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Lula vai propor a Biden criação do ‘Clube da Paz; presidente planeja se encontrar com Sanders e esquerda democrata nos EUA

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita.

Segundo o G1, um dos assuntos na reunião bilateral da próxima sexta-feira (10) entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, será a proposta de criação de um organismo multilateral para negociar o fim da Guerra na Ucrânia.

A proposta já foi apresentada por Lula no encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, na semana passada. O grupo foi batizado por Lula de “Clube da Paz” e prevê a participação não só das potências globais, mas também de países de diversos continentes para tratar do conflito ucraniano.

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita. A pauta inclui ainda a discussão sobre as mudanças climáticas e investimentos americanos no Brasil.

Os temas do encontro foram alinhados num encontro nesta sexta-feira (3) de Lula com a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Além da reunião bilateral com Biden, está previsto um encontro com representantes da ala mais à esquerda do Partido Democrata. A ideia é que o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez se encontrem com Lula.

Os detalhes ainda estão sendo definidos. Há uma possibilidade de Lula estender a viagem por mais um dia para atender a pedidos de encontro com entidades e sindicatos americanos. Lula deverá conceder uma entrevista exclusiva a algum veículo de mídia dos Estados Unidos.

A comitiva presidencial terá os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participa, mas vai embarcar antes.

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Bolsonaro

Senadores dos EUA culpam Bolsonaro por 8 de Janeiro e pressionam por extradição

Democratas apresentam resolução no Congresso na qual cobram ação de Joe Biden e de plataformas digitais.

A pouco mais de uma semana da visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos EUA, nove membros do Partido Democrata apresentaram no Senado americano uma resolução pedindo que o presidente Joe Biden examine prontamente pedidos de extradição de ex-autoridades do Brasil ligadas aos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A redação do texto obtido pela Folha foi liderada pelo senador Bob Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa. O material busca responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter motivado o que chama de “cerco violento” às instituições.

“Condenamos o cerco violento ao Palácio do Planalto, ao Congresso e à Suprema Corte do Brasil conduzido por apoiadores do ex-presidente —evento que foi alimentado, em parte, por desinformação disseminada durante vários meses por Bolsonaro”, diz um trecho da resolução.

O ex-presidente está nos EUA desde o fim de dezembro e, segundo seus advogados, pediu um visto de turista para permanecer mais tempo no país —a modalidade dá direito a seis meses em solo americano.

O ex-presidente é alvo de diferentes ações que pedem sua inelegibilidade por abuso de poder e investigado por incitação aos ataques golpistas. O governo brasileiro pode demandar a extradição de Bolsonaro caso haja sentença ou pedido de prisão em algum desses inquéritos.

Há duas semanas, deputados democratas enviaram uma carta à Casa Branca pedindo que o Departamento de Justiça responsabilize “quaisquer atores baseados na Flórida que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”, referindo-se a Bolsonaro.

A resolução enviada ao Senado nesta quarta (2) afirma que o ex-presidente fez repetidas acusações infundadas questionando a transparência e a integridade do processo eleitoral do Brasil e encorajou seus apoiadores a amplificar essas declarações sem fundamento.

No material, os congressistas exortam plataformas digitais e aplicativos de mensagem a adotarem medidas concretas para combater a desinformação que prolifera no Brasil e a trabalhar com autoridades brasileiras para compreender o possível papel que desempenharam para facilitar e ampliar os atos violentos de 8 de janeiro.

Lula se reúne no próximo dia 10 com Biden na Casa Branca. O petista também deve se encontrar com o senador Bernie Sanders, outro dos signatários do texto. Um dos temas na agenda é justamente a regulação das plataformas digitais, além do extremismo de direita e da defesa da democracia.

Além de Menendez, um dos senadores mais influentes no Congresso dos EUA, e de Sanders, assinam a resolução Tim Kaine, Dick Durbin, Chris Murphy, Jeanne Shaheen, Jeff Merkley, Ben Cardin e Chris Van Hollen.

“O ataque recente aos símbolos do governo democrático do Brasil configura um ataque à democracia global”, disse o senador Durbin. “É uma vergonha que Bolsonaro estivesse nos EUA tirando selfies durante esse episódio deplorável. Propus essa resolução para garantir que autoridades que sabotam eleições livres e justas não possam fugir para os EUA para escapar da responsabilização.”

Para Menendez, a insurreição em Brasília também demonstra a resiliência do povo brasileiro e das instituições democráticas. “As autoridades brasileiras merecem todo nosso apoio em sua busca pela verdade e por responsabilização pelo 8 de Janeiro.”

O texto no Senado encoraja membros do Congresso americano a ajudarem autoridades brasileiras em qualquer demanda relativa à investigação dos ataques golpistas, inclusive compartilhando estratégias utilizadas no Comitê de Investigação da Câmara sobre o ataque de 6 de Janeiro contra o Capitólio.

Além de demonstrar solidariedade à população brasileira diante dos ataques, os legisladores enfatizam a parceria estratégica entre Brasil e EUA e citam como prioridades a defesa da democracia e dos direitos humanos, além da cooperação em defesa, segurança alimentar, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Em seu primeiro evento público desde que deixou o Brasil e foi para os EUA, Bolsonaro afirmou na terça-feira (31) que o governo Lula “não vai durar muito tempo” e que houve injustiça nos processos dos ataques golpistas em Brasília.

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Mundo

EUA suspeita que Israel esteja por trás de ataque de drone contra fábrica iraniana

Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.

Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.

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Bolsonaro

Bolsonaro se torna presença ‘tóxica’ nos EUA e é evitado por apoiadores famosos

Imóvel vira ponto de peregrinação de eleitores, mas ex-presidente não tem se encontrado com partidários, segundo a Folha de S. Paulo.

Hospedado nos Estados Unidos há quase um mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se isolado e é evitado por apoiadores famosos ou partidários de expressão.

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele tomou um avião presidencial e seguiu para Kissimmee, cidade na região de Orlando a poucos minutos dos parques da Disney, onde levou a família para uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo, em um condomínio fechado.

No imóvel, de oito quartos, tem vivido uma situação contraditória.

O local virou ponto de peregrinação de eleitores, que viajam de diferentes partes do país para tirar uma foto com o ex-presidente. Ao mesmo tempo, no entanto, o ex-presidente não tem se encontrado com partidários ou famosos que apoiaram sua eleição.

Quando o ex-presidente viajou aos Estados Unidos, havia a expectativa de que se encontraria com o ex-mandatário americano Donald Trump, que também levantou suspeitas sem provas contra o resultado das eleições e viajou para Flórida para não participar da posse do sucessor, o democrata Joe Biden.

Esperava-se inclusive que Bolsonaro fosse à tradicional festa de fim de ano no resort do republicano, Mar-a-Lago, em Palm Beach, a menos de três horas de carro de onde está o brasileiro.

Mas, até agora, nem Bolsonaro nem seus filhos se encontraram com Trump ou com sua equipe, segundo um aliado próximo do republicano que tem contato com os Bolsonaro.

Outro assessor de Trump disse que não soube que Bolsonaro foi convidado para o Réveillon em Mar-a-Lago —na ocasião, Bolsonaro afirmou a aliados que desistiu de participar porque sua esposa, Michelle, estava cansada da viagem.

Os dois ex-presidentes tiveram boa relação no período em que conviveram no governo (2019 e 2020), e Trump gravou vídeos pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano passado.

Duas das mais prolíficas apoiadoras do ex-presidente na Câmara, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, viajaram a Miami na última semana e também não se encontraram com Bolsonaro, segundo afirmaram à Folha.

“Eu fiquei só três dias em Miami, mais encontrando amigos”, disse Kicis, afirmando que viajou aos Estados Unidos para participar de uma marcha antiaborto em Washington.

Zambelli, que fez o mesmo roteiro entre Miami e Washington, afirmou à reportagem que não procurou o ex-presidente no período em que esteve na Flórida. Com relações estremecidas com Bolsonaro desde a eleição, ela afirmou que não foi a Orlando porque estava no país de férias, com o marido e filhos.
Bolsonaro nos EU

Outro apoiador passou todo o mês de janeiro em uma casa no mesmo condomínio do ex-presidente sem encontrá-lo. O apresentador do SBT Ratinho tem um imóvel a menos de dez minutos a pé da casa onde Bolsonaro está hospedado.

Ratinho fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas disse à Folha que não visitou nem tinha interesse em visitar o ex-presidente.

“Eu passei pela casa dele várias vezes, e toda vez que eu passei ali ou era na minha saída ou na minha entrada. E coincidia com aquele horário mais ou menos que ele sai para a rua. E daí tem muita gente, eu não cheguei nenhuma vez perto dele”, afirmou.

“Acho que ele está aqui descansando, acho que veio para se afastar das pessoas, por que eu iria lá incomodar? Tem [muita gente lá na porta], mas são os fanáticos, aqueles que não têm oportunidade de falar com ele. Eu tenho a oportunidade de falar com ele a hora que eu quiser.”

Orlando é destino certo de famosos no verão brasileiro, que vão à cidade sobretudo para visitar os parques da Disney. Nesta semana, por exemplo, estavam na cidade desde artistas como Juliana Paes e Claudia Leitte até o padre Fábio de Melo.

Um brasileiro que convive com essas celebridades na cidade afirmou à Folha que mesmo artistas simpáticos ao ex-presidente têm fugido de encontrá-lo desde que ele perdeu a eleição, mas sobretudo após os ataques em Brasília em 8 de janeiro.

A avaliação é a de que sua figura agora tem sido considerada “tóxica” e que não é um momento positivo para ter uma foto ao lado de Bolsonaro.

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Brasil

Ataque terrorista aos Três Poderes da República, no Brasil, foi infinitamente pior que o ataque ao Capitólio nos EUA

O modus operandi do ato terrorista, comandado por Trump, contra o Capitólio, nos EUA, é de uma gravidade absurda, mas não se compara à selvageria que se viu no ataque monstruoso dos terroristas nativos contra os Três Poderes da República.

Trump não ousou tanto quanto Bolsonaro. Lá nos EUA, somente o Congresso foi atacado pelos trumpistas. Mas se comparar o que aconteceu aqui no Brasil, no último domingo, onde se teve a intenção e a prática de destruir os três símbolos máximos da República, legislativo, executivo e judiciário, consegue-se dar a exata dimensão da gravidade dos atos criminosos e, agora, procuram proteção em fake news para pagarem de coitados, com cenas patéticas, porcamente ensaiadas.

No mundo civilizado, não há um paralelo com o que aconteceu aqui no Brasil, em plena vigência da democracia, tanto que o apoio a Bolsonaro nas redes sociais, desabou.

Por mais que gente contratada para defender os terroristas, tenha tentado, a indignação da população só aumenta, mostrando que há limites para o cinismo.

A sociedade precisa dar uma resposta contra o terrorismo em Brasília à altura da gravidade dos fatos, para que jamais isso se repita.

Lógico, há uma campanha dos bolsonaristas para banalizar os crimes terroristas para livrar a cara dos seus. Mas não conseguirão.

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Mundo

EUA dizem que visto de chefe de Estado deixa de valer quando pessoa perde cargo

Porta-voz de Departamento de Estado cita necessidade de nova categoria de visto; caso pode se assemelhar ao de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde dezembro, não pode permanecer nos Estados Unidos com o visto de chefe de Estado que usou para entrar no país. Se não procurar o governo americano em até 30 dias para mudar a categoria do visto que o autoriza a permanecer em solo americano —como um de turista—, fica em situação irregular e pode ser até deportado.

De acordo com a Folha, a informação é de Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, órgão responsável pela diplomacia no governo americano, que fez a ressalva de que não poderia falar especificamente do caso de Bolsonaro, uma vez que a situação dos vistos de indivíduos é uma informação confidencial.

“De forma geral, se alguém entra nos EUA com um visto A, que é essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros ou chefes de Estado, e não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança para outro tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse. “Se não tem motivo para estar nos EUA, qualquer indivíduo está sujeito a ser retirado pelo Departamento de Segurança Interna.”

A presença de Bolsonaro no país se tornou alvo de pressão de parlamentares democratas devido ao ataque à democracia empreendido por apoiadores em Brasília neste domingo (8). Deputados americanos pretendem se reunir nesta semana para discutir um pedido de deportação do ex-presidente.

O ataque em Brasília foi automaticamente rechaçado de forma ampla por autoridades americanas, inclusive o presidente Joe Biden, que ainda no domingo chamou a insurreição de “ultrajante”.

O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta segunda que a Casa Branca não recebeu nenhuma solicitação formal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acerca do ex-presidente. O assessor também negou qualquer contato entre Casa Branca e Bolsonaro, que foi para os EUA às vésperas do fim de seu mandato.

Ele reiterou a confiança nas instituições do Brasil e disse que, aparentemente, elas estão mantendo o cenário sob controle. “Acreditamos que as instituições democráticas do Brasil manterão a vontade do povo, e o líder eleito de forma livre no Brasil vai governar o Brasil e não será dissuadido pelas ações dessas pessoas que agrediram as sedes de governo em Brasília”, afirmou.

Segundo Sullivan, Biden e Lula devem se falar por telefone em breve. O presidente brasileiro também tem viagem marcada a Washington ainda no começo deste ano.

Uma solicitação formal do governo brasileiro seria o primeiro passo para uma possível extradição de Bolsonaro, segundo analista ouvido pela Folha. O pedido precisaria ser feito pelo Judiciário e, então, encaminhado ao governo americano —que poderia ou não aceitá-lo.

O processo só pode acontecer caso exista um acordo específico entre os dois países envolvidos, o que é o caso de Brasil e EUA, e depende de fatores como reciprocidade de penas, explicou Gustavo Ferraz de Campos Monaco, professor titular de direito internacional privado da Universidade de São Paulo (USP).

Outra possibilidade para uma eventual expulsão de Bolsonaro nos EUA seria a deportação, um mecanismo mais rápido que dependeria exclusivamente da vontade de Washington. Nesse caso, a decisão não dependeria de nenhuma premissa ou pressuposto, segundo Monaco.

Segundo Price, os EUA estão abertos a demandas para punir os invasores. “As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total. Como sempre, estamos à disposição para qualquer pedido de assistência dos nossos parceiros brasileiros, sejam aqueles que chegam via canais diplomáticos, sejam aqueles que chegam via canais jurídicos. E vamos responder a essas solicitações de forma apropriada.”

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Deputados dos EUA pedem que Bolsonaro seja extraditado ao Brasil

O deputado democrata Joaquin Castro, do estado americano do Texas, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja extraditado ao Brasil, após milhares de manifestantes bolsonaristas invadirem e atacarem na tarde deste domingo, 8, os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

“Bolsonaro não deve receber refúgio na Flórida, onde está se escondendo da responsabilidade de seus crimes”, disse em publicação no Twitter. “Me posiciono junto a Lula e ao governo democraticamente eleito do Brasil. Terroristas domésticos e fascistas não podem usar o roteiro de Trump para enfraquecer a democracia”.

Em entrevista à rede CNN, o deputado também mencionou extradição do ex-presidente brasileiro.

“No programa de hoje, o deputado democrata Joaquin Castro pediu a extradição do ex-presidente Bolsonaro (…) visto na Flórida nos dias recentes”, escreveu Jim Acosta, âncora da emissora, no Twitter.

Um pouco mais tarde, a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, também do Partido Democrata, afirmou que “os EUA devem parar de garantir refúgio a Bolsonaro na Flórida”.

Bolsonaro chegou em Orlando, no estado americano da Flórida, em 30 de dezembro, após deixar o Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira. Lá, ele está hospedado em uma casa de veraneio do ex-lutador de MMA José Aldo, um de seus mais fiéis apoiadores. O imóvel conta com oito quartos e cinco banheiros, além de cozinha ampla, quartos com decoração temática do Mickey Mouse, salão de jogos e uma sala privativa de cinema. Os valores da diária começam em US$ 519, cerca de R$ 2.743.

Neste domingo, após as cenas em Brasília, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reiterou apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e condenou a violência aos prédios públicos brasileiros.

“Condenamos estes ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal do Brasil hoje. Usar violência para atacar instituições democráticas é sempre inaceitável. Nos juntamos a @lulaoficial em instar um fim imediato a estas ações”, escreveu o secretário americano, marcando a conta oficial de Lula no Twitter.

+ Líderes estrangeiros condenam invasão ao Congresso, Planalto e STF

Em uma dura condenação ao “atentado à democracia e à transferência pacífica de poder”, o presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou “as instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada”.

Já o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que o mandatário “acompanha de perto a situação e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável”.

“A democracia brasileira não será abalada por violência”, escreveu Sullivan.

*Com Veja

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Após live, Bolsonaro deixa o Brasil rumo aos EUA

Avião de Bolsonaro decola às 13h45 desta sexta-feira (30/12) rumo a Orlando, nos EUA, onde o presidente passará um período sabático.

De acordo com o Metrópoles, o quase ex-presidente Jair Bolsonaro decola no início da tarde desta sexta-feira (30/12) rumo a Orlando, nos Estados Unidos, onde passará um período sabático após deixar o Palácio do Planalto.

Bolsonaro viajará numa aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de auxiliares que serão seus assessores quando virar ex-presidente.

Saiba quem viajará no avião com Bolsonaro para Orlando

O voo direto que levará Bolsonaro para os Estados Unidos deve partir às 13h45 e tem previsão de pousar no aeroporto de Orlando pouco antes das 20h, no horário local (21h, no horário de Brasília).

Filhos já nos EUA

Segundo apurou a coluna, ao menos dois filhos de Bolsonaro já estão nos Estados Unidos: a filha mais nova, Laura, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que está no país desde o início da semana.

Ao viajar para o exterior, Bolsonaro deixa claro que não vai mesmo passar a faixa para Lula durante a posse do presidente eleito no domingo, 1º de janeiro de 2023.

Antes de viajar para Orlando, Bolsonaro fez um pronunciamento via redes sociais, na qual ressaltou feitos de seu governo e condenou as tentativas de atentado terrorista em Brasília.

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Diário Oficial confirma viagem de Bolsonaro a Miami durante mês de janeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) estará em viagem a Miami, nos Estados Unidos, entre os dias 1º a 30 de janeiro de 2023, segundo portaria publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

De acordo com Uol, despacho é assinado pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Mario Fernandes, e diz respeito ao afastamento dos servidores que vão fazer a segurança pessoal de Bolsonaro na viagem.

Bolsonaro é citado como “futuro ex-presidente da República” na portaria. O secretário autoriza o afastamento do país dos servidores nomeados para acompanhar o mandatário.

Para realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, em Agenda Internacional a realizar-se em Miami/Estados Unidos da América, no períodio de 1º a 30 de janeiro de 2023, incluído o período de deslocamento, com ônusSecretário-executivo Mario Fernandes em despacho no Diário Oficial

Na última quarta-feira (28), uma equipe responsável por preparar a chegada de Bolsonaro já havia desembarcado em Miami.

Desta forma, Bolsonaro confirma que não estará presente na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não deve dar prosseguimento à tradição de passar a faixa ao próximo presidente na cerimônia de posse. O nome de quem passará a faixa é incerto.

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Prerrogativas estuda medida jurídica para impedir Bolsonaro de viajar aos EUA

O grupo Prerrogativas estuda entrar com ação civil pública no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir Jair Bolsonaro de viajar aos Estados Unidos no fim de seu mandato. O presidente deve usar avião da Força Expedicionária Brasileira (FAB) para ir para a Flórida e não passar a faixa presidencial a Lula na posse. A informação é da coluna Painel na Folha de S.Paulo.

Para o grupo, a “fuga” do presidente para o estado americano, onde deve tirar um período “sabático” de alguns meses, não pode ser custeada com recursos públicos.

“No nosso entender há uma proibição jurídica de que o Estado seja utilizado para interesse pessoal do presidente, não para uma atividade inerente à função dele. Você não pode usar recursos públicos para promover o que essencialmente é uma fuga”, diz Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

Ele diz que a ida do presidente aos EUA com avião da FAB “é mais uma atitude criminosa” cometida por ele durante o mandato.

*Com DCM

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