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Política

O silêncio dos inocentes ou covardes e o temor dos golpistas

Nem fechar os olhos nem tapar os ouvidos diante do que aconteceu.

Metade ou pouco mais da classe política assiste placidamente e sem manifestar-se à descoberta do esquema gigante de espionagem que funcionou durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, obcecado com ideia de manter-se no poder a qualquer preço.

A outra metade estrebucha na maca, destila ódio e promete reagir por todos os meios com medo de que o aprofundamento das investigações bata à sua porta mais cedo ou mais tarde. Seus alvos preferenciais são, pela ordem, a Justiça, a Polícia Federal e o governo.

Cada um sabe onde lhe apertam os calos. E os que não tem calos a incomodá-los, silenciam porque padecem do mal do corporativismo. Ou porque em ano de eleições não querem pôr em risco alianças com seus pares. Ou porque não se dão conta do risco que também correram.

A espionagem promovida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) concentrou-se nos adversários dos Bolsonaro e nas instituições que poderiam contrariar os interesses deles de se perpetuar no poder. Afinal, o adversário de amanhã poderia ser o falso amigo de hoje.

Todos que não se alinhavam com os propósitos do clã e dos seus devotos de absoluta confiança foram tratados como potenciais inimigos, a merecer a especial atenção dos arapongas. É o que restará provado quando a lista dos espionados for finalmente revelada.

No dia em que os agentes federais foram buscar a lista na sede da Abin, a nova direção da agência recusou-se a entregá-la. Alegou que a ordem de apreensão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, era vaga, genérica e não especificava a lista.

Então o ministro viu-se obrigado a expedir na mesma hora outra ordem onde deixou claro que mandaria prender quem dificultasse o trabalho de investigação dos agentes federais. Obtida a lista, ela hoje está sendo examinada e dará origem a futuras operações policiais.

*Noblat

 

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Bolão: Qual arregão fugirá mais dos debates, Bolsonaro ou Moro?

A covardia é marcada por duas vertentes, ausência de coragem e a violência contra o mais fraco. Essa é a principal característica de dois personagens famosos, Bolsonaro e Moro.

Medo, qualquer ser humano sente, covardia, somente os de mau-caráter. Geralmente vivem de desculpas em desculpas tentando legitimar suas ações covardes. Simulam atitudes e, quando são desmascarados, revelam-se mentirosos expondo ainda mais o caráter que têm.

Bolsonaro, em 2018, armou a farsa da facada por dois motivos, o primeiro, por pura covardia, o de enfrentar os debates. O segundo, é porque já sabia, num combinado com Sergio Moro, que Lula, que tinha tudo para vencer a eleição no primeiro turno, seria preso por Moro em troca de um ministério.

Hoje, quando se abre o twitter, vê-se que entre os assuntos mais comentados, estão Bolsonaro e Moro, mas nenhum dos comentários é por virtude dos dois, mas por covardia que caracteriza a personalidade de ambos.

A arregada que Bolsonaro deu para o presidente da Anvisa, Barra Torres, é a mais comentada por ser o mais recente episódio de arrego de uma lista infinita, tanto que mereceu de um militar de alta patente de seu governo um veredito, “Bolsonaro, na hora H, sempre põe o galho dentro”.

Já no caso de Moro, não há como esquecer de Lula comendo seu fígado no dia do seu depoimento em que ex-juiz corrupto da Lava Jato ficou totalmente acovardado.

Soma-se a isso uma proposta da jornalista Mara Luchesi feita a Moro para debater com Ciro Gomes, debate em que ela seria a mediadora. Mas Moro,  mostrando-se desesperado, atacou Ciro, e disse que não aceitaria porque Ciro é agressivo.

Para fortalecer ainda mais a sua imagem de covarde, Moro se acovardou quando o grupo Prerrogativas fez a ele um convite público para um debate honesto e transparente sobre o sistema de justiça. Moro, além de não aceitar, por ser um medroso, repetiu a receita, a de atacar quem o convidou, sublinhando sua personalidade típica de um covarde.

O mais interessante de toda essa história, é que esses dois covardes, Bolsonaro e Moro, se venderam como baluartes da luta pelo fim da impunidade com bravura e valentia, no entanto, os dois, agora, comportam-se como ratos amedrontados sendo motivo de chacota e protesto por conta de suas atitudes covardes.

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Celso de Mello: Autores de ameaças a juízes são ‘bolsonaristas fascistoides’

Questionado sobre mensagens enviadas a magistrados, o decano do STF diz ainda que pessoas revelam “a sua face criminosa”.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, afirma que pessoas que têm abarrotado as caixas de mensagens de juízes de tribunais de Brasília com mensagens anônimas e ameaças de morte são “bolsonaristas fascistoides, além de covardes e ignorantes”.

O magistrado não recebeu textos ameaçadores. Mas, questionado pela coluna sobre o teor das mensagens enviadas a outros juízes, afirmou ainda que seus autores “revelam, com tais ameaças, a sua face criminosa, própria de quem abomina a liberdade e ultraja os signos da democracia”.

As mensagens enviadas a juízes, reveladas pelo jornal Correio Brasiliense, falam em “matar em legítima defesa”, pois será “decretado” um Estado de Sítio no Brasil sob o “comando do general Braga Netto”, ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro.

Braga Netto pediu investigação sobre os textos enviados aos magistrados.​

Celso de Mello é o relator do inquérito que investiga as declarações do ex-ministro Sergio Moro, da Justiça, sobre suposta tentativa de Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.

Na sexta (22), ele deve divulgar se levanta ou não o sigilo do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado demitir Moro.

 

 

*Monica Bergamo/Folha