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A viagem de Ciro nogueira à Europa em jatinho de empresário alvo da CPI das Bets

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), viajou para a Europa na quinta-feira (22) a bordo de um jatinho privado do empresário piauiense Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, que é proprietário de empresas de apostas online, incluindo o popular jogo Fortune Tiger, também chamado de “jogo do tigrinho”.

A Folha de S.Paulo confirmou a viagem do senador com ao menos três fontes, além de informar que Fernando Oliveira levou também sua esposa, a influenciadora Pamela Drudi.

O voo teve origem no aeroporto executivo São Paulo Catarina, em São Roque, localizado a 60 km da capital paulista, após Ciro ter chegado de helicóptero do hotel Grand Mercure Ibirapuera.

Essa informação foi originada da revista piauí e foi corroborada pela Folha de S.Paulo. Embora o senador tenha sido procurado pela Folha para comentar a respeito, ele optou por não se manifestar.

Fernando Oliveira, por sua vez, também foi questionado pela reportagem, mas não forneceu resposta.Fernando é um dos alvos da CPI das Bets, que foi instaurada no Senado no final de 2024 com o objetivo de investigar irregularidades em casas de apostas e possíveis esquemas de manipulação em eventos esportivos.

Até o momento, a CPI já realizou 15 sessões, e, conforme os registros do Senado, Ciro Nogueira se pronunciou em duas oportunidades — ele é membro suplente da comissão. Na primeira delas, quando seu amigo Fernando foi ouvido, Ciro defendeu o empresário, afirmando que o conhecia “há muito tempo” e o descrevendo como um “grande empresário” de seu estado.

Em contrapartida, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que atua como relatora da CPI, revelou as dificuldades enfrentadas para intimar Fernando a prestar depoimento, afirmando: “Temos problemas para encontrá-lo”. Ciro, por sua vez, respondeu que se comprometeria a ajudar a localizá-lo, caso fosse convocado formalmente:

“Eu me comprometo aqui com a CPI, caso nós decidamos trazer ele de volta e encontrá-lo. É uma pessoa que reside no meu estado”.

Antes da viagem, Ciro e Fernando se reuniram em São Paulo. A agenda do senador na capital incluiu um ato de filiação ao PP do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que teve a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O evento ocorreu em uma casa noturna na Vila Olímpia e contou com a presença de diversas lideranças de partidos, incluindo Valdemar Costa Neto (PL), Gilberto Kassab (PSD) e Antonio Rueda (União Brasil). Durante seu discurso, Ciro Nogueira falou por alguns minutos, elogiou Derrite e comemorou o crescimento do PP em São Paulo.

Logo após a cerimônia, o senador se retirou rapidamente do palco e evitou a imprensa. Por volta das 20h25, ele entrou em um carro acompanhado por assessores e, em apenas dez minutos, chegou ao hotel para então embarcar no helicóptero. Às 21h20, ele já estava no aeroporto São Paulo Catarina, pronto para a decolagem para a Europa.

Ciro utilizou seu telefone até às 22h30, momento em que o avião do empresário partiu para Nice, na França. O celular só foi acessado novamente às 8h54, um minuto após a aterrissagem na Riviera Francesa. Tanto o empresário quanto a influenciadora social postaram ativamente nas redes sociais momentos antes do voo e retomaram suas publicações por volta das 9h35.

Após chegarem a Nice, viajaram para Mônaco para acompanhar o Grande Prêmio de Fórmula 1.Ciro é um defensor da legalização dos jogos de azar no Brasil desde 2016. Ele já relatou projetos sobre a regulamentação desse mercado e tem dialogado com setores interessados na temática.

Em seus discursos, Ciro argumenta que a legalização poderia gerar receitas adicionais ao Estado e melhorar a fiscalização sobre as atividades de apostas. No entanto, o tema é controverso no Congresso, enfrentando resistência de parte da bancada evangélica e de setores do Judiciário.Recentemente, a CPI das Bets ganhou destaque com o depoimento midiático da influenciadora Virgínia Fonseca, embora o Senado tenha demonstrado desinteresse no assunto desde sua instalação.

As apostas esportivas foram liberadas pela primeira vez no Brasil no término do governo de Michel Temer (MDB), em 2018, através de uma articulação no Congresso. Essa lei permitiu as apostas, estabelecendo que a regulamentação do setor deveria estar pronta até 2022. O governo de Jair Bolsonaro (PL), no entanto, não avançou com essa pauta.A ausência de regulamentação fez com que as apostas proliferassem em um limbo jurídico, sem fiscalização, tributação ou exigências para operação.

Além disso, a falta de regulamentação permitiu o surgimento de cassinos virtuais, como “tigrinho”. No início do governo Lula (PT), em 2023, o Ministério da Fazenda enviou um projeto de lei ao Congresso para regulamentar o setor de uma vez por todas. O texto em tramitação introduziu a legalização de “jogos online”, englobando os cassinos virtuais e jogos como o “tigrinho”.

A nova regulamentação prevê que apenas empresas autorizadas pelo governo federal possam operar no Brasil a partir de 2025. A OIG Gaming, de Fernando Oliveira Lima, obteve autorização para operar três casas de apostas: 7games, Betão e R7.

Curiosamente, Fernando Oliveira Lima também é proprietário do avião que transportou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques para a festa de aniversário do cantor Gusttavo Lima na Grécia, em 2024. Naquela ocasião, o magistrado declarou que estava em Roma para atividades acadêmicas e que fez uma parada na Grécia para cumprimentar o cantor.

Em resumo, a análise da trajetória de Ciro em relação à legalização de jogos de azar evidencia seu compromisso com a regulamentação em um ambiente de resistência política, enquanto a evolução e as controvérsias em torno das apostas no Brasil revelam um mercado emergente em busca de estrutura legal.

*Com informações do ICL

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Como já era esperado, Tarcísio trai Bolsonaro

Para Bolsonaro, o lugar de Tarcísio em sua milícia será sempre o de comandado, nunca o de comando. Será um eterno carona e, assim, sempre sairá na foto.

Tarcisio quer um bolsonarismo sem Bolsonaro, sem influência e escolha de Bolsonaro.

O comportamento de Tarcísio, que estava nublado, agora está escancaradamente claro. Ele montou seu próprio picadeiro.

O Frankenstein engoliu seu criador

Tarcísio pode ter caixa em São Paulo, mas não tem no Brasil.

Se Tarcísio tem melhor aderência do fascismo paulista, Bolsonaro tem o mesmo peso no fascismo nacional

Bolsonaristas de ocasião, que sabem que Bolsonaro não será candidato e não vai apoiar candidato fora do seu círculo familiar, por não confiar em ninguém sem esses laços, não querem mais esperar pelo que nunca acontecerá. Ou seja, Bolsonaro jamais apoiará Tarcisio e sua tropa.
Inclui-se aí nessa lista negra de ex bolsonaristas Waldemar Costa Neto e Ciro Nogueira.

Certamente as pesquisas internas que estão comento soltas dos dois lados, dão suporte de esperança a ambos, Bolsonaro e Tarcísio.
Isso significa mais um racha na direita, já que Tarcísio não será o candidato da suposta 3ª via.

O fato é que a direita nunca teve projeto de país, e sim de poder.

A classe dominante brasileira é fisiológica e preguiçosa. Qualquer coisa de trabalho, ela se esquiva e vai tocando suas adições conforme o ponto do bolo.

O racha na direita é um reflexo natural de um movimento que, sem uma liderança unificada, tende a se fragmentar entre personalidades e interesses distintos.

Nada define tão bem a cara da elite nativa do que isso.

Essa gente não faz política, faz rolo.

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Tomando bola nas costas de Tarcísio e Ciro Nogueira, Bolsonaro deixa UTI do após duas semanas em cartaz

Vendo que está sendo enterrado vivo pelos próprios aliados, Bolsonaro saiu de cena.

Seu show de horrores no picadeiro da UTI acionou a luz amarela avisando ao badalhoca que a chaleira dos traidores estava apitando a mil.

Sim, Ciro Nogueira já está se anunciando, nos bastidores, candidato a vice de Tarcísio de Freitas, o bibelô da Faria Lima.

Atualmente, Bolsonaro é visto como uma Bola de merda agarrada nos fundilhos da direita.

Isso mesmo. Bolsonaro, no submundo bolsonarista, é classificado como um empata.

Alguém que virou apenas uma mistura de restos de fezes com pequenas partículas de papel higiênico que se enrolam e prendem nos pelos anais.

Essas partículas são de difícil remoção.

Por isso, para a direita, é bola para o mato que o jogo é de campeonato.

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‘Vale tudo’ é fichinha no complô Ciro Nogueira e a turma do mercado

Quando um senador bolsonarista se encontra com uma turma de ricaços para tramar contra os pobres e o governo Lula.

A “Vale Tudo” versão 2025 deveria ter um núcleo dramático na Faria Lima, a avenida de SP que representa a especulação financeira.

O que são os pequenos golpes de Maria de Fátima e a aporofobia (aversão, rejeição e maus-tratos aos pobres) da vilã Odete Roitman diante do sincericídio dos banqueiros e seus capachos da política?

Odete só entra no capítulo 24 da novela da Tv Globo, mas tem seus diversos dublês já em ação nos auditórios dos banqueiros paulistas. Não falta também uma centena de personagens como Marco Aurélio, o ricaço picareta que dá uma banana para o Brasil no final da trama original de Gilberto Braga (1988).

O ICL Notícias trouxe essa semana um roteiro pronto sobre a perversidade contra a população mais pobre. Com direito a “cenas do próximo capítulo” de puro terrorismo — o complô entre a bancada da Direita prevê a liquidação total, incluindo Petrobrás, em caso de triunfo eleitoral de Tarcísio de Freitas ou outro representante do bolsonarismo.

“Vale Tudo” é papo de coroinha de igreja e noviça de quermesse diante do que ouvimos nos áudios do encontro entre o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e Daniella Marques, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, em conversa para uma plateia de endinheirados no evento da Legend Invest, no auditório do BTG Pactual.

No país campeão mundial de desigualdades, a confraria do “aprendiz” Roberto Justus (um dos donos da Legend) prega contra o “excesso de proteção social” do Brasil e ataca os necessitados do BPC — o benefício de proteção continuada que paga um salário mínimo aos sem-nada do Brasil.

É uma obra-prima do escárnio burguês.

A sorte (a plateia do BTG vibra mais do que nunca nesse momento) é que Ciro Nogueira decreta a morte política do presidente Lula da Silva. “Até no Nordeste ele pode perder. O povo não vê mais esperança”, diz.

O epitáfio de Lula foi aplaudido pelos banqueiros e investidores em várias ocasiões da conversa. Sem se falar nas gargalhadas quando ressaltam o orgulho de todos naquele ambiente serem “taxáveis” na compensação do projeto de isenção de Imposto de Renda (até R$ 5 mil) do ministro Fernando Haddad.

Força, guerreiros!

Comovido, Ciro Nogueira promete uma proposta no Congresso para tentar livrá-los — o máximo que puder —, de algum imposto do governo federal. É o eleito pela gente humilde do Piauí na guerra pelos super ricos paulistas.

Deu vontade até de invadir a cena dos bacanas e cantar “Eu vim de Piripiri”, o sucesso de Paulo Diniz que exalta a brava terra piauiense.

Coitada de Maria de Fátima diante dessa gente. Odete Roitman e Marco Aurélio serão xingados de “românticos” caso compareçam a um colóquio na área. Reles aprendizes da “elite do atraso”.

*Xico Sá/ICL

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Áudio: Em claro conluio com a mídia e o mercado, Ciro Nogueira, do Centrão, confessa sabotagem contra Lula

Senador disse que Tarcísio está eleito com apoio de Bolsonaro e que o Congresso já opera contra o governo.

Em evento fechado com investidores promovido pela Legend Investimentos nesta segunda-feira (31), no auditório do BTG, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) construiu uma narrativa de desgaste irreversível do governo Lula e antecipou o cenário de 2026 com uma certeza: “Se Tarcísio tiver o apoio do Bolsonaro, ele está eleito. Inclusive no Nordeste”. A afirmação não foi isolada. Ao longo de quase duas horas de conversa, o ex-ministro da Casa Civil desenhou um roteiro que aponta para o enfraquecimento da base do governo e para a consolidação da direita como principal força política nacional nos próximos anos.

Congresso como contenção e fragilidade do governo
Logo na abertura da conversa, Ciro definiu o papel atual do Legislativo como uma contenção do governo: “Não vai haver rompimento institucional, mas o Congresso vai segurar. Vai ser a contenção até 2026”. Para ele, o governo Lula perdeu tração política e está velho. “O eleitor está pronto para migrar. Esse governo já deu o que tinha que dar”, afirmou. Segundo Ciro, o governo hoje se sustenta apenas no simbolismo de Lula, mas já não possui capacidade de mobilizar entusiasmo. “Tudo é ‘nova’ farmácia popular, ‘novo’ Minha Casa Minha Vida, mas ninguém diz que tem uma nova avó. É um governo velho.”

Ciro afirmou que Lula não será candidato à reeleição. “Ele não tem mais capacidade de dialogar com as pessoas”, disse, apontando o que considera uma perda de conexão do presidente com a base popular e com o sentimento de esperança que o caracterizou em eleições anteriores. “Até no Nordeste ele pode perder. O povo não vê mais esperança.”

O senador também fez comparações com o processo de impeachment de Dilma Rousseff. De acordo com ele, as condições para um afastamento de Lula não estariam dadas, mas o cenário de contenção já está em andamento. “O impeachment só foi possível porque ela tinha 7% [de aprovação]. Lula ainda tem 30. Seria traumático. Mas o Congresso está lá, funcionando como dique.”

Críticas econômicas e recepção da elite financeira
As críticas ao governo se estenderam à política econômica. O senador afirmou que o aumento nos preços de medicamentos atingirá em cheio a população idosa, único grupo onde Lula ainda mantém algum apoio. “Quem está acabando com o governo é a inflação”, disse. Para ele, qualquer tentativa de ajuste fiscal ou racionalização dos gastos é inviável com o PT no poder. Ciro afirmou que o país vive uma paralisia econômica e institucional, e que a resposta do Planalto tem sido recorrente e ineficaz: “O governo reage com aumento de gasto público e slogans reciclados”.

O auditório reuniu empresários, investidores e representantes do setor financeiro, público diretamente beneficiado pelo atual modelo de tributação. Uma das participantes expressou preocupação com uma eventual tributação mais progressiva: “aqui está todo mundo taxado acima dos 50 mil”, disse, em referência às propostas que miram faixas mais altas de renda. A frase evidenciou o temor da elite econômica com possíveis mudanças nas regras. Ao ser questionado, Ciro Nogueira evitou entrar no mérito da tributação dos mais ricos. Limitou-se a afirmar que é preciso “ver a questão da compensação”, sem indicar de onde sairiam os recursos para bancar a isenção na base.

O senador também ressaltou que a proposta do seu partido precisa ser “politicamente viável”, o que, no contexto da conversa, soou como um aceno à manutenção dos interesses dos setores representados na plateia. Ao longo da exposição, ficou claro que a principal preocupação dos presentes não era enfrentar as distorções do sistema tributário, mas sim proteger os benefícios acumulados por quem ganha mais. Ciro reforçou que os três itens da proposta não poderiam ser divulgados por enquanto e que o apoio do presidente da Câmara é essencial para avançar. O tom reservado reforçou a percepção de que o projeto busca evitar conflitos com setores privilegiados.

ciro nogueira e bolsonaro

Tarcísio como sucessor e a transferência de Bolsonaro
Na avaliação de Ciro, a direita está articulada e já possui sua estratégia definida para 2026. A candidatura de Tarcísio de Freitas, segundo ele, representa uma continuidade do bolsonarismo com maior capacidade de diálogo institucional. “Se Tarcísio tiver o apoio do Bolsonaro, ele está eleito. Inclusive no Nordeste”, disse. Ele descartou qualquer possibilidade de terceira via e reforçou que a eleição será polarizada. “Vai ser o candidato do Lula contra o candidato do Bolsonaro. E se for o Tarcísio, a eleição já acabou.”

Ciro também deixou claro que o bolsonarismo não precisa mais da candidatura do próprio ex-presidente para vencer. O apoio de Bolsonaro, segundo ele, é suficiente para consolidar uma vitória no primeiro turno, especialmente se a oposição se mantiver unificada em torno de nomes mais palatáveis ao centro. “A força do Bolsonaro está na transferência. Ele aprendeu com os erros e vai fazer uma campanha diferente.”

Direita organizada e aposta no Congresso
Por fim, Ciro garantiu que a centro-direita já está pronta para assumir o protagonismo institucional e eleitoral do país. Caso Bolsonaro cumpra os compromissos assumidos com os partidos de centro, o senador prevê “a maior vitória da direita da história”. “Essa campanha já está estancarada. Estamos organizados. O governo vai até 2026, mas a mudança já começou no Congresso.”

A fala de Ciro foi recebida com atenção por investidores e agentes do mercado financeiro presentes no evento. Ao adotar um tom direto e sem rodeios, o senador se posiciona como um dos principais articuladores do novo bloco conservador que se desenha para o próximo ciclo eleitoral. A aposta é clara: usar o Congresso como freio do governo Lula e preparar o terreno para um reposicionamento completo do campo da direita em 2026.

*ICL

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Nicolás Maduro virá ao Brasil para posse de Lula

Portaria assinada pelo atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, revoga a proibição do presidente venezuelano de entrar em solo brasileiro.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, virá ao Brasil para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (1°), em Brasília. As informações são de Lauro Jardim, O Globo.

Depois de uma forte insistência do futuro governo, Jair Bolsonaro cedeu. Será publicada ainda hoje uma portaria assinada pelo ministro Ciro Nogueira revogando a proibição de o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pisar em solo brasileiro.

Maduro, portanto, desembarcará em Brasília no domingo para a posse de Lula.

O veto à presença de Maduro no Brasil existe desde agosto de 2019, meses depois de Bolsonaro ter assumido o poder. Foi assinado pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro.


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Lula presidente

Ciro Nogueira deu um tchau querido em Bolsonaro

Ciro Nogueira deu um tchau querido em Bolsonaro, tipo, a fila anda e tem que respeitar as urnas.

Ciro Nogueira pode ter todos os defeitos do mundo, mas sabe ler e interpretar a mensagem que veio das urnas com a vitória de Lula.

Mais que isso, Ciro Nogueira, um dos ícones do Centrão, sabe identificar a diferença entre uma página inicial que chega com o novo governo, de uma página virada com a derrota de Bolsonaro.

Esse é o perfil do Centrão pragmático, coerente com seu histórico de funcionar como filtro ou bomba de um governo a partir de uma lista de reivindicações que devem ser negociadas dentro do mundo da política.

Por isso o desembarque explícito nesse fio, que segue abaixo, publicado por Ciro Nogueira no twitter:

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CPI do MEC está assustando muito mais gente do governo além de Bolsonaro

Até o mundo mineral sabe que os protetores de Bolsonaro, como Ciro Nogueira que, hoje, é uma espécie de Primeiro Ministro no governo em que Bolsonaro é uma mera rainha da Inglaterra, é quem manda no cafofo do Planalto.

O “mito” vive atazanado com o extrato de denúncias de corrupção dele e de seu clã.

Assim, qualquer tiro dado no governo Bolsonaro atravessa a porta do gabinete do inútil e acerta Ciro Nogueira, afinal, o MEC, pelo menos na parte operacional, é tocado sob os olhares e ordens do Primeiro Ministro.

Bolsonaro fica somente com a parte da interlocução com os pastores lobistas, mais conhecidos como os pastores barras de ouro. Também por isso a CPI seria um veneno jogado na caixa d’água central desse governo e atingiria muita gente por osmose, além de Bolsonaro.

No caso específico de Ciro Nogueira, a cobra deve fumar no FNDE, comandado pelo “ex-chefe da Casa Civil”, que tem um orçamento de R$ 60 bilhões.

Randolfe Rodrigues já conseguiu 27 assinaturas para abertura da CPI, mas ele quer chegar a 30.

Fernando Bezerra, ex-líder do governo no Senado, está com a caneta na mão pronto para assinar a dita cuja e apoiar a investigação. Na mesma posição está Oto Alencar, mas tem também o senador zig zag, Marcelo Castro, por exemplo, que chegou a assinar, mas depois retirou o chamegão e pode voltar a apoiar a CPI.

Ciro Nogueira anda atarantado ligando para Deus e o mundo para tentar impedir a abertura da CPI do MEC, prometendo mundos, mas sobretudo, fundos e espaço no governo para não ser “usado” pela oposição.

O problema é que a PGU já encontrou diversos indícios de fraude em contratações e processos licitatórios do MEC, como carteiras escolares. A suspeita é de que o pregão sapecou no sobrepreço de uma bagatela de R$ 1,6 bilhão.

Outra auditoria identificou prejuízo aos cofres públicos de R$ 90 milhões no FNDE com a UNB para elaboração de relatório sobre covid-19. O caso envolve a diretoria de tecnologia e inovação, ocupada por Paulo Roberto Aragão Ramalho, indicado por ninguém menos que o cacique do PL, Valdemar da Costa Neto.

Ou seja, não só Bolsonaro, mas ninguém do alto comando desse governo dorme com um barulho desse.

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Bolsolão do Lixo: amiga de Ciro Nogueira ganha quase R$ 12 milhões em reduto eleitoral do ministro

Antigo esquema da velha política que funciona dentro do Planalto superfatura compra de caminhões de lixo com recursos do governo federal em redutos eleitorais de políticos do Centrão.

Denunciado pelo Estadão neste domingo (22), o chamado Bolsolão do Lixo, esquema de superfaturamento na compra de caminhões de lixo via orçamento secreto, tem ramificações dentro do Palácio do Planalto e beneficia diretamente a empresa de uma amiga de de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, que levou selou a aliança entre Jair Bolsonaro (PL) e o Centrão.

Reportagem de André Shalders, Julia Affonso e Vinícius Valfré na edição desta segunda-feira (23) do jornal mostra que o Grupo Mônaco Diesel Caminhões, Ônibus e Tratores Ltda tem R$ 11,9 milhões em contratos com o governo federal para venda de caminhões de lixo.

A empresa pertence à empresária Carla Morgana Denardin, amiga pessoal de Nogueira, que é presidente do PP, e todos os contratos foram feitos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) do Piauí em redutos eleitorais do ministro.

De acordo com a notícia, todo o trâmite para compra de um dos caminhões passou pelas mãos de aliados de Nogueira: a estatal que fez o pregão é comandada por um apadrinhado dele, a prefeitura que efetuou a compra é de uma correligionária e a empresa que vendeu é de uma amiga que frequenta seu gabinete.

O caminhão, um compactador de lixo, foi comprado para a cidade de Brasileira (PI), que tem pouco mais de 8 mil habitantes. O equipamento é desaconselhado para municípios com menos de 17 mil habitantes por causa do alto custo, segundo especialistas. O ideal, nesses casos, seria caminhão basculante.
Antigo esquema da velha política

O antigo esquema da velha política de utilização do serviço de limpeza urbana para compras superfaturadas foi retomado com força no governo Jair Bolsonaro (PL) por meio das chamadas emendas do relator, que abastecem o orçamento secreto.

O esquema, que abastece pequenas cidades de redutos eleitorais de aliados do governo, funciona através de órgãos controlados pelo Centrão como a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e principalmente a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).

Por meio de emendas do relator, o destino é remetido a apadrinhados políticos, que fazem licitações em muitos casos com preços inflados. A entrega do veículo geralmente é feita em atos políticos com a presença dos parlamentares, como fez Fernando Collor de Mello (PTB) em Minador do Negrão, no interior de Alagoas, em agosto de 2021.

Segundo a reportagem, caminhões são destinados a pequenas cidades sem qualquer plano para construção de aterros sanitários, como determinado em lei. Em cidades, como Minador do Negrão, o caminhão é muito maior que a capacidade de produção de lixo. Com 15 metros cúbicos, o município leva dois dias para encher a caçamba do veículo, que custou R$ 361,9 mil.

Desde 2019, o governo já destinou R$ 381 milhões para essa finalidade. A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

*Com Forum

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TV bolsonarista ligada a Ciro Nogueira tem funcionários pagos pelo Senado

Repórteres e apresentadores estão lotados no gabinete da mãe do ministro-chefe da Casa Civil, a senadora Eliane Nogueira (PP).

A TV bolsonarista Piauí, conhecida por divulgar fake news e atacar diariamente a gestão da governadora Regina Souza (PT), tem em seus quadros de funcionários, jornalistas pagos pelo Senado e sócios denunciados por fraudes em órgãos de trânsito de vários estados do Brasil.

A emissora Web está diretamente ligada ao ministro-chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), já que os funcionários da empresa, como o jornalista Dânio Sousa e o apresentador Rafael Dias, recebem salário como servidores comissionados do gabinete da mãe do ministro, a senadora Eliane Nogueira (PP).

Dânio Sousa, que é lotado no gabinete da senadora Eliane Nogueira, recebe um salário de R$ 3,8 mil pela função de “ajudante parlamentar pleno”, conforme consta no portal do Senado (senado.leg.br). O principal trabalho de Dânio Sousa na TV Piauí é fazer reportagens com acusações falsas e ataques ao governo do PT.

Já o apresentador Rafael Dias é também vice-presidente do Partido Liberal (PL) no Piauí. Ele recebe um salário de R$ 2,24 mil pelo gabinete de Eliane Nogueira, na função de “ajudante parlamentar júnior”.

A mãe de Ciro Nogueira era a primeira suplente do filho e assumiu o mandato quando ele foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.

Outras irregularidades envolvendo o portal e a TV Piauí já aparecem na composição societária. Segundo o portal El Piauí, uma das proprietárias do portal é a empresa Tecnobank Tecnologia, do advogado e empresário paranaense Carlos Alberto Santana.

Ligado ao grupo político de Ciro Nogueira, o empresário acumula dezenas de acusações de fraudes, participação em esquemas de desvio de recursos e outras irregularidades envolvendo órgãos de trânsito por todo o país. Ele também acumula participações em nove CNPJs nos estados de São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Piauí. Sete dessas empresas estão ativas, incluindo o Portal TV Piauí, onde o empresário aparece como administrador da TV e sócio/representante legal da Solid Holding Ltda, que também compõe a sociedade da empresa.

O terceiro sócio da empresa é Brunno Dutra Rocha de Sousa, casado com a apresentadora da TV Piauí, Samantha Cavalca Sobreira. Porém, 16 de março deste ano, o nome de Samantha Dutra também figurava na sociedade da TV Piauí, no lugar de Brunno Dutra. A âncora também é umas das principais assessoras de Ciro Nogueira.

Empresário ligado a Ciro, na mira do MP de Contas

A investigação do Ministério Público de Contas apurou que a empresa Tecnobank, do empresário Carlos Alberto Santana operava como empresa laranja no mercado de registro de contratos financeiros de veículos junto ao Detran de São Paulo e detinha o monopólio do registro de veículos. De acordo com o MP, nem o Detran-SP sabia especificar o valor da taxa paga à Tecnobank.

De acordo com parecer do MP a empresa atuava como laranja na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e que estava impossibilitada de atuar no ramo de registro de veículos por já operar o registro de gravames, segundo a resolução 689 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe a dupla atuação.

O escândalo resultou na demissão do então diretor de veículos do Detran-SP, Maurício Alves, que é ligado ao senador Ciro Nogueira. No entanto, o MP descobriu que esquema semelhante também ocorria em Pernambuco, onde a Tecnobank monopolizava registros de contrato de financiamento do Detran local.

*Com Forum

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