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Opinião

Sem dinheiro público para comprar manifestantes como comprou milhões de votos na eleição, Bolsonaro mostrou seu real tamanho político na Paulista

Bolsonaro passou quatro anos na cadeira da presidência, vivendo de armação, contribuindo com a morte de mais de 700 mil brasileiros e comprando mansões, uma para cada filhão.

E tem gente que ainda diz que esse mito não fez nada. Vai entender.

Bolsonaro, já sabendo que o troço ia babar, avisou antes que fugiria novamente. Deixou Malafaia com cara de cool na Paulista, típica de um fracassado que convocou o fiasco e teve que, sozinho, engolir seco a desmoralização.

O que Bolsonaro ganhou além de zombaria nas redes com esse ato de fraqueza? Uma simples regra do jogo. Aquele que não conseguiu ser bem-sucedido politicamente numa empreitada como a de ontem. Está morto.

Não fez calor, não choveu, não faltou divulgação, convocação e propaganda, o que faltou foi grana para comprar manifestantes, como fazia Bolsonaro com as chaves dos cofres públicos nas mãos. Daí o minúsculo traque bolsonarista na Paulista. Simples assim.

Qual foi o recado das ruas ontem?
O bolsonarismo lacrador está entediante. Essa receita fascista está com a data vencida e cheirado a pobre que resultou no fiasco da Paulista.

Uma coisa é Bolsonaro sentado na cadeira da presidência, colocado lá por uma fraude eleitoral armada por ele e Moro, outra, é Bolsonaro em pé, não tendo onde sentar, dependendo da boa vontade de ninguém menos que Valdemar Costa Neto.

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Em ato massivo em Pernambuco, Lula diz que campanha de Bolsonaro em Recife foi um “fiasco”

Lula e Marília Arraes (SD) participaram de coletiva de imprensa no Recife; ato na capital aconteceu durante a tarde.

A primeira agenda do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sua visita a Pernambuco nesta sexta (14) foi uma coletiva de imprensa junto da candidata ao Governo do Estado Marília Arraes (Solidariedade). No evento, Lula disse que os objetivos dele e Marília são complementares. “Eu estou aqui porque eu preciso que ela ganhe e ela precisa que eu ganhe”, afirmou.

Ele comentou o cenário em Pernambuco: “Eu não conheço a adversária da Marília, não posso falar mal dela porque não conheço. O que eu sei é que todas as pessoas ligadas ao Bolsonaro foram apoiar ela e não a Marília. É isso que eu tenho acompanhado”, disse.

Marília Arraes afirmou a centralidade das eleições deste ano. “Hoje vivenciamos não somente uma eleição, uma eleição onde discutimos projeto para Pernambuco e o Brasil, mas principalmente porque estamos defendendo o Estado Democrático de Direito, contra o retrocesso na conquista de direitos e defendendo a democracia. Em Pernambuco, unimos as forças democráticas, os projetos progressistas, passando por cima de qualquer divergência, colocando como foco reconstruir o Brasil e retomar o crescimento do nosso estado”, disse.

Além de Lula e Marília, estiveram na coletiva o candidato a vice-governador Sebastião Oliveira (Avante), o prefeito do Recife João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT), a vice-governadora do estado Luciana Santos (PCdoB), o deputado federal Carlos Veras (PT), o deputado estadual Doriel Barros (PT), a deputada estadual eleita Rosa Amorim (PT) e diversos outros políticos do estado, além de parlamentares de outros estados, como Paulinho da Força (SD-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ato de Bolsonaro foi um “fiasco”

Lula diz que mesmo em atos fora do Nordeste, o público está repleto de nordestinos e parentes de nordestinos. “Depois que o meu adversário disse que o povo nordestino vota em mim porque é analfabeto eu resolvi provocar o povo nordestino a transformar o voto contra Bolsonaro numa questão de honra. Em todos os atos que participo, eu peço pra levantar a mão quem é nordestino ou tem parente no Nordeste. É impressionante, 80% do povo levanta a mão” diz.

Apesar da grande estrutura com trio elétrico e ruas interditadas, poucas pessoas foram ao ato com Bolsonaro no Recife (PE) / Rodolfo Rodrigo/Brasil de Fato PE

Ele também comentou o ato do candidato Jair Bolsonaro (PL) no Recife ontem (13), que ficou marcado pela presença inexpressiva do público. “Como ele já não gostava de negro, de mulher, de indígena, de sindicato, de prefeito, de governador, agora ele diz que não gosta de nordestino. É por isso que o ato que ele fez foi um fiasco. Eu tenho orgulho de ser nordestino. Quero que o Nordeste seja igual ao melhor estado do Brasil”, disse.

