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Barroso vai pautar ações de cassação de Bolsonaro na última semana de outubro

Barroso pautará o julgamento das investigações que apuram contratações de serviço de disparo de mensagens em massa.

Luís Roberto Barroso pautará na última semana de outubro o julgamento das duas ações de investigação judicial eleitoral que apuram a contratação de serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais em 2018 e que podem levar à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Barroso quer pautar o julgamento antes de o corregedor do TSE, relator das duas ações, deixar o tribunal, o que ocorrerá em 29 de outubro.

Salomão liberou as duas ações para a pauta nesta sexta-feira (15/10).

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Política

TSE libera para julgamento ações por cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

O relator, ministro Luís Felipe Salomão, liberou relatório sobre o caso e deu prazo de 48h para que a PGE se manifeste.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, liberou nesta sexta-feira (15/10) o relatório a respeito de duas ações que investigam a contratação de serviço de disparos em massa durante a campanha eleitoral de 2018 pela chapa Bolsonaro-Mourão. Com isso, está próximo o julgamento que definirá o desfecho do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Salomão deu prazo de 48h para que a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) se manifeste sobre o documento. Na sequência, será necessário que o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, marque o julgamento.

As duas ações, protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros), pedem a cassação da chapa por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. O TSE utiliza as mesmas provas apuradas nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os inquéritos no STF investigam organização criminosa, “de forte atuação digital, dotada de núcleo político, de produção, de publicação e de financiamento, cujas atividades teriam tido continuidade após as Eleições 2018 e avançado até a campanha de 2020 em diante”.

MP Eleitoral quer rejeição

Ao se manifestar sobre as alegações finais do processo, a PGE afirmou, em petição, que devem ser julgadas improcedentes as ações de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Para o órgão, não existem ilícitos na conduta descrita pelo Partido dos Trabalhadores nas ações. A sigla acusa a chapa de Jair Bolsonaro de abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação por disparos em massa no WhatsApp.

*Com informações do Metrópoles

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O que mais falta para arrancar esse genocida da cadeira da presidência, matar todos os brasileiros?

Qual crime Bolsonaro ainda não cometeu na cadeira da presidência?

A impugnação do seu mandato depende de quê?

O governo Bolsonaro tem dois anos em crise permanente porque é apenas uma série de crimes familiares, tragédias humanitárias e econômicas.

Para Bolsonaro, as leis não são um freio para os crimes secretos da família e nem escancarados de seu governo, como denuncia o que ocorre hoje em Manaus.

O clã Bolsonaro e o governo Bolsonaro, juntos, querem vencer por seus crimes.

A coisa está tão descarada que, hoje, Bolsonaro não se importa de confessar seus crimes ou mesmo os que ainda pretende cometer,  como por exemplo, dar um golpe de Estado se não vencer a eleição em 2022.

Ele, como presidente da República, se acha no direito como de autorizar seus crimes contra a população receitando remédios como cloroquina, negando a pandemia, o distanciamento social, o uso de máscaras e a vacinação. Por isso, ele nunca se preocupou com a compra de seringas e agulhas.

O que pode ser mais criminoso que isso para lhe custar a cassação?

O Brasil está assistindo, ao vivo e a cores, o governo Bolsonaro promover uma chacina em Manaus sem entender como chegou a isso sem a interferência concreta e definitiva dos outros poderes

Que razões impedem que um presidente seja cuspido do poder diante de tantos crimes?

Como solução, o que se tem é o silêncio das instituições?

Jamais Bolsonaro esboçou compaixão pelas duas centenas de milhares de brasileiros vitimados pela Covid, e se onde não há compaixão, os crimes multiplicam-se, Bolsonaro segue cometendo os seus sem ser realmente importunado por nenhum outro poder.

Não é possível que Bolsonaro siga inatingível com tantos crimes que já cometeu em dois anos de mandato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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JN, que ajudou a eleger Bolsonaro, hoje quis deselegê-lo mostrando panelaços, mentiras e contradições

Bolsonaro virou um escândalo nacional porque é reconhecido como o principal obstáculo do país para combater a epidemia do coronavírus no Brasil.

Se seguirmos de forma objetiva a realidade, entenderemos porque a sociedade resolveu repudiá-lo de forma veemente com panelaços cada vez mais estridentes e mais frequentes.

De cinco em cinco minutos a mídia traz como ponto central informações essenciais sobre o combate ao coronavírus, sendo bem enfática ao orientar que a lavagem das mãos somada ao isolamento social é única forma de atenuar os efeitos arrasadores que a pandemia tem provocado no mundo todo.

Ou seja, tudo o que Bolsonaro até a manhã desta quarta-feira desqualificou, tendo como ponto alto a convocação para manifestação a seu favor no domingo (15), pior, participando dela, ainda suspeito de estar infectado, já que 17 pessoas de sua comitiva na viagem aos EUA testaram positivo para o coronavírus.

Então, só mesmo um demente, um psicopata, um sujeito sem a menor condição de convívio social pode repetir as sandices que esse idiota repetiu inúmeras vezes em microfones e câmeras, de forma recorrente, nos últimos quinze dias, estimulando pessoas a terem um comportamento completamente irresponsável como ele.

