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Política

Lula teve duas vezes mais encontros com chefes de Estado em 1,5 ano de governo do que Bolsonaro em 4 anos

Lula teve agendas bilaterais com 64 líderes de outros países durante o período.

Nesta semana, o presidente Lula recebeu em Brasília o presidente da Croácia, Zoran Milanovic. Esta foi a 24ª visita de um chefe de Estado ou governo ao Brasil em um ano e meio de gestão petista, sendo a sexta visita de 2024, conforme informações do Itamaraty.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, considerando também suas viagens ao exterior, Lula teve agendas bilaterais com 64 líderes de outros países durante este período.

Esse número é mais do que o dobro dos encontros realizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que se reuniu com 31 presidentes ou primeiros-ministros ao longo de seus quatro anos de mandato. É importante destacar que a pandemia de Covid-19 impactou os compromissos internacionais de Bolsonaro devido às restrições de viagem.

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Posse de Lula

Posse de Lula terá recorde de de chefes de Estado; 30 já confirmaram

Presença estrangeira esperada é três vezes maior que a registrada na posse de Jair Bolsonaro.

Jamil Chade – Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, não estará presente quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir a Presidência do Brasil, em 1º de janeiro de 2023. O venezuelano já foi informado e, segundo fontes no Itamaraty, entendeu a situação vivida pelo petista. Mesmo assim, a posse do novo presidente brasileiro terá uma presença recorde de líderes estrangeiros, com cerca de 30 personalidades já confirmadas.

O objetivo de Lula era de garantir que toda a América do Sul estivesse em sua posse, um simbólico retorno do protagonismo brasileiro na região. Até a noite de ontem, praticamente todos os presidentes dos países vizinhos tinham confirmado presença. O Peru, que vive uma crise institucional, não sinalizou ainda como estaria representado.

O que está por trás da ausência de Maduro

  • No caso da Venezuela, o obstáculo é uma decisão tomada por Jair Bolsonaro de impedir que Nicolás Maduro e seus assessores pisem em território brasileiro.
  • Com isso, a equipe que tradicionalmente viaja ao país antes da chegada do presidente não pode fazer o trajeto e nem preparar a viagem.
  • Para que Maduro estivesse em 1º de janeiro em Brasília, uma nova decisão teria de ser emitida pelo Palácio do Planalto naquele mesmo dia, o que inviabilizaria a operação.

A equipe de transição tentou negociar com o governo Bolsonaro uma modificação da decisão. Mas o pedido foi negado.

Como Maduro reagiu? Segundo fontes diplomáticas, Maduro demonstrou que entendia a situação. Em Caracas, a expectativa é de que a chegada de Lula restabeleça a relação institucional e que as embaixadas e consulados brasileiros em território venezuelano sejam reabertos.

Em seu documento publicado na quinta-feira, a equipe de transição do governo Lula criticou o isolamento estabelecido por Bolsonaro contra Maduro.

Ao adotar uma vertente ideológica para o debate regional e tentar isolar o governo venezuelano, Bolsonaro teria transformado a América do Sul em um campo de enfrentamento entre potências, cada qual buscando sua hegemonia na região.

“Ao apostar no isolamento da Venezuela, o Brasil cometeu erro estratégico de transformar a América do Sul em palco da disputa geopolítica entre EUA, Rússia e China. De catalisador de processos de integração, o país passou a ser fator de instabilidade regional”, constatou.

Presença estrangeira quer blindar a posse. Apesar da incapacidade de voltar a reunir toda a América do Sul, a posse de Lula entrará para a história democrática do país como a cerimônia com o maior número de líderes estrangeiros. Segundo pessoas que trabalham na operação protocolar, cerca de 30 presidentes e chefes de governo já confirmaram presença, além de ministros e enviados especiais.

O número, mesmo se não crescer mais, representará uma presença três vezes maior que a participação de líderes estrangeiros na posse de Jair Bolsonaro. Naquele momento, expoentes da extrema direita, como o húngaro Viktor Orban, estiveram presentes.

Desta vez, a presença estrangeira tem como meta blindar a posse, sinalizar o reconhecimento internacional do processo eleitoral brasileiro e mandar um recado de condenação a qualquer tentativa de ruptura institucional no país.

Da Europa já estão confirmados o rei da Espanha e os presidentes de Portugal e da Alemanha, cada qual com uma delegação importante de ministros.

No caso dos EUA, a Casa Branca designou a secretária do Departamento de Interiores dos Estados Unidos, Deb Haaland, como chefe da missão. No ano passado, a reportagem do UOL pode entrar numa reunião promovida por Haaland com representantes indígenas brasileiras, entre elas Sônia Guajajara. Naquele momento, a americana coletava informações sobre os ataques contra os povos tradicionais brasileiros por parte de Jair Bolsonaro.

