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Trump derrotado, Irã vitorioso

Para o professor e escritor Lejeune Mirhan, vimos, no pronunciamento feito nesta quarta-feira na Casa Branca, “um Trump acuado, derrotado, vitimado pela força de seu maior oponente e inimigo em todo o Oriente Médio, o Irã, que sai dessa primeira fase do conflito direto extremamente fortalecido, mais respeitado”.

Assisti pregado na TV, ao vivo, à coletiva convocada pela Casa Branca, concedida (com atraso) pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Ao seu entorno, Mike Pence e Mike Pompeo, a dupla de neocons que compõe não só a vice-presidência como o Departamento de Estado. Atrás dele estavam TODOS os maiores generais quatro estrelas do país, do CENTCOM, Comando Central Conjunto das Forças Armadas dos EUA. Pela imagem já dá para se ver a cara de derrotados de todos eles.

Faço a seguir um resumo do que captei de mais importante do que Trump falou por quase meia hora:

1. Trump não esboçou nenhuma reação relacionada à destruição total de duas das suas oito bases existente (ainda) no Iraque. Fez questão de negar uma única morte, ainda que várias agências tenham mencionado muitos mortos e mais de 200 feridos e a destruição total das bases (como é possível duas bases militares com pelo menos mil soldados cada uma ser inteiramente destruída e nenhum deles vir a morrer?);

2. Afirmou que vai cobrar da OTAN (que os EUA mandam, na verdade) maior presença militar no Oriente Médio – o que é inédito – mas que sinaliza uma possível saída completa dos EUA de toda a região;

3. Reafirma que os EUA lutam contra o terrorismo, mas todos sabem que eles apoiam e financiam o Estado Islâmico. Mas pior que isso: diz lutar contra o terrorismo – mera peça publicitária de propaganda – mas assassina usando métodos terroristas o comandante militar que mais lutou contra o terrorismo e que é o responsável maior pela destruição do DAESH/ISIS, Al Qaeda, Al Nusra entre outros agrupamentos;

4. Pela primeira vez fez uma afirmação jamais ouvida, no sentido de reconhecer que EUA e Irã têm o mesmo objetivo de lutar contra o terrorismo e contra o ISIS (estranho dizer isso e matar quem luta contra essa organização terrorista; na verdade, seu discurso é para seu público interno e para os minions do mundo inteiro do tipo que temos no Brasil, que acreditam na propaganda governamental);

Em suma, vimos um Trump acuado, derrotado, vitimado pela força de seu maior oponente e inimigo em todo o Oriente Médio, o Irã, que sai dessa primeira fase do conflito direto extremamente fortalecido, mais respeitado. O Irã impôs a sua soberania mesmo sem ter armas nucleares. Mostrou ao mundo a capacidade, precisão, velocidade, letalidade, abrangência de todo o seu arsenal de mísseis balísticos (estimados em mais de 1,5 mil mísseis). Mostrou ainda ao mundo a total incapacidade, falência, fragilidade do sistema de defesa anti-aérea composta pelos (superados) mísseis patriots que não conseguiram barrar um míssil sequer dos mais de 30 lançados (praticamente todos atingiram em cheio os alvos).

Isso coloca os EUA em uma situação de derrota, talvez a maior que se possa constatar desde a derrota da perda do Irã para os muçulmanos xiitas em fevereiro de 1979. Sinaliza ainda o aumento do isolamento desse país e dessa potência, não só no Oriente Médio, como mesmo de outras potências regionais imperialistas subalternas. Sinaliza, por fim, a chance real de saída total ou quase total de toda a região, que colocaria em xeque e em total insegurança seu maior aliado e protegido, que é o Estado sionista de Israel.

Há que se levantar duas dúvidas, que não tenho, por ora, uma resposta: 1. Será que o Irã irá interromper a série de ataques às bases estadunidenses no Iraque (ainda restam seis intactas), ou podemos esperar a continuidade dos ataques; 2. Será que a destruição de duas bases estadunidenses – com número de mortos norte-americanos ainda incertos – será o suficiente para considerar vingado a morte do maior general da história militar iraniana moderna?

Apenas para registro: quando da famigerada “primavera árabe” (sic) em fevereiro de 2011 o povo egípcio saiu às ruas para derrubar o ditador Hosni Mubarak, os satélites do Google registraram a maior manifestação de massas humanas da história, com mais de 10 milhões de pessoas saindo às ruas. Pois bem, pelos meus cálculos estimativos e por baixo, acho que mais de 30 milhões de iranianos sairam às ruas desde a sexta-feira. E não ouvimos um pio sequer desse gigante da Internet.

Viva a luta do povo iraniano contra o imperialismo! General Suleimani, sua memória será eternamente lembrada!

 

 

*Lejeune Mirhan/247

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Se os EUA revidarem aos ataques do Irã, uma grande guerra, inclusive nuclear, será inevitável, diz senador russo

Políticos russos alertam sobre risco de guerra no Oriente Médio caso os EUA respondam aos ataques do Irã a bases da coalizão internacional no Iraque.

“Os ataques recíprocos dos EUA e Irã podem levar a uma guerra total na região, caso Washington entenda sua incapacidade de conseguir o que quer, existindo o risco de início de uma guerra nuclear”, declarou à Sputnik o primeiro-vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação da Rússia, Vladimir Dzhabarov.

A autoridade russa ainda ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU deve ser acionado para que se evite o aumento das tensões no Oriente Médio.

Guerra impopular

Contudo, Dzhabarov acredita que o início de uma guerra total entre ambos os países possa resultar em críticas dentro dos EUA.

“As ações agressivas dos EUA em relação ao Iraque e Irã estão ligadas, provavelmente, com a campanha pré-eleitoral [do presidente Trump], mas suas ações ocasionarão críticas nos EUA. Trump receberá um golpe de seus oponentes”, acrescentou o político.

Da mesma forma vê o senador russo Aleksei Pushkov, que ressaltou no Twitter que os ataques iranianos a bases da coalizão internacional, onde estão instalados soldados norte-americanos, no Iraque eram “esperados”.

Como era de se esperar, o Irã realizou ataque de resposta contra bases dos EUA no Iraque. Se os EUA responderem, primeiro uma grande guerra com mísseis e depois terrestre será praticamente iminente. Ela [a guerra] não será popular nos EUA e, provavelmente, custará a vitória de Trump nas eleições. É melhor parar.

Desta forma, Pushkov acredita que o presidente americano está entre o desejo de salvar sua imagem, a reputação de seu próprio país de grande potência e o desinteresse em iniciar uma guerra em ano de eleições.

Ataques

Na madrugada desta quarta-feira (8), o Irã realizou ataques com mísseis contra bases da coalizão internacional no Iraque.

A ação seria uma resposta ao assassinato do major-general do país Qassem Soleimani, morto em 3 de janeiro em Bagdá durante uma operação militar americana.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Urgente!: Irã lançou uma 2ª onda de ataques contra alvos dos EUA no Iraque

Mídia iraniana relata que o Irã lançou uma segunda onda de ataques de foguetes contra alvos dos EUA no Iraque nesta terça-feira (7).

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC), citada pela Tasnim News Agency, com sede em Teerã, alertou os aliados dos EUA contra o envolvimento em sua operação, intitulada “Mártir Soleimani”, e ameaçou uma possível retaliação.

Cerca de cinco foguetes atingiram uma base de coalizão dos EUA localizada a 27 quilômetros ao norte de Bagdá, no Iraque. A informação foi divulgada por uma fonte militar citada por Carla Babb, da VOA News.

Anteriormente, aproximadamente 35 foguetes foram lançados e atingiram alvos dos EUA no Iraque, em bases locais que abrigam as forças militares dos norte-americanas.

DETALHES A SEGUIR

 

 

*Com informações do Sputnik

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Crise entre EUA e Irã ameaça a agricultura brasileira

O novo capítulo da crise entre EUA e Irã pode acabar afetando as exportações brasileiras.

Agentes do mercado agrícola consideram que um eventual aprofundamento da tensão aumentará ainda mais a pressão da Casa Branca para que seus aliados, entre eles o Brasil, isolem cada vez mais Teerã. Do lado iraniano, porém, diplomatas confirmaram que será cada vez mais difícil manter relações comerciais com países que tenham chancelado os atos de Donald Trump.

O resultado poderia se traduzir em perdas para as exportações agrícolas brasileiras, ainda que uma parcela dos importadores iranianos e mesmo parte do governo insistam para que o comércio com o Brasil seja preservado.

Na semana passada, diante da morte do general iraniano Qasem Soleimani, o governo brasileiro emitiu uma nota de apoio à operação conduzida pela Casa Branca. Mas o que deixou os iranianos especialmente irritados foi o tom usado pelo Itamaraty, descrevendo o ato como um combate ao terrorismo.

Diante da insinuação de que seu governo seria equiparado a um grupo terrorista, Teerä convocou a diplomacia brasileira a se explicar, na segunda-feira. Ainda que o Itamaraty insista que a reunião foi cordial, fontes diplomáticas confirmaram à coluna que se tratou de um protesto formal contra o Brasil.

Tradicionalmente, o Brasil tem evitado a designação de grupos como entidades terroristas, justamente para manter um canal de diálogo. O mesmo procedimento foi adotado por anos em relação às Farc, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso e depois sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

No comunicado emitido na noite de sexta-feira, o governo brasileiro surpreendeu até mesmo seus aliados ao seguir de forma explícita a narrativa da Casa Branca e insinuar que o ataque foi contra o terrorismo, não contra um representante de um governo soberano.

Na OTAN ou em governos europeus, o tom de críticas contra o Irã foi duro nos últimos dias, principalmente diante da proliferação de milícias bancadas pelos iranianos na região. Mas poucos se aventuraram a tratar o general de terrorista.

Mas insistência de Trump e de seus aliados de tratar o governo iraniano como “terrorista” levou, nesta terça-feira, o Parlamento iraniano a declarar “todas as forças americanas como terroristas”. Isso incluirá o Pentágono e suas organizações afiliadas.

Mas o Parlamento vai além: “toda a ajuda a essas forças, incluindo militar, inteligência, financeira, técnica, serviço e logística será considerada como cooperação com ato terrorista”. Diplomatas Ocidentais questionam se, eventualmente, esse trecho da lei poderia ser usado para designar países estrangeiros que cooperem com os militares americanos como cúmplices de atos terroristas.

Exportações

Fontes em Teerã confirmaram que, diante da nova crise, pode haver uma reavaliação de contratos comerciais com fornecedores de países que deram apoio aos americanos, ainda que o ritmo de tal medida dependerá de como tal fornecimento será substituído.

Hoje, o Irã é o quarto maior destino das exportações de alimentos nacionais. Entre todos os parceiros comerciais, o mercado iraniano está entre os 25 maiores.

Em 2019, os iranianos importaram mais de US$ 2,1 bilhões de produtos agrícolas brasileiros. Quase metade foi do setor do milho.

Mas abrir mão desses produtos pode ser uma tarefa complicada. Um dos maiores aliados do Brasil é justamente o setor importador iraniano.

O sentimento é de que, sem o fornecimento do Brasil, as compras de soja, carne ou milho seriam encarecidas, aumentando o preço final dos alimentos no mercado já combalido do Irã.

Mas a pressão também pode vir do lado americano, principalmente se houver uma escalada ainda maior da crise.

No final de 2019, toneladas de trigo foram barradas nos portos diante das medidas adotadas pelo governo americano de sancionar quem mantinha um comércio com o Irã.

No caso do Brasil, dois navios que transportavam milho para o Irã se transformaram em um incidente diplomático, depois que o abastecimento dos barcos foi questionado. A Petrobras, temendo as sanções americanas, se recusava a vender combustível para permitir que esses navios pudessem deixar os portos brasileiros.

O cenário, a partir de agora, pode se intensificar.

Para escapar das sanções americanas, exportadores brasileiros já tinham começado a buscar portos alternativos para evitar chamar a atenção. Parte da exportação, por exemplo, segue hoje para a Turquia e, de lá, continua a viagem por terra até o Irã. Dubai também tem sido tradicionalmente usado como “entreposto”.

Mas a prática pode ser cada vez mais difícil de ser implementada, já que os pagamentos precisam ser feitos pelo importador iraniano.

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Irã prepara ’13 cenários de vingança’ aos EUA pelo assassinato de Soleimani

Secretário do Concelho Supremo da Segurança Nacional do Irã afirmou que Teerã tem 13 cenários de vingança aos EUA pelo assassinato de Qassem Soleimani.

Segundo informou a agência Fars, o secretário Ali Shamkhani declarou que o Irã tem 13 cenários de vingança, e até o “mais fraco” deles se tornaria “um pesadelo histórico para os EUA”.

“A missão de vingar o assassinato do nosso irmão não será limitada a uma só operação”, disse Shamkhani, citado pela agência.

As declarações do secretário do conselho de segurança iraniano aparecem em meio à escalada de tensões no Oriente Médio após o major-general iraniano Qassem Soleimani, chefe da Força Quds, ter sido assassinado em ataque aéreo dos EUA realizado por ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.

Nesta terça-feira (7), o Parlamento do Irã aprovou em votação unânime um projeto de lei que considera o Pentágono, subsidiárias e quaisquer instituições ligadas ao Pentágono entidades terroristas.

 

 

*Com informações do Sputnik

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EUA negam retirada das tropas do Iraque, mas Chevron retira seus funcionários como medida de segurança

Após carta vazada sobre a retirada das tropas, EUA negam que vão retirar tropas do Iraque.

Por outro lado a Chevron retirando funcionários norte-americanos do Iraque, mostra que a coisa parece mais séria do que o governo Trump quer transparecer.

“Não sei o que é aquela carta”, declarou Mark Esper, chefe do Pentágono, mas parece que a Chevron sabe.

O porta-voz da companhia disse que a operação no Curdistão iraquiano será tocada por trabalhadores locais e que os trabalhadores estrangeiros serão mandados de volta a seus países como medida de segurança.

Por isso a declaração dada à imprensa na tarde desta segunda-feira (6) pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, negando que o país esteja planejando uma retirada de suas tropas do solo iraquiano após a circulação de uma carta do general William Shelly que os estadunidenses sairiam do Iraque em respeito à decisão do parlamento local, não convenceu.

Após a declaração, autoridades teriam afirmado que o documento vazado seria apenas um “rascunho” sem explicar qual o objetivo do tal “rascunho”.

A mensagem que circulou mais cedo afirmava que a coalizão deixaria o Iraque “em respeito à soberania” do país e iria “reposicionar as forças nos próximos dias e semanas”. Embora não tenha sido confirmada pelo Departamento de Defesa dos EUA, autoridades estadunidenses teriam garantido a veracidade à jornalista Liz Sly, responsável pela cobertura do Washington Post no Oriente Médio, e a agências de notícias como a Reuters.

 

*Da redação

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Irã pede explicações ao Brasil por apoio a Trump

A chancelaria do Irã pediu explicações à diplomacia brasileira, no domingo, sobre o posicionamento do Brasil frente aos acontecimentos, no Iraque, que culminaram na morte do general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã. Soleimani foi atingido por um míssil americano.

Como o embaixador do Brasil naquele país, Rodrigo Azeredo, está de férias, a encarregada de negócios da embaixada, Maria Cristina Lopes, representou o governo brasileiro. A reunião foi confirmada pelo Itamaraty ao GLOBO, mas o teor da conversa não foi revelado.

“A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática”, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Na sexta (3), o Itamaraty divulgou uma nota respaldando o assassinato do general iraniano pelos Estados Unidos. “Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, diz um trecho do comunicado.

 

 

*Com informações do A Postagem

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Tensão EUA x Irã: Forças de mísseis do Irã estão em estado de alerta máximo, avisa oficial dos EUA

Oficial norte-americano informou à agência de notícias Reuters, que as forças de mísseis do Irã estão em estado de alerta máximo.

Entretanto, ele não especificou se o estado de alerta seria de caráter defensivo ou ofensivo. Além disso, foi informado à Reuters, que os militares norte-americanos estão observando a movimentação das forças de mísseis iranianas.

“Eles [iranianos] estão claramente em estado de alerta máximo. Esse estado de alerta elevado é para estarem mais bem preparados defensivamente ou para estarem mais bem preparados ofensivamente? Isso não pode ser determinado neste momento”, disse o oficial sob condição de anonimato.

No dia 3 de janeiro, as forças norte-americanas eliminaram o general iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo realizado a partir da capital iraquiana, Bagdá.

Exercícios de sistemas de mísseis Fateh, Irã (foto de arquivo)

Exercícios de sistemas de mísseis Fateh, Irã

Após o ataque, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu represálias pela morte do general. Por sua vez, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou bombardear o território iraniano.

 

 

*Com informações do Sputnik Brasil

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Vídeo – Altman: Bolsonaro mostrou mais uma vez que é um lambe-botas dos Estados Unidos

O jornalista Breno Altman, em sua análise semanal concedida à TV 247, rechaça a postura servil das relações exteriores brasileiras com o governo Trump e classifica o apoio de Bolsonaro a Trump como “arriscada”, pois coloca o Brasil no “centro do conflito” envolvendo a tensão entre Irã e EUA. “Mais uma vez Bolsonaro mostra que é um completo lambe botas dos Estados Unidos”, aponta o jornalista.

Ele diz que, apesar do exército brasileiro não possuir infraestrutura alguma, “Bolsonaro poderá inventar de colocá-lo num cenário de guerra”.

No que diz respeito a capacidade bélica do Irã, Altman destaca que seu poderio aéreo não é forte. “Em um possível cenário de guerra, tal elemento é fundamental”, analisa.

No entanto, ele observa que, “caso a Rússia entre no jogo”, o Irã teria condições de enfrentar a potência estadunidense. “Mas a Rússia entrará de cabeça nessa questão? Acho muito difícil”, pondera o jornalista.

 

 

*Com informações do 247

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Trump ameaça atacar 52 alvos iranianos e Comandante do exército do Irã diz, “não têm coragem para concretizar ameaças”

No sábado (5), o comandante em chefe do Exército do Irã declarou que aos EUA falta coragem para desencadear um conflito com o Irã.

“Duvido que eles [norte-americanos] tenham a coragem para iniciar” um conflito no qual os americanos ameaçaram atacar 52 alvos, disse o major-general Abdolrahim Mousavi, citado pelo canal de televisão IRIB.

Após ameaças do presidente Trump de atacar 52 locais iranianos, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que ter como alvo objetos culturais iranianos é “um crime de guerra”.

O ministro de Tecnologia de Informação do Irã, Azari Jahromi, também comentou o tweet de Trump sobre o ataque contra 52 objetivos iranianos, chamando o presidente norte-americano de “terrorista de terno”:

Como o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], como Hitler, como Gengis Khan!

Eles todos odeiam culturas. Trump é um “terrorista de terno”. Ele vai aprender a história muito em breve que NINGUÉM pode derrotar “a grande nação e cultura iraniana”.

#VingançaDura

#QassemSoleimani

As declarações do general Mousavi e do ministro Zarif surgem algumas horas após o presidente norte-americano ter ameaçado atacar 52 sítios no Irã, que “representam 52 reféns feitos pelo Irã há muitos anos”, caso o país ataque algum americano ou ativos americanos. As ameaças de Trump apareceram após o Irã prometer vingança pela morte do general da Guarda Revolucionária Iraniana Qassem Soleimani.

 

 

*Com informações do Sputinik