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Política

Lula chega aos EUA para se reunir com Joe Biden

O presidente desembarcou em Washington, capital dos EUA, no início da noite. A reunião com Biden está agendada para amanhã (10).

Lula e sua comitiva já chegaram na Blair House, residência oficial onde ele ficará hospedado.

Acompanham o petista a primeira-dama, Janja, além dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Economia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial).

Segundo o Itamaraty, a reunião com Biden terá três temas principais: a defesa da democracia, dos direitos humanos e do meio ambiente.

Lula vai tentar conseguir mais recursos para a área ambiental, listando as atitudes já tomadas pelo governo nesse último mês de atuação, como a expulsão dos garimpeiros de terras indígenas.

Também estão presentes na viagem o secretário-executivo do Ministério da Indústria, Márcio Elias Rosa; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o assessor-chefe da Presidência da República, Celso Amorim.

Protestos. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, grupos bolsonaristas estão organizando protestos contra o presidente Lula, durante sua visita aos EUA.

Tanto os EUA como o Palácio do Planalto estão monitorando a convocação dos protestos por parte de grupos bolsonaristas nas diferentes redes sociais. Mas a interpretação é de que não haveria risco elevado.

Na capital americana, Lula será hospedado na Blair House, local que o governo dos EUA destina aos chefes de Estado que visitam Biden. O Palácio do Planalto foi informado pelas autoridades americanas que elas serão “rigorosas” em relação à segurança.

Essa é a terceira viagem internacional de Lula, após passagens por Argentina e Uruguai em janeiro. Ele ainda deve visitar em breve China e Portugal, em datas ainda não definidas.

*Com Uol

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Política

Bolsonaro planeja fazer protesto nos EUA durante estadia de Lula no país

Agenda do Poder – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articula com aliados a realização de protestos contra o presidente Lula (PT), nos Estados Unidos, para onde o petista deve viajar na próxima sexta-feira (10).

Em conversas obtidas pela coluna de Daniel Cesar, do IG, é percebido o objetivo de mostrar para o mundo que o petista supostamente não é tão querido quanto pensam. “Vamos fazer com ele pior do que faziam comigo”, afirma Bolsonaro em uma das mensagens.

O ex-presidente quer a mobilização de apoiadores que moram nos EUA para receber Lula no protesto. A proposta é que o grupo atinja o petista sem parecer que é favorável a Bolsonaro.

“Tem que ir todo mundo descaracterizado e sem a camisa da seleção”, lembra um deles, já que o intuito é fingir que a sociedade está insatisfeita, e não apenas a oposição.

Nessa empreitada, Bolsonaro conta com ajuda de aliados que residem no país norte-americano, como:

O pastor André Valadão, líder global da Igreja Batista da Lagoinha;

Allan dos Santos, blogueiro fugitivo e procurado pela Polícia Federal

Caso o protesto ganhe algum destaque, Bolsonaro já tem uma ideia do que fazer: gravar um vídeo para as redes sociais dizendo que vive tranquilamente nos EUA desde antes do fim do mandato enquanto Lula sequer consegue caminhar por lá.

O grupo já planeja como irá furar o esquema de segurança e chegar o mais próximo possível do atual presidente. Resta apenas saber onde as manifestações acontecerão:

Na Blair House, residência oficial cedida para convidados – e onde Lula deve se hospedar; ou nas proximidades do encontro entre ele e o presidente norte-americano, Joe Biden.

Bolsonaro se encontra nos EUA desde 30 de dezembro, dois dias antes de terminar o mandato como chefe do Executivo.

A estadia dele em meio a sérios acontecimentos no Brasil foi descrita como um “espetáculo bizarro” pela revista Time, uma das publicações mais influentes do país.

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Presidência monitora ameaça de atos bolsonaristas contra Lula nos EUA

Lula encontrará Joe Biden nesta sexta-feira (10/2); presidente chega aos Estados Unidos na quinta-feira (9/2).

Washington — A Presidência da República vem monitorando a ameaça de protestos de bolsonaristas contra Lula em Washington. O presidente viaja nesta quinta-feira (9/2) para a capital americana, para encontrar-se no dia seguinte com o presidente Joe Biden. A coluna está na cidade para acompanhar a visita.

Segundo a Presidência, há protestos sendo programados pela internet, mas nada detectado foi considerado preocupante pela segurança de Lula.

Os atos estão sendo organizados para a área em torno da Blair House, onde Lula ficará hospedado com Janja. A casa pertence ao governo americano e é reservada a visitantes da Casa Branca que são convidados a se hospedar nela.

*Com Metrópoles

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Mundo

Revista Time esculhamba Bolsonaro nos EUA: ‘Vida nova e surreal’

Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores.

