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Globo censura o prêmio de Lula porque sabe que ele é muito maior que ela

A Globonews, nesta segunda-feira (2), nem tocou no assunto do prêmio recebido por Lula em Paris.

Até aí, normal. Afinal, Lula derrotou a Globo quatro vezes seguidas e derrotaria a quinta se não fosse o TSE obedecer à Globo e tirar o nome de Lula da urna eletrônica.

Então, os Marinho não dariam mesmo sequer nota de rodapé, afinal, eles levaram Lula à prisão através da ordem que deram a Moro.

Falar sobre o prêmio recebido por Lula de “Cidadão Honorário de Paris” e ainda, de lambuja, mostrar Dilma fazendo um brilhante discurso sobre as mulheres no mesmo evento, seria demais para os eternos golpistas desse país. Tiveram então uma ideia brilhante, fizeram um programa de 30 minutos com Miriam Leitão entrevistando Cármen Lúcia, duas mulheres, possivelmente, que mais trabalharam para o golpe contra Dilma e, em seguida, uma entrevista de Roberto D’Ávila com FHC.

Duas entrevistas inúteis, justamente porque nenhum desses quatro citados tem envergadura moral para debater o que tentaram, ao contrário de Dilma que, com propriedade, falou sobre a questão das mulheres na política. Cármen Lúcia e Miriam Leitão, sem qualquer autoridade sobre o tema, rodearam questões epidérmicas por não poderem avançar no tema mulheres no poder, já que também foram protagonistas no golpe contra a primeira mulher brasileira a ocupar a cadeira da Presidência da República.

FHC com D’Ávila, foi aquela conversa de salão, como os dois gostam. Tudo absolutamente raso como algumas confissões dos bastidores do governo FHC, completamente desinteressantes, porque FHC não tem combustível para aprofundar o debate sobre política no país, porque é imoral, golpista, covarde e, acima de tudo sempre foi antipovo. Por isso quebrou o país três vezes em oito anos e o povo não esquece.

O interessante é que FHC é uma espécie de bezerro de ouro para a Globo, mas não é para o PSDB, pois nenhum candidato à presidência da República teve coragem de colocá-lo em seu programa de governo, já que significaria perda de votos, somente a Globo, não tendo como lançar mão de outra porcaria, requenta entrevista com um sujeito como FHC que, ao contrário de Lula, não tem qualquer expressão na política internacional.

A Globo segue com a sua fúria, tentando criar obstáculos contra a imagem e a fala de Lula, porque ela é medíocre, miúda e tão inexpressiva e nula fora do país quanto FHC.

Assim, a Globo quer tudo, menos enfrentar um concorrência com Lula, porque sabe que, com uma frase e capacidade de comunicação que ele tem, somado a um governo que teve a maior aprovação da história do Brasil, Lula faz barba, cabelo e bigode na cara dos Marinho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Guedes e Moro foram de vacas sagradas do governo Bolsonaro a super ministros do caos

Até dias atrás a mídia contemporizava todos os atos de Bolsonaro e não escondia de ninguém que, se o governo Bolsonaro era uma tragédia, o mister da principal obra de arte de seu governo, Paulo Guedes, a vaca sagrada 01, era uma santidade, uma celebridade para 10 em cada 10 neoliberais do país.

Já Moro, a vaca sagrada 02, sua blindagem já denunciava que tinha que ser tratada com as melhores rações e melaço pela mídia por se tratar de uma carta na manga pra lá de marcada que ela guardava para a disputa presidencial em 2022.

Guedes, depois não de seu ataque baixo às empregadas domésticas, perdeu completamente a credibilidade por conta do pibinho e da disparada do dólar.

A questão que repercutiu sobre as empregadas domésticas foram duas, seu preconceito foi o que menos importou para a elite, apesar de fingir que foi, porque mostrou que, se ele tinha alguma coisa de técnico, como a própria mídia exaltava, era de um técnico de time de botequim, aquela figuraça que era um patrimônio do copo sujo. Então, o fogazão é meio técnico, meio patrono e não é coisa nenhuma, está ali apenas para compor a atmosfera do racha com os parceiros de copo. Isso é Paulo Guedes, o Chicago Boy que tem a cabeça lá na era de Pinochet, que também foi inspiradora para muitos economistas brasileiros da ditadura, daí Figueiredo entregar o governo a Sarney com um hiperinflação e uma dívida externa impagável.

Dia desses, ouvi Guedes falando mal dos militares, por serem, segundo ele, protecionistas, quando, na verdade, começa em Figueiredo o sucateamento das estatais, segue a passos largos com Sarney para que Collor desse início às privatizações criminosas e FHC seguisse com a obra magnífica de Fernando Collor de Mello, o caçador de marajás que só caçou a poupança do povo.

A verdade é que as duas pastas são certamente os dois maiores engodos do governo Bolsonaro. Moro, ao contrário do que diz, fez a violência aumentar, sem falar que ele não trabalha para o governo e nem para o país, mas para a milícia e a família Bolsonaro como um verdadeiro capanga de milícia. O episódio do Ceará foi a gota d’água para a mídia jogar a tolha e abandonar Moro.

E hoje, para piorar, Lula recebe da prefeita de Paris a maior honraria da Capital Cultural da Europa, a de Cidadão Honorário de Paris. De pronto é reconhecido como perseguido político no Brasil, justamente pelo, hoje, desmoralizado capanga da milícia.

De resto, sua pasta é mais ridiculamente fantasiosa do que o ridículo filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”, protagonizado pelo antilulista tardio, Ary Fontoura e outros bobocas da Globo querendo pegar carona na moromania.

O fato é que, esses dois embusteiros, Guedes e Moro, se eram os principais alicerces do governo inepto de Bolsonaro, agora, nem isso Bolsonaro tem. A estética oficial do governo diante da opinião pública e da própria mídia é aquilo que Chico Buarque, como sempre assertivo, cravou, “O Brasil é governado por loucos”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula é cidadão honorário de Paris e Sergio Moro capanga da milícia do Rio das Pedras

Quanto mais Lula e Moro se mostram diferentes, mais interpretações existem do modo de vida e da atitude política de cada um.

Certamente, Moro, que projetou, através de uma máquina de escândalos com a Globo, o aniquilamento total da imagem de Lula e a elevação de sua imagem a herói nacional, não imaginava um final tão glorioso para lula e um tão trágico para si próprio.

As críticas a Moro tornam-se mais francas a cada dia de tão numerosas as práticas em defesa cega do clã Bolsonaro. Isso é uma contradição, porque, afinal, Moro tinha em sua conta que a mídia lhe dera asas para voar quando, no máximo, consegue planar e, sem motor, vem perdendo altitude, sendo obrigado a fazer pouso no universo do crime, coisa que certamente, jamais imaginou para si.

A cada momento surge uma crítica, um fato que mostra a sua desonestidade, a sua mentira, mas sobretudo o seu mau-caratismo sublinhando ainda mais a estrela própria que Lula traz consigo que o trouxe de onde veio e o levou ao topo.

Moro tentou por duas vezes humilhar Lula, não conseguiu, ao contrário, Lula se agigantou, como é de sua natureza, pois passou a vida literalmente nadando contra a correnteza quando, fugindo da miséria e da fome, começou sua trajetória em São Paulo se transformando num patrimônio mundial para qualquer cidadão decente.

Moro não percebeu, estava pegando carona com uma elite que não tem qualquer grandeza social e que, depois de cumprir o serviço sujo, a mesma elite o isolaria a pretexto de que, sendo agora um político, ela não tomaria seu partido.

O fato é que a exploração política da Lava Jato foi gritante, no entanto, a operação hoje não tem mais força política alguma pela própria degradação da imagem de Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, Januário Paludo, peças chave de um projeto arquitetado em Curitiba para derrubar Dilma, condenar e prender Lula, tirando-o da disputa eleitoral e, com isso, eleger Bolsonaro para se transformar em Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Resultado, um ano depois de assumir a pasta, Moro, no mesmo dia em que vê nos jornais que Lula recebeu, na França, a honraria de Cidadão Honorário de Paris, enquanto Elio Gaspari, um dos colunistas mais lidos nos grandes jornais brasileiros, estampa na manchete que Moro, de Tigre de Curitiba, transformou-se num gatinho mansinho para a milícia amotinada do Ceará.

Isso dá a exata medida de quem, no final das contas, venceu, e de lavada, a disputa política imunda de Moro contra Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas