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Picareta, moleque e Peppa: Eduardo e Joice trocam afagos e carícias numa nova treta

Os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltaram a bater boca neste sábado, por meio do Twitter. Após o deputado compartilhar – ao comentar um post de Joice – a hashtag #DeixeDeSeguirAPepa, em referência ao desenho animado Peppa Pig, sobre a família amorosa de uma porquinha, a parlamentar respondeu:

“Picareta! Menininho nem-nem: nem embaixador, nem líder, nem respeitado. Um zero a esquerda. A canalhice de vocês está sendo vista em todo Brasil”.

Joice também contou que foi aplaudida em um restaurante de São Paulo:

“Ouvi agora aplausos num tradicional restaurante em SP e a palavra: como eles foram canalhas com vc! Saiba que VOCÊ está entre o ‘eles’.”

Em outro post, logo depois, a deputada chama o filho do presidente Jair Bolsonaro de moleque e diz que não tem medo dele:

Robôs, neuróticos e paus-mandados se vão com a campanha do filhote nem-nem @BolsonaroSP contra mim. Tem dinheiro público nisso? O gabinete da maldade está empenhado? Aqueles perfis fakes tbm? NÃO TENHO MEDO DE VC, MOLEQUE. Olha aí, a maioria esclarecida sabe o q tá acontecendo.

A troca de ofensas começou após Joice ter sido destituída do cargo de líder do governo no Congresso em retaliação ao apoio da deputada à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) assumisse o cargo, mas não conseguiu o objetivo. A briga pelo comando dos cargos do partido tem como pano de fundo o controle das milionárias fatias dos fundos partidário e eleitoral.

Na sexta-feira, Eduardo já havia atacado a parlamentar ao compartilhar a imagem de uma nota falsa de R$ 3 com a foto de Joice e afirmar que ela estava trabalhando contra “o cara que a elegeu”.

“Se acha a dona de tudo, ‘porque EU aprovei’, ‘porque EU isso’, ‘EU aquilo’, ‘EU sou mais filha do que os filhos do presidente’, ‘EU sou a Bolsonaro de saias’, mas correu a noite coletando assinaturas para termos Delegado Waldir de líder, pessoa que irritada com o Presidente orientou obstrução à MP 886, botando em risco uma pauta nacional devido a um problema pessoal”, escreveu Eduardo em seu perfil no Instagram e no Facebook.

“Ou seja, final das contas estão todos trabalhando contra o cara que os elegeu, mas pela frente dizem que estão com Bolsonaro e postam fotos com ele – se não precisavam de Bolsonaro por que se filiaram ao partido dele na eleição?”

 

 

*Com informações de O Globo

 

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Joice Hasselmann: Bolsonaro pode levar o Brasil à ruína; saberão de tudo em breve

Deputada disparou ainda contra Eduardo Bolsonaro: “Não posso compactuar com golpes brancos, nem com o uso do Palácio para pressionar deputados e fazer a vontade de um filho mimado. Essas ações podem levar o presidente e o Brasil a ruína”.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi retirada por Jair Bolsonaro da liderança do governo no Congresso na última quinta-feira 17, mas saiu atirando. Neste sábado 19, ela postou uma série de tuítes contra o governo, pelos quais chamou Eduardo Bolsonaro de “mimado”, disse que as atitudes do chefe do Planalto podem levar o Brasil à ruína e indicou que revelará podres da estrutura e da família: “saberão de tudo em breve”.

Joice também falou em “puxa-sacos” que ficam ao redor de Bolsonaro “aplaudindo ações” prejudiciais ao governo e ao país, mas que ela não faz parte disso. Em resposta a um crítico, que destacou perda de seguidores da parlamentar após o que seria uma “facada nas costas” de Bolsonaro, ela rebateu duramente: “É facada Ñ concordar com um golpe burro p/ dar de presente do dia das crianças a liderança para o filhote nem-nem? Ou discordar de achaque a deputados?”.

Em uma outra mensagem, direcionada ao aliado do governo Xico Graziano, ela se defendeu e afirmou que “saberão de tudo em breve”. A deputada anunciou que fará uma live neste domingo 20 à noite “para conversarmos OLHO NO OLHO sobre o que está acontecendo”.

