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China apoia maior participação da Malásia no BRICS após Lula sugerir que país seja membro pleno

País parceiro desde janeiro, Malásia pode ser o segundo país do sudeste asiático com direito a voto no bloco

O governo chinês manifestou apoio à participação da Malásia no BRICS, reforçando a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita oficial a Kuala Lumpur, que apontou o desejo de que o país seja membro pleno.

Em resposta ao Brasil de Fato, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o Brics acolhe favoravelmente a Malásia e outros países interessados na cooperação. Atualmente, o país do sudeste asiático é membro parceiro, sem direito a voto;

Na coletiva após a participação brasileira na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), Lula disse que a Malásia “terá o apoio do Brasil para ser membro pleno do BRICS”.

Em resposta a uma jornalista da Bernama, a Agência Nacional de Notícias da Malásia, o presidente brasileiro destacou a cordialidade da população local e elogiou o primeiro-ministro Anwar Ibrahim durante coletiva de imprensa na capital malásia.

Guo Jiakun disse que o BRICS representa “uma plataforma importante para a cooperação entre mercados emergentes e países em desenvolvimento”, destacando o papel do grupo na promoção da multipolaridade mundial e na democratização das relações internacionais.

“O Brics valoriza a vontade ativa dos parceiros do Sul Global em participar da cooperação Brics e dá boas-vindas à Malásia e mais parceiros com objetivos comuns para participar da cooperação BRICS”, afirmou o porta-voz.

A Malásia já participa do Brics como país parceiro desde 1º de janeiro de 2025, junto com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A Nigéria confirmou sua adesão como parceira em 17 de janeiro. A categoria de país parceiro foi criada durante a cúpula de Kazan, na Rússia, em outubro de 2024, e permite participação em reuniões de cúpula e de chanceleres, mas sem direito a voto em decisões.

A busca pela membresia plena representaria uma ascensão no status do país asiático dentro do mecanismo. O Brics conta atualmente com 11 membros plenos: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (fundadores), além de Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos (que ingressaram em 1º de janeiro de 2024) e Indonésia, cuja entrada foi anunciada pela presidência brasileira em 6 de janeiro de 2025.

Durante a visita a Kuala Lumpur, Lula enfatizou as semelhanças culturais entre Brasil e Malásia. “Em cada lugar que eu chego, parece que eu conheço todo mundo. Tem sempre alguém rindo, tem sempre alguém gentil, ou seja, é um pouco do povo brasileiro”, declarou o presidente, que classificou como “maravilhosa” sua impressão sobre o primeiro-ministro Anwar Ibrahim.

O BRICS representa aproximadamente 41,4% do PIB mundial em paridade de poder de compra, segundo dados do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2024. Com a inclusão da Indonésia e dos países parceiros, o mecanismo ampliou significativamente sua representatividade no Sul Global. A possível ascensão da Malásia de parceira a membro pleno consolidaria ainda mais a presença do grupo no Sudeste Asiático, região com crescente relevância nas dinâmicas comerciais e geopolíticas globais.

*BdF


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A grande mídia brasileira e a submissão aos Estados Unidos

Os dois maiores parceiros comerciais do Brasil são a China e os Estados Unidos.

A China é o principal destino das exportações brasileiras, especialmente de commodities como soja, minério de ferro e carne, enquanto os Estados Unidos são o segundo maior parceiro, com destaque para o comércio de bens industrializados e agrícolas.

Balança Comercial do Brasil com a China em 2024
De acordo com dados oficiais da Administração Geral das Alfândegas da China e análises do IBRE/FGV, o comércio bilateral entre Brasil e China totalizou US$ 188,17 bilhões em 2024, com crescimento de 3,5% em relação a 2023.

O Brasil manteve um superávit comercial significativo, impulsionado principalmente pelas exportações de commodities agrícolas e minerais, enquanto as importações de produtos manufaturados (como veículos elétricos e autopeças) cresceram expressivamente.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Soja, minério de ferro, carne bovina, petróleo, milho e café.

Principais produtos importados do China: Veículos elétricos (149,9 mil unidades importadas de jan-nov), eletrônicos e bens de capital.

Balança Comercial do Brasil com os Estados Unidos em 2024
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e análises econômicas indicam que o comércio de bens e serviços com os EUA resultou em um déficit para o Brasil de mais de US$ 28 bilhões em 2024.

Isso reflete o maior volume de importações de bens industriais e serviços (como tecnologia e remessas), enquanto as exportações brasileiras cresceram, mas não o suficiente para equilibrar a balança.

Principais produtos exportados pelo Brasil: Petróleo bruto, semimanufaturados de ferro/aço, café, óleos combustíveis, celulose e carne.

Principais produtos importados dos EUA: Aeronaves, combustíveis refinados, máquinas e serviços (TI, remessas de dólares).

Esses resultados destacam a complementaridade: superávit com a China em commodities e déficit com os EUA em bens de alto valor agregado.

Para 2025, incertezas como tarifas propostas pelo governo Trump podem impactar o comércio com os EUA.

Por que a mídia brasileira dá mais atenção à relação comercial com os EUA e menos à parceria com a China?

A pergunta toca em um desequilíbrio notório na cobertura jornalística brasileira, que prioriza narrativas sobre os Estados Unidos enquanto marginaliza a China, apesar de esta ser o maior parceiro comercial do Brasil há mais de 15 anos, com um superávit de cerca de US$ 44 bilhões em 2024, contra um déficit de US$ 28 bilhões com os EUA.

Essa assimetria não é casual. Reflete fatores históricos, ideológicos, econômicos e geopolíticos.

Em última análise, a mídia, que reflete as classes economicamente dominantes no Brasil, escancara a submissão aos EUA e, junto, um puro preconceito com a China.

Ou seja, a coisa é tocada por puro viés Ideológico e Sinofobia Estrutural.


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Trump afina e muda o rumo da prosa com a China

É a velha máxima: Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Trump meteu um “assim sim, mas assim não” depois de roncar grosso com a China e levar um troco arrumado na fuça.

China não está para brincadeira e deixa os dentes bem à mostra quando assunto é guerra comercial com os EUA.

É bola pro mato que o jogo é de campeonato.

Por isso Trump calibrou seu palavrório contra os chineses, ajustando sua abordagem agressiva após uma escalada de tensões e sapecou um “isso não vale pra gente”

Trump como é de costume sobre a China recuou da agressividade, afirmando que “os EUA não querem prejudicar a China”

O Ministério do Comércio de Pequim reiterou que não quer uma guerra tarifária, mas não tem medo dela,

Essa dinâmica reflete o Trump 2.0: transacional e imprevisível, priorizando acordos bilaterais sobre multilateralismo.

A China tem bola para jogar em qualquer tipo de gramado ou campo de terra batida.

Nos EUA, Bessent diz que ‘tarifa de 100% não precisa acontecer’ e ainda prevê encontro entre Xi e Trump.

Bom garoto, pensou Xi Jinping.


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A reação da China contra a nova tarifa dos EUA: ‘Não temos medo de guerra comercial’

Governo chinês afirma que poderá tomar medidas firmes caso Trump não recue de nova ameaça

Neste domingo (12), o Ministério do Comércio da China se manifestou pela primeira vez em relação à nova taxação dos Estados Unidos. O governo afirmou que poderá tomar atitudes firmes para proteger seus “direitos e interesses legítimos” frente a medida anunciada pelo presidente Donald Trump que impõe tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses.

Além de exigir a revogação da tarifa, a China apelou para a proteção dos consensos estabelecidos entre os dois chefes de Estado “através de diálogos e com base no respeito mútuo e consultas em pé de igualdade, a fim de garantir o desenvolvimento estável, saudável e sustentável da relação econômica e comercial China-EUA”.

A posição do governo classificou as ações dos Estados Unidos como “hipócritas” e prejudiciais para a atmosfera das conversas bilaterais. Também afirmou que é contra a guerra comercial, mas não tem medo da briga.

“Ameaças arbitrárias de tarifas elevadas não são a maneira correta de se relacionar com a China. A posição da China sobre a guerra comercial é consistente: nós não a queremos, mas não temos medo dela”, afirmou o porta-voz do ministério.

Também neste domingo (12), após a manifestação chinesa, o republicano Donald Trump passou a adotar um tom mais conciliador, dizendo que os Estados Unidos querem “ajudar a China, não prejudicá-la”.

“Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitado presidente Xi acabou de passar por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para seu país, e eu também não”, declarou Trump na plataforma Truth Social.

Terras raras
Na semana passada, a China endureceu o controle sobre a exportação de terras raras. O porta-voz do ministério defendeu que a política é uma ação legítima do governo, que atende as leis e regulamentações chinesas a fim de melhor salvaguardar a “segurança e estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”.

A medida, no entanto, entrou em rota de colisão com os interesses do presidente Donald Trump que criticou a iniciativa e, em resposta, anunciou que também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos Estados Unidos.

Em entrevista concedida a jornalistas, o porta-voz do governo chinês afirmou que as medidas contra a economia do país são desproporcionais. Enquanto 900 produtos norte-americanos estão inseridos na lista de controle de exportação na China, a barreira é imposta a mais de 3 mil itens chineses em território estadunidense.

“Por um longo tempo, os Estados Unidos têm estendido excessivamente o conceito de segurança nacional, abusando do controle de exportação, tomando ações discriminatórias contra a China e impondo medidas de jurisdição extraterritorial unilateral em vários produtos, incluindo equipamentos e chips de semicondutores”, disse o representante do governo chinês.

Um encontro entre os dois presidentes, previsto para o final deste mês durante a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na Coreia do Sul, continua incerto. Segundo Trump, “não há mais motivos” para a reunião com Xi Jinping.

A aplicação da tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump na rede social Truth Social na última sexta-feira (10).

*BdF


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Império em decadência: Trump anuncia tarifa de 100% sobre produtos da China

Segundo a Casa Branca, medida é retaliação ao controle de exportação imposto por Pequim nas terras raras; medida entrará em vigor em 1º de novembro

Os Estados Unidos vão aplicar uma tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China. O anúncio foi feito na sexta-feira (10/10) pelo presidente Donald Trump, que afirmou ainda que o país também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos EUA.

Segundo Trump, a medida é uma resposta direta ao governo chinês, que na última semana ampliou o controle sobre a exportação de terras raras — insumos estratégicos utilizados na fabricação de componentes tecnológicos, equipamentos militares, veículos elétricos e itens da indústria de energia renovável.

A decisão de Washington deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump. A declaração foi publicada em sua rede social Truth Social, onde o presidente estadunidense classificou a postura do governo chinês como “bastante hostil” e insinuou que o controle sobre os minerais pode ter sido anunciado para ofuscar a trégua entre Israel e Hamas, firmada dias antes.

A medida aprofunda a disputa comercial entre as duas maiores potências econômicas do planeta. Mais cedo, também nesta sexta-feira (10), Trump já havia sinalizado que poderia cancelar uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, marcada para ocorrer dentro de duas semanas durante a Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na Coreia do Sul. Segundo ele, “não há mais motivos” para o encontro.

Na mesma rede social, Trump ainda afirmou que diversos governos o procuraram após o anúncio de Pequim para expressar “indignação com a hostilidade comercial” da China. O presidente acusou o governo chinês de tentar manter o mundo “cativo” ao dominar a cadeia global das terras raras.

De acordo com a imprensa internacional, as novas tarifas surpreenderam analistas e provocaram reações imediatas no mercado financeiro dos Estados Unidos. Operadores de Wall Street relataram temor diante da perspectiva de um novo ciclo de instabilidade entre os dois países, com impacto direto em cadeias globais de produção.

TRUTH

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

It has just been learned that China has taken an extraordinarily aggressive position on Trade in sending an extremely hostile letter to the World, stating that they were going to, effective November 1st, 2025, impose large scale Export Controls on virtually every product they make, and some not even made by them. This affects ALL Countries, without exception, and was obviously a plan devised by them years ago. It is absolutely unheard of in International Trade, and a moral disgrace in dealing with other Nations.

Based on the fact that China has taken this unprecedented position, and speaking only for the U.S.A., and not other Nations who were similarly threatened, starting November 1st, 2025 (or sooner, depending on any further actions or changes taken by China), the United States of America will impose a Tariff of 100% on China, over and above any Tariff that they are currently paying. Also on November 1st, we will impose Export Controls on any and all critical software.

It is impossible to believe that China would have taken such an action, but they have, and the rest is History. Thank you for your attention to this matter!

DONALD J. TRUMP
PRESIDENT OF THE UNITED STATES OF AMERICA

Opera Mundi


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Após ‘TikTok dos EUA’ ser aprovado por Trump, China exige participação nos investimentos

Governo republicano assinou ordem para que plataforma chinesa opere em território norte-americano; família real de Abu Dhabi está entre investidores

A China se pronunciou nesta sexta-feira (26/09) sobre a decisão dos Estados Unidos em relação à criação de uma versão norte-americana do TikTok, separada da empresa original chinesa ByteDance.

Segundo o jornal Global Times, o Ministério das Relações Exteriores da China alertou que os EUA devem garantir condições equitativas para que companhias estrangeiras, em especial chinesas, invistam na nova empresa.

“O lado norte-americano precisa fornecer um ambiente aberto, justo e não discriminatório para os investidores chineses”, afirmou o porta-voz Guo Jiakun.

Questionado durante coletiva de imprensa em Pequim sobre a avaliação financeira do acordo, a autoridade enfatizou que “a China respeita a vontade da empresa em questão”, mas que “gostaria de ver negociações comerciais produtivas, em conformidade com as regras de mercado, que levem a uma solução em conformidade com as leis e regulamentos da China e que leve em consideração os interesses de ambas as partes”.

A posição chinesa vem após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que seu homólogo da China, Xi Jinping, teria dado sinal verde para o acordo durante uma ligação entre os dois presidentes.

“Tive ótima conversa com o presidente da China, Xi Jinping”, afirmou o republicano.

O TikTok, que tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos e 15 milhões de seguidores apenas na conta pessoal de Trump, foi elogiado pelo presidente como um fator que contribuiu para sua vitória na reeleição, em 2024. A Casa Branca inclusive lançou uma conta oficial na plataforma em agosto passado.

TikTok dos EUA
Trump assinou nesta quinta-feira (25/09) uma ordem executiva que abre caminho para que o aplicativo opere no território de seu país, que seria a criação de versão norte-americana do TikTok.

Já nesta sexta-feira (26/09), assinou decreto oficializando o plano de venda das operações do TikTok nos EUA para investidores norte-americanos e internacionais.

As medidas atendem às exigências legislativas de 2024, que determinava a proibição do aplicativo caso seus ativos não fossem vendidos até janeiro de 2025. O prazo havia sido estendido para 16 de dezembro, dando tempo às negociações que envolvem separar as operações do TikTok nos EUA da estrutura global da ByteDance e garantir aprovação do governo chinês.

O embate sobre o futuro do TikTok, que há anos enfrenta pressões políticas em Washington, ganha novo capítulo com a ordem executiva de Trump. O governo dos EUA justifica a medida com base em preocupações de segurança nacional, enquanto Pequim insiste na necessidade de respeito às regras de mercado e ao interesse das duas nações em manter relações comerciais estáveis.

De acordo com o jornal The New York Times, o governo republicano vinha negociando há meses a entrada de investidores não chineses para viabilizar a operação local da plataforma.

Agora, a medida assinada por Trump estabelece um prazo de 120 dias para que um grupo de investidores conclua a operação e garanta a continuidade do aplicativo no país.

Em pronunciamento, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, destacou que o novo arranjo garante maior segurança aos usuários. “Este acordo realmente significa que os [norte-]americanos poderão usar o TikTok com mais confiança do que tinham no passado”, disse.

“Seus dados estarão protegidos e não serão usados como arma de propaganda contra nossos concidadãos”, acrescentou.

*Opera Mundi


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‘Daremos resposta decisiva e defenderemos nossa soberania se formos prejudicados’, China afirma sobre sanções dos EUA contra petróleo russo

Pequim indicou cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia

Pequim dará uma resposta decisiva e defenderá sua soberania se seus interesses forem prejudicados, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta segunda-feira (15/09), quando questionado sobre as exigências dos EUA de que os países do G7 e da OTAN imponham tarifas sobre as importações de petróleo russo do gigante asiático para pressioná-lo a participar da resolução do conflito na Ucrânia.

“Se os direitos e interesses legítimos da China forem prejudicados, ela retaliará firmemente e protegerá firmemente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento”, disse durante uma coletiva de imprensa, enfatizando que Pequim se opõe firmemente ao “abuso ilegal de sanções unilaterais e à ‘jurisdição de braço longo’ contra a nação asiática”.

Nesse contexto, o porta-voz indicou que a cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia, é “legítima e irrepreensível”. “As ações dos EUA constituem uma típica intimidação unilateral e coerção econômica, que compromete seriamente as normas do comércio internacional e ameaça a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”, enfatizou.

Sobre a crise ucraniana, Jian enfatizou que, desde o primeiro dia de hostilidades, o gigante asiático tem mantido “uma postura objetiva e imparcial, insistindo em promover a paz e o diálogo”. Ele reiterou que o diálogo e a negociação são a única solução viável para o conflito.

Em relação ao conflito ucraniano, Pequim tem apelado repetidamente a uma solução política entre Moscou e Kiev, enfatizando sua disposição de contribuir para ela. Também tem reiterado seu compromisso com a promoção do diálogo , que nunca forneceu armas letais às partes em conflito e que controla rigorosamente a exportação de itens de dupla utilização.

No último sábado (13/09), o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou uma carta “a todas as nações da OTAN e ao mundo” pedindo sanções mais severas aos países que compram petróleo russo. Segundo o presidente, isso, juntamente com a imposição pela OTAN de tarifas de 50% a 100% à China, que serão totalmente retiradas após o fim do conflito Rússia-Ucrânia, também “contribuirá significativamente para o fim” das hostilidades.

Trump propõe à UE tarifas de 100% sobre a Índia e a China
Os Estados Unidos estão prontos para ampliar as tarifas sobre os importadores de petróleo russo caso a União Europeia adote medidas semelhantes, reduzindo assim a receita essencial de Moscou para sustentar a guerra na Ucrânia, afirmou uma autoridade americana à agência AFP na terça-feira (09/09).

O presidente Donald Trump propôs tarifas entre 50% e 100% sobre países como China e Índia, durante uma reunião com altos representantes dos EUA e da Europa sobre possíveis ações contra a Rússia, de acordo com um funcionário de alto escalão que preferiu não fornecer mais detalhes.

De acordo com a fonte, Trump estaria “disposto a implementar imediatamente, mas considera que a UE deve agir da mesma forma”. Essa mensagem foi transmitida aos representantes europeus, ressaltando que, caso Bruxelas concorde em apoiar as tarifas, Washington agirá em conjunto.

*Opera Mundi


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Brasil e China decidem aprofundar cooperação em petróleo, satélites, economia digital e saúde

Em ligação de cerca de uma hora, líderes dos dois países também trataram da paz entre Rússia e Ucrânia e da participação chinesa na COP 30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na madrugada desta terça-feira (12), que conversou por telefone, na noite de segunda-feira (11), com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, sobre temas estratégicos da relação bilateral e questões da conjuntura internacional. As informações foram divulgadas pelo próprio presidente em suas redes sociais e confirmadas em nota oficial do Palácio do Planalto.

Segundo Lula, a ligação, que durou cerca de uma hora, foi marcada por uma troca de visões sobre a guerra na Ucrânia e o papel das potências emergentes na construção da paz. “Trocamos impressões sobre a atual conjuntura internacional e os recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia. Concordamos sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo”, afirmou o presidente.

Compromisso com o clima e a COP 30
Lula destacou que a pauta ambiental também esteve no centro da conversa. “Reiterei a importância que a China terá para o sucesso da COP 30 e no combate à mudança do clima”, disse. Segundo ele, Xi Jinping sinalizou forte engajamento: “O presidente Xi indicou que a China estará representada em Belém por delegação de alto nível e que vai trabalhar com o Brasil para o êxito da conferência”.

O encontro climático de 2025, que será sediado na capital paraense, é visto pelo governo brasileiro como uma oportunidade estratégica para fortalecer compromissos ambientais e impulsionar investimentos em tecnologias limpas, segundo o 247

Expansão da parceria estratégica
A relação econômica e tecnológica entre Brasil e China foi outro ponto central da ligação. “Saudamos os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países”, relatou Lula. “Nos comprometemos a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites”, completou.

Além disso, o presidente sublinhou a importância de ampliar os fluxos de comércio e investimento. “Destacamos nossa disposição em continuar identificando novas oportunidades de negócios entre as duas economias”, afirmou.

Contexto geopolítico e integração econômica
A aproximação entre Brasília e Pequim se dá em um momento em que o cenário global exige maior articulação entre países em desenvolvimento. Ao fortalecer a parceria em áreas como energia, tecnologia e meio ambiente, Brasil e China ampliam sua influência no sistema internacional e reforçam a agenda de cooperação Sul-Sul.

Com a China já consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a ênfase em novos setores estratégicos na agenda bilateral amplia as possibilidades de crescimento e inovação. O diálogo entre Lula e Xi Jinping reforça a visão de que o multilateralismo e a integração econômica são caminhos essenciais para enfrentar crises globais e promover o desenvolvimento sustentável.


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Países condenam ocupação total de Gaza aprovada por Israel

Turquia, China, Reino Unido, Alemanha e outras nações se manifestam; medida levará ao deslocamento de mais de 1 milhão de palestinos

Reunido na noite desta quinta-feira (07/08), o Gabinete de Segurança de Israel aprovou o plano para ocupar militarmente a Cidade de Gaza, o primeiro passo segundo a mídia israelense para uma estratégia de ocupação total da região. A medida prevê o envio de tropas terrestres para 25% do território que ainda não estão sob controle direto de Israel.

“As Forças de Defesa de Israel (IDF) se prepararão para assumir o controle da Cidade de Gaza, ao mesmo tempo em que fornecem ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate”, diz o comunicado o oficial emitido nesta sexta-feira (08/08) pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na plataforma X.

Israel endossou cinco condições para um cessar-fogo: o desarmamento do Hamas, o retorno de todos os reféns, a desmilitarização de Gaza, o controle de segurança israelense e uma administração civil pós-guerra excluindo o Hamas e a Autoridade Palestina.

O Hamas se manifestou nesta sexta-feira (08/08): “a aprovação do gabinete sionista dos planos de ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus moradores constitui um novo crime de guerra que o exército de ocupação pretende cometer contra a cidade. Alertamos a ocupação criminosa que esta aventura criminosa lhe custará caro e não será uma jornada fácil”.

Com a decisão, cerca de 1 milhão de palestinos serão obrigados a deslocarem para áreas de evacuação no sul do enclave. A proposta de ocupação total — e a consequente evacuação forçada até o dia 7 de outubro — gerou duras críticas de países, organismos internacionais e, também, políticos, militares e familiares dos reféns israelenses. Acompanhe a repercussão:

Alemanha, China, Turquia, Reino Unido
Em reação à medida, a Alemanha afirmou que irá suspender as exportações militares que poderiam ser usadas em Gaza. O chanceler do país Friedrich Merz, disse ser um direito de Israel desarmar o Hamas e buscar a libertação dos reféns israelenses, mas salientou: “o governo alemão acredita que a ação militar ainda mais dura na Faixa de Gaza decidida pelo gabinete israelense na noite passada torna cada vez mais difícil ver como esses objetivos podem ser alcançados”.

Escócia, Finlândia, Holanda, Espanha
Na Escócia, o primeiro-ministro John Swinney afirmou que a decisão israelense “é completa e totalmente inaceitável” e apelou para uma mobilização da comunidade internacional a favor de um cessar-fogo.

A ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen, também se declarou “extremamente preocupada” com a fome iminente e reforçou o pedido por uma trégua imediata e pela libertação dos reféns.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, afirmou em comunicado no X que “o plano do governo de Netanyahu de intensificar as operações israelenses em Gaza é um movimento errado. A situação humanitária [de Gaza] é catastrófica e exige melhorias imediatas. Esta decisão não contribui de forma alguma para isso e também não ajudará a levar os reféns para casa”.

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China denuncia ‘catástrofe sem precedentes’ em Gaza e exige fim do bloqueio israelense

Com 154 mortos por fome e 320 mil crianças em risco, Pequim pressiona por cessar-fogo e solução de dois Estados

O governo chinês manifestou nesta quarta-feira (30/07) “profunda preocupação” com a situação na Faixa de Gaza, classificando a crise como uma “catástrofe humanitária sem precedentes”. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, exigiu que Israel “cesse imediatamente as operações militares” e suspenda o bloqueio que impede a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

“Instamos todas as partes, especialmente Israel, a interromper as hostilidades, levantar o cerco e restaurar totalmente o acesso humanitário para evitar uma crise ainda maior“, declarou Jiakun. O diplomata citou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que registrou 74 mortes por desnutrição em 2025 – 63 apenas em julho, incluindo 25 crianças.

“Esses números são a evidência mais recente da catástrofe humanitária em Gaza”, enfatizou, reiterando que a comunidade internacional “não pode permanecer impassível” diante da magnitude do sofrimento civil.

Jiakun destacou que a comunidade internacional “não pode permanecer indiferente” ao sofrimento em Gaza e reforçou o apoio da China à “solução de dois Estados”, defendendo a criação de um Estado palestino independente como único caminho para uma paz “abrangente, justa e duradoura”. O porta-voz ainda elogiou os esforços de países como Canadá, França, Reino Unido e Arábia Saudita para avançar nessa direção.

Fome em Gaza
O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou nesta terça-feira (29/07) que o consumo de alimentos e os indicadores nutricionais da população palestina na Faixa de Gaza “atingiram seus piores níveis desde o início do conflito”, em outubro de 2023.

“Mais de uma em cada três pessoas (39%) agora passa dias seguidos sem comer. Mais de 500.000 pessoas – quase um quarto da população de Gaza [de dois milhões de pessoas] – estão enfrentando condições semelhantes à fome, enquanto a população restante enfrenta níveis emergenciais de fome”, informa.

Em julho de 2025, mais de 320.000 crianças, número correspondente à população total com menos de cinco anos em Gaza, estavam em risco de desnutrição aguda. Dentre desta realidade, há outras milhares sofrendo de desnutrição aguda grave, a forma mais mortal de desnutrição, de acordo com o PAM.

Além disso, em junho, 6.500 crianças foram internadas para tratamento de desnutrição, também o maior número desde o início do conflito. Já julho está registrando um número ainda maior, com 5.000 crianças internadas apenas nas duas primeiras semanas.

*Opera Mundi


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