A revista Time, considerada uma das maiores do mundo, julgou a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, como “um espetáculo bizarro”. Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores. Para a revista, o ex-presidente brasileiro agora é apelidado de “Trump dos Trópicos”.

Bolsonaro acerta com médico que irá direto a hospital, quando vier ao Brasil

“Enquanto Trump está acampado em sua própria propriedade à beira-mar planejando os movimentos de abertura de sua próxima campanha presidencial, ainda não está claro o que Bolsonaro está planejando durante sua passagem pelo Estado da Flórida”.

Bolsonaro está com o visto expirado. No artigo, publicado nesse fim de semana, a revista questiona o porquê da sua permanência no país. “O que o ex-presidente do Brasil está fazendo na Flórida em vez do Brasil? Onde seu próprio futuro jurídico está em turbulência?.”

Para a revista, tanto apoiadores como oponentes acreditam que o autoexílio de Bolsonaro “é uma manobra para evitar problemas legais”. Assim como Trump, o ex-presidente brasileiro “culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota”.

“Bolsonaro, que, como Trump, culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota, enfrenta pelo menos meia dúzia de investigações que podem desqualificá-lo para cargos políticos ou resultar em uma sentença criminal. Isso inclui alegações de que Bolsonaro – que no ano passado jurou ‘Por Deus no céu, nunca irei para a prisão!’ – vazou informações classificadas, usou ‘milícias digitais’ para coordenar campanhas de desinformação política e atacou o sistema eleitoral do Brasil”, diz a revista.

*Com Correio Braziliense

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Bolsonaro

Vídeo: O desdém de Bolsonaro nos EUA para incentivar gritos de “fraude” nas eleições

Ex-presidente inflamou apoiadores em evento com supremacista branco em Miami.

Em evento organizado pela extrema direita estadunidense em Miami nesta sexta-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou que ainda não aceitou sua derrota nas eleições para o presidente Lula e, com postura de escárnio, incentivou apoiadores brasileiros a gritarem que houve “fraude” no pleito.

O ex-mandatário discursou ao lado de Charlie Kirk, famoso e midiático supremacista branco de Chicago, no luxuoso resort Trump National Doral Miami, de propriedade de Donald Trump. O evento foi organizado pela Turning Point USA (TPUSA), entidade autodeclarada sem fins lucrativos que é acusada de envolvimento com a Invasão do Capitólio de Washington em janeiro de 2021.

Em dado momento, Bolsonaro disse que não consegue entender “os motivos que [os brasileiros] resolveram ir para a esquerda [nas eleições”, já que, segundo ele, “o Brasil estava muito bem”. Antes mesmo de terminar a frase, o ex-presidente começou a sorrir de maneira jocosa, como uma forma de incentivar uma reação da plateia, que passou a gritar “fraude”.

“Ele não interrompeu, nem disse a eles que perdeu de forma justa. Em vez disso, ele sorriu, riu, deixou-os delirar”, disse o jornalista David Biller, da Associated Press (AP), que gravou a cena.

*Com Forum

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Lula vai propor a Biden criação do ‘Clube da Paz; presidente planeja se encontrar com Sanders e esquerda democrata nos EUA

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita.

Segundo o G1, um dos assuntos na reunião bilateral da próxima sexta-feira (10) entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, será a proposta de criação de um organismo multilateral para negociar o fim da Guerra na Ucrânia.

A proposta já foi apresentada por Lula no encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, na semana passada. O grupo foi batizado por Lula de “Clube da Paz” e prevê a participação não só das potências globais, mas também de países de diversos continentes para tratar do conflito ucraniano.

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita. A pauta inclui ainda a discussão sobre as mudanças climáticas e investimentos americanos no Brasil.

Os temas do encontro foram alinhados num encontro nesta sexta-feira (3) de Lula com a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Além da reunião bilateral com Biden, está previsto um encontro com representantes da ala mais à esquerda do Partido Democrata. A ideia é que o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez se encontrem com Lula.

Os detalhes ainda estão sendo definidos. Há uma possibilidade de Lula estender a viagem por mais um dia para atender a pedidos de encontro com entidades e sindicatos americanos. Lula deverá conceder uma entrevista exclusiva a algum veículo de mídia dos Estados Unidos.

A comitiva presidencial terá os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participa, mas vai embarcar antes.

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Bolsonaro

Senadores dos EUA culpam Bolsonaro por 8 de Janeiro e pressionam por extradição

Democratas apresentam resolução no Congresso na qual cobram ação de Joe Biden e de plataformas digitais.

A pouco mais de uma semana da visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos EUA, nove membros do Partido Democrata apresentaram no Senado americano uma resolução pedindo que o presidente Joe Biden examine prontamente pedidos de extradição de ex-autoridades do Brasil ligadas aos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A redação do texto obtido pela Folha foi liderada pelo senador Bob Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa. O material busca responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter motivado o que chama de “cerco violento” às instituições.

“Condenamos o cerco violento ao Palácio do Planalto, ao Congresso e à Suprema Corte do Brasil conduzido por apoiadores do ex-presidente —evento que foi alimentado, em parte, por desinformação disseminada durante vários meses por Bolsonaro”, diz um trecho da resolução.

O ex-presidente está nos EUA desde o fim de dezembro e, segundo seus advogados, pediu um visto de turista para permanecer mais tempo no país —a modalidade dá direito a seis meses em solo americano.

O ex-presidente é alvo de diferentes ações que pedem sua inelegibilidade por abuso de poder e investigado por incitação aos ataques golpistas. O governo brasileiro pode demandar a extradição de Bolsonaro caso haja sentença ou pedido de prisão em algum desses inquéritos.

Há duas semanas, deputados democratas enviaram uma carta à Casa Branca pedindo que o Departamento de Justiça responsabilize “quaisquer atores baseados na Flórida que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”, referindo-se a Bolsonaro.

A resolução enviada ao Senado nesta quarta (2) afirma que o ex-presidente fez repetidas acusações infundadas questionando a transparência e a integridade do processo eleitoral do Brasil e encorajou seus apoiadores a amplificar essas declarações sem fundamento.

No material, os congressistas exortam plataformas digitais e aplicativos de mensagem a adotarem medidas concretas para combater a desinformação que prolifera no Brasil e a trabalhar com autoridades brasileiras para compreender o possível papel que desempenharam para facilitar e ampliar os atos violentos de 8 de janeiro.

Lula se reúne no próximo dia 10 com Biden na Casa Branca. O petista também deve se encontrar com o senador Bernie Sanders, outro dos signatários do texto. Um dos temas na agenda é justamente a regulação das plataformas digitais, além do extremismo de direita e da defesa da democracia.

Além de Menendez, um dos senadores mais influentes no Congresso dos EUA, e de Sanders, assinam a resolução Tim Kaine, Dick Durbin, Chris Murphy, Jeanne Shaheen, Jeff Merkley, Ben Cardin e Chris Van Hollen.

“O ataque recente aos símbolos do governo democrático do Brasil configura um ataque à democracia global”, disse o senador Durbin. “É uma vergonha que Bolsonaro estivesse nos EUA tirando selfies durante esse episódio deplorável. Propus essa resolução para garantir que autoridades que sabotam eleições livres e justas não possam fugir para os EUA para escapar da responsabilização.”

Para Menendez, a insurreição em Brasília também demonstra a resiliência do povo brasileiro e das instituições democráticas. “As autoridades brasileiras merecem todo nosso apoio em sua busca pela verdade e por responsabilização pelo 8 de Janeiro.”

O texto no Senado encoraja membros do Congresso americano a ajudarem autoridades brasileiras em qualquer demanda relativa à investigação dos ataques golpistas, inclusive compartilhando estratégias utilizadas no Comitê de Investigação da Câmara sobre o ataque de 6 de Janeiro contra o Capitólio.

Além de demonstrar solidariedade à população brasileira diante dos ataques, os legisladores enfatizam a parceria estratégica entre Brasil e EUA e citam como prioridades a defesa da democracia e dos direitos humanos, além da cooperação em defesa, segurança alimentar, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Em seu primeiro evento público desde que deixou o Brasil e foi para os EUA, Bolsonaro afirmou na terça-feira (31) que o governo Lula “não vai durar muito tempo” e que houve injustiça nos processos dos ataques golpistas em Brasília.

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Mundo

EUA suspeita que Israel esteja por trás de ataque de drone contra fábrica iraniana

Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.

Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.

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Bolsonaro

Bolsonaro se torna presença ‘tóxica’ nos EUA e é evitado por apoiadores famosos

Imóvel vira ponto de peregrinação de eleitores, mas ex-presidente não tem se encontrado com partidários, segundo a Folha de S. Paulo.

Hospedado nos Estados Unidos há quase um mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se isolado e é evitado por apoiadores famosos ou partidários de expressão.

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele tomou um avião presidencial e seguiu para Kissimmee, cidade na região de Orlando a poucos minutos dos parques da Disney, onde levou a família para uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo, em um condomínio fechado.

No imóvel, de oito quartos, tem vivido uma situação contraditória.

O local virou ponto de peregrinação de eleitores, que viajam de diferentes partes do país para tirar uma foto com o ex-presidente. Ao mesmo tempo, no entanto, o ex-presidente não tem se encontrado com partidários ou famosos que apoiaram sua eleição.

Quando o ex-presidente viajou aos Estados Unidos, havia a expectativa de que se encontraria com o ex-mandatário americano Donald Trump, que também levantou suspeitas sem provas contra o resultado das eleições e viajou para Flórida para não participar da posse do sucessor, o democrata Joe Biden.

Esperava-se inclusive que Bolsonaro fosse à tradicional festa de fim de ano no resort do republicano, Mar-a-Lago, em Palm Beach, a menos de três horas de carro de onde está o brasileiro.

Mas, até agora, nem Bolsonaro nem seus filhos se encontraram com Trump ou com sua equipe, segundo um aliado próximo do republicano que tem contato com os Bolsonaro.

Outro assessor de Trump disse que não soube que Bolsonaro foi convidado para o Réveillon em Mar-a-Lago —na ocasião, Bolsonaro afirmou a aliados que desistiu de participar porque sua esposa, Michelle, estava cansada da viagem.

Os dois ex-presidentes tiveram boa relação no período em que conviveram no governo (2019 e 2020), e Trump gravou vídeos pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano passado.

Duas das mais prolíficas apoiadoras do ex-presidente na Câmara, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, viajaram a Miami na última semana e também não se encontraram com Bolsonaro, segundo afirmaram à Folha.

“Eu fiquei só três dias em Miami, mais encontrando amigos”, disse Kicis, afirmando que viajou aos Estados Unidos para participar de uma marcha antiaborto em Washington.

Zambelli, que fez o mesmo roteiro entre Miami e Washington, afirmou à reportagem que não procurou o ex-presidente no período em que esteve na Flórida. Com relações estremecidas com Bolsonaro desde a eleição, ela afirmou que não foi a Orlando porque estava no país de férias, com o marido e filhos.
Bolsonaro nos EU

Outro apoiador passou todo o mês de janeiro em uma casa no mesmo condomínio do ex-presidente sem encontrá-lo. O apresentador do SBT Ratinho tem um imóvel a menos de dez minutos a pé da casa onde Bolsonaro está hospedado.

Ratinho fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas disse à Folha que não visitou nem tinha interesse em visitar o ex-presidente.

“Eu passei pela casa dele várias vezes, e toda vez que eu passei ali ou era na minha saída ou na minha entrada. E coincidia com aquele horário mais ou menos que ele sai para a rua. E daí tem muita gente, eu não cheguei nenhuma vez perto dele”, afirmou.

“Acho que ele está aqui descansando, acho que veio para se afastar das pessoas, por que eu iria lá incomodar? Tem [muita gente lá na porta], mas são os fanáticos, aqueles que não têm oportunidade de falar com ele. Eu tenho a oportunidade de falar com ele a hora que eu quiser.”

Orlando é destino certo de famosos no verão brasileiro, que vão à cidade sobretudo para visitar os parques da Disney. Nesta semana, por exemplo, estavam na cidade desde artistas como Juliana Paes e Claudia Leitte até o padre Fábio de Melo.

Um brasileiro que convive com essas celebridades na cidade afirmou à Folha que mesmo artistas simpáticos ao ex-presidente têm fugido de encontrá-lo desde que ele perdeu a eleição, mas sobretudo após os ataques em Brasília em 8 de janeiro.

A avaliação é a de que sua figura agora tem sido considerada “tóxica” e que não é um momento positivo para ter uma foto ao lado de Bolsonaro.

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Brasil

Ataque terrorista aos Três Poderes da República, no Brasil, foi infinitamente pior que o ataque ao Capitólio nos EUA

O modus operandi do ato terrorista, comandado por Trump, contra o Capitólio, nos EUA, é de uma gravidade absurda, mas não se compara à selvageria que se viu no ataque monstruoso dos terroristas nativos contra os Três Poderes da República.

Trump não ousou tanto quanto Bolsonaro. Lá nos EUA, somente o Congresso foi atacado pelos trumpistas. Mas se comparar o que aconteceu aqui no Brasil, no último domingo, onde se teve a intenção e a prática de destruir os três símbolos máximos da República, legislativo, executivo e judiciário, consegue-se dar a exata dimensão da gravidade dos atos criminosos e, agora, procuram proteção em fake news para pagarem de coitados, com cenas patéticas, porcamente ensaiadas.

No mundo civilizado, não há um paralelo com o que aconteceu aqui no Brasil, em plena vigência da democracia, tanto que o apoio a Bolsonaro nas redes sociais, desabou.

Por mais que gente contratada para defender os terroristas, tenha tentado, a indignação da população só aumenta, mostrando que há limites para o cinismo.

A sociedade precisa dar uma resposta contra o terrorismo em Brasília à altura da gravidade dos fatos, para que jamais isso se repita.

Lógico, há uma campanha dos bolsonaristas para banalizar os crimes terroristas para livrar a cara dos seus. Mas não conseguirão.

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