Categorias
Uncategorized

Trump sacrifica Brasil para atingir seus objetivos

Na esperança de criar um impasse e evitar a expansão da OCDE, governo Trump trai promessa com o Brasil e entrega proposta que inclui apenas a adesão de Argentina e Romênia na entidade com sede em Paris.

GENEBRA – A decisão do governo dos EUA de não endossar a entrada do Brasil na OCDE, revelada pela agência Bloomberg, escancara a dimensão de amadorismo do governo de Jair Bolsonaro.

Ajudamos Donald Trump a atacar seus inimigos, apresentamos propostas na ONU contra a Venezuela à pedido da Casa Branca, abandonamos uma posição histórica na OMC ao lado dos países emergentes e até escrevemos nossos discursos na Assembleia Geral das Nações Unidas usando as mesmas palavras. Acreditamos tanto na promessa que há quem diga que soltamos um “eu te amo” nos bastidores.

Em troca, seriamos os aliados preferenciais. E até promovidos para o clube dos países ricos, a OCDE. Isso foi o que Trump disse ao presidente brasileiro em março.

Mas nada disso ocorreu. Uma carta enviada pelo governo americano para o secretário-geral da entidade, Angel Gurria, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, indicou que a Casa Branca prefere começar a expansão da OCDE apenas com Argentina e Romênia.

Nos bastidores, os americanos continuam dizendo aos brasileiros que a candidatura do País é apoiada por eles. Mas a realidade em Paris é diferente. Não há nem prazo e nem plano.

A carta é resultado de semanas de negociações. Depois de uma reunião desastrosa em julho, a OCDE não conseguiu definir como seria sua expansão. Gurria buscava uma resposta e, depois de gestões, recebeu uma carta no final de agosto. Nela, Pompeo trairia o Brasil.

No fundo, observadores acreditam que o problema não seja exatamente o Brasil. Mas sim a própria expansão da OCDE. A Casa Branca não quer essa ampliação e, de forma consciente, sugeriu na carta a entrada de apenas um europeu. Isso tudo sabendo que a UE não aceitaria a proposta.

Para Bruxelas, é fundamental que os dois países que fazem parte do bloco também estejam na OCDE. Portanto, além de Romênia, a Bulgaria também deveria entrar ao mesmo tempo.

Resultado: o processo se estagnou e não há, por enquanto, qualquer tipo de solução.

Quem perde, por enquanto, é a gestão de Ernesto Araújo, fervorosos defensor de um alinhamento automático com os EUA.

Enquanto isso, na OMC, o Brasil abriu mão de ser tratado como país em desenvolvimento em futuros acordos. Isso já teve consequências. Um diplomata brasileiro que iria presidir as negociações sobre os subsídios à pesca teve seu nome vetado pela Índia. Motivo: a aproximação excessiva do Brasil aos EUA.

Resultado: fizemos o trabalho sujo ao longo dos meses para os americanos. E, na hora de ir buscar o pagamento, fomos avisados que a retribuição fica para a próxima.

Na Síria, sem os curdos, os americanos jamais teriam derrotado o Estado Islâmico. Quando não precisaram mais dessa população, anunciaram que estavam retirando os soldados que os protegiam contra os turcos. Em poucos dias, mais de 60 mil curdos tiveram de abandonar suas casas diante dos ataques turcos.

Foram traídos.

Resta esperar que, assim como ocorreu com os militares em 1964 ou com Eurico Dutra nos anos 40, o novo governo logo se dê conta que uma suposta aliança automática com os EUA jamais trouxe um benefício ao Brasil. Jamais.

 

 

*Jamil Chade/Uol

Categorias
Uncategorized

Quem melhor poderia representar um jumento como Bolsonaro nos EUA do que o seu jumentinho?

Muita gente torceu o nariz para a indicação, de pai para filho, de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Só o fato em si já é história, e no mundo inteiro.

Agora, o mundo não precisa de telescópio para entender esse troço que governa o Brasil, o nosso estadista é isso, um jumento, um macaco velho do baixo clero da política nativa que virou presidente destilando ódio, preconceitos, torturas e ditaduras, um verdadeiro cavalo sentado no trono da presidência. E como tal, pode perfeitamente coroar as estrelas da casa, outra prática corriqueira na vida de um dos maiores vigaristas da política brasileira.

Bolsonaro consegue ser mais farsante e corrupto que Eduardo Cunha. Mas a direita, incluindo os barões da mídia, em inanição depois da falência do PSDB, teve que pegar carona na garupa de um jumento trotão que não para de colecionar atitudes estúpidas, associando a sua imagem à da elite brasileira que ajudou a elegê-lo.

Quer coisa melhor que Eduardo Bolsonaro falando aquele inglês da classe média brasileira, virando chacota até entre os republicanos?

Eduardo imprimirá, na sua passagem pela embaixada, a estupidez em estado puro da nossa estúpida elite econômica. Ele e a sua finura miliciana.

Eu não vejo ninguém melhor do que Eduardo Bolsonaro para atender ao propósito do pai, que é o de levar a capital do Brasil para ser governada por Washington.

Eduardo é uma besta das mais exóticas da nossa elite paratatá. Ele é o espelho da podridão do judiciário brasileiro, do servilismo dos militares americanófilos, que se fantasiam de patriotas, cantam o hino nacional e se oferecem como utensílios na Casa Branca.

Ora, Eduardo Bolsonaro incorpora com precisão o Brasil oficial dos tempos atuais que Machado de Assis já dizia ser caricato e burlesco, É o pus do Brasil jorrando em tempo real para que o mundo de uma vez por todas compreenda que tipo de guia essa elite fascista escolheu para representar o Brasil diante de um mundo cada vez mais perplexo com tanta estupidez.

In Eduardo Bozo we trust!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro diz que vai indicar o seu menino para embaixador nos Estados Unidos; “Ele fala inglês”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro disse à imprensa em Brasília, nesta quinta-feira (11), que pode indicar seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. A justificativa do capitão da reserva é que o deputado federal tem uma boa relação com o país presidido por Donald Trump e ainda fala inglês.

“Está no meu radar, sim, é uma possibilidade”, disse.

De acordo com o site Brazil Journal, uma fonte com acesso direto ao Planalto confirmou as intenções de Bolsonaro em indicar o filho para a vaga.

A suposta indicação vem exatamente no dia seguinte ao aniversário de Eduardo, que completou 35 anos nesta quarta-feira (10). A lei brasileira exige justamente 35 anos como idade mínima para que alguém possa exercer o cargo de embaixador.

Desde o início do governo que Eduardo Bolsonaro vem se comportando como uma espécie de “chanceler informal”. Apesar de o cargo ser ocupado oficialmente por Ernesto Araújo, ministro de Relações Exteriores, Eduardo acompanha o pai em quase todas as suas viagens internacionais e tem mais interlocução com lideranças estrangeiras que o próprio chefe do Itamaraty.

Em março, por exemplo, durante a visita viagem aos EUA, o fato de Eduardo ter permanecido na sala durante a reunião entre Bolsonaro e Trump, sem a presença de Araújo, causou mal estar entre a diplomacia brasileira.

“Segundo a fonte, o Presidente acha que a nomeação do filho sinaliza a relação especial que o Planalto quer ter com a Casa Branca, o que pode atrair mais fluxo de comércio e investimentos”, narra o site Brazil Journal.

Desde a exoneração de Sergio Amaral, há três meses, que o Brasil está sem representação diplomática em Washington.

Eduardo Bolsonaro diz que aceitará a missão

Questionado sobre a questão levantada por seu pai, em entrevista nesta quinta-feira (11), Eduardo disse que não há definição, mas que se o convite fosse feito oficialmente, ele não negaria.

“A missão que o presidente Bolsonaro der para mim certamente vou desempenhar da melhor maneira. Não tem nada formal, nada oficial. O presidente falou, está falado, mas não chegou nada oficial”, disse o deputado.

 

 

*Com informações da Forum