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Deltan planejou usar ONG para receber prêmio, abastecer fundo e evitar impostos

Conjur – Um novo lote de conversas obtidas na “operação spoofing”, às quais a revista eletrônica Consultor Jurídico teve acesso, revelam o plano do ex-chefe da autodenominada força-tarefa da “lava jato”, Deltan Dallagnol, para usar a Transparência Internacional como intermediária no recebimento de um prêmio, abastecer o fundo que ele pretendia criar em sociedade com a ONG e, em último caso, evitar o pagamento de impostos.

Em 2017, a “lava jato” foi indicada ao Allard Prize, prêmio promovido pela University of British Columbia, no Canadá. Enquanto o resultado não saía, Dallagnol sonhou alto. E se preocupou com os detalhes da logística para trazer o dinheiro para o Brasil depois de receber uma mensagem dizendo que, se a “lava jato” não pudesse receber o prêmio, os organizadores só poderiam doá-lo a uma entidade de caridade registrada no país ou fazer o depósito para uma entidade externa — algo que, nesse caso, não seria caracterizado como doação.

Em 27 de junho daquele ano, em conversa com Bruno Brandão, diretor da TI com quem desenhava o fundo da “lava jato”, o ex-procurador perguntou: “Estou pensando se a TI não poderia receber no Canadá e transferir para cá, para fazer o fundo, ainda que deconte taxas ou o que for cabível. E vcs poderiam formar o fundo? Pode ser basicamente uma conta, formar uma comissão e abrir um edital para apresentação de projetos…” — os diálogos são reproduzidos nesta reportagem em sua grafia original.

Brandão confirmou haver representação da TI no Canadá (“Fraquinha, mas tem”) e sugeriu a doação do dinheiro para uma bolsa de estudos destinada a brasileiros. Em suas palavras, “podemos tentar fazer esta transferência sim, dos recursos, pro fundo que queremos abrir no Brasil”. Dallagnol respondeu que “tínhamos pensado em fazer algo para ganhar créditos pra FT”. E arrematou: “Se o dinheiro fica no Canadá, não ganhamos créditos. Não dá ibope”.

O representante da TI prometeu conversar com seus pares para viabilizar o plano de Dallagnol, que insistiu: “Vc checa com a TI se a TI-Canadá poderia receber e transferir para cá? Ou se recebendo lá, o funding que iria para ela da TI geral poderia vir para o Brasil?”. Brandão ressalvou que a universidade canadense teria de autorizar a doação para a ONG no Canadá e a transferência do prêmio ao fundo administrado pela TI no Brasil.

Na conversa, Dallagnol cobrou Brandão sobre a formulação de um regulamento para o fundo e insistiu no contato com a TI Canadá. O representante da ONG pediu mais uma vez para o ex-procurador checar a viabilidade do plano com a própria universidade. “Então, eles falaram isto. Creio que a primeira opção é indicarmos a TI canadá, informando que vai transferir, e vemos o que eles dizem. Na pior das hipóteses, pelo que entendi, não será legalmente uma doação, mas um pagamento e prov haverá tributos. Se for assim, creio que será o caso de fazer de qq modo. Mas pra isso presiamos do ok da TI Canadá. Acho melhor ter o ok e a identificação certinho da TI Canadá pra então pedirmos análise deles, pra não pedir algo que não seja factível pela TI…”.

O assunto voltou à pauta das conversas dos dois em 10 de julho de 2017, quando Dallagnol cobrou Brandão: “Alguma novidade sobre a questão do premio do Canada? E se usássemos o valor pra fazer um premio brasileiro? Se conseguissemos um matching, alcançariamos perto de 500 mil. Daria pra gastar 25k num premio anual brasileiro anticorrupção, a ser dado pela TI a partir do fundo… é uma opção tb”. “Ideia muito boa. Acho que seria uma opção interessante. Vou falar com nossa consultora que está na UNC para ver se tem novidade e lhe conto”, respondeu Bruno.

O assunto se encerrou em 25 de julho de 2017, quando Dallagnol revelou sua principal preocupação: não ter de pagar impostos. “Bruno, na questão do Allard Prize, preciso preencher um formulário para wire transfer…conseguiu ver a questão do pagamento à transparência do Canadá, para ser transferido para a Brasil, para instituir um prêmio anual?”. Bruno Brandão explicou que enfrentava dificuldade no contato e reafirmou que “a melhor ideia é a da premiação no Brasil”.

“Não entendi muito bem o que quis dizer, porque o problema é operacional. Se nós recebermos e doarmos, perderemos uma grana em tributos (pelo menos cerca de 1/3). Por isso seria importante que a doação vá direto pra Vcs… se Vc me autorizar, começo a articular isso com eles e copio Vc no email para Vc esclarecer tb… pode ser? (isso se ganharmos é claro).”

Não ganharam. O prêmio principal, cem mil dólares canadenses (R$ 372 mil, em valores atuais), acabou ficando com uma jornalista do Azerbaijão, Khadija Ismayilova, e os procuradores de Curitiba tiveram de se contentar com uma menção honrosa e dez mil dólares canadenses (R$ 37,2 mil).

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Política

As provas da interferência indevida da equipe de Deltan no acordo Petrobras x EUA

Força-tarefa de Curitiba planejou como evitar que o dinheiro oriundo da multa aplicada à Petrobras pelos EUA fosse destinado à União.

Diálogos inéditos da Operação Spoofing a que o GGN teve acesso provam que os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba intermediaram um acordo que a Petrobras assinou com autoridades dos Estados Unidos, referentes às denúncias de corrupção levantadas pela própria força-tarefa no Brasil.

A força-tarefa de Curitiba, comandada à época por Deltan Dallagnol, tinha interesse no acordo da Petrobras com os Estados Unidos porque queria evitar que parte da multa que retornaria ao Brasil fosse parar nas mãos da União.

“Agora sim temos que brigar para dizer que é possível a destinação de recursos dessa forma (e não para o caixa da União)“, diz um dos procuradores no grupo de Telegram.

Em vez disso, Deltan passou a estudar uma forma de definir o destino dos recursos a título de “projetos sociais”, a partir de uma “fundação” que seria criada com participação da sociedade civil e, quiçá, do próprio Ministério Público Federal.

Os diálogos mostram que, para esboçar o sistema de governança dessa fundação com dinheiro da Petrobras, Deltan foi buscar inspiração no modelo que a Transparência Internacional Brasil ofereceu à força-tarefa da Operação Greenfield no âmbito do acordo de leniência do grupo J&F – firmado em 2017, um ano antes das negociações entre Petrobras e Estados Unidos.

Publicamente, Deltan e seus colegas sempre negaram participação no acordo da Petrobras com as autoridades estadunidenses, mas o vazamento de conversas no Telegram mostram que os procuradores de Curitiba tinham informações privilegiadas sobre as rodadas de negociação, fizeram alterações em textos que embasaram o acordo e foram solicitados a interceder pela Petrobras.

Em uma das mensagens, Deltan chega a tirar sarro do título que foi dado à minuta do acordo. “O nome é uma piada. Termo de parceria? Os americanos vão rir. Tem que ser temo de acordo e destinação”, disse Deltan.

As conversas também mostram que, diferentemente do que ocorreu no caso J&F, desta vez, a Transparência Internacional Brasil tinha interesse em ajudar a força-tarefa de Curitiba a definir o sistema de governança da fundação Lava Jato, mas sem ficar impedida de pleitear recursos para si.

“Por enquanto, pedem para não ser compartilhado com Petrobras. TI tem receio de ficar de fora da possibilidade de receber recursos“, diz uma das mensagens.

Para entender o acordo Petrobras x EUA
Por ser uma empresa com ações na bolsa de Nova York, a Petrobras foi processada nos Estados Unidos pelas mesmas denúncias levantadas pela Lava Jato no Brasil. Para evitar ir a julgamento, a Petrobras aceitou fechar um acordo com o DOJ (Departamento de Justiça) e a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos, e arcar com uma multa de 853 milhões de dólares.

Os EUA aceitaram que 80% do valor total da multa pudesse retornar ao Brasil em benefício das “autoridades nacionais”. Mas a turma de Deltan Dallagnol decidiu firmar um memorando de entendimento com a Petrobras, homologado pela juíza Gabriela Hardt, dando outra destinação para esses recursos. Em reais, o dinheiro ultrapassava a casa dos 2 bilhões.

De acordo com os diálogos obtidos pelo GGN, Deltan cuidou pessoalmente do caso e, com seus pares, procurou, a todo custo, evitar que os bilhões de reais parassem nos cofres da União.

A força-tarefa de Curitiba teria até encomendado estudos à Transparência Internacional Brasil e à Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre o sistema de governança da fundação que os procuradores pretendiam criar.

Operação Greenfield inspirou a Lava Jato
Ao criar uma fundação com dinheiro da Petrobras, Deltan Dallagnol não queria repetir os mesmos erros cometidos pelos procuradores da Operação Greenfield, que tentaram estabelecer a governança dos também mais de R$ 2 bilhões que o grupo J&F deveria executar a título de “projetos sociais” por força de seu acordo de leniência, firmado em 2017.

Nas conversas de Telegram, aparecem críticas ao acordo da J&F que, na “pressa”, teria esquecido de definir o destino dos bilhões a serem gastos com “projetos sociais”. O que havia no acordo de leniência era uma lista com 49 atividades autorizadas pelo MPF, em que a J&F poderia aplicar os R$ 2,5 bilhões ao longo de 25 anos. A Transparência Internacional Brasil teria oferecido o primeiro modelo de governança ao grupo J&F, tentando criar um precedente a ser seguido por outras forças-tarefas.

*Renato Santana/GGN

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Política

Diálogos revelam parceria entre Dallagnol e presidente do TCU no ápice da Lava Jato

Presidente do TCU diz que operação enganou as pessoas; ex-procurador afirma que autoridades se tornaram opositoras por ambição de poder.

Troca de mensagens privadas hackeadas e depois colhidas pela Operação Spoofing, da Polícia Federal, mostra uma relação amistosa e colaborativa no auge da Operação Lava Jato entre o atual presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, e o deputado federal cassado e ex-procurador da República Deltan Dallagnol, que chefiava a força-tarefa da operação em Curitiba, segundo a Folha.

Os diálogos obtidos pela Folha ocorreram de março a junho de 2017, por meio do aplicativo Telegram. Hoje os dois trocam críticas públicas.

Em uma das conversas, datada de 31 de março daquele ano, Dantas felicita o então chefe da Lava Jato pela ação de improbidade movida na véspera contra o PP e dirigentes da legenda, entre eles o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL).

“Parabéns pela ação de ressarcimento contra os partidos e os agentes políticos!!! Como não temos jurisdição administrativa sobre eles, essa atuação de vocês complementa a nossa no ressarcimento dos danos!”, escreveu Dantas.

“Obrigado Bruno! Parte de um grande trabalho conjunto!!”, respondeu Deltan, segundo as mensagens.

Cerca de dois meses depois, em 9 de junho de 2017, Dantas mandou nova mensagem ao então procurador, afirmando ter atendido a um pedido seu, “com o máximo de discrição”, e perguntando se ele havia visto a Medida Provisória 784, que permitia ao Banco Central estabelecer acordos de leniência com instituições financeiras.

“Opa ótima notícia! Vimos [a MP]. Carlos Fernando [outro integrante da força-tarefa] vai escrever algo sobre ela”, respondeu Deltan.

Dez dias antes dessas mensagens, o TCU havia aprovado a concessão de prazo adicional de 60 dias para que a força-tarefa fechasse acordos de delação com construtoras alvo da operação. O pedido, feito por Deltan, foi relatado por Dantas. A MP acabou caducando sem ser votada pelo Congresso Nacional.

Dantas afirmou ainda em outras mensagens ao procurador que a Odebrecht estaria à época querendo firmar um acordo de delação direta com o TCU, o que ele disse considerar inadequado, além de suspeitar de que isso pudesse ser uma forma de indispor o tribunal com a força-tarefa.

“É o caso concreto, em momento incipiente em que os primeiros acordos de leniência foram celebrados pelo MPF [Ministério Público Federal] e havia esforço das instituições públicas para dar a eles alguma funcionalidade, respeitadas as competências constitucionais e legais de cada órgão.”

A nota prossegue afirmando que a evolução das reuniões revelou que a Lava Jato queria, na verdade, se sobrepor e usurpar as competências dos outros órgãos. “Isso foi repelido com veemência pelo TCU, como o noticiário revelou na época.”

“O ministro Bruno Dantas informa que suas declarações públicas e votos proferidos em processos do TCU entre 2017 e 2022 falam por si” e são muito mais importantes que diálogos que “apenas mostram o momento em que se começou a entender o que a Lava Jato sempre foi, uma tentativa de destruir a democracia”.

Também em nota, Deltan afirma não reconhecer a autenticidade das mensagens e que suas conversas com autoridades sempre foram republicanas e institucionais. Apesar disso, comentou o conteúdo delas.

“É lamentável que altas autoridades da República, que apoiavam a Lava Jato, tenham se tornado ferrenhas opositoras da operação da noite para o dia, a ponto de demonizar e perseguir ilegalmente juízes e procuradores quando isto se tornou conveniente para seus projetos pessoais e ambições de poder político”, afirma o texto.

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Opinião

Que tal uma pergunta sobre a Fundação Lava Jato com dinheiro da Petrobras?

A insofreável musa da Lava Jato pretendida por Dallagnol e Moro, como se sabe, era a fundação a ser gerida pelos picaretas de Curitiba, com o dinheiro da Petrobras. Ou seja, R$ 2,5 bilhões de dinheiro público, saído dos cofres públicos, ou melhor do lombo dos brasileiros, via Petrobras.

Mas o Estadão, que não toca no assunto, molda essa realidade a modo e gosto com uma pesquisa que diz que a maioria da população condena a atitude de Dias Toffoli de anular as provas da Odebracht, porque a Lava Jato é corrupta e imprestável.

Lógico que isso não muda o fato de a Lava Jato de Moro e Dallagnol ser corrupta e imprestável, muito menos que o pior roubo ou pelo menos a tentativa dele, foi praticado pelos próprios lavajatistas, e isso está longe de ser lenda. A fundação era um projeto de poder, que só foi adiante porque o STF cortou as asas do espertos, mas foi uma tentativa descarada de roubo, se foi.

Seria honesto o Estadão correr atrás de uma pesquisa para saber o que a população acha dessa tentativa de roubo para que, quem sabe, Dallagnol compartilhar no seu twitter, como fez agora com essa pesquisa mandrake encomendada pelo Estadão.

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Opinião

Grande mídia nada diz sobre a tentativa dos lavajatistas de surrupiar R$ 2,5 bi da Petrobras

Imagine se fosse o Lula que tivesse tentado roubar R$ 2, 5 bilhões da Petrobras para o seu instituto? Dá para imaginar o carnaval que a mídia faria? E o tamanho das garrafais nas manchetes?

Como se trata dos meninos de Moro, a mídia faz um enorme silêncio.

Será que Moro e Dallagnol fizeram alguma feitiçaria para produzir um mutirão de mudos na mídia?

É fato que há um catálogo grosso de notícias sobre corrupção e tentativa de golpe, e Bolsonaro lidera as duas questões, assim como Braga Netto que passou a ter as mesmas referências de Bolsonaro, mas não há como a mídia deixar de acompanhar tudo o que tem saído de notícia sobre a devassa que a tentativa de roubo da Petrobras, que seria praticada pelos lavajatistas.

Aliás, daria uma matéria com ótima combinação entre os malfeitos de Bolsonaro, Braga Netto e Sergio Moro. Ou seja, essa maravilhosa trinca que fazia parte do mesmo governo.

O que parece mesmo é que a expressão ouvidos moucos, é um fato nesse caso. Todo o país discutindo a malandragem de Dallagnol e seus comparsas, com Moro se esquivando ao dizer que não fazia mais parte da Lava Jato para, na verdade, afirmar que não é cepa do mesmo vírus de corrupção que contaminou todo o califado de Curitiba.

Mas não há nada que incomoda mais do que o contrato que gerou o pacto de sangue entre Moro e grande mídia, sobretudo a Globo.

Essa tem sido sempre a estratégia da mídia, fazer-se de morta, fechar-se em copas quando o assunto é corrupção dos lavajatistas. Pior, o colunismo corporativo tenta o tempo todo botar perfume na merda que esses caras fizeram.

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Opinião

Moro joga aos leões seus comparsas da Lava Jato para se isolar das acusações do CNJ sobre a fundação mandrake

Sergio Moro agora usa luvas impermeáveis para colocar a mão na merda para dizer, em resposta à acusação do CNJ sobre aquele doce no mel, armado pelo califado de Curitiba para abocanhar, no mole, R$ 2,5 bilhões, o que, se não fosse a PGR Raquel Dodge e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, os probos heróis de combate à corrupção da Lava Jato, teriam protagonizado o maior caso de corrupção da história do Brasil, fato denunciando por nós aqui no blog incontáveis vezes.

Imaginar que a tal fundação já iniciaria com um derrame de dinheiro público para alimentar a ganância de Deltan Dallagnol, que todos sabem, sempre foi o ajudante de ordens de Moro e aqueles diabos menores, não menos vigaristas, chamado, ora, de república de Curitiba, ora, de filhos de Januário.

Moro, que nunca tocou no assunto correspondente à esbórnia com o dinheiro da Petrobras, sentiu, e não foi pouco, a acusação do CNJ do seu envolvimento nessa espécie de rachadão, com o mimoso cartaz de fundação contra a corrupção, envolvendo, inclusive, outros picaretas no esquema como a tal ong Transparência Brasil. Ou seja, a fartura era colossal, daria para todos, fazendo Pedro Barusco, que devolveu à Petrobras R$ 100 milhões, parecer trombadinha. E olha que estamos falando de um Pedro Barusco, que confessou na CPI da Petrobras, que operava seu esquema desde de 1996, ainda no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

E o que fez Moro em sua resposta no twitter ao CNJ? Fez uma espécie de delação dos comparsas para livrar a própria cara, escrevendo o seguinte: “No que se refere às alegações sobre a criação de fundação para gerir valores de acordo entre a Petrobrás e o DOJ/SEC dos Estados Unidos, o que não se concretizou, trata-se de fato posterior a minha saída da 13ª Vara Federal.”

Em primeiro lugar, Moro, que gosta tanto de bradar que recuperou bilhões nesse combate de araque de corrupção na Petrobras, não disse o valor que eles tentaram desviar, pior, quando diz que a operação não se concretizou, ou seja, o roubo não se concretizou. Isso, sem falar que, como citamos acima, tal operação abortada não se deu porque Raquel Dodge e Alexandre de Moraes colocaram um mata-burro no caminho dos espertos.

Ora, Gilmar Mendes cansou de denunciar esse fato. Por que Moro não rebateu? Ou, como ministro da Justiça e Segurança, não quis tomar conhecimento.

Seja como for, com essa postura delatora, Moro não só entrega a rapadura pela metade, jogando seus cúmplices aos leões para tentar livrar a própria cara.

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Por que Merval não fala da tentativa de Moro e Dallagnol se apossarem de R$ 2,5 bi da Petrobras?

“Moro e Dallagnol estavam montando uma máquina de dinheiro. Eu só não adivinhei que eles (Moro e Dallagnol) estavam montando uma máquina pra fazer dinheiro. Porque a Fundação Dallagnol ia manejar R$ 2,5 bi com dinheiro público pra fazer política, que eles diziam que era combate à corrupção. Era política”, disse Gilmar Mendes.

Hoje, mais uma vez, Merval Pereira, o mais adestrado dos cães de guarda dos Marinho, sacolejou-se inteiro para espinafrar Toffoli e encher Moro e Dallagnol de júbilos. Lógico, a versão do imortal saiu da própria veneta, enchendo a república de Curitiba de lantejoulas, miçangas, sem falar na podridão revelada pela Vaza Jato.

Merval não se conforma com a sentença enfática de Toffoli, que afirmou que a Lava Jato foi imprestável, uma armação grosseira. Claro que Merval, a mando dos Marinho, defenderia um produto criado pela própria Globo. Por isso, atacar Toffoli, para ele, é defender a sua casa.

O interessante é o figura citar até a devolução de R$ 100 milhões de Pedro Barusco e nada falar dos R$ 2,5 bilhões que ficaram sob o controle de Dallagnol, dinheiro da Petrobras, para criar um suposta fundação privada com essa montanha de dinheiro público desviado para um embuste.

Foi preciso a, então senadora, Kátia Abreu, denunciar à PGR Raquel Dodge, a trapaça curitibana para que ela abortasse a intenção dos gatunos, cheios de “boas intenções” e, no STF, Alexandre de Moraes mandar os espertos devolver a bolada bilionária aos cofres públicos.

Há que se admitir que a coisa saiu barato para os picaretas, que a Globo e, claro, Merval, tratam como o oráculo do combate à corrupção e, como pularam essa notícia, em todos os espaços das Organizações Globo, eles seguem fingindo que isso não aconteceu e que Gilmar Mendes, ao vivo e a cores, não disse o que disse.

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Política

Vídeo: Lenio Streck tratora Dallagnol na GloboNews

Internautas lembraram que Dallagnol apresentou um PowerPoint em 2016 para denunciar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em março deste ano (2023), o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou ao ex-procurador o pagamento de R$ 75 mil ao petista.

Também nas redes sociais, internautas demonstraram apoio a Lula após o ministro do STF Dias Toffoli anular as provas da Odebrecht e citar que houve ilegalidades da Operação Lava Jato para prender o petista, em 2018.

https://twitter.com/JANI_VALVERD/status/1699516199019728971?s=20

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Moro pode hackear a presidência da República, mas Delgatti hackear a República de Curitiba, é crime

Por mais que a unidade corporativista do judiciário seja uma cosa nostra tropical, fica difícil explicar questões latentes na vida nacional.

Sergio Moro, de forma criminosa, hackeou o telefone da presidenta Dilma, editando a gravação de sua conversa com Lula para, de maneira ainda mais criminosa, repassá-la à Rede Globo de Televisão para ser exibida no Jornal Nacional.

Ou seja, a ação do então juiz da 13ª Vara de Curitiba foi 100% delinquente, fora da lei e criminosa, no entanto, Moro seguiu cumprindo à risca sua obstinada caça a Lula, com sua vigarista Lava Jato, sem ser incomodado, mantendo-se impune e intocável.

Não falamos teoricamente do bandido, mas do juiz nessa lógica civilizatória, porém o juiz agiu como tal, sem que um único procurador lhe incomodasse, menos ainda o judiciário.

Teori Zavaski deu, no máximo, um pito em Moro e, lógico, o juiz mau-caráter pediu escusas e tudo voltou a zero a zero, mas ajudou os golpistas a derrubarem a presidenta Dilma.

Vamos colocar um lente nesse episódio que foi desnatado pela mídia para parecer que o crime de Moro, na verdade, foi um ato heroico, assim como a condenação e prisão de Lula, sem nunca apresentar um cisco de prova de seus crimes.

Imagina se fosse Lula e não Moro e Dallagnol que quisesse surrupiar R$ 2,5 bilhões da Petrobrás para a criação de uma suposta fundação privada em que os próprios lavajatistas administrariam em nome, claro, do combate à corrupção.

Se não fosse a então PGR Raquel Dodge e o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, que tiraram deles o pão da boca, os gatunos de Curitiba teriam abocanhado a grana pública bilionária que não se sabe aquilatar.

Mas eles jamais responderam criminalmente pela tentativa de uma espécie de trem pagador do século XXI.

É difícil entender por que Delgatti, por ter hackeado os hackeadores de Dilma, foi condenado a 20 anos de prisão, enquanto os demais seguem arrotando combate à corrupção e outras comédias mais.

Obs. aqui não se teve a intenção, para não abrir demais o leque, falar do que foi revelado na trama macabra entre o juiz Sergio Moro e seu ajudante de ordens, chefe da Força-tarefa, Deltan Dallagnol.

O que se pode dizer, sem medo de errar, é que há uma podridão institucional nesse país de igual monta entre Bolsonaro e seus generais e Moro e seus juízes.

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Opinião

Vídeo: Josias de Souza chama de extravagante, informalidade e abuso de poder crime confessado por Dallagnol

Diante de uma montanha incalculável de dinheiro da Petrobras que  Dallagnol confessa, no submundo da Lava Jato, que queria roubar, Josias de Souza deitou falação sobre o barbate que amarrava os maços de dólares.

Para tentar limpar a barra dos lavajatistas criminosos de Curitiba, Josias faz a língua capotar umas 10 vezes se contorcendo em retóricas contra Lula fazendo ouvidos de moleque para o que Fabiola pediu pra ele comentar sobre as confissões de crime de Dallagnol.

Josias nos fez parecer um pião bêbado dentro da raia para não dobrar as pernas diante daquilo que ele sempre reverenciou de forma totalmente acritica por ter como principal vítima de Moro e cia, o presidente Lula.

A Lava Jato, comandada por Dallagnol, tentou afanar bilhões de dólares da Petrobras com a justificativa de criar uma fundação privada contra a corrupção em que eles próprios usariam essa soma monumental em combate a corrupção. Josias de Souza o paladino do combate aos mal feitos na mídia classificou esse mega roubo de abuso de poder. Ou seja, meteu um algodão gigante entre os cristais lavajatistas.

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