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EUA dizem que visto de chefe de Estado deixa de valer quando pessoa perde cargo

Porta-voz de Departamento de Estado cita necessidade de nova categoria de visto; caso pode se assemelhar ao de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde dezembro, não pode permanecer nos Estados Unidos com o visto de chefe de Estado que usou para entrar no país. Se não procurar o governo americano em até 30 dias para mudar a categoria do visto que o autoriza a permanecer em solo americano —como um de turista—, fica em situação irregular e pode ser até deportado.

De acordo com a Folha, a informação é de Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, órgão responsável pela diplomacia no governo americano, que fez a ressalva de que não poderia falar especificamente do caso de Bolsonaro, uma vez que a situação dos vistos de indivíduos é uma informação confidencial.

“De forma geral, se alguém entra nos EUA com um visto A, que é essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros ou chefes de Estado, e não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança para outro tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse. “Se não tem motivo para estar nos EUA, qualquer indivíduo está sujeito a ser retirado pelo Departamento de Segurança Interna.”

A presença de Bolsonaro no país se tornou alvo de pressão de parlamentares democratas devido ao ataque à democracia empreendido por apoiadores em Brasília neste domingo (8). Deputados americanos pretendem se reunir nesta semana para discutir um pedido de deportação do ex-presidente.

O ataque em Brasília foi automaticamente rechaçado de forma ampla por autoridades americanas, inclusive o presidente Joe Biden, que ainda no domingo chamou a insurreição de “ultrajante”.

O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta segunda que a Casa Branca não recebeu nenhuma solicitação formal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acerca do ex-presidente. O assessor também negou qualquer contato entre Casa Branca e Bolsonaro, que foi para os EUA às vésperas do fim de seu mandato.

Ele reiterou a confiança nas instituições do Brasil e disse que, aparentemente, elas estão mantendo o cenário sob controle. “Acreditamos que as instituições democráticas do Brasil manterão a vontade do povo, e o líder eleito de forma livre no Brasil vai governar o Brasil e não será dissuadido pelas ações dessas pessoas que agrediram as sedes de governo em Brasília”, afirmou.

Segundo Sullivan, Biden e Lula devem se falar por telefone em breve. O presidente brasileiro também tem viagem marcada a Washington ainda no começo deste ano.

Uma solicitação formal do governo brasileiro seria o primeiro passo para uma possível extradição de Bolsonaro, segundo analista ouvido pela Folha. O pedido precisaria ser feito pelo Judiciário e, então, encaminhado ao governo americano —que poderia ou não aceitá-lo.

O processo só pode acontecer caso exista um acordo específico entre os dois países envolvidos, o que é o caso de Brasil e EUA, e depende de fatores como reciprocidade de penas, explicou Gustavo Ferraz de Campos Monaco, professor titular de direito internacional privado da Universidade de São Paulo (USP).

Outra possibilidade para uma eventual expulsão de Bolsonaro nos EUA seria a deportação, um mecanismo mais rápido que dependeria exclusivamente da vontade de Washington. Nesse caso, a decisão não dependeria de nenhuma premissa ou pressuposto, segundo Monaco.

Segundo Price, os EUA estão abertos a demandas para punir os invasores. “As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total. Como sempre, estamos à disposição para qualquer pedido de assistência dos nossos parceiros brasileiros, sejam aqueles que chegam via canais diplomáticos, sejam aqueles que chegam via canais jurídicos. E vamos responder a essas solicitações de forma apropriada.”

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Deputados dos EUA pedem que Bolsonaro seja extraditado ao Brasil

O deputado democrata Joaquin Castro, do estado americano do Texas, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja extraditado ao Brasil, após milhares de manifestantes bolsonaristas invadirem e atacarem na tarde deste domingo, 8, os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

“Bolsonaro não deve receber refúgio na Flórida, onde está se escondendo da responsabilidade de seus crimes”, disse em publicação no Twitter. “Me posiciono junto a Lula e ao governo democraticamente eleito do Brasil. Terroristas domésticos e fascistas não podem usar o roteiro de Trump para enfraquecer a democracia”.

Em entrevista à rede CNN, o deputado também mencionou extradição do ex-presidente brasileiro.

“No programa de hoje, o deputado democrata Joaquin Castro pediu a extradição do ex-presidente Bolsonaro (…) visto na Flórida nos dias recentes”, escreveu Jim Acosta, âncora da emissora, no Twitter.

Um pouco mais tarde, a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, também do Partido Democrata, afirmou que “os EUA devem parar de garantir refúgio a Bolsonaro na Flórida”.

Bolsonaro chegou em Orlando, no estado americano da Flórida, em 30 de dezembro, após deixar o Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira. Lá, ele está hospedado em uma casa de veraneio do ex-lutador de MMA José Aldo, um de seus mais fiéis apoiadores. O imóvel conta com oito quartos e cinco banheiros, além de cozinha ampla, quartos com decoração temática do Mickey Mouse, salão de jogos e uma sala privativa de cinema. Os valores da diária começam em US$ 519, cerca de R$ 2.743.

Neste domingo, após as cenas em Brasília, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reiterou apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e condenou a violência aos prédios públicos brasileiros.

“Condenamos estes ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal do Brasil hoje. Usar violência para atacar instituições democráticas é sempre inaceitável. Nos juntamos a @lulaoficial em instar um fim imediato a estas ações”, escreveu o secretário americano, marcando a conta oficial de Lula no Twitter.

+ Líderes estrangeiros condenam invasão ao Congresso, Planalto e STF

Em uma dura condenação ao “atentado à democracia e à transferência pacífica de poder”, o presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou “as instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada”.

Já o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que o mandatário “acompanha de perto a situação e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável”.

“A democracia brasileira não será abalada por violência”, escreveu Sullivan.

*Com Veja

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Após live, Bolsonaro deixa o Brasil rumo aos EUA

Avião de Bolsonaro decola às 13h45 desta sexta-feira (30/12) rumo a Orlando, nos EUA, onde o presidente passará um período sabático.

De acordo com o Metrópoles, o quase ex-presidente Jair Bolsonaro decola no início da tarde desta sexta-feira (30/12) rumo a Orlando, nos Estados Unidos, onde passará um período sabático após deixar o Palácio do Planalto.

Bolsonaro viajará numa aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de auxiliares que serão seus assessores quando virar ex-presidente.

Saiba quem viajará no avião com Bolsonaro para Orlando

O voo direto que levará Bolsonaro para os Estados Unidos deve partir às 13h45 e tem previsão de pousar no aeroporto de Orlando pouco antes das 20h, no horário local (21h, no horário de Brasília).

Filhos já nos EUA

Segundo apurou a coluna, ao menos dois filhos de Bolsonaro já estão nos Estados Unidos: a filha mais nova, Laura, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que está no país desde o início da semana.

Ao viajar para o exterior, Bolsonaro deixa claro que não vai mesmo passar a faixa para Lula durante a posse do presidente eleito no domingo, 1º de janeiro de 2023.

Antes de viajar para Orlando, Bolsonaro fez um pronunciamento via redes sociais, na qual ressaltou feitos de seu governo e condenou as tentativas de atentado terrorista em Brasília.

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Diário Oficial confirma viagem de Bolsonaro a Miami durante mês de janeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) estará em viagem a Miami, nos Estados Unidos, entre os dias 1º a 30 de janeiro de 2023, segundo portaria publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

De acordo com Uol, despacho é assinado pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Mario Fernandes, e diz respeito ao afastamento dos servidores que vão fazer a segurança pessoal de Bolsonaro na viagem.

Bolsonaro é citado como “futuro ex-presidente da República” na portaria. O secretário autoriza o afastamento do país dos servidores nomeados para acompanhar o mandatário.

Para realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, em Agenda Internacional a realizar-se em Miami/Estados Unidos da América, no períodio de 1º a 30 de janeiro de 2023, incluído o período de deslocamento, com ônusSecretário-executivo Mario Fernandes em despacho no Diário Oficial

Na última quarta-feira (28), uma equipe responsável por preparar a chegada de Bolsonaro já havia desembarcado em Miami.

Desta forma, Bolsonaro confirma que não estará presente na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não deve dar prosseguimento à tradição de passar a faixa ao próximo presidente na cerimônia de posse. O nome de quem passará a faixa é incerto.

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Prerrogativas estuda medida jurídica para impedir Bolsonaro de viajar aos EUA

O grupo Prerrogativas estuda entrar com ação civil pública no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir Jair Bolsonaro de viajar aos Estados Unidos no fim de seu mandato. O presidente deve usar avião da Força Expedicionária Brasileira (FAB) para ir para a Flórida e não passar a faixa presidencial a Lula na posse. A informação é da coluna Painel na Folha de S.Paulo.

Para o grupo, a “fuga” do presidente para o estado americano, onde deve tirar um período “sabático” de alguns meses, não pode ser custeada com recursos públicos.

“No nosso entender há uma proibição jurídica de que o Estado seja utilizado para interesse pessoal do presidente, não para uma atividade inerente à função dele. Você não pode usar recursos públicos para promover o que essencialmente é uma fuga”, diz Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

Ele diz que a ida do presidente aos EUA com avião da FAB “é mais uma atitude criminosa” cometida por ele durante o mandato.

*Com DCM

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Bolsonaro mente e nega viagem, mas GSI já está em Orlando para sua chegada

Derrotado diz que fuga aos EUA é “fake”; ele negou também uma suposta “reunião de despedida”.

O presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) negou que está de saída para os EUA, mas uma equipe do chamado “escalão avançado” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desembarcou em Orlando na manhã desta quarta-feira (28), para preparar sua chegada.

O avião da Presidência que levou a equipe precursora de Bolsonaro decolou de Brasília às 0h48 da quarta e fez uma escala em Boa Vista (RR) na madrugada. Por volta das 5h30, a aeronave partiu de Roraima rumo a Orlando, onde pousou por volta das 9h30 no horário local (11h30, em Brasília).

Bolsonaro mente

Bolsonaro negou, mas viajará para os Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) antes da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. A expectativa é que ele embarque na próxima sexta-feira (30).

Ele deve passar um período sabático na Flórida. O presidente derrotado deve ficar em uma casa num condomínio de brasileiros. Segundo auxiliares, a residência teria sido emprestada por um fazendeiro, cujo nome o entorno do presidente tenta manter em sigilo.

Na foto em destaque, a marmota chegando nos EUA.

*Com Forum

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Permanência de Bolsonaro nos EUA dificultaria processo em Haia

Jamil Chade – Se Jair Bolsonaro (PL) decidir ficar nos EUA, depois de deixar a Presidência brasileira, a mudança poderá ter um impacto nas denúncias que ele sofre no Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Nesta semana, o UOL revelou que o brasileiro pretende passar uma temporada na Flórida. Inicialmente, essa ida poderia envolver uma estadia de um ou dois meses. Mas, como outros bolsonaristas que jamais retornaram ao Brasil, uma decisão sua de estender a viagem teria o potencial de causar obstáculos em uma eventual investigação do TPI.

Bolsonaro hoje é alvo de pelo menos cinco denúncias em Haia por crimes contra a humanidade e por genocídio, envolvendo tanto sua gestão da pandemia como a situação dos indígenas no Brasil. A Procuradoria da corte ainda avalia se vai abrir uma investigação formal sobre o brasileiro.

Mas a realidade é que o fim de seu mandato como presidente não encerra os processos internacionais, que tradicionalmente duram anos.

Bolsonaro já disse que teme ser preso no Brasil, com o fim de seu mandato. Mas, se permanecesse apenas no país, Bolsonaro lutaria nos tribunais nacionais contra uma eventual extradição para Haia para que seja julgado. Pela lei, o Brasil não entrega seus nacionais para cortes estrangeiras. Mas deixa uma brecha justamente para órgãos internacionais. Diplomatas acreditam que, se um dia o processo chegar a isso, um intenso debate jurídico seria travado.

O que mudaria com uma eventual ida de Bolsonaro para os EUA? Para diplomatas, uma permanência de Bolsonaro em território americano poderia dificultar a reunião de evidências contra o brasileiro ou mesmo o envio de perguntas a ele.

Apesar de o governo democrata de Bill Clinton ter feito parte das negociações do Tratado de Roma, que criou o TPI, os EUA não ratificaram o acordo e não reconhecem a jurisdição da corte.
Ao longo de alguns anos, a relação entre Washington e Haia mudou. Em 2002, no governo de George W. Bush, os americanos “desassinaram” o tratado. Mas, mesmo assim, apoiaram as investigações do tribunal sobre o genocídio no Sudão.
Algum tipo de cooperação, ainda que limitada, ocorreu durante o governo de Barack Obama. A Casa Branca chegou a prestar informações consideradas como fundamentais para que alguns suspeitos pudessem ser processados em Haia. Mas sempre que não envolvesse americanos ou interesses dos EUA.
A situação foi radicalmente diferente quando Donald Trump assumiu o governo e decidiu implementar até mesmo sanções contra funcionários do tribunal, retirar vistos e congelar recursos nos bancos dos EUA das pessoas que trabalhavam na corte.

A medida foi uma retaliação depois de um processo aberto contra os militares americanos em Haia por suspeitas de crimes no Afeganistão. O governo americano tampouco tolera a existência de um processo contra Israel por crimes em território palestino.

E com Biden? A nova administração americana desfez as sanções impostas contra os funcionários de Haia e a esperança era de que a cooperação entre a Casa Branca e o TPI fosse restabelecida.

Delegações de Washington voltaram a ir às reuniões e a troca de informação voltou a ocorrer, ainda que de forma limitada. Mas o governo americano deixou claro que continua a se opondo a qualquer investigação que envolva suas atividades no exterior.

E como isso afetaria Bolsonaro? A inexistência de uma relação automática entre a Casa Branca e o TPI torna incerta qualquer colaboração das autoridades americanas sobre o caso de uma pessoa que esteja em seu território.

Biden tem sido alvo de críticas por apoiar investigações contra a Rússia no TPI em sua guerra contra a Ucrânia, mas manter restrições para outros casos.

Para diplomatas, essa relação tumultuada dos americanos com Haia não facilitaria um eventual processo e troca de informações e cada caso dependeria de negociações.

E para a Itália? Se Bolsonaro optasse por uma estadia na Itália onde conta com amigos da extrema direita e de onde vêm seus antepassados, sua situação poderia ser de maior vulnerabilidade diante da corte. Ao contrário dos EUA, Roma faz parte do TPI e coopera com a corte.

*Uol

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Tudo indica que Bolsonaro fugirá do Brasil no próximo dia 28

Como se sabe, em política não existe coincidência. E se ninguém foge por acaso, Bolsonaro sair do país justo a três dias a posse de Lula, a meu ver, não tem outra explicação. O sujeito está fugindo da justiça brasileira.

Na verdade, ele seguirá o caminho de outros criminosos, como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo, fugitivos da justiça brasileira nos EUA. Dois picaretas que não podem colocar os pés em chão brasileiro, pois se pisarem no aeroporto, serão conduzidos para o presídio.

Algum ingênuo, mesmo o mais boboca, acredita que Bolsonaro não está utilizando seus últimos dias na cadeira da presidência para dar um balão na justiça brasileira com essa viagem?

Como disse o próprio Bolsonaro, preso eu não vou. Com uma frase dessa que é a confissão de inúmeros e pesados crimes, Bolsonaro antecipa, como antecipou, há mais de ano, que, se não pode cair atirando, ele se retira do país para conseguir uma blindagem que lhe garanta a liberdade em outro solo.

Pode ser especulação? Sim, pode. Mas tudo leva a crer o oposto, ainda mais se tratando de quem se trata. O sujeito é o rei do caso pensado.

Bolsonaro moveu seu tabuleiro político de destruição nacional, durante quatro anos, sabendo exatamente a tragédia que estava produzindo. Nunca foi erro, mas projeto friamente calculado para destruir o próprio Estado brasileiro.

Por tudo isso e mais uma gigantesca pilha de processos que tem nas costas, e que terá que encarar assim que perder o poder, Bolsonaro, não resta dúvida, está partindo em retirada.

A pergunta é, Carluxo vai junto?

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Bolsonaro decide não passar faixa a Lula e viajará para resort de Trump

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não apenas decidiu não passar a faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro como pretende estar fora do país nessa data.

Bolsonaro disse a amigos que passará uma temporada no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida. O ex-presidente Donald Trump é o dono da propriedade, que abriga um resort de luxo, também pertencente às empresas de Trump. Ele e Bolsonaro jantaram lá em março de 2020, durante uma visita oficial do presidente brasileiro ao então presidente americano, no começo da pandemia da covid 19.

A reportagem não conseguiu confirmar se Bolsonaro ficará na residência de Trump ou em outra casa da propriedade.

A viagem de Bolsonaro está programada para o próximo dia 28. O em breve ex-presidente disse a amigos que pretende “descansar por um ou dois meses” na Flórida.

*Thais Oyama/Uol

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Lula se encontrará nesta quarta com Departamento de Estado dos EUA

Informação foi confirmada oficialmente pela embaixada dos EUA e por duas altas por fontes da campanha do petista.

Segundo a CNN, o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um encontro agendado nesta quarta-feira (21) com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Dentre eles, o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas Koneff, principal autoridade do governo americano no Brasil, tendo em vista que o cargo de embaixador não está ocupado.

A informação foi confirmada oficialmente pela embaixada dos Estados Unidos e por duas altas por fontes da campanha de Lula.

Além de Lula, o ex-chanceler Celso Amorim e o senador Jacques Wagner, cotado para o Itamaraty, também devem participar.

O encontro vem sendo tratado com reserva pelos dois lados. A ideia era que ele já tivesse acontecido.

Depois, ficou acordado que ocorreria entre o primeiro e o segundo turno. E na última negociação o acerto era de que ocorresse apenas após o fim das eleições.

Mas como as pesquisas passaram a apontar a possibilidade real de a eleição acabar no primeiro turno, os dois lados avaliaram que seria melhor que o encontro ocorresse o quanto antes. O plano é que eles se encontrem em São Paulo, na sede do Instituto Lula.

A ideia dos americanos é assegurar apoio ao resultado eleitoral e já abordar possíveis temas de uma agenda bilateral, como democracia e meio ambiente — temas centrais na agenda do presidente americano Joe Biden.

As datas das reuniões não têm ligação com outros eventos e dependem exclusivamente da disponibilidade dos candidatos.

Em nota para a CNN, a embaixada disse:

“Como prática, diplomatas norte-americanos da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil se reúnem regularmente, de forma privada, com partidos políticos e candidatos. Vemos como uma valiosa oportunidade para o governo dos EUA ouvir as perspectivas sobre eventos atuais e opiniões políticas sobre questões de interesse mútuo. Nós planejamos continuar com este esforço para encontrar com todos os principais candidatos presidenciais das eleições de outubro”.

Afirmou ainda que “a liderança da Embaixada já convidou todos os principais candidatos presidenciais, sem definir uma prioridade, com o propósito de discutir suas opiniões sobre as relações bilaterais.

Alguns já aceitaram, e estamos aguardando a confirmação de outros candidatos.”

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