Confira suas postagens:

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Eduardo Bolsonaro apresenta lista com assinaturas fake e perde liderança do PSL para Delegado Waldir

Aliados de Luciano Bivar derrotam Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo e mantém Delegado Waldir no comando do PSL.

Após uma análise minuciosa da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, das três listas apresentadas por bolsonaristas e bivaristas para a liderança do PSL na Câmara, apenas a dos pró-Bivar se sustentou. Dessa maneira, Delegado Waldir (PSL-GO) segue à frente da legenda, o que representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Segundo a Agência Câmara, nas duas listas apresentadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro algumas assinaturas não conferiam. Na primeira, que continha 27 nomes, apenas 26 foram confirmados, enquanto na segunda, também com 27, apenas 24 assinaturas eram legítimas. Dessa forma, o filho 02 do presidente não conseguiu confirmar que tinha a maioria da bancada ao seu lado.

Por outro lado, o deputado Delegado Waldir conseguiu confirmar 29 das 31 assinaturas que apresentou e foi chancelado pela Câmara como o verdadeiro líder da bancada. Waldir é ligado ao presidente nacional da sigla, Luciano Bivar (PSL-PE), e tem punido parlamentares da ala bolsonarista com o afastamento de comissões.

Em coletiva, Waldir disse que não haverá expulsões, mas que sanções são estudadas. “Houve um grande embate, muito desgaste”, afirmou, dizendo que chegou a cogitar o acionamento do Conselho de Ética contra correligionários que estariam espalhando notícias falsas contra ele. “Nenhum parlamentar está traindo o presidente”, afirmou.

Reação do Planalto

Contrariado, Bolsonaro se colocou como vítima e tirou a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso. Joice foi uma das signatárias da lista que garantiu o comando de Waldir sobre o partido. O substituto da deputada no cargo será o senador Eduardo Gomes (MDB-GO).

 

 

*Com informações da Forum

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Bolsonaro derrotado: Delegado Waldir continua líder do PSL e diz que vai implodir o presidente; ouça o áudio

“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”, diz o líder do PSL em áudio durante reunião de ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar.

O deputado Delegado Waldir, que foi mantido como líder do PSL na Câmara, afirmou em áudio que pretende “implodir” Jair Bolsonaro.

Na conversa gravada em reunião interna da ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE), Waldir diz que divulgaria um áudio comprometedor a Bolsonaro.

“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”, diz o líder do PSL.

Na reunião, ocorrida no fim da tarde no gabinete da liderança do PSL na Câmara, deputados relataram que estavam sendo pressionados por Bolsonaro a assinar uma lista para destituir Waldir e apoiar o nome de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder da bancada. Entenda a crise no PSL.

Dois parlamentares relataram ter recebido os pedidos em reunião com o próprio presidente no Palácio do Planalto. “Os meninos chegaram lá e o presidente disse: ‘Assina se não é meu inimigo’”, diz uma das presentes.

O arquivo em que Waldir fala com outros parlamentares sobre o presidente tem cerca de 9 minutos de duração. A fala sobre a intenção de implodir Bolsonaro começa aos 2 minutos e 40 segundos.

Ouça:

 

 

*Com informações do 247

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Há cinco meses, Eduardo Bolsonaro blinda amiga de explicar contratos espúrios

Há cinco meses, Eduardo Bolsonaro blinda amiga de explicar contratos espúrios

Fora dos holofotes desde que foi demitida da Apex, Letícia Catelani ainda tem contas pendentes com a Câmara. Na terça-feira completou cinco meses que o requerimento para que ela seja ouvida na Comissão de Relações Exteriores da Câmara foi aprovado.

Aécio Neves (PSDB/MG), Arlindo Chinaglia (PT/SP) e Rubens Bueno (Cidadania/PR) alegaram que ela precisava dar explicações sobre sua declaração de que teria sido demitida porque não cedeu à pressão do governo pela manutenção de “contratos espúrios”.

E por que ela não depôs à Comissão? Porque o presidente, Eduardo Bolsonaro, que é muito próximo de Catelani, ainda não pautou a sua convocação.

 

 

*Lauro Jardim

 

 

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Bolsonaro é gravado oferecendo a deputados vantagens para derrubar Waldir e Eduardo virar líder

Jair Bolsonaro foi gravado nesta quarta-feira à tarde pedindo o apoio de deputados do PSL para destituir o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir, que acabou sendo deposto horas depois, para a entrada de Eduardo Bolsonaro.

Estamos com 26, falta uma assinatura para a gente tirar o líder, e colocar o outro. A gente acerta. Entrando o outro agora, dezembro tem eleições para o futuro líder. A maneira como tá, que poder tem na mão atualmente o presidente, o líder aí? O poder de indicar pessoas, de arranjar cargos no partido, promessa para fundo eleitoral por ocasião das eleições, é isso que os caras têm. Mas você sabe que o humor desses caras de uma hora para a outra muda”, afirmou Bolsonaro a um interlocutor desconhecido.

O presidente segue: “Numa boa, porque é uma medida legal… Eu nunca fui favorável à lista não, sou favorável a eleição direta, mas no momento você não tem outra alternativa, só tem a lista”. Bolsonaro disse que ligou para deputados insatisfeitos de seu partido: “Aqui tem 25 (assinaturas) , já falei com o (deputado General) Peternelli, vou ligar para outras pessoas. Até quem sabe que passe aí de uns números… Se fechar agora, já tem o suficiente”.

“O presidente da República quer a minha destituição da liderança do PSL. Há um áudio muito claro onde o presidente fala das vantagens de ser líder e fala que quer o deputado Eduardo aqui na liderança. E diz que quer ter o controle de cargos, de fundo partidário, e coloca outros itens”, disse Delegado Waldir. Segundo o atual líder da legenda na Câmara, Bolsonaro está oferecendo vantagens para quem aderir a esse plano.

“É claro que é uma situação preocupante, porque o presidente no começo do ano, quando eu assumi a liderança e em outros momentos, ele disse que não iria interferir no parlamento, ou na escolha do líder do PSL”, se queixou Waldir.

Segundo o Delegado, o próprio Eduardo Bolsonaro apoiou a sua nomeação para o cargo que agora ele está tentando ocupar. “Eu cheguei na liderança com o apoio do filho do presidente e nesse momento ele age pessoalmente ao chamar vários parlamentares no palácio e ligar pessoalmente para vários deputados”, disse.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco

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Líder do PSL chama Flávio Bolsonaro de “bandido de estimação”

Delegado Waldir (PSL-GO) foi para cima da família do presidente e afirmou que Flávio Bolsonaro não pode ser o bandido de estimação do Brasil. “O Brasil não pode ter nenhum bandido de estimação”, falou Waldir, depois de afirmar que a polícia federal tem que investigar todo mundo. ” Por exemplo, o filho do presidente. Então seria importante ser transparente né? Ele é o presidente do PSL no Rio de Janeiro”, disse. A afirmação aconteceu após notícias de que o presidente Jair Bolsonaro estaria agindo para destituir o líder do PSL na Câmara, e colocar no seu lugar o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL/SP).

“Infelizmente nós temos uma decisão agora da justiça que impede o levantamento das informações”, falou se referindo a decisão do ministro Gilmar Mendes, que suspendeu todas as investigações que ligam o senador ao esquema de Fabrício Queiroz.

Para o líder do partido de Bolsonaro, existe a chance do presidente estar por trás, ou no mínimo, ter informações privilegiadas sobre operações policiais que acontecem no âmbito federal. Nas palavras de Waldir, “parece que o presidente tem bola de cristal”, pois atacou o PSL poucos dias antes da operação da polícia federal atingir em cheio o presidente do partido, Luciano Bivar (PE).

Outro nome citado, mas de maneira indireta, pelo líder da agremiação do presidente da República, foi o do deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo e ex-assessor de Eduardo Bolsonaro. “Temos também agora em São Paulo um caso envolvendo um deputado estadual numa rachadinha. Então nós ficamos preocupados”, disse Waldir.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco

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Cabaré pega fogo: disputa pelo controle do milionário fundo partidário do PSL pode ter motivado denúncia de rachadinha

A denúncia de rachadinha na Assembleia Legislativa em São Paulo é uma faísca da fogueira que arde no PSL, o partido que Jair Bolsonaro usou para se eleger presidente. Mas a disputa no Legislativo de São Paulo pode envolver questões mais abrangentes.

O autor da denúncia contra Gil Diniz, Alexandre Junqueira, conhecido como Carioca de Suzano, se apresenta como fã de Jair Bolsonaro, mas o jogo que faz parece atender ao interesse do principal adversário dele hoje no campo da direita: João Doria.

Gil Diniz é líder do PSL na Assembleia, partido que decidiu fazer oposição ao governo do Estado de São Paulo. Gil Diniz também é apontado como obstáculo para as pretensões da deputada Joice Hasselmann, sua colega no PSL, de se candidatar a prefeita.

Joice Hasselmann está no PSL, mas é politicamente próxima de Doria, cujo partido, o PSDB, tem como candidato à reeleição Bruno Covas. Doria teria, portanto, duas canoas para a travessia das eleições do ano que vem.

Junqueira seria um peão nesse jogo bruto.

Sem ocupação profissional conhecida desde que deixou a assessoria de Gil Diniz, em julho deste ano, viajou para Paris, Hong Kong e Indonésia, ao mesmo tempo em que sua esposa, Sol Junqueira, protocolava a representação na Procuradoria de Justiça contra Gil Diniz.

Quem custeia a viagem dele? Ele próprio?

O que se pode afirmar é que a proximidade que Junqueira diz ter com a família Bolsonaro decorre, em grande parte, da própria ligação com Gil Diniz, que era assessor de Eduardo Bolsonaro até se candidatar a deputado estadual.

Por exemplo, a foto que o jornal O Globo publicou que o mostra abraçado a Flávio Bolsonaro foi tirada no último Reveillon em Brasília. Ele não estava lá por conta própria, mas acompanhando Gil Diniz, em cuja campanha trabalhou.

O Reveillon foi uma festa antecipada da posse de Bolsonaro, dia 1o. de janeiro.

Se ele se diz fã de Bolsonaro, divulgar a foto abraçado a Flávio, num momento em que aparece como denunciante do esquema de rachadinha, não faz sentido.

Qual é o primeiro nome que vem à cabeça quando se fala do crime da rachadinha? Flávio.

É para queimá-lo.

O PSL em São Paulo, a exemplo do que ocorre no Brasil, pega fogo por conta da disputa por um orçamento de algumas dezenas de milhões de reais, que compõem o fundo partidário.

Quem controlava o partido era o senador Major Olímpio, que se afastou para dar lugar a Eduardo Bolsonaro.

O vice-presidente dele é Gil Diniz. Atingindo Gil Diniz, atinge-se também, indiretamente, Eduardo. Esta é outra hipótese para a denúncia.

Major Olímpio, chamado de “bobo da corte” por Carlos Bolsonaro, está em guerra aberta com a família. Da boca para fora, diz apoiar Bolsonaro, mas assinou o requerimento que cria CPI da Fake News e defendeu a saída de Flávio do partido.

O que não faz sentido é imaginar que o Carioca de Suzano, três meses depois da demissão, seja tomado pela indignação e resolva denunciar o antigo chefe.

Por outro lado, não faz sentido que o Carioca de Suzano recebesse R$ 15 mil de salário da Assembleia para não fazer nada. O salário elevado é compatível com a denúncia de que ele tenha sido fixado para desviar recursos públicos.

Tem muita fumaça nesta história da rachadinha em São Paulo, e sua exposição mostra que a classe política que emergiu em 2018, na estrada aberta pela farsa do combate à corrupção encetado pela Lava jato, levou ao poder gente absolutamente estranha e desqualificada.

Não é exagero dizer que o PSL pega fogo. Ou seria cabaré?

 

 

*Com informações do DCM

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Urgente: Rodrigo Maia pauta acordo que entrega Base de Alcântara; quilombolas serão afetados

Contrariando a Convenção 169 da OIT/ONU, Rodrigo Maia anuncia votação imediata em plenário do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e EUA p/ exploração da base de Alcântara (MA). Pelo menos 350 famílias quilombolas serão impactadas.

“A parceria entre os dois países no campo aeroespacial era negociada desde o começo da década passada e avançou durante o governo Temer.  Já no governo Bolsonaro, a Câmara aprovou regime de urgência para votar a pauta.”

“Nosso compromisso é com a celeridade para sua aprovação, pois ele é importantíssimo para os maranhenses e brasileiros”, disse Eduardo Bolsonaro pelo Twitter.”

 

*Com informações do A Postagem

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Bivar promete vingança contra os filhos de Bolsonaro

Presidente nacional da sigla prepara troca em diretórios com base em estatuto.

Em franca divergência com Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), planeja destituir os irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro do comando regional do partido no Rio e em São Paulo.

Pelo artigo 72 do estatuto do PSL, compete ao presidente da sigla “promover ato de dissolução dos diretórios e comissões provisórias nos estados ou municípios, nos termos do estatuto em conjunto com a maioria da executiva nacional”.

No Rio e em São Paulo, a direção do PSL é constituída por comissões provisórias. Presidentes em seus estados, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) têm mandato até dezembro.

Segundo parlamentares do PSL, o plano de dissolver as comissões provisórias está definido desde a semana passada, antes mesmo de a Polícia Federal cumprir, na manhã desta terça-feira (15), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bivar.

A ação da PF é parte da investigação sobre o esquema revelado pela Folha de candidaturas de laranjas da sigla.

Ainda segundo parlamentares com quem Bivar tem conversado, já há nomes dos prováveis sucessores de Flávio e Eduardo, assim como de futuros presidentes municipais do PSL.

Para a vaga de Flávio, no Rio, deve ser escolhido o deputado federal Sargento Gurgel. Para o lugar de Eduardo, em São Paulo, o cotado é o deputado Junior Bozzella, que já integrava o partido antes da filiação dos Bolsonaro.

Deputados próximos a Bivar dizem que ele desejaria conversar com Flávio —de quem gosta— para buscar uma saída negociada da presidência do PSL do Rio. Mas a crise provocada por recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, recomendando que um apoiador esquecesse o PSL, precipitaram o debate.

A nova configuração do PSL atenderia às reivindicações de parte da bancada, contrariada com o poder conferido ao clã Bolsonaro em detrimento dos demais parlamentares.

No Rio, a intervenção deve incluir a substituição de presidentes municipais, como é o caso de Valdenice de Oliveira Meliga, irmã de dois policiais que já foram presos em operação que investiga uma quadrilha suspeita de extorsão. Ela pode ser substituída pelo deputado estadual Alexandre Knoploch.

Já Gustavo Schmidt é cotado para assumir o PSL de Niterói. O deputado federal Daniel Siveira deverá comandar o partido em Petrópolis, enquanto Felício Laterça deve continuar à frente do diretório de Macaé. Professor Joziel provavelmente terá aliados na direção do PSL de São João de Meriti.

Na hipótese de saída de parlamentares do partido, o deputado estadual mais votado do Rio, Rodrigo Amorim, deverá ocupar a liderança do PSL na Assembleia Legislativa do Rio.

Para realizar a dissolução, Bivar deve recorrer às regras do estatuto, como possibilidade de destituição em caso de má exação no exercício de cargo, violação de fidelidade partidária ou impossibilidade de resolver grave divergência entre seus membros.

Em março deste ano, Flávio Bolsonaro cedeu poder a deputados do PSL para evitar sua destituição da presidência do partido no Rio.

Sob ameaça de perda do comando partidário desde a revelação de movimentações financeiras suspeitas envolvendo Fabricio Queiroz, ex-assessor dele na Assembleia Legislativa do Rio, o senador convidou parlamentares para cargos da direção da sigla. Mas parte da bancada acabou excluída da partilha.

 

 

*Com informações do Et Urbs Magna