A quantidade de infectados e de óbitos pelo coronavírus no Brasil não será pela ação do destino, mas pela obra macabra de Bolsonaro, como o único presidente do planeta a convocar o povo a ir às ruas manifestar a seu favor, sobretudo pessoas idosas que são a maioria de seus apoiadores e também são o grupo de maior risco.

Todos sabem que há uma limitação estreita de kits para testes, mas principalmente de respiradores para socorrer os doentes mais graves. Quanto mais pessoas infectadas, mas doentes teremos e mais doentes graves que necessitam do respirador.

E quem são os doentes mais graves? Pessoas idosas, na imensa maioria dos casos, assim como grande parte dos apoiadores de Bolsonaro que constatamos através das manifestações.

Bolsonaro estimulou a contaminação e, consequentemente o aumento do número de óbitos, isso é matemático.

Independente dos óbitos que vierem a ocorrer no Brasil, Bolsonaro estará liquidado, porque a culpa pela morte de uma ou de mil pessoas, com a convocação e a participação de Bolsonaro na manifestação, somadas às inúmeras declarações que ele deu de que o isolamento social é uma histeria, fazem de Bolsonaro o principal culpado pela disseminação do coronavírus no Brasil.

Não tem apelo, tanto que, durante o Jornal Nacional, a jornalista Delis Ortiz pontuou cada mentira e contradição de Bolsonaro, quando, tardiamente, em coletiva nesta quarta-feira, quis parecer preocupado, contrariando o que havia dito pela manhã.

Delis Ortiz foi cirúrgica fazendo um senhor trabalho jornalístico, mostrando trechos da fala de Bolsonaro e, imediatamente, escancarando a contradição do que ele havia dito há dois dias, um pingue-pongue perfeito entre o mentiroso e a mentira desmascarada.

Para completar, a Globo não só mostrou detalhadamente o panelaço contra Bolsonaro por todo o Brasil, assim como o panelaço da tarde de hoje e a de ontem à noite.

Isso tem um significado que faz parte da cultura nacional, fim de linha para Bolsonaro. Ele agora está cercado pelos próprios fantasmas que deram luz a um aniquilador de povos.

Agora, são obrigados a fazer o caminho de volta para tirar do poder quem eles desenharam como a grande promessa política para a presidência da República em 2018.

Infelizmente, um vírus que vai nos custar muitas e preciosas vidas, está sacudindo esse país, na verdade, colocando o Brasil de cabeça para baixo e Bolsonaro se mostrou todo esse tempo contra o povo e a favor do vírus, usando toda a estrutura palaciana de propaganda e marketing para dizer ao povo que o diabo não é como está sendo pintado pelo Ministério da Saúde do seu próprio governo e por toda a mídia industrial ou independente.

Bolsonaro vai cair, é certo, só não sabemos quando, mas, cremos, não passará de quatro meses ao menos o início do processo de sua cassação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Psol vai pedir cassação de Flávio Bolsonaro por ligação com milícia

O Psol decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética do Senado, pedindo a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), nesta quarta-feira (19). De acordo com o presidente do partido, Juliano Medeiros, Flávio não tem condições de exercer o mandato por suas ligações com as milícias.

“É um crime continuado. Ele também é acusado de peculato, lavagem de dinheiro, corrupção e associação criminosa. Não é possível conviver com um senador que tenha tido essas práticas no seu currículo como deputado estadual”, disse Juliano ao Congresso em Foco. “Ele não tem decoro nem é ético”, acrescentou. Ele participará, com outros representantes da bancada do Psol, de reunião amanhã, às 9 horas, com o presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (DEM-MT).

Relação com a milícia

Em 2005, quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual, ele homenageou o ex-policial militar e miliciano Adriano da Nóbrega com a medalha Tiradentes, a maior honraria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A medalha foi entregue ao policial na cadeia, onde aguardava seu julgamento por homicídio.

Rachadinha

O nome dele reapareceu nas investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a chamada “rachadinha” no gabinete de Flávio na Alerj. Por essa prática, disseminada em vários legislativos, o parlamentar ou um subordinado se apropria de parte dos salários dos funcionários do gabinete. O MP do Rio identificou contas de Adriano usadas para transferir dinheiro a Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio e suspeito de comandar o esquema de devolução de salários.

Fabrício Queiroz e Adriano de Nóbrega atuaram juntos no 18º Batalhão da PM. Com a ajuda de Queiroz, o gabinete de Flávio empregou a mulher do ex-capitão, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, de 2007 até novembro de 2018, e a mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, de abril de 2016 a novembro de 2018.

Flávio minimizou a homenagem feita a Adriano: “Homenageei centenas e centenas de policiais militares e vou continuar defendendo, não adianta querer me vincular com a milícia, não tem absolutamente nada com milícia. Condecorei o Adriano há mais de 15 anos”. Flávio afirmou que pediu, esta semana, para que o corpo do seu homenageado não fosse cremado porque tem indícios de tortura. “Pelo que soube, ele foi torturado. Para falar o quê? Com certeza nada contra nós. Porque não tem o que falar contra nós. Não tem envolvimento nenhum com milícia”.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco