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Vídeo: Desfile de 4 de julho é interrompido por tiroteio nos EUA; pelo menos 5 mortos

Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas durante um tiroteio que interrompeu as celebrações do Dia da Independência dos Estados Unidos, comemorado hoje, na cidade de Highland Park, localizada próxima a Chicago, no estado de Illinois. A informação foi confirmada pela polícia local, que também orientou os moradores a se abrigarem em locais seguros, já que o suspeito do crime não tinha sido preso até as 12h30 no horário local (14h30 no horário de Brasília), segundo o Uol.

A informação foi confirmada pela polícia local, que também orientou os moradores a se abrigarem em locais seguros, já que o suspeito do crime não tinha sido preso até as 12h30 no horário local (14h30 no horário de Brasília).

Pelo menos 5 pessoas morreram, e 19 foram levadas a hospitais depois que tiros foram disparados durante uma parada de 4 de Julho (dia da independência dos Estados Unidos) nesta segunda-feira em Highland Park, no estado de Illinois.

As informações são de um comunicado da polícia. O texto não deixa claro se entre os 19 que foram levados ao hospital estão os 5 mortos.

Há relatos de feridos, mas as autoridades não confirmaram essa informação oficialmente até o momento. A emissora ABC ouviu fontes segundo as quais um atirador pode ainda estar à solta.

Ambulâncias e carros da polícia estão no local. Vídeos do incidente mostram pessoas sendo colocadas nas ambulâncias.

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Baltasar Garzón: A batalha judicial contra a extradição de Assange para os EUA ainda não terminou

Artigo do advogado de Assange revela que a batalha judicial por sua não extradição está entrando em um caminho em que terá que ser determinada a verdadeira essência da violação do direito à liberdade de expressão e da defesa nuclear da liberdade de acesso à informação e sua difusão

por Baltasar Garzón, no Fórum 21*

Há dez anos, em 19 de junho de 2012, Julian Assange refugiou-se na embaixada do Equador em Londres, onde permaneceria até 11 de abril de 2019.

Lembro-me que quando assumi a coordenação de sua defesa, um mês depois, pensei que estávamos todos afetados pela luta que Assange havia empreendido desde 2010, notícias horripilantes e terríveis foram publicadas nos principais jornais do mundo, revelando a crueldade do exército norte-americano e das autoridades que dirigiram a guerra no Afeganistão e no Iraque.

Há poucos dias, a decisão da ministra britânica do Interior, Priti Patel, de aceitar entregar Julian Assange aos Estados Unidos, ficará na história da ignomínia.

Trata-se de uma decisão que criminaliza a atividade do jornalismo em sua essência. Com ela, entende-se que o que Julian Assange e o WikiLeaks fizeram, recebendo informações verídicas, que testemunhavam crimes de guerra no Iraque e Afeganistão, divulgando-os e publicando-os como de interesse público, pode ser punido como crime e seus autores julgados e condenados.

Portanto, a decisão de Patel é um precedente que coloca em risco todos os jornalistas investigativos do mundo.

Como em outros países, inclusive na Espanha, o processo de extradição britânico conta com a intervenção do poder executivo. Além de passar pelos tribunais, com múltiplas instâncias e recursos, as extradições no Reino Unido também são de responsabilidade do Governo.

Algo que ficou muito visível no caso Pinochet, em que a extradição para a Espanha do general chileno havia sido acordada na justiça, mas, ao chegar ao ministro do Interior britânico Jack Straw, este concordou em entregá-lo ao seu país de nacionalidade, o Chile, supostamente devido ao seu delicado estado de saúde.

Embora mais tarde, quando o ex-ditador chileno chegou a seu país, levantou-se da cadeira de rodas e revelou, zombeteiramente diante do mundo, que seu estado de saúde não era aquele alegado.

A grande diferença entre este caso e o atual de Julian Assange é que com aquela decisão pretendia-se a impunidade do ditador e com esta consuma-se a perseguição e condenação do jornalista.

Agora, a ministra do Interior, Patel, tinha argumentos humanitários e de saúde para haver bloqueado a extradição.

Já em primeira instância, perante a juíza distrital, Vanessa Baraitser, foram divulgados laudos médicos que testemunharam, e assim afirmaram, que a situação de saúde psíquica e mental de Julian Assange era tão debilitada que ele poderia morrer na prisão.

Além disso, o Relator da ONU contra a Tortura o visitou em seu local de detenção, a prisão de alta segurança de Belmarch, e também concluiu que a condição deteriorada de sua saúde tornava muito credível a possibilidade de que ele pudesse morrer em uma prisão norte-americana.

No entanto, o governo de Boris Johnson, por meio de Patel, não demonstrou nenhuma condescendência pela saúde do jornalista, como fez Straw em sua época em favor do ex-ditador chileno.

A batalha judicial começa

Não obstante, a decisão adotada ontem [20 de junho de 2022] não significa o fim do processo de extradição no Reino Unido, pelo contrário, agora começa a parte nuclear da batalha judicial.

Contra decisão da ministra Patel agora será interposta apelação perante o Supremo Tribunal britânico e, eventualmente, mais tarde também poderá ser feita perante o Supremo Tribunal do Reino Unido.

Todos os argumentos contra a extradição que foram invocados pela defesa e negados pela juíza da comarca, Vanessa Baraitser, em primeira instância, agora também podem ser submetidos a “recurso cruzado”.

Na ocasião, a juíza Baraitser negou a extradição sob o argumento de que Julian Assange poderia morrer em um presídio norte-americano, pois estaria submetido a um sistema prisional muito severo (Medidas Administrativas Especiais) e entraria em um presídio de segurança máxima, uma situação de abuso que não encontraria amparo nas normas europeias.

Os Estados Unidos recorreram desse elemento humanitário, ante a corte superior, aportando um conjunto de garantias diplomáticas vagas e imprecisas sobre o tratamento que se daria ao jornalista extraditado.

Surpreendentemente a corte superior, em uma sentença concisa, decidiu reverter a decisão precedente de não extradição.

Finalmente, a apelação ante a Corte Suprema, com relação a esse elemento, não foi vista em seu mérito porque, notadamente, o órgão judicial britânico máximo compreendeu que nenhum elemento legal existia para analisar nas garantias diplomáticas dadas pelos Estados Unidos, mesmo que a defesa tenha dado múltiplos precedentes de violações daquelas mesmas garantias judiciais por parte dos Estados Unidos com outros países europeus.

Mas agora, todos os elementos jurídicos que foram negados em primeira instância pela juíza Baraitser, e que não foram objeto de recurso, serão revistos e estudados na apelação (“recurso cruzado”) pela defesa perante o Tribunal Superior.

E ali há os elementos jurídicos mais controversos dessa extradição, como o fato de estarmos enfrentando perseguição política porque a atividade jornalística não pode ser crime, a inexistência de dupla incriminação pela Lei de Espionagem dos Estados Unidos de 1917 aplicada à imprensa, a violação do princípio da proporcionalidade com penas que podem chegar a 175 anos de prisão, ou o uso abusivo da jurisdição norte-americana de forma extraterritorial para perseguir um jornalista estrangeiro que publicou no exterior. (Na Espanha, por exemplo, essa possibilidade seria inviável, de acordo com a Lei Orgânica do Judiciário).

Tudo isso vai ser elucidado a partir de agora, pois a batalha judicial não terminou, mais ainda, está entrando em um caminho em que terá que ser determinada a verdadeira essência da violação do direito à liberdade de expressão e defesa nuclear da liberdade de acesso à informação e sua difusão.

A par do exposto, no caso de esgotamento das instâncias judiciais internas, também permaneceria o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), isso se o Primeiro-Ministro britânico, entre uma festa e outra, não decidir que a Grã-Bretanha deixe não só o União Europeia, mas também o Conselho da Europa e, portanto, o TEDH.

A satisfação de Pompeo

Um dos elementos mais marcantes da decisão da ministra Patel foi o escasso apoio obtido.

Praticamente toda a comunidade internacional de direitos humanos, incluindo agências das Nações Unidas, o Conselho da Europa e as organizações mais relevantes da sociedade civil se posicionaram contra.

Claro, ela obteve um apoio marcante: o de Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e ex-secretário de Estado durante o governo de Donald Trump.

É delirante que Mike Pompeo saúde a decisão de Priti Patel no Twitter alguns dias depois de se saber que o Tribunal Nacional Espanhol concordou em chamá-lo para depor como investigado em relação ao caso instruído pelo magistrado Juiz Santiago Pedraz, chefe do Tribunal Tribunal Central de Instrução 5.

A intimação deve-se ao fato de que uma empresa de segurança espanhola que estava encarregada da segurança da Embaixada do Equador em Londres, quando Julian Assange estava asilado, teria trabalhado para a CIA empregando medidas extremas de espionagem por meio de de câmeras de vídeo com microfones, microfones ocultos escondidos na embaixada, e acessando os telefones e documentos de identidade de visitantes e advogados quando os deixávamos na entrada.

Juntamente com Pompeo, William Evanina, que na época era chefe de contrainteligência, também deve testemunhar na mesma condição. Ele recentemente confessou que a comunidade de inteligência dos EUA realmente desenhou um plano para penetrar na Embaixada do Equador em Londres, tendo acesso a tudo o que acontecia em seu interior.

Mas não só isso, Evanina ainda contou como planejaram o sequestro, e até mesmo o assassinato, de Julian Assange dentro da missão diplomática.

Na confissão de Evanina e outros agentes da CIA à imprensa americana, ficou muito claro que Mike Pompeo era o responsável por aquela operação e aquelas propostas. E com esses antecedentes, é concedida a autorização para a entrega de Julian Assange aos EUA.

É verdadeiramente perigoso que esta decisão possa se tornar efetiva.

O apoio internacional é bem-vindo e nós precisamos dele para conscientizar a justiça britânica da importância deste caso e da necessidade que a decisão seja revogada se nós quisermos continuar acreditando na benignidade de um verdadeiro sistema de proteção de direitos.

Certamente, “somos todos Julian Assange”.

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Opinião

Estavam juntos em motociata nos EUA, ministro da Justiça, que passou a informação da PF para Bolsonaro e o fugitivo Allan dos Santos

O ministro da Justiça, Anderson Torres, como a maior autoridade judicial do país, não quis explicar por que participou de uma motociata com Bolsonaro nos EUA, ao lado do fugitivo da justiça, Allan dos Santos.

Torres que, provavelmente, passou para Bolsonaro a informação sobre a operação da PF na casa de Milton Ribeiro, recusou-se a tocar no assunto sobre Allan dos Santos, onde esteve em audiência pública na Comissão dos Direitos Humanos, quando o deputado Davi Miranda lhe perguntou por que Torres não informou à Polícia Internacional, à Interpol, a localização de Allan dos Santos, procurado pela justiça brasileira.

Ou seja, siga os passos já dados pelo ministro da Justiça e tirem vocês mesmos a conclusão de que ele passou ou não informação a Bolsonaro sobre a busca e apreensão da PF na casa de Milton Ribeiro, na mesma viagem para os EUA em que ele participa da motociata ao lado de Allan dos Santos.

Outra pergunta que se faz, o que o sistema de justiça brasileiro tem a dizer sobre mais essa atitude do ministro da justiça. Será que nós assumimos de vez institucionalmente a condição de país bananeiro?

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Política

Bolsonaro diz a Biden que Lula trabalha pelo Brasil, e ele para defender os interesses dos EUA

Reportagem da Bloomberg informa que Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente Joe Biden e disse que Lula, ao contrário dele, defende os interesses do Brasil.

Uma reportagem da agência Bloomberg confirma o que muitos brasileiros já sabem: Jair Bolsonaro trabalha contra os interesses nacionais e, portanto, comete o crime de lesa-pátria. “O presidente brasileiro Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, em sua candidatura à reeleição durante uma reunião privada à margem de uma cúpula regional nesta semana, retratando seu oponente de esquerda como um perigo para os interesses dos EUA, segundo pessoas familiarizadas com o assunto”, informa o jornalista Eric Martin, da Bloomberg.

“Durante a reunião desta quinta-feira, Biden destacou a importância de preservar a integridade do processo eleitoral democrático no Brasil e, quando Bolsonaro pediu ajuda, Biden mudou de assunto, disse uma das pessoas. Os comentários de Bolsonaro a Biden sobre seu rival, Luiz Inácio Lula da Silva, ecoaram suas advertências públicas sobre o ex-presidente de dois mandatos, segundo as pessoas, que pediram anonimato para discutir uma conversa privada. A assessoria de imprensa da presidência do Brasil não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto a assessoria de imprensa da Casa Branca se recusou a comentar imediatamente”, acrescentou o jornalista.

Ao contrário de Bolsonaro, que entrega todas as riquezas nacionais, como fez com a Eletrobras e pretende fazer com o pré-sal, Lula defende boas relações com os Estados Unidos, mas sem abrir mão da soberania nacional.

*Com 247

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Cotidiano

Foragido, Allan dos Santos participa de motociata de Bolsonaro nos EUA

O foragido da Justiça brasileira Allan dos Santos apareceu em uma transmissão ao vivo pelo perfil do Facebook do presidente Jair Bolsonaro (PL) participando de uma motociata neste sábado (11/6). O presidente está em agenda nos Estados Unidos.

O blogueiro aparece na garupa de um homem, a poucos metros da moto do mandatário brasileiro. Santos está à esquerda do vídeo.

Mais cedo, em uma fala à imprensa, em Orlando (Flórida), Bolsonaro não negou que poderia encontrá-lo. “Se estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão. Falo com ele, sem problema nenhum. É um cidadão brasileiro. Se expressou, se foi bem ou mal, sua pena jamais poderia ser ameaça de prisão”, disse Bolsonaro, segundo O Globo.

No Instagram, Allan dos Santos ironizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes: “O Xandão [em referência ao ministro Alexandre de Moraes] não queria que eu participasse de motociata no Brasil, hein. Aí o que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse.

*Com Metrópoles

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Uncategorized

Moscou: EUA e aliados lançam ataques cibernéticos maciços contra Rússia

Todos os dias, a Rússia tem enfrentado “centenas de milhares” de ataques cibernéticos, revelou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, prometendo estabelecer a origem concreta dos ataques.

Os Estados Unidos e seus aliados lançaram ataques cibernéticos maciços contra a Rússia, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, acrescentando que há um “exército” de “cibermercenários” travando uma “guerra” contra o país.

“Por sugestão do regime de Kiev, foi anunciada uma ‘chamada internacional’ para especialistas em computadores que, de fato, estão formando ‘forças cibernéticas ofensivas’ contra a Rússia”, disse o ministério. “Na verdade, as instituições estatais, a mídia, instalações de infraestrutura crítica e sistemas de serviços essenciais estão sendo todos os dias sujeitos a ataques poderosos usando tecnologias avançadas de informação e comunicação”.

Além dos EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o ministério afirmou que a “guerra cibernética” envolve hackers anônimos e provocadores guiados por Kiev. Segundo Moscou, o “exército de mercenários cibernéticos” tem uma missão concreta de combate que às vezes beira o “terrorismo direto”.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia prometeu descobrir quem exatamente está por trás dos ataques cibernéticos em massa e levá-los à justiça de acordo com a lei.

“Ninguém deve duvidar: a agressão cibernética desencadeada contra a Rússia terá graves consequências para seus instigadores e perpetradores”, sublinhou o ministério.

Depois que a Rússia lançou sua operação especial militar para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente impôs uma série de duras sanções contra Moscou, visando seus negócios, economia e muitas outras áreas, incluindo tecnologia e mídia. Os EUA e a OTAN condenaram a operação russa, chamando-a de “invasão”.

*Com Sputnik

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EUA posicionam porta-aviões para possível zona de exclusão aérea na Ucrânia, que poderia levar Otan à guerra

Grupo de ataque foi enviado ao Mediterrâneo com a missão missão de”dissuadir” a Rússia e implementar uma potencial zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, diz a agência Sputnik.

A Marinha dos EUA implantou um grupo de ataque de porta-aviões no Mediterrâneo para criar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, caso Biden dê essa ordem.

Os EUA operam 11 grupos de ataque de porta-aviões, os implantando frequentemente em todo o mundo ao longo de décadas em uma demonstração de força contra nações menores e militarmente mais fracas.

O grupo de ataque do porta-aviões USS Truman foi enviado ao Mediterrâneo, com o secretário da Marinha, Carlos Del Toro, afirmando que sua missão inclui “dissuadir” a Rússia e implementar uma potencial zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, caso o presidente americano, Joe Biden, ordene seu estabelecimento.

“Existem muitos navios e submarinos russos no Mediterrâneo atualmente, e é por isso que é importante para a OTAN ter uma presença igual, para dissuadi-los. A única coisa que Putin entende é a força”, afirmou Del Toro ao jornal Político.

O USS Truman tem sido usado em guerras de agressão dos EUA, com suas aeronaves voando mais de 1.200 missões de combate durante a invasão do Iraque em 2003, e auxiliando as forças da coalizão durante a luta contra o Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) no Afeganistão na década de 2010.

*Com 247

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Na ONU, Rússia pede reunião de emergência sobre suposto biolab dos EUA na Ucrânia

A Rússia quer uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para abordar os biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse o embaixador russo na entidade Vasily Nebenzia.

“Amanhã (18) de manhã, pediremos uma reunião de emergência para discutir novamente a questão dos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, usando os novos documentos que obtivemos durante a operação militar especial”, afirmou o diplomata em reunião do Conselho de Segurança nesta quinta-feira (17).

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou um documento, do dia 6 de março de 2015, que confirma a participação do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.

Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis famílias de vírus, incluindo a do coronavírus, bem como três tipos de bactérias patogênicas.
A investigação mostra também que um instituto em Carcóvia contribuiu com a coleta de variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.

Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos não soubessem dos objetivos das autoridades dos Estados Unidos em relação aos experimentos.
Em 2018, mais de 70 pessoas morreram em Donetsk devido a variantes multirresistentes do agente da tuberculose, evento que pode estar ligado às atividades dos laboratórios biológicos na Ucrânia.

“Nós acreditamos que no território da Ucrânia foram criados componentes de armas biológicas”, informou o Ministério da Defesa russo.

Os EUA e a Ucrânia ocultaram diversos projetos da comunidade internacional, apesar de serem de âmbito biológico militar.

Essa não é a primeira vez que a Rússia apela à divulgação de dados sobre o envolvimento do Pentágono em atividades do gênero.

Os laboratórios do Ministério da Defesa da Ucrânia receberam um total de US$ 32 milhões (R$ 162 milhões) de Washington. Além da Rússia, outros países, como a China, também cobram explicações dos norte-americanos.

*Com Sputnik

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As 7 guerras patrocinadas pelos EUA neste século deixaram 3 milhões de mortos

Para vender ideia de que ação russa na Ucrânia é a pior guerra do século 21, meios de comunicação omitem as matanças dos EUA ao redor do mundo.

A imprensa ocidental tem promovido a ideia de que Putin é um ditador sanguinário e que a Rússia está realizando a guerra mais sangrenta, mortífera e cruel desse século.

A imprensa tem falado sobre essa guerra quase 24 horas, deixando de lado, inclusive, o tema preferencial de antes, que era a pandemia de Covid-19.

Ao assistir jornais, tem-se a impressão até de que a pandemia deixou de existir com um estalar de dedos. A imprensa hegemônica brasileira segue esta mesma linha, tratando de reproduzir notícias produzidas pela agência norte-americana Reuters e, com isso, contando uma versão específica da história, que aponta a Otan e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como os mocinhos e a Rússia de Putin como os bandidos.

Os EUA estão por trás de várias Guerras ao redor do mundo

A versão da guerra promovida pela imprensa ocidental não explica as raízes do conflito e muito menos os acontecimentos que a antecederam. Pouco se fala de temas essenciais, como:

– Ucrânia vivia uma crise econômica profunda;

– houve um golpe de Estado em 2014, promovido com o apoio dos EUA na forma de guerra híbrida e revolução colorida;

– na Ucrânia foram criadas células nazistas de inspiração Bandeiristas (ideologia política promovida pelo líder nazista ucraniano na Segunda Guerra Mundial Stepan Bandera), como o batalhão Azov, que queimaram vivos sindicalistas e oponentes políticos;

– o fato de que além de não cumprir os tratados de Minsk, as forças armadas ucranianas atacaram incessantemente as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk;

– o Estado ucraniano promoveu um ultranacionalismo xenófobo a ponto de perseguir e assassinar russos;

– ao querer entrar na União Europeia e na Otan, Zelensky sinalizou uma ameaça nuclear imediata contra a Rússia.

Outro ponto importante é que essa ação militar na Ucrânia, que Putin denominou como operação especial, tem sido cirúrgica e, ainda que aconteçam arbitrariedades e mortes de civis, o número de mortos e os bombardeios têm sido muito inferiores aos das guerras realizadas ou apoiadas pelos Estados Unidos durante o século 21.

Isso faz com que a guerra da Ucrânia fique ainda muito longe de estar entre as piores guerras do século 21. Esse título ainda é dos confrontos provocados pelos Estados Unidos e é possível comprovar facilmente. Sem considerar outros conflitos que também tiveram o envolvimento direto ou indireto dos EUA, somente as guerras aqui citadas somam em torno de 3 milhões de pessoas mortas.

1. Guerra no Afeganistão (2001)

Em 2001, os EUA iniciaram uma guerra desastrosa que durou 20 anos. A desculpa para o confronto foram os atentados de 11 de setembro.

Os EUA conseguiram fazer toda uma manobra para criar a ideia na mídia de que os culpados por aquele fato estavam relacionados com o regime político afegão da época: o Talibã. São de conhecimento geral as relações íntimas entre o governo dos Estados Unidos e a monarquia saudita, assim como os negócios da família Bush com a família Bin Laden.

Osama Bin Laden pode ter sido um agente da CIA. Foram os EUA de Jimmy Carter e Zbigniew Brzezinski quem criaram a Al-Qaeda e financiaram o fundamentalismo islâmico como estratégia de combate a União Soviética durante a Guerra Fria.

Diversos jornalistas, pesquisadores e investigadores, como o francês Thierry Meyssan defendem que o 11 de setembro foi um trabalho interno do próprio EUA. Nessa guerra morreram quase 200 mil pessoas, dentre as quais 2,5 mil soldados americanos. Os 20 anos de guerra também colocaram o Afeganistão em um estado de miséria e barbárie extrema.

2. Guerra no Iraque (2003)

Se a guerra do Afeganistão já foi uma grande farsa, a guerra do Iraque foi ainda mais descarada. Sem qualquer comprovação lógica ou racional, os EUA realizaram uma conexão infundada entre o Iraque e Saddam Hussein com a Al-Qaeda.

Sem provas, os EUA acusaram o Iraque de possuir armas de destruição em massa, armas químicas e produção de antraz. A consequência disso foi a destruição de um conjunto de patrimônios históricos e culturais de importância singular para a humanidade (sumério, babilônico e mesopotâmico), o fim de um do estado que apresentava um dos melhores níveis de indicadores sociais, estabilidade política e justiça social de todo o Oriente Médio e a criação de condições para o surgimento de mais uma organização fundamentalista islâmica: O Estado Islâmico do Iraque (DAESH).

Com a estratégia de shock and awe, baseada em bombardeios incessantes e indiscriminados, foi possível tomar a capital do país em alguns dias ao custo de muita destruição e mortes de civis.

Os números oficiais dizem que em 10 anos de guerra morreram em torno de 200 mil pessoas, no entanto, cálculos alternativos apontam que o número de mortos pode ser superior a 600 mil pessoas.

Além das mortes, houve a destruição completa da infraestrutura, do patrimônio cultural e do tecido social do país. O número de refugiados iraquianos foi enorme após essa guerra.

3. Guerra na Síria (2011)

A guerra na Síria foi consequência das revoluções coloridas patrocinadas pelos EUA e pela CIA que ficaram conhecidas como primavera árabe. Washington quis derrubar o governo sírio de Bashar al-Assad a todo custo e, para isso, financiou quintas-colunas — grupos dissidentes e o fundamentalismo islâmico via Estado Islâmico.

Em meio a bombardeios e sabotagens dos Estados Unidos, os sírios realizaram uma heroica resistência que contou com o apoio da Rússia, na figura de Vladimir Putin.

A Rússia elaborou uma importante estratégia de defesa que inibiu os americanos e quase eliminou totalmente os membros do Estado Islâmico.

Com a conquista da cidade de Aleppo, em 2016, foi sacramentada a aliança síria-russa e a vitória de Assad nessa guerra. Ainda assim, tropas dos EUA, turcas e do Estado Islâmico permanecem em determinadas regiões do país, onde roubam o petróleo sírio.

Estima-se que nessa guerra morreram por volta de 500 mil pessoas. De acordo com a Acnur, agência da ONU para os refugiados, 6,6 milhões de sírios se tornaram refugiados, sem contar que 6,7 milhões de pessoas estão deslocadas dentro da própria Síria.

4. Guerra no Sudão (2013)

A guerra do Sudão se iniciou por razões internas e levou à separação do país em outros dois: Sudão do Norte e Sudão do Sul.

Os EUA atuaram indiretamente nesse conflito, sob a acusação de que o Sudão do Norte estava atrelado ao fundamentalismo islâmico.

O governo de Barack Obama impôs sanções econômicas ao Sudão e ainda manteve a classificação do país como patrocinador do terrorismo internacional.

Estima-se que em torno de 400 mil pessoas morreram nessa guerra.

5. Guerra na Líbia (2014)

Em meio à primavera árabe, o imperialismo via EUA e Otan contribuíram para a queda de um conjunto de governos em países árabes.

A grande gerente dessas ações foi a então secretária de Estado democrata Hillary Clinton. Diante da resistência do povo Líbio e do apoio ao Presidente Muammar al-Gaddafi, a Otan e os EUA decidiram bombardear indiscriminadamente o país fazendo milhares de vítimas civis.

A Líbia foi totalmente destruída e o corpo de Gaddafi foi arrastado em praça pública. Antes dessa guerra, a Líbia era o país com o melhor IDH de toda a África, com indicadores sociais de dar inveja a países ricos.

Gaddafi tinha uma quantidade extraordinária de reservas de ouro e pretendia criar uma moeda para a realização de empréstimos sem juros para projetos de irrigação, moradia, infraestrutura e desenvolvimento para todos os países da África subsaariana: o Dinar Africano.

Tal ação colocaria em cheque o poderio mundial do dólar e o atual sistema financeiro internacional. Essa guerra gerou refugiados e desabrigados e matou em torno de 500 mil pessoas.

6. Guerra no Iêmen (2014)

A Guerra do Iêmen também foi consequência da ingerência dos EUA e da CIA nas revoluções coloridas. Neste caso, os EUA terceirizaram a guerra à sua aliada Arábia Saudita.

As forças sauditas são muito superiores às iemenitas e contam com armas fornecidas pelos EUA. Até por meio de vídeos do YouTube é possível ver o uso de bombas nucleares táticas sauditas no Iêmen.

Muito provavelmente essas bombas, que representam um grave crime, são fornecidas pelos EUA e Israel.

Estimativas da própria ONU indicam que já morreram em torno de 400 mil pessoas no país.

7. Guerra na Palestina (2021)

Este conflito iniciou-se em meados do século 20 e se estende por todo o século 21, mas teve um momento importante no ano de 2021, quando houve um conjunto de ataques israelenses com apoio militar e político dos EUA em lugares como Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental, Cisjordânia e na fronteira israelense-libanesa.

O poderio militar israelense foi muito superior ao palestino, de modo que mais de 200 palestinos foram mortos e 72 mil palestinos foram removidos arbitrariamente de suas casas.

O sadismo das forças neonazistas israelense pode ser comprovado pelo fato de terem invadido o terceiro mais importante local da religião islâmica do mundo: a mesquita de Al-Aqsa. Em Al-Aqsa, a polícia israelense agrediu pessoas que praticavam seu culto religioso pacificamente.

*Com Diálogos do Sul

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Sanções antirrussas de Washington provocarão caos na economia dos EUA, opina especialista

As sanções de grande envergadura impostas por Washington contra a Rússia no contexto dos acontecimentos na Ucrânia afetarão a economia dos EUA e causarão nela o “caos absoluto”, disse à Sputnik Richard Black, representante do Instituto Schiller em Nova York.

Respondendo à questão se as sanções afetariam a economia dos EUA, ele disse que “sim, é exatamente isso. Os cidadãos americanos têm lutado nestes últimos anos contra o empobrecimento, o declínio dos padrões de vida, desaparecimento da classe média e, nos últimos meses, a hiperinflação e os preços das matérias-primas e dos combustíveis têm apenas aumentado”.

“A cessação do comércio mundial normal, desencadeada pelas sanções impostas por indicação dos EUA, provocará o caos absoluto na economia dos Estados Unidos”, sublinhou Black.

Segundo ele, tendo em conta a conexão entre os bancos ocidentais e a economia russa, será possível enxergar “um colapso, uma explosão do sistema financeiro ocidental como um todo, o que será bastante monstruoso”.

“A alternativa à qual nós [o Instituto Schiller] apelamos são negociações sobre um novo paradigma econômico de cooperação produtiva entre o Oriente e o Ocidente, entre os EUA e a Europa por um lado e a China, Rússia e as economias asiáticas em crescimento por outro”, observou especialista.

Na semana passada, o presidente dos EUA Joe Biden anunciou que o seu país proíbe importações de petróleo russo e de outras fontes de energia provenientes da Rússia.

Esta decisão agravou ainda mais a atual situação dos preços de petróleo, que têm vindo a aumentar ao longo das últimas semanas e ultrapassaram os US$ 100 (cerca de R$ 513) por barril.

Enquanto Washigton tenta mudar com implementação de sanções econômicas o rumo da política russa, as pessoas nos EUA têm estado a sentir consequências na pele, já que o preço de varejo da gasolina em 8 de março atingiu um máximo histórico superior a US$ 4,17 (R$ 21,4) por galão.

*Com Sputnik

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