*Com Brasil de Fato

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Política

Um fiasco chamado Sergio Moro

Muito antes de testar positivo para covid, Moro já estava amargando isolamento que o próprio editorial da Folha do dia 13, assinado por Chico Alves, já havia dado um veredito a sua campanha, fiasco, mostrando que o resultado das asneiras que fala tem produzido um êxito às avessas.

Pode não parecer, mas esse fracasso político de Moro soma-se aos últimos cinco fracassos da direita no Brasil que só voltou ao poder através de dois golpes, em Dilma e em Lula.

O povo não pode ter qualquer afinidade com quem teve qualquer empatia com seu sofrimento, com sua luta pela sobrevivência.

Agora mesmo, Moro, vendo que o mercado perdeu o entusiasmo pelo xucro de Curitiba, resolveu aconselhar a plutocracia dizendo que está enganado quem acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato, quando, na verdade, Lula não tem feito qualquer aceno para o mercado, ao contrário, na edição de hoje da Folha há uma declaração que vai na contramão do que o simplório produtor de asneiras disse na Veja.

Na verdade, ninguém leva Sergio Moro a sério, ainda mais agora que se vê que ele foge, mesmo de debates informais, como proposto por Ciro e por um advogado do Prerrogativas.

Ou seja, o camarada é só mais um produto estéril criado pela mídia para produzir tolices típicas de jerico, como é comum em gente de pouca inteligência ou incompetente mesmo.

O mercado não pode ditar a pauta, afirma Lula aos economistas.

O fato é que Moro está tão desesperado quanto Bolsonaro que tinha uma missão encomendada pela plutocracia de manter o PT longe da presidência da República.

O problema é que Moro está congelado em um dígito e Bolsonaro não para de derreter, enquanto Lula não para de subir nas pesquisas de opinião.

Tanto a campanha de Moro quanto a de Bolsonaro são desastrosas. A impressão que dá é que um meteoro caiu nos dois comitês dos principais oponentes de Lula, mostrando que não há maiores opositores de suas candidaturas do que os próprios.

Moro, aquele ex-herói nacional que chegou a ter quase o dobro de aprovação que Bolsonaro, sendo o ministro mais bem avaliado ainda por conta da fama de juiz destemido, hoje não faz sequer cócegas em Bolsonaro. Se vier a superar o genocida nas urnas, será muito mais ou sobretudo, porque Bolsonaro derreterá a esse ponto do que Moro subir alguns degraus na avaliação dos eleitores.

É fato que a eleição ainda está muito longe, mas é principalmente fato ver que esse pangaré é uma mula mais manca do que a mula que comanda o país e segue na disputa pela reeleição de forma trôpega tentando, ao menos, parar de derreter na base dos solavancos retóricos.

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Com sua sanção ao juiz de garantias, Bolsonaro joga a pá de cal na Lava Jato

Desmoralizada e enterrada pela Vaza Jato do Intercept e com o esquema de propina que o papi Januário recebia do doleiro dos doleiros, a Lava Jato tomou o tiro de misericórdia de Bolsonaro.

Isso promoveu um racha entre Bolsonaro e Moro.

Moro sabe que, se tivesse o juiz de garantias, a Lava Jato seria um fracasso de crítica e público.

O Robin Hood dos ricos e grandes corruptos, certamente, não teria como chancelar a barbada que deu aos grandes corruptos da Lava Jato o direito de ficar com a grana roubada, como ocorreu com Moro, escolhendo investigados, fabricando manchetes, controlando o Ministério Público e a Polícia Federal e condenando livremente seus adversários políticos, como fez com Lula. Ou seja, tendo alguém que cortasse esse ciclo, a Lava Jato seria um fiasco, mesmo com o apoio da Globo.

Na verdade, tudo indica que ela sequer existiria e, neste caso, os Marinho procurariam outra forma de derrubar Dilma e prender Lula.

Agora, com certeza, teremos uma amostra de como a Lava Jato agiria no esplendor de sua propaganda, porque os passos dos seus juízes, hoje, serão interrompidos em determinado ponto do processo e a revisão do que foi apurado terá um outro destino do que teve até então.

Não foi à toa que Bolsonaro sancionou essa nova regra, porque quer tirar o processo das mãos do juiz o caso de Flávio, tentando livrar a cara do filho para livrar a própria que, inevitavelmente, será alcançada.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Megaleilão do pré-sal frustra o mercado, a milícia, a mídia, a escória golpista e a organização criminosa Lava Jato

Fiasco, frustração, fracasso.

Não há outras palavras para definir o resultado do ‘megaleilão’ do pré-sal, encerrado agora há pouco.