O grupo ainda conta com o encarregado de Negócios da embaixada americana em Brasília, Douglas Koneff e o assistente especial do presidente americano de e diretor sênior dos Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Conselho de Segurança Nacional. Joe Biden, porém, não estará presente.

A equipe de protocolo do Itamaraty indicou que, nos próximos dias, novos nomes devem ser confirmados. A presença estrangeira ainda conta com líderes africanos, asiáticos e do Oriente Médio.

*Uol

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Covid-19: Bolsonaro ignora reunião da ONU com 90 presidentes

O presidente Jair Bolsonaro não participa de uma reunião organizada pela ONU nesta quinta-feira e sexta-feira para lidar com o impacto da covid-19. No total, 90 presidentes e chefes de governo fazem parte do encontro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de coordenar um esforço internacional para superar a crise.

Todos os governos do mundo foram convidados. Mas, na lista publicada pela ONU, o Brasil apenas será representado pelo chanceler Ernesto Araújo e, por isso, foi colocado no final da fila dos discursos. Pelo protocolo da diplomacia, prioridade é dada para presidentes e primeiros-ministros. Procurado pela coluna, o Itamaraty não se pronunciou por enquanto.

Entre os líderes que tomaram a palavra por videoconferência ou que estão previstos para falar nos próximos dois dias encontram-se Angela Merkel (Alemanha), Giuseppe Conte (Itália), Recep Tayyip Erdogan (Turquia), Tamim bin Hamad Al-Thani (Catar), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Justin Trudeau (Canadá), Yoshihide Suga (Japão), Francisco Rafael Sagasti (Peru), Luis Alberto Arce (Bolívia), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Iván Duque (Colômbia), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Emmanuel Macron (França), Narendra Modi (Índia), Jacinda Ardern (Nova Zelândia), Erna Solberg (Noruega), Boris Johson (Reino Unido), Pedro Sanchez (Espanha) e muitos outros.

Entre os países mais afetados pela covid-19, apenas o Brasil e EUA não enviam seus chefes de Estado.

Ao longo dos últimos meses, o governo tem criticado os organismos internacionais, tanto pela resposta à pandemia como por sua insistência em fazer recomendações. Em diferentes cúpulas, Bolsonaro vem insistindo sobre a necessidade de fortalecer a soberania e evitando qualquer gesto de apoio ao multilateralismo.

O governo ainda tem se aliado ao governo de Donald Trump em tentar aprovar emendas de resoluções que minem o papel da OMS e de outras entidades internacionais.

Patentes

Enquanto isso, na OMC, o Brasil voltou a se aliar aos países ricos e questionou nesta quinta-feira uma proposta de países emergentes de suspender patentes de vacinas no caso da covid-19.

No total, 99 dos cerca de 160 países membros da entidade anunciaram o apoio ao projeto. A meta é a de garantir que a propriedade intelectual não seja um obstáculo para o acesso de bilhões de pessoas pelo mundo à vacina, até que haja uma imunidade de rebanho contra o vírus no mundo. Entidades internacionais, como a OMS, saíram em apoio da ideia, além de movimentos sociais e igrejas de todo o mundo.

Mas, revertendo décadas de uma postura tradicional da diplomacia brasileira, o Itamaraty optou por se recusar a se unir ao grupo que sugere a suspensão das patentes.

De acordo com o Brasil, a lista de patentes relevantes apresentada pela África do Sul não dá uma ideia clara das barreiras concretas enfrentadas pelos países. O governo reiterou que os acordos existentes oferecem espaço político suficiente para os membros adotarem as medidas necessárias para proteger a saúde pública sem perturbar os esforços de inovação.

O Brasil indicou que a proposta colocaria ainda maiores desafios de implementação, além de gerar incerteza jurídica.

 

*Jamil Chade/Uol

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De olho na cadeira de Mandetta, Osmar Terra usa fake news macabro contra a quarentena para agradar Bolsonaro

O sujeito quando é canalha, é canalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, estando no poder ou querendo estar nele.

Uma matéria do Yahoo, que segue abaixo, mostra como um sujeito patife como Osmar Terra pode usar um gráfico para manipular a opinião pública e promover uma consciência enviesada que supõe que a quarentena faz países atingirem os mais altos números de contágios e óbitos. Osmar Terra faz isso para agradar Bolsonaro, colocando-se como substituto perfeito de Mandetta, já que o atual Ministro da Saúde tem enfrentado, de forma cada vez mais hostil, a fúria de Bolsonaro por se opor a privilegiar os interesses do mercado em detrimento da saúde da população.

Yahoo

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, voltou a distorcer informações para defender o fim do isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para impedir a proliferação do novo coronavírus.

Em seu Twitter, o parlamentar compartilhou gráficos publicados pelo jornal norte-americano The New York Times com a evolução dos casos de coronavírus em cada país. O ex-ministro citou Estados Unidos e Itália como exemplos de países “que tiveram toda sua população em quarentena radical” e não reduziram o número de infectados e mortos, porém omitiu que nestes países o isolamento social foi adotado tardiamente, após seus chefes de Estado terem subestimado a pandemia.

