Diogo Mainardi é citado por executivo da Odebrecht em delação envolvendo Aécio Neves.
Em seu depoimento, ex-vice presidente da Odebrecht Henrique Valladares revelou jantar suspeito entre o jornalista e o senador tucano.
Em seu depoimento, ex-vice presidente da Odebrecht Henrique Valladares revelou jantar suspeito entre o jornalista e o senador tucano
Diogo Mainardi, responsável pelo site O Antagonista, foi citado pelo ex-vice presidente da Odebrecht Henrique Valladares em delação premiada envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo o executivo, Mainardi foi visto jantando com o tucano no restaurante Gero, no Rio de Janeiro, junto também com o empresário Alexandre Accioly, em um encontro em que teriam sido negociadas propinas da empreiteira.
O jornalista negou o fato. “Isso é mentira. O jantar nunca ocorreu. Cruzei com os dois no Gero – mais de uma vez – e sempre os cumprimentei. É evidente que eu não teria o menor problema em admitir um jantar com Aécio Neves e Alexandre Accioly. Mas, como se trata de uma mentira, serve de alerta para a Lava Jato. Esse delator inventa coisas”, escreveu em seu site.
Segundo Valladares, o senador recebeu R$ 50 milhões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, com a maior parte de repasses feitos no exterior, em acordo no qual as empreiteiras buscavam defender interesses em hidrelétricas. Ele afirma que os pagamentos dos R$ 30 milhões que couberam à Odebrecht foram feitos em várias transferências mensais, entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões, em contas de outras pessoas, empresas e trusts fora do país.
O ex-juiz corrupto e ladrão, Sergio Moro, com seu habitual cinismo e cara de pau, escreveu em seu twitter uma piada que já vem pronta.
A democracia norte-americana continua forte. Parabéns ao presidente eleito @JoeBiden. Brasil e US têm muito em comum e continuarão tendo.
A notícia foi dada por ninguém menos que Diogo Mainardi, do Blog Antagonista, que foi, durante a eleição mais suja da história do Brasil, um dos esgotos que serviram de comitê de campanha digital de Bolsonaro, o Trump tropical.
Ou seja, todos esses têm como origem comum a mesma treva e afundaram no mesmo inferno que Donald Trump, mas seguem a alcateia de velhos lobos e raposas da política brasileira. Estão todos aprisionados na mesma poça no escuro das mesmas tocas de onde saíram as mulas, Trump e Bolsonaro.
É certo que alguns, como FHC, saem de suas tumbas para festejar a derrota de Trump, depois de mergulhar de cabeça em toda essa teia golpista que tirou Dilma do governo e prendeu Lula para dar a cadeira de presidência a Bolsonaro.
E é com a biografia atolada até o pescoço nessa lama golpista, com uma quantidade abundante de excrementos, que o tatu de Curitiba saiu da toca para vestir-se de democrata, mesmo sabendo que ninguém esquece que o vigarista tem horror à democracia e à constituição.
Por isso, diante dessa aberração de hipocrisia, muitos gargalharam na cara do juiz corrupto em seu twitter.
Cala a boca canalha! Vc não passa de um pau mandado da cia!
— jorge silva, economista, lulista, social democrata (@jorgebahia13) November 7, 2020
Não é todo dia que uma ratoeira pega dois ratos no mesmo esgoto. Na verdade, Augusto Nunes e Mainardi sempre carregaram as características naturais da revista Veja.
Predominantemente de direita e, por isso mesmo, usou e abusou do ódio doméstico para intoxicar o meio ambiente político no Brasil.
Mainardi e Augusto Nunes eram o basicão de uma revista que reduziu seu conteúdo ao servilismo tucano e suas tubulações sempre foram ligadas ao comando do tucanistão paulista.
Assim, não havia tratamento no esgoto para que o grau de eficiência de uma revista violenta aplicasse todos os métodos com todos os defeitos de uma imprensa de esgoto.
Mainardi sempre foi o principal produto das águas imundas que vinham da Veja e abasteciam a Globo com seu antipetismo ensandecido, transformando-o no maior dos excrementos humanos de que se tem notícia na história do jornalismo brasileiro.
Nesse aspecto, o papel de Augusto de Nunes, se comparado ao de Mainardi, era de um camundongo na busca por coletar restos de esgoto produzidos por Mainardi, este que hoje se ocupa de dar algum oxigênio a um reduzido Moro que perdeu influência política pesada depois que se aventurou na vida política, abandonando sua armadura togada.
Já Augusto Nunes, agora bolsonarista desde criancinha, é, entre as opções da baixeza jornalística que defende Bolsonaro, o que tem a oxidação mais avançada. O sujeito é realmente podre.
Por isso é motivo de comemoração a publicação dos dois vídeos abaixo pela jornalista Mônica Bergamo desancando o racista Enio Mainardi e sua cria, Diogo Mainardi, mais proeminente do ponto de vista da falta caráter.
Lógico que os vídeos viralizaram imediatamente.
Augusto Nunes, por sua vez, tomou outra chinelada indigesta da justiça por caluniar Boulos, chamando-o de gigolô de sem-teto, para irrigar o ambiente de ódio do mundo animal dos bolsonaristas. A traulitada em seu bolso vai lhe custar mais R$ 12 mil, além dos R$ 19 mil que ainda deve ao candidato do Psol à prefeitura de São Paulo.
Augusto Nunes mereceu de Boulos o seguinte comentário:
Em 2018, Augusto Nunes me caluniou e foi condenado a pagar R$ 20 mil.
Em 2019, repetiu a mentira. "Quero ver se o próximo juiz repete a sentença." Condenado a mais R$ 12 mil de indenização.
Diogo Mainardi há alguns anos: "O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno em relação ao poder (…) região atrasada, pouco educada". https://t.co/Gx9N4ugcIJ
Enio Mainardi nos anos 80: "Eu, pessoalmente, não botaria um preto nos meus comerciais. O preto desvaloriza o produto anunciado (…) O negro não quer ser negro". https://t.co/iNuQAGKrkS
Lava Jato usou site O Antagonista para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil – e a parceria entre os dois não começou aí
Mensagens secretas da Lava Jato
Site parou de publicar notícias sobre escândalo de corrupção a pedido de Dallagnol e procurou MPF para saber quem apoiar na sucessão de Janot.
Procuradores da Lava Jato agiram politicamente – usando o site O Antagonista como porta-voz – para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil no governo Bolsonaro. Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobras.
O caso é o exemplo mais escandaloso de uma relação promíscua entre o grupo comandado por Deltan Dallagnol e os jornalistas do Antagonista – mas nem de longe o único, como mostram as conversas no aplicativo Telegram que foram entregues ao Intercept por uma fonte anônima e fazem parte da série Vaza Jato, que já publicou 84 reportagens em parceria com os veículos Folha de S. Paulo, El País, Bandnews FM, Veja, BuzzFeed News, Agência Pública e UOL.
A leitura das conversas deixa claro que a Lava Jato e O Antagonista se veem como parceiros. O site abre mão da função primordial do jornalismo – fiscalizar o poder e os poderosos, aí incluídos procuradores e juízes – e recebe em troca informações em primeira mão. Os procuradores também interferiram, ao menos uma vez, diretamente na direção editorial do site.
O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suspeito de abrir empresas offshore no Panamá.
Mainardi também deu dicas de investigação a Dallagnol, que seguiu as pistas do comentarista e em seguida informou-o – em tom lamentoso – de que o caso estava fora da alçada da operação.
Em outro caso, os diálogos mostram também que a Lava Jato acreditou num boato repassado por Claudio Dantas para pedir – sem autorização da justiça – a quebra do sigilo fiscal de uma nora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2016. Para isso, os procuradores acionaram informalmente um contato na Receita Federal. Nada foi encontrado contra ela, que jamais foi indiciada ou acusada de crimes.
Em troca do jornalismo chapa-branca, Dallagnol passava informações privilegiadas ao site. Isso fica claro numa mensagem num chat privado de 30 de agosto de 2018, em que o procurador diz o seguinte, ao entregar em primeira mão a Claudio Dantas dados que haviam sido pedidos pelo jornal El País: “Nao estamos passando pra mais ng agora”. Tratava-se de uma resposta da operação a um depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, um crítico da Lava Jato, na Espanha.
Nos diálogos, Claudio Dantas se mostra um bom parceiro dos servidores públicos que, pela ética da profissão, ele deveria fiscalizar. O jornalista perguntou aos procuradores, em junho de 2017, quem a Lava Jato apoiaria na eleição da categoria para o cargo de procurador-geral da República, o chefe do MPF, o Ministério Público Federal. Dantas desejava se alinhar aos procuradores para, em suas palavras, “apoiar [o nome] certo”. Em resumo: o editor do site queria entrar em campanha com a Lava Jato.
Fundado por jornalistas que ajudaram a dinamitar a credibilidade da maior revista semanal do país, a Veja – ao torná-la um panfleto antipetista e ingrediente crucial na crise que afundou a editora Abril –, O Antagonista é bancado pela Empiricus, uma consultoria de investimentos que espalha panfletos catastrofistas (e habitualmente furados) em busca de clientes e já foi multada por propaganda enganosa.
Mesmo com tal currículo, o site se tornou porta-voz da Lava Jato e, principalmente, de Sergio Moro. A própria Veja, em uma carta ao leitor publicada em julho do ano passado, fez uma autocrítica pela fase em que alçou Moro à condição de herói nacional imune a críticas. Na mesma edição, a revista publicou reportagem em parceria com o Intercept mostrando ilegalidades cometidas pelo então juiz da Lava Jato.
Claudio Dantas e Sergio Moro em entrevista do ministro a O Antagonista realizada em dezembro de 2019. GIF: Reprodução/YouTube/Canal O Antagonista
‘a hora de lembrar deles’
Uma batalha silenciosa estava em curso no embrionário governo de transição de Jair Bolsonaro nos últimos dias de novembro de 2018. Em disputa, a presidência do Banco do Brasil. Paulo Guedes, o “super-ministro” da Economia, gostaria de entregar o cargo a Ivan Monteiro, então presidente da Petrobras. Mas a preferência do “posto Ipiranga” incomodava a “área política” do então futuro governo – comandada por Onyx Lorenzoni, ex-deputado federal e atual chefe da Casa Civil do Planalto.
O político do DEM gaúcho era o então chefe da equipe de transição governamental. Lorenzoni e Dallagnol eram muito próximos. Quando deputado, foi Lorenzoni que encampou e relatou as Dez Medidas contra a Corrupção na Câmara, gestadas por Dallagnol e que se tornaram uma obsessão dele. Nem a certeza de que o político estava envolvido em corrupção, como mostramos em agosto, afastou o procurador do ex-deputado.
As mensagens trocadas via Telegram não deixam claro porque – e, questionado a respeito, Dallagnol se recusou a responder –, mas no fim de tarde de 21 de novembro de 2018 ele enviou ao grupo do Telegram Filhos do Januario 3 uma reportagem da Folha que citava a insatisfação de Onyx Lorenzoni com o então presidente da Petrobras Ivan Monteiro. O procurador acionou os colegas em busca de informações que pudessem desabonar Monteiro.
21 de novembro de 2018 – Grupo Filhos do Januário 3
Deltan Dallagnol – 17:55:49 – Caros, o que temos do Monteiro mesmo? Dallagnol – 17:56:04 – https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/11/nomeacao-de-monteiro-para-bb-enfrenta-resistencia-da-area-politica-de-bolsonaro.shtml Athayde Ribeiro Costa – 17:56:49 – De concreto nada: mas uns manuscritos apreendidos com Bendine sao mt suspeitos Dallagnol – 17:58:04 – Vc consegue identificar? Se forem públicos, essa é a hora de lembrar deles Dallagnol – 17:58:15 – Se SUPRIMIDO ou alguém puder separar seria ótimo Jerusa Viecili – 17:58:20 – https://www.oantagonista.com/brasil/presidente-bolsonaro-pergunte-moro-quem-seria-o-ivan/ Costa – 17:58:34 – Ja pedi pra levantar Viecili – 17:58:46 – antagonista é mais rapido Viecili – 17:58:49 – hehehe Dallagnol – 17:59:25 – kkk Dallagnol – 17:59:43 – Tem mais coisa Tatá? Costa – 17:59:43 – Mas tem outrso Dallagnol – 17:59:47 – boua Costa – 17:59:52 – mando dps Januário Paludo – 18:01:02 – Noticia velha. https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-ivan-monteiro-e-carta-fora-baralho/ Viecili – 18:02:10 – hahahahaha Viecili – 18:02:28 – já caiu graças aos manuscritos que Isabel e eu encontramos na casa do bendine Costa – 18:02:38 –
Bendine e Monteiro são próximos. Mas Monteiro – que foi levado à petrolífera por Bendine e chegou a presidi-la durante o governo Temer – jamais foi indiciado ou acusado de cometer qualquer crime pela Lava Jato. Após ordenar a assessores a busca pelos documentos, Dallagnol enviou quatro arquivos a Claudio Dantas, do Antagonista, que vinha em campanha aberta para que Monteiro não tivesse assento no governo Bolsonaro.
Àquela altura, como deixam claro os diálogos, O Antagonista já publicara várias notas tentando implodir a nomeação de Monteiro no governo Bolsonaro – boa parte delas assinadas por Claudio Dantas. Ainda que o procurador Januário Paludo acreditasse que o então comandante da Petrobras era carta fora do baralho, Dallagnol preferiu se precaver. Na madrugada, o procurador voltou a abastecer o jornalista:
Dantas, no fim das contas, nunca postou o material que Dallagnol lhe enviou para incriminar Monteiro. Não seria preciso. Àquela altura, Guedes já escolhera Rubens Novaes para comandar o Banco do Brasil, como informou a Folha. A ala política comandada por Onyx Lorenzoni, o amigo de Dallagnol, venceu. Com ajuda da Lava Jato.
‘Claudio Dantas que me passou a informação’
A força tarefa preparava, no início de 2016, seu passo mais ousado até ali: a fase da operação que obrigaria Lula a prestar depoimento no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Nos primeiros dias de janeiro, a operação receberia de Claudio Dantas uma informação que, mesmo desacompanhada de provas, levou os procuradores a fuçar sem autorização judicial os dados fiscais de Marlene Araújo Lula da Silva, nora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo as conversas, Dantas disse ao procurador Januário Paludo, um dos veteranos da Lava Jato, que Marlene teria recebido da empreiteira OAS um imóvel no novo terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos. A fé da Lava Jato em seus porta-vozes na imprensa bastou para que Paludo dissesse aos colegas que pediria informalmente à Receita Federal – ou seja, sem controle judicial – uma devassa na vida de Marlene, como Intercept e Folha de S. Paulo já mostraram.
13 de janeiro de 2016 – Grupo 3plex
Januário Paludo – 15:31:00 – Olá meninos. Acabei de chegar em Curitiba. Estou quebrado por que vim de carro. Amanhã de manhã estarei aí. Conseguiram poder para o Jonatas fazer a pesquisa da nota do lula? Julio Noronha – 15:32:13 – Oi Januário! Que bom que você chegou! Estamos ansiosos por sua volta!!!1 Athayde Ribeiro Costa – 15:32:31 – estamos com sauddes januario Noronha – 13:32:41 – Pesquisa sobre a Marlene? Paludo – 16:02:44 – Isso Paludo – 16:02:44 – Marlene lula da Silva. Tem que ver a dói com nome de solteira. Paludo – 16:03:14 – E aquisição em guarulhos aeroporto. Noronha – 16:04:53 – Vou pedir aqui agora Paludo – 16:06:54 – A oas teria doado. E foi quem fez a obra de ampliação.v Paludo – 16:07:41 – Acho que se a informação for quente temos uma boa probabilidade. Paludo – 16:08:24 – Pode ter sido mera concessão de área. Paludo – 16:09:15 – Hoje o local estaria locado para o restaurante Rascal. Noronha – 16:09:22 – Maravilha! Pode ser uma boa mesmo Paludo – 16:09:50 – O Claudio Dantas que me passou a informação.
‘suspenda informações’
No final de dezembro de 2015, O Antagonista publicou quatro notas que colocavam empresas offshore no rol de suspeitos da Lava Jato – leia aqui, aqui, aqui e aqui. Não se tratou de uma investigação jornalística do site – notório pelas notas telegráficas e publicações no estilo “Fulano de tal foi ao Twitter para…” –, mas de um vazamento de inquéritos em andamento na Polícia Federal, como ficaria claro pela reação dos procuradores.
Horas depois da última nota publicada, um dos diretores do site, Diogo Mainardi, recebeu mensagens de Dallagnol pelo Telegram. O coordenador da Lava Jato queria que o site parasse de publicar notícias sobre offshores “em benefício do interesse social da investigação”. O procurador se arvorava o direito de definir o que era melhor para a sociedade e, em troca, acenava com a promessa de informações exclusivas no futuro.
Quem acompanhou o desenrolar do furdunço do PSL esta semana, foi obrigado a reconhecer o valor do dito popular “em rio de piranha, jacaré nada de costas”.
O PSL é a cara de Bolsonaro. O capitão, expulso do exército, que comanda generais com o escrúpulo da mesma patente em seu governo, não poderia ser mais representativo como símbolo máximo do amontoado da escória política do Brasil, estampado no álbum de figurinhas carimbadas do PSL.
Mas não é esse tema que nos traz aqui, apesar de nos permitir chegar ao estado de coisa que chegou ao governo também por essa via. Ou seja, não há uma única forma de se refazer o balanço histórico do governo Bolsonaro sem se encontrar com a própria escalação do PSL e suas alianças mais espúrias com o crime organizado.
A foto de Joice Hasselmann aplaudindo Bolsonaro não poderia ser mais emblemática. A deputada plagiadora, como o próprio Bolsonaro diz, tem um pé em cada canoa, um no PSL e, o outro, no PSDB, o que também diz muito sobre o PSDB que também deu abrigo a Alexandre Frota, eleito também pelo PSL.
O fato é que há uma crescente desintegração do mundo bolsonarista, se é que se pode chamar assim essa milícia. A Veja foi a campo buscar informações sobre a sua popularidade e ela não traz nenhuma novidade. O governo Bolsonaro, que vem transformando o Brasil em cacos, decompõe-se numa velocidade impressionante diante dos olhos da sociedade, até para aqueles que aplaudem a democracia de mercado que os neoliberais tanto amam e que produziu essa coisa inominável que conduziram ao poder.
Em resposta, Bolsonaro botou seus demônios para produzirem discursos nas redes sociais. Damares e Eduardo Bolsonaro tentam buscar um debate falsificado nas redes para fabricar fumaça depois do fiasco do governo na, prometida e fogueteada entrada do Brasil na OCDE, e a gigantesca vaia que Bolsonaro recebeu neste sábado (12) na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
O problema de Bolsonaro é que, o fracasso é tanto, que não tem como abrigar falsos debates que lhe deem algum equilíbrio de tempero retórico, sobretudo quando os discursos não têm qualquer eficácia política, como é o caso dos dois bobos da corte, o que mostra ainda mais a fragilidade política em que Bolsonaro se encontra.
Seus militantes acabam sendo mesmo os robôs, comandados de uma mansão em área nobre de Brasília por Alan dos Santos, que conseguiu a proeza de ser desmascarado até pela revista Crusoé de Diogo Mainardi e Felipe Moura Brasil.
Isso mostra o fundo do esgoto em que se encontra esse amontoado de excremento chamado governo Bolsonaro.