Dos quatro blocos, apenas dois foram concedidos e pelo lance mínimo.

E, do ponto e vista do “mercado”, pior, com ofertas apenas da Petrobras, com uma mínima participação de duas empresas chinesas (10% do maior bloco, Búzios).

Outras duas áreas ficaram sem oferta.

Do R$ 106 bilhões que o governo esperava arrecadar, levou R$ 69,9 bi.

Em tese, porque fez um contrato com a Petrobras que obriga a pagar à estatal, ainda este ano, US$ 9 bi, ou R$ 36 bilhões.

Mas o restante não vai todo para a União: pelo acordo feito com o Congresso, 15% vai para os Estados e o DF e outro tanto, igual, para os municípios, além de 3% que ficam para o Rio de Janeiro, estado confrontante com os campos.

Nenhuma empresa estrangeira, além da tímida participação das chinesas, quis participar.

Mas o fiasco é mais do que a desconfiança no Brasil de Jair Bolsonaro e esta é grande, de fato.

É também da estupidez que fizeram de abrir o leilão quase que ao mesmo tempo em que se anuncia o IPO da Aramco, estatal de petróleo da Arábia Saudita, a companhia mais rentável do mundo (US$ 111 bilhões de lucro líquido em 2018, ou cerca de R$ 444 bilhões).

A Bolsa, que subia forte, caiu quase 2 mil pontos quando o maior dos campos, Búzios, não teve outras ofertas além da liderada pela Petrobras. O dólar pulou e chegou, de R$ 3,99, para R$ 4,08.

Vão se acalmar um pouco até o final do dia, mas não esperavam isso.

Muito menos o Governo, que esperava uma entrada de pelo menos US$ 10 bilhões em capital estrangeiro. Vai entrar US$ 1,5 bi, dos chineses.

E olhe lá.

 

 

*Com informações do Tijolaço

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Brasil: 13 milhões de desempregados, mais de 28 milhões sem trabalho ou subempregados, diz IBGE

Assim segue o Brasil rumo ao caos.

O fiasco da política econômica implantada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, elevou para 28,4 milhões o número de trabalhadores subutilizados no Brasil no trimestre encerrado em abril, número recorde da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, houve crescimento de 3,9%, alcançando um contingente de 1,06 milhão de pessoas.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil no período foi de 12,5%, representando uma alta em comparação aos 12% registrados no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, cerca de 13,2 milhões de brasileiros estavam desempregados no período, alta de 4,4% sobre o trimestre anterior.

O IBGE já havia divulgado nesta quinta-feira (30) outro dado desalentador da economia ao apontar que o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,2% no primeiro trimestre (aqui). A contração foi a primeira registrada desde 2016 e aumenta a incerteza sobre os rumos da economia.

Segundo o IBGE, o índice de subutilização passou de 24,2% no trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019, para 24,9%. O indicador aponta que 1 em cada 4 brasileiros está desempregado ou tem sua força de trabalho subutilizada. Já o número de desalentados no trimestre terminado em abril chegou a 4,9 milhões de trabalhadores, representando uma alta de 4,2% em um ano e um recorde da série histórica.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil criou 129,6 mil postos de trabalhos com carteira assinada em abril. No acumulado entre janeiro e abril foram criadas 313.835 vagas com carteira assinada, queda de 6,83% em comparação com o mesmo período de 2018.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

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Carlos Henrique Machado: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

O Brasil virou nessa última semana com aglomerações de patacoadas e escândalos produzidos pelo clã Bolsonaro, uma loteria.

Até quando?

Ninguém tem essa resposta, mas já se sabe que não demora a sua queda. Para o grande capital, Bolsonaro é um desastre.

A Elite que o apoiou não tem um plano B e já consulta militares.

Algumas semanas de um governo que somam apenas 4 meses, e Jânio Quadros volta à cena encarnado por Bolsonaro.

Exagerada a comparação?

Pode ser, mas não distante do drama que o país vive com o desastre iminente.

Bolsonaro já está no abismo do descrédito dentro de seu próprio campo.

PSL dividido, movimentos que o apoiaram na eleição não lhe darão apoio dia 26, sem dizer que todos que se empolgaram com a opinião manipulada pela grande mídia se revelam desgostosos ou frustrados com o que Bolsonaro produziu até aqui.

A perplexidade de parcelas da classe média e da própria elite que Bolsonaro representa não tem mais como esconder em um biombo.

Poucas vezes o horizonte conservador esteve diante de um desastre anunciado tão vivo e tão crível.

Então acordamos nessa segunda feira cinzenta com a pergunta da própria direita estampada em todos os jornalões e blogs: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, compositor e pesquisador da música brasileira.