Entre quinta e sexta-feira, os Estados Unidos registraram recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas: 1480 vítimas. O agravamento da epidemia obrigou o presidente Donald Trump mudar o tom do discurso despreocupado com a doença. O líder norte-americano anunciou a extensão a quarenta para até 30 de abril.

Nesta semana, Osmar Terra publicou em sua rede social outra informação falsa para defender o fim do isolamento social. O ex-ministro afirmou que os Países Baixos não adotaram medidas de distanciamento e “já passaram pelo pico da epidemia”. O governo holandês determinou fechamento de estabelecimentos comerciais e elaborou regras para impedir a disseminação da Covid-19, como a distância de 1,5 metro por pessoa, sob pena de multa.

Internautas denunciaram os tweets de Osmar Terra e reportaram os erros para a rede social, que nesta semana apagou vídeos do presidente Jair Bolsonaro circulando pelas ruas de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, desobedecendo as recomendações da OMS.

Os tweets de Osmar Terra incomodaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que o chamou de “Osmar Trevas” em conversa privada no grupo de WhatsApp do DEM.

 

 

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Depois de promover o Dia do Fogo na Amazônia, Governo Bolsonaro é vetado na ONU da cúpula do clima em Nova York

O Brasil não irá discursar na cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece nesta segunda-feira (23) em Nova York. Decisão da ONU é reflexo da política ambiental de incentivo ao desmatamento, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro.

Segundo o representante da secretaria-geral da ONU Luis Alfonso de Alba, a ONU pediu que os países enviassem um plano para aumentar compromissos climáticos e, com base nos documentos que receberam, selecionaram quais países teriam discursos inspiradores.

“O Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima”, disse ao blog o enviado especial da secretaria-geral da ONU, disse Alba à jornalista Ana Carolina Amaral, do blog Ambiência.

Estrategicamente agendada para a véspera da Assembleia-Geral da ONU, que começa na terça (25), a cúpula do clima foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com objetivo de encorajar a ambição dos países, em uma conversa direta com os chefes de Estado.

As contribuições anunciadas pelos países na assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são suficientes para conter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: bolsonaristas entram em desespero com o inevitável vexame do discurso do “mito” e pedem para ele não ir à ONU

A campanha puxada pela Deputada do PSL, Carla Zambelli, comove à distância.

Com medo do discurso da lombriga falando em cocô na ONU, a deputada faz uma cena patética em vídeo, de mãos postas, suplicando para que Bolsonaro não vá à ONU, com a desculpa esfarrapada de que ele deve ficar no Brasil para se tratar.

Imediatamente, o gado, que também farejou o desastre anunciado, abraça a campanha do “fica Bolsonaro”, agarrando-se a um fio de cabelo tal o desespero de ver o presidente incumbido de abrir a Assembleia da ONU e produzir não só o gigantesco vexame internacional, mas crises diplomáticas a granel.

Somado a isso, corre à boca miúda que Bolsonaro não terá como fugir de um significativo número de manifestantes internacionais, incluindo muitos chefes de estado que pretendem espinafrar o monstro incendiário que tocou fogo na Amazônia.

Os mais fanáticos bolsonaristas chegam a dizer para Bolsonaro não ir à ONU porque ela é comunista, globalista e terrarredondista. Ou seja, é o circo dos horrores.

Na realidade, a manada sabe que as consequências de um discurso de Bolsonaro na ONU serão trágicas e, a fim de evitar novas decepções, produzem nas redes sociais as maiores pérolas para justificar o temor de ver Bolsonaro no púlpito da ONU.

O fato é que essa legião de seres esquisitos está se sentindo nua e parece que há um acordo tácito entre eles porque já se fala na possibilidade de Bolsonaro, mais uma vez, meter um atestado e correr da raia.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Nojo e asco, diz Guga Chacra na Globo News, espinafrando Bolsonaro, Guedes e o gado bolsonarista, vergonha mundial!

O desabafo sincero de Guga Chacra, no programa Globo News em Pauta, que mora há muitos anos fora do país, reflete a forma com que os estrangeiros estão olhando para o Brasil.

A limpidez com que Guga descreve o horror em que o Brasil se transformou, a partir do governo Bolsonaro, é de uma exata riqueza.

Impressionado com o baixo nível que o governo adotou como política de Estado, o jornalista usa todos os adjetivos possíveis para mostrar que tipo de cultura o Brasil está vendendo para o mundo através de Bolsonaro, de Paulo Guedes e outros ministros, assim como a manada de bolsonaristas felizes com a baixaria que esse governo coleciona diante do mundo, atacando chefes de Estado e suas famílias, representando, com isso, o que há de mais nefasto no submundo da política brasileira.

Assista ao vídeo postado pelo Deputado Federal Paulo Pimenta (PT) em seu twitter: