que não param de crescer enquanto a economia nacional desliza ladeira abaixo.

Os números são escandalosos: em dez anos o crescimento de favelas corresponde a 95 mil maracanãs.

Possuímos uma orgulhosa agricultura, altamente capitalizada, de alta produtividade e de alta lucratividade, mas que não alimenta a população. Hoje, na segunda década do terceiro milênio, 112 milhões de brasileiros sofrem algum grau de insegurança alimentar e 20 milhões enfrentam a fome, diariamente (Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar).

A produção industrial, enquanto a FIESP nem tuge nem muge, observa a quarta queda mensal consecutiva e a sétima em nove meses, imposta por redução de demanda. Caiu em outubro (0,4%) quando em setembro já estava em 19,4% abaixo de maio de 2011, assinalando um comportamento negativo persistente. Qualquer hipótese de desenvolvimento vai requerer investimento, uma dependência do mercado interno que não se conjuga com concentração de renda e desemprego.

A panaceia do especulador sentado no ministério da economia é a redução de direitos trabalhistas, mantra do sistema financeiro, enquanto o fracasso rotundo do neoliberalismo de oitiva favorece a persistente alta do dólar, alimenta a inflação e aciona a espiral dos juros que congela o investimento privado.

O perverso casamento da inflação com a recessão, constrói a estagflação, o pior dos mundos. O PIB deste ano deve girar em torno de 1% (se podemos nos fiar nas projeções do Banco Central). Já relativamente a 2022 as estimativas variam entre “crescimento” zero e 0,5% (murmúrios do “mercado”). A inflação não deve conformar-se nos 10% de hoje, índice já bem acima da meta (3,7%). Começaremos 2022 com uma expectativa de 11% de juros (Selic). A queda das vendas do varejo (o outro nome da queda do consumo) de setembro último em comparação com setembro de 2020 foi de 5,5% (IBGE). Mesmo a construção civil, que se tinha como restabelecida, revela as consequências da crise que, política, invade a economia, e se revela de corpo inteiro na queda do Índice de Confiança, calculado pelo Ibre/FGV, a primeira em seis meses.

Um general da ativa desmontou o Ministério da Saúde, e assim o exército contribuiu para o aumento das vítimas da pandemia, que o capitão batizara de “gripezinha”; um general da reserva, com salários superiores a 300 mil reais, empenha-se na destruição da Petrobrás que colegas seus de outra cepa ajudaram a construir. Quando o Brasil alcança a autossuficiência em petróleo, a gasolina atinge o maior valor do século, e é vendida nas bombas à média de R$ 8,00 o litro.

O país vai de mal a pior: queda da bolsa, queda da produção industrial, alta do dólar. A inflação de dois dígitos, com tendencial de crescimento, corrói a economia e consome o poder de compra dos trabalhadores. O desemprego – que alcança quase 14% da população ativa — dá as mãos à estagnação econômica, e a expectativa de recuperar o desenvolvimento recua às calendas gregas; milhões de brasileiros passam fome – catando comida em caminhões de lixo e ossos em açougues.

Mas a burguesia financeira tem todas as razões para soltar balões, pois os bancos jamais lucraram como agora! O trio Santander, Itaú e Bradesco vê os ganhos crescerem 28,5% no findo terceiro trimestre. É mais um “prodígio” do capitalismo brasileiro, a fazer inveja ao professor Delfin Neto, o mago do “milagre econômico” da ditadura militar.

O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 6,767 bilhões uma alta de 34,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O segundo maior resultado da história do conglomerado. Mas não deixou seus irmãos de oligopólio chupando o dedo: o Itaú anuncia um lucro de R$ 6,77 bilhões, um crescimento de 34,7% e o Santander, no mesmo trimestre, um lucro de R$ 4,27 bilhões, o que representa uma alta de 12,1% sobre o mesmo trimestre do ano passado. Não há emprego, não há renda, não há consumo, produção em queda, mas o capitalismo brasileiro é capaz de produzir assombro como esse.

Por isso, no Brasil, faça chuva, faça sol, rico ri à toa.

*Roberto Amaral/Carta Campinas

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A burguesia vai à luta

O que está em curso é a reorganização dos interesses da burguesia nacional.

É isso que representou ontem o ingresso de Moro no Podemos e de Bolsonaro no PL, com ampla cobertura da mídia.

Ao fim e ao cabo, são as mesmas figuras nefastas que tramaram e instituíram o golpe parlamentar que retirou Dilma do poder, em 2016, e a prisão de Lula em 2018 sob o falso argumento de combate à corrupção.

Os motivos seguem os mesmos, tanto os de Bolsonaro quanto os de Moro. Manter agenda neoliberal criminosa de Guedes que prevê a destruição do patrimônio nacional e o fim dos direitos dos trabalhadores.

Tanto isso é verdade que nem Moro, nem Bolsonaro falaram em classe trabalhadora, nos direitos perdidos e muito menos em fortalecer as estatais brasileiras.

A intenção do ódio é sempre a mesma, destruir.

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Com cinco anos de atraso, Barroso admite que Dilma sofreu um golpe e STF ficou mudo

Para justificar a tese de sua quarta via, o ministro do STF, Luis Roberto Barroso, com cinco anos de atraso, resolveu admitir que o que Dilma sofreu foi golpe.

Barroso diz, “Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história”.

Todos sabem que Barroso sempre foi um escapulário da burguesia nativa e, vendo que o apelo das massas será  cada vez maior e mais forte, a burguesia já percebeu que só sustenta um Estado elitista se a democracia for mutilada com um parlamentarismo aos moldes liberais.

Por isso, agora, Barroso, que sempre foi um entusiasta da caça às bruxas promovida por Moro, Dallagnol e cia., resolveu admitir que Dilma sofreu um golpe e, consequentemente isso tem custado caro à democracia por ter como resultado um monstro no poder, o que reforça ainda mais que a burguesia quer o povo distante do poder e de seu próprio destino.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não existe gado de Bolsonaro, a legião de imbecis que o tem como mito, é gado da Globo

Há uma parcela da sociedade brasileira condenada a uma sentença eterna de ser gado premiado da Globo. A legião atual de imbecis que tem Bolsonaro como mito é uma caricatura de si mesma. Na verdade, é o resumo do que a Globo é capaz de fazer com a cabeça de alguém que ela maneja de dentro das redações para servir de porta-voz dos Marinho.

A imbecilidade é tanta que, mesmo repetindo de cor e salteado todos os bordões da Globo contra o PT, o bolsonarista acredita mesmo que ele é contra a Globo, pior, trouxa por natureza e imbecilizado pela indústria da cultura de massa em que a Globo é a grande potência no Brasil, esse zumbi da era moderna tropical cumpre toda a agenda construída pela Globo durante toda a sua história, desde a ditadura até os tempos atuais.

Isso seria fatal, a Globo nasceu para fazer uma higiene cultural na cabeça do cidadão médio, que tem por natureza um vácuo intelectual, já que é herdeiro do pensamento colonialista somado ao imperialista, tendo o consumo como matriz de suas lógicas. Ou seja, é literalmente um gado globalizado. Por isso repete por aí que é cidadão do mundo e outras balelas de quem não sabe de sua própria missa a metade.

Essa atitude agressiva a que assistimos de bolsonaristas em estado de cólera, agredindo repórteres da Globo, é de cães raivosos que, de tão irados, mordem o próprio rabo, cena comum no mundo canino.

Bolsonaro e Globo sempre estiveram do mesmo lado. E qual é o lado da Globo? É o lado oposto ao dos pobres. Na verdade, é o lado de qualquer um que esteja contra os pobres e do lado dos ricos, não existe nada mais anti pobre do que a Globo. Seu objetivo central sempre foi segregar as camadas menos favorecidas da população, está no DNA dos Marinho ou não teria sido escolhido pela ditadura militar, que produziu a maior desigualdade da história do Brasil, como sua máquina de propaganda. Ditadura essa que produziu uma desigualdade gigantesca com expansão de favelas e da miséria no país.

O Brasil nem liberal tem e nem burguesia essa gente é, é uma aristocracia decadente que quer o Estado lhe servindo de forma completa, e isso só pode ser feito com a segregação dos pobres. Não foi a isso que acabamos de assistir com Bolsonaro entregando R$ 1,2 trilhão para os banqueiros? Alguém viu a Globo ou bolsonarista fazendo qualquer crítica a isso?

O ódio que a Globo tem de Lula e Dilma, ela também teve na mesma intensidade contra Brizola. A esquerda ainda não aprendeu a lidar com isso, mesmo em tempos em que a internet se transforma cada vez mais em aliada dos progressistas, a Globo ainda é hegemônica. Ela tem uma capacidade pressionar qualquer um que ocupe lugar de comando nas instituições brasileiras.

Hoje, quando se fala da ridicularização dos bolsonaristas com a ciência, com o estudo, com a pesquisa, tem que se perguntar, de que lado estava a Globo quando Temer e Bolsonaro cortaram recursos dessa área? Ela estava do lado deles, é claro. São ratos do mercado, ratos da plutocracia que servem de cobaia para os ricos em troca de proteção.

Aqui não serão listados os aliados de ocasião dos Marinho, como Cunha, Roberto Jefferson e o próprio Bolsonaro, a quem a Globo aplaudiu quando discursou, no dia da votação do golpe dado em Dilma, elogiando Ustra, o torturado pedófilo. A mente assassina de Bolsonaro teve todo o aparato midiático que a Globo poderia conceder a um candidato, inclusive cedendo a Bolsonaro parte do seu gado mais fiel, esse mesmo que se acha bolsonarista e contra ela.

Isso dá a medida da demência dessa gente que, quanto mais feroz e fascista se apresenta, mais vincadas as suas mandíbulas estão com o lado mais truculento dos Marinho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro volta a defender uma coisa que jamais fez na vida, trabalhar

O cara é uma fraude compulsiva. Tudo indica que ele se contaminou com o coronavírus, pois não mostra o resultado do exame e nega a contaminação. A facada que nunca tomou, mostra uma cicatriz de outra coisa, mas não a do que inventou.

Agora, esse sanguessuga do Estado que nunca pegou no pesado, assim como os filhos delinquentes vampiros do Estado como o pai, volta a falar que os trabalhadores têm que se arriscar pelo bem do Brasil.

Como militar, o inútil, nem pintar árvore e meio fio pintou.

Enquanto militar, ele ficava na pista de atletismo para não fazer tarefa nenhuma designadas aos soldados. Foi expulso do exército por picaretagem em garimpos.

Depois, como vereador e deputado federal por sete mandatos, passou três décadas só sugando gostosamente das tetas gordas dos cofres públicos sem ter um único projeto aprovado na vida.

Sem dizer que sempre votou a favor dos privilégios de parlamentares e sempre fez a famosa parceria com Queiroz no esquema de corrupção da rachadinha com milicianos e parentes.

Para piorar, o escroque, que nunca trabalhou, pegou os três delinquentes que criou para, não só, virarem vampiros do Estado como parlamentares e ainda ampliar o braço da milícia no Estado, além do esquema de corrupção de fantasmas e laranjas.

É esse mesmo vigarista, que recebeu propina da JBS, inventou facada, escondeu seu exame positivo de coronavírus, que está saracoteando e infectando pessoas nas ruas, para que os trabalhadores voltem a fazer o que ele e seus filhos nunca fizeram na vida, trabalhar.

Assim, a burguesia volta a lucrar e mantém seu mandato e de seus filhos e o clã segue blindado da cadeia.

Como se vê no vídeo abaixo, o maníaco do vírus sabota medidas de precaução de seu próprio Ministério da Saúde no início da semana. A coisa é muito séria e sanitaristas preveem um salto na escalada galopante do contágio no Brasil.

Além de irresponsável, Bolsonaro, que nunca trabalhou na vida, é um assassino contumaz que tem sangue nos olhos.

Como disse Bernardo Mello Franco:

“Depois do coronavírus, impeachment pode ser pouco para Bolsonaro. Quando o presidente se torna uma ameaça à saúde pública, sabotando o combate à pandemia, seus atos devem ser levados aos tribunais”

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1244268944820768769?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas