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Justiça

Zanin pede que STF mantenha condenação de Dallagnol no caso do PowerPoint contra Lula

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não indica Cristiano Zanin para a vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado segue defendendo o petista na corte – e seu último movimento processual foi justamente contra o ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), diz Malu Gaspar, O Globo.

Na última terça-feira, Zanin pediu ao Supremo para manter a condenação que obrigou Dallagnol a indenizar Lula em R$ 75 mil pela divulgação do famoso PowerPoint apresentado na entrevista coletiva que detalhou uma denúncia da Lava Jato contra o petista em 2016.

A manifestação de Zanin foi assinada no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade derrubar o registro, e, por tabela, cassar o mandato de Dallagnol.

Zanin acusa o ex-procurador de ter feito “de forma abusiva e ilegal ataques à honra” de Lula.

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Opinião

Dallagnol gravou, de forma clandestina, 30 mil conversas

Essa figura tosca, que pode ser chamada de verme de Curitiba, por uma série de crimes que cometeu, com sua ambição doentia, continua se vendendo como a própria obra divina do criador.

Aliás, nesse país, esses combatentes da corrupção estão sendo desancados por denúncias, Deltan Dallagnol, via Lava Jato, promoveu uma verdadeira quadrilha de corruptos.

Sim, porque quando gravou clandestinamente 30 mil conversas dentro do Ministério Público Federal em Curitiba, Dallagnol não estava só. A composição desse produto do crime precisa passar por um pente fino para chegar a quem deu sustentação para acender esse pavio de ilegalidade, comandado por Dallagnol, como revela matéria do Uol.

Pior, foi ato indeterminado, não tinha hora para acabar, não tinha prazo de validade, mas o instrumento comandado por Dallagnol, de forma sistêmica, para montar um cadastro oculto e, possivelmente, extorquir suas vítimas.

A coisa se torna ainda mais grave, pois se trata de um procurador federal que utilizou o peso e os mecanismos do Estado para fazer valer sua estratégia criminosa, que tudo indica, rendeu um bom dinheiro a ele e certamente a seus comparsas.

Está na hora de colocar, um a um, na faixa da praça pública os crimes desses vigaristas que foram o oráculo da honestidade e da religiosidade.

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Política

O que Deltan esconde sobre sua cassação

É de conhecimento público e notório que na última terça-feira (16), por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o registro de candidatura e o mandato do ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol. O motivo: a Lei da Ficha Limpa prevê como inelegíveis aqueles demitidos do serviço público ou aqueles que solicitam exoneração na pendência de um processo administrativo que possa levar a esse fim.

No caso, a Corte Eleitoral reconheceu que Deltan pediu exoneração para não enfrentar os processos que poderiam resultar em sua demissão e tornar sua inelegibilidade incontroversa. Ou seja, praticou ato lícito com fins ilícitos: saiu do Ministério Público Federal para fugir de uma possível responsabilização.

Segundo o ex-procurador, a “presunção” dessa fuga de responsabilidade seria absurda e a inelegibilidade, “imaginária”. Segundo especialistas, houve interpretação “ampliativa” da regra para cassar o mandato do parlamentar. Será mesmo?

Primeiramente, um fato importante merece ser mencionado: Deltan só precisaria sair do Ministério Público para se candidatar no dia 2 de abril de 2022, mas pediu exoneração no dia 3 de novembro de 2021. Renunciou a cinco meses de salário e prerrogativas sem necessidade. Essa pressa só pode ser explicada por aquilo que ex-deputado não contou a seus eleitores desde a decisão do TSE.

Não contou que, até este momento, os dois processos estão com recursos do próprio Dallagnol “pendentes” de apreciação junto ao STF, tribunal que o ex-deputado chamou de “mãe de todos os corruptos do país” durante as eleições de 2022. É importante ressaltar que, de acordo com a lei orgânica do MP, tais processos representavam antecedentes que autorizavam que as próximas punições já fossem de suspensão e posterior demissão do serviço público.

O ex-procurador não contou também que apenas cinco dias antes de sua exoneração o Conselho Nacional do Ministério Público recebeu da corregedoria do MPF um inquérito administrativo disciplinar, com aproximadamente 3 mil páginas, concluído e com acusação sumulada para a abertura de processo administrativo disciplinar.

A causa? Dallagnol manteve, por quatro anos, um aparelh

o gravador de ligações telefônicas na sede do MPF em Curitiba, sem regulamentação ou autorização superior. Durante esse período, gravou ilegalmente mais de 30 mil conversas, sem qualquer procedimento legal ou fiscalização.

Novamente, trata-se de um inquérito já finalizado, após ampla defesa, com acusação formulada por pares de Deltan do próprio MPF. Segundo o relatório final, o próximo passo era abrir o PAD, não tivesse Deltan pedido sua exoneração.

Esqueceu de relatar ainda que, além desses casos, tinha contra si mais 15 reclamações disciplinares, com acusações que variavam desde improbidade administrativa e violação a sigilo processual até abuso de poder e apropriação indevida de valores de diárias da Operação Lava-Jato.

Em todos os casos, o ex-deputado já havia se manifestado, o que prova que ele tinha plena ciência da seriedade das acusações e da plausibilidade das provas, já que o CNMP poderia ter arquivado de pronto esses processos e não o fez.

Não apenas, o ex-procurador também não contou que apenas 15 dias antes de pedir exoneração, seu colega de Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, havia sido demitido do Ministério Público Federal pelo financiamento de um outdoor em frente ao aeroporto de Curitiba (algo, convenhamos, menos grave se comparada à lista de acusações “pendentes” de apreciação no CNMP contra Deltan, seu chefe).

Por fim, o ex-deputado esqueceu de mencionar uma ligação telefônica revelada pela operação Spoofing entre ele e Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional no Brasil (instituição que agora critica o TSE pela cassação). Deltan relata que “a conversa no CNMP é essa: querem me enquadrar também, a partir das reclamações do Gilmar e do Congresso sobre minhas manifestações. (…) Podem entender que meu envolvimento é uma quebra de decoro. Se cada manifestação for tomada como um ato e gerar reincidência, isso significa risco até de demissão”. O medo da punição, portanto, não tinha nada de “imaginário”.

Não faltam críticas à Lei da Ficha Limpa em diversos de seus dispositivos, incluindo a própria alínea, mas o fato é que o TSE não fez nada de diferente do que sempre fez com prefeitos, vereadores, deputados e outros políticos sem a “fama” — digamos assim — do ex-procurador. A

título de ilustração, a fraude já era devidamente reconhecida em casos de candidatos que renunciavam às suas campanhas na véspera das eleições para manterem seus nomes nas urnas, mas escapavam de cassações enganando os eleitores.

Foi o caso aqui. É a partir de um conjunto de provas claras que estão longe de serem “imaginárias” que o TSE entendeu que Deltan fraudou a lei ao sair do Ministério Público Federal às vésperas da instauração de mais um PAD que poderia demiti-lo do serviço público. A justiça pode ser cega, mas não é ingênua.

Imaginamos que ser cassado dói, ex-procurador, ainda mais para você, que por anos defendeu a falsa ideia de que a Justiça Eleitoral não possuía competência para punir maus agentes públicos.

A dor deve ser ainda maior quando sua cassação veio de uma lei tão festejada por você, que até defendia a ampliação da Ficha Limpa para todos os cargos públicos.

Se há alguma lição a ser retirada desse caso é apenas uma: na “República de Curitiba”, realmente, “a lei é para todos”. Não há dúvidas que o “procurador Deltan” impugnaria o “candidato Deltan”.

*Luiz Eduardo Peccinin e Priscilla Conti Bartolomeu/Uol

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Opinião

Uma ideia para Deltan Dallagnol

Agora que teve o mandato cassado, ex-procurador pode tentar outra carreira.

Bernardo Mello Franco*

Durou pouco a carreira parlamentar de Deltan Dallagnol. O ex-procurador tomou posse como deputado em 1º de fevereiro. Foi cassado na última terça-feira, em decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral.

Os ministros entenderam que ele cometeu fraude ao antecipar a saída do Ministério Público Federal para escapar da Lei da Ficha Limpa.

Quando deixou o cargo de procurador, Dallagnol respondia a 15 procedimentos no Conselho Nacional do Ministério Público: nove reclamações disciplinares, uma sindicância, um pedido de providências e quatro recursos.

A renúncia impediu que as investigações fossem adiante, o que vedaria o registro da candidatura. O ex-coordenador da Lava-Jato disse que o TSE fez “futurologia”, pois não era possível prever o desfecho dos casos. Faltou lembrar que ele já havia sido condenado pelo mesmo CNMP em dois processos administrativos disciplinares.

A incursão eleitoral não foi uma ideia impensada. Dallagnol já discutia uma candidatura ao menos desde 2016, quando pontificava como um desinteressado fiscal da lei. Em mensagem revelada pelo Intercept Brasil, ele escreveu que seria “facilmente eleito” senador pelo Paraná. Em outro diálogo, gabou-se de ter ouvido que a política estaria em seu “destino”.

Enquanto fazia planos, o procurador usava o discurso anticorrupção para enriquecer. “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok?”, disse para a mulher, em mais um chat que explica muito sobre a República de Curitiba.

No recém-lançado “Operação impeachment”, o cientista político Fernando Limongi faz um inventário das ações da Lava-Jato para emparedar e inviabilizar o governo de Dilma Rousseff.

Depois de festejar o afastamento da presidente, a força-tarefa amargou uma derrota quando a Câmara desfigurou as chamadas Dez Medidas contra a Corrupção. Em tabelinha com o MPF, um dos filhos de Jair Bolsonaro recorreu ao Supremo para anular a votação.

“O fato de Eduardo Bolsonaro ter sido o autor da ação que visou dar nova vida às Dez Medidas é significativo. Mostra bem que os vínculos entre a Lava-Jato e a direita radical são antigos e estreitos”, escreve Limongi.

Curiosamente, o Zero Três reapareceria ao lado de Dallagnol na quarta-feira, quando o deputado cassado fez um pronunciamento recheado de ataques ao TSE. O ato uniu a bancada bolsonarista em desagravo ao ex-procurador.

Em 105 dias no Congresso, Dallagnol seguiu à risca a cartilha da extrema direita. Difundiu teorias conspiratórias sobre o 8 de janeiro e foi acusado de calúnia ao insinuar que o ministro Flávio Dino teria feito acordo com o narcotráfico para visitar uma favela.

Para assustar o eleitorado religioso, o ex-procurador também propagou a mentira de que o PL das Fake News censuraria versículos da Bíblia. Agências de checagem mostraram que a informação era falsa, mas ele nunca se corrigiu.

Em entrevista à GloboNews após a cassação, Dallagnol fez novos ataques ao TSE, disse ser vítima de um complô e atribuiu sua entrada na política a uma “cosmovisão cristã”. “A partir da Parábola dos Talentos, entendi que o que o melhor que poderia fazer com aquilo que Deus colocou nas minhas mãos era servir o povo através do Parlamento”, afirmou.

Agora que perdeu o mandato, ele pode tentar a carreira de pastor.

*O Globo

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Justiça

Como Deltan, Moro também deve perder mandato

Senador teria gasto mais de R$ 10 milhões em prestação de serviços pré-campanha presidencial desde o fim de 2021, segundo o GGN.

Mais que a cassação de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Sérgio Moro (União-PR), deputado federal e senador, respectivamente, o advogado Luiz Eduardo Peccinin espera que ambos fiquem inelegíveis por oito anos como pena pelos abusos de poder cometidos em período pré-eleitoral.

Dallagnol já teve o mandato cassado na última terça-feira (16) e está inelegível até 3 de novembro de 2029, no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter pedido exoneração do cargo de procurador da República e, assim, se livrar de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público.

Agora é a vez de Moro. Eleito senador em 2022, o ex-juiz da Operação Lava Jato estava em pré-campanha desde o fim de 2021. Inicialmente, ele almejava o cargo de presidente. Mas acabou se contentando, por iniciativa própria, com uma posição no Congresso.

Pré-campanha

“O que temos aqui é basicamente o seguinte: Moro fez uma pré-campanha para presidente da república e se elegeu senador. Com isso, ele naturalmente acumula o dinheiro. Desde o fim de 2021, ele começou a participar de eventos, palestras, viajou à Europa”, explica Peccinin.

De acordo com a imprensa, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi o responsável por custear viagens internacionais do ex-juiz e ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL). Girão, inclusive, será intimado para apresentar os comprovantes de pagamento das diárias de Moro e justificar a origem do dinheiro.

“Moro contratou mídia training, contratou gestor de redes sociais. Contrataram todo um corpo de assessoria para ele”, continua Peccinin.

Filiado ao Podemos e com aspirações ao Executivo Federal, Moro firmou dois contratos, que somam R$ 10 milhões. O advogado relata que descobriu esta prestação de serviço porque elas foram parcialmente pagas e são cobradas na Justiça.

Roupa suja

No dia 31 de março de 2022, Moro deixa o Podemos. Mas a mudança para o União Brasil não foi bem aceita pelo antigo partido, tendo em vista a troca pública de farpas.

Enquanto o ex-juiz lavajatista acusou o Podemos de corrupção, os líderes do partido responderam que não tinham nenhuma obrigação de pagar os luxos exigidos por Moro, como ternos, óculos, bolsa da sua mulher e viagens.

Luiz Eduardo Peccinin vai trazer esta lavação de roupa suja para o Judiciário. “Como moro gastou o limite do limite na campanha dele, qualquer R$ 1 que sair agora na despesa da pré-campanha já vai passar do limite. Ele não gastou só R$ 3 milhões como está no limite de gasto. Gastou muito mais.”

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Política

Vídeos: Carreata de Dallagnol em Curitiba flopou, completamente esvaziada

Isso acontece quando a pessoa acha que tem importância, quando não tem nenhuma.

Três dias após ter o mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-procurador Deltan Dallagnol retornou nesta sexta-feira (19) à sua cidade, Curitiba (PR), e participou de uma espécie de carreata organizada por deputados estaduais do Paraná que o apoiam.

O ato, entretanto, flopou. Recepcionado no Aeroporto de Curitiba pelos deputados Tito Barichello (União-PR) e Fabio Oliveira (Podemos-PR), Dallagnol subiu em um trio elétrico que percorreu ruas da capital paranaense. O que era para ser uma carreata, entretanto, vem sendo comparado a um cortejo fúnebre esvaziado.

Do alto do caminhão com palanque, o ex-deputado discursou para praticamente ninguém. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o veículo rodando a cidade com as vias quase vazias.

https://twitter.com/Belzebu___666/status/1659624270866120705?s=20

*Com Forum

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Opinião

Vídeo: A péssima repercussão da cassação de Dallagnol na mídia lavajatista

Assista:

10 visualizações 18 de mai. de 2023
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Justiça

Advogados do Prerrogativas pedem que Deltan seja investigado

Informações que motivaram petição à PGR foram divulgadas pelo deputado federal Glauber Braga.

O grupo Prerrogativas apresentou uma petição à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que Deltan Dallagnol seja investigado por uma série de fatos elencados pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, diz Mônica Bergamo, Folha.

O deputado Rocha questionou, entre outras coisas, se “é verdade” que Dalagnoll “adquiriu dois apartamentos, de 400 metros quadrados cada um, no edifício Plymouth Hills, em Curitiba, o primeiro comprado por R$ 1,8 milhão, quando o preço de avaliação do prédio era de R$ 2,3 milhões, e o outro foi comprado em leilão em nome de sua esposa por R$ 2 milhões”.

Perguntou também, no discurso, se o ex-deputado, cassado na terça (16), “comprou quatro lojas da Hering em shoppings de Curitiba, todas em nome de seus familiares”. A negociação, disse, teria sido “conduzida diretamente” por Dallagnol.

O deputado seguiu com questionamentos sobre diárias recebidas pelos procuradores da Lava Jato quando Dallagnol coordenava a operação, e também sobre palestras remuneradas dadas por ele na época.

O discurso e o petição do Prerrogativas à PGR foram feitos antes de Dallagnol perder o mandato.

“Vamos repetir o pedido no foro adequado”, afirma o advogado Marco Aurélio de Carvalho, do Prerrogativas.

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Opinião

Deltan reclama de milhares de vozes caladas, mas esquece das milhões que ele calou

É irônico que Deltan Dallagnol e aliados afirmem que 344.917 vozes paranaenses foram caladas com a decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral de cassar o seu mandato. Pois ele ajudou a calar dezenas de milhões de eleitores ao retirar Lula da eleição de 2018 com uma condenação que foi posteriormente anulada pelo STF ao ser considerada irregular.

Pesquisa Datafolha de 22 de agosto de 2018 apontava Lula com 39% das intenções de voto e, Bolsonaro, com 19%. Considerando que o Brasil contava com 147,3 milhões de eleitores aptos a ir às urnas naquele ano, isso equivale a 57,4 milhões de pessoas que não puderam votar em quem desejavam porque o seu candidato foi retirado do pleito após um conluio entre juiz e acusação.

As ações do então procurador da República levaram a 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público, que poderiam desaguar em processo disciplinar, tornando-o inelegível. O TSE considerou que Dallagnol antecipou sua exoneração logo após um outro colega ser demitido do cargo por razão semelhante

O respeito à decisão dos eleitores é fundamental, mas como Dallagnol bem sabe, o voto não pode apagar delitos cometidos. Principalmente, quando as irregularidades influenciaram diretamente na eleição do político. Ignorar o ocorrido sob a justificativa de que isso minará a vontade do eleitorado passa a imagem que as regras eleitorais não servem para nada.

(O que, aliás, a Câmara dos Deputados vem fazendo ao tramitar proposta de anistia após os partidos políticos terem ignorado cotas para mulheres e negros e cometido outros crimes eleitorais.)

O, agora, ex-deputado federal tem o direito de recorrer ao STF, onde ainda conta com aliados. Mas mostra que já jogou a toalha, pois, em discurso nesta quarta (17), acusou Gilmar Mendes de fazer parte de um “sistema de corrupção”, ao lado de Eduardo Cunha, Aécio Neves, Beto Richa, Lula… Ministros do Supremo podem discordar entre si, mas tendem a cerrar fileiras quando são atacados.

Ao invés de culpar tudo e todos de corrupção, seria bom Dallagnol aproveitar o momento para analisar os próprios erros. São eles as principais responsáveis pela situação em que ele se encontra.

Leonardo Sakamoto/Uol

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Deltan Dallagnol, o ficha suja

Dallagnol foi cassado porque quis dar uma volta no Conselho Nacional de Justiça. O esperto quis usar a proteção do foro privilegiado que ele próprio tanto atacou.

Claro que ele vai recorrer ao próprio TSE e não terá chance nenhuma de reverter essa sua tragédia pessoal, que é dupla, pois, além de ser cassado, vai enfrentar o CNMP irritado com sua malandra tentativa de driblar a lei e, consequentemente, seu julgamento no CNMP.

Dallagnol sempre se achou mais esperto que ele próprio. Fala rápido demais e, de forma confusa para ser confusamente entendido.

Isso é típico dos picaretas que se acham muito vivos, pois julgam que as pessoas são idiotas e que não percebem esse tipo de malandragem.

O fato é que o ficha suja, que, não resta dúvidas, terá que enfrentar a justiça no caso de Tacla Durán sem qualquer proteção, ou seja, sem foro privilegiado. Neste caso, Dallagnol pode enfrentar uma cana dura.

Dallagnol sofreu ontem uma derrota avassaladora, que vai lhe custar ainda cara daqui por diante.

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