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Bolsonaro tem vizinho assassino, traficante de armas e drogas, mas ele nunca soube

Bolsonaro era vizinho, no condomínio Vivendas da Barra, do assassino de Marielle, que também era traficante de armas pesadas e fornecedor de fuzis das milícias. Mas ele nem imagina de quem se trata.

Agora, sabe-se que traficantes militares trabalhavam no GSI (Gabinete de Segurança Institucional – Governo Federal) com o general Augusto Heleno numa sala colada à de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Mas o ingênuo não tem ideia de quem seja.

Aliás, nem ele, nem o general e ninguém do clã.

Como são displicentes esse nosso genocida e seus escudeiros!

Sempre cercado de assassinos, milicianos, traficantes de armas e drogas e ele nunca sabe de nada, nunca viu nada.

Será que já avisaram ao coitado do Bolsonaro que seu filho Flávio comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília, bem pertinho do Palácio do Planalto?

Pode ser que ele não saiba, já que não vê e não sabe de nada do que acontece ao seu redor.

Quanta coisa o Bolsonaro não sabe!

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Nenhuma notinha do Clube Militar sobre as quase 270 mil vítimas e a mansão do capitão genocida

General da reserva imita outro general da reserva e escreve um artigo com o título “Aproxima-se o ponto de ruptura”.

Assim, de imediato, dá para imaginar que ele está indignado com mais duas mais mil mortes por Covid em 24 horas, aproximando-se de 270 mil brasileiros. Mortes provocadas por um general da ativa na pasta da Saúde que serve de fantoche de um ex-capitão expulso do exército.

Mas nada, ele fala em povo brasileiro, mas nem liga para a carnificina que Bolsonaro está provocando no Brasil, motivo pelo qual o mundo já começa a pedir a cabeça do monstro pelo risco de espalhar cepas para os quatro cantos do planeta.

O general não está preocupado com a notícia de que Brasília decretou estado de calamidade pública por conta da lotação das UTIs e o Brasil como um todo com a saúde colapsada.

Mansão da família Bolsonaro? Nem sabe quem é Bolsonaro nessa hora, que fará picanha, uísque, salmão e cerveja. O problema do general é Lula, porque esse passou a ser o grande problema do chefe, o capitão miliciano que o Brasil hoje repudia por seu instinto assassino, pois é o que mais mata no mundo.

Na foto em destaque, a mansão comprada por Flávio, mas que na verdade, é do clã, embora pareça, não é um clube militar. Sobre isso, nem um pio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Cartório oculta dados de Flávio em escritura pública da casa de R$ 6 milhões

Titular do estabelecimento admite ao ‘Estadão’ ser a primeira vez que esconde informações que deveriam ser públicas; advogada afirma que ato descumpre a lei.

O cartório onde o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) registrou a compra de uma casa de R$ 6 milhões em Brasília escondeu informações da escritura pública do imóvel, documento com os dados do negócio que deveria ser acessível a qualquer pessoa que o solicitar. O ato, do 4.º Ofício de Notas do Distrito Federal, contraria a prática adotada em todo o País e representa tratamento diferenciado ao filho do presidente Jair Bolsonaro, segundo especialistas consultados pelo Estadão. As leis que tratam da atividade cartorial não preveem o sigilo.

Na cópia da escritura obtida pela reportagem no cartório, que fica em Brazlândia, região administrativa a 45 km de Brasília, há 18 trechos com tarjas na cor preta. Foram omitidas informações como os números dos documentos de identidade, CPF e CNPJ de partes envolvidas, bem como a renda de Flávio e da mulher, a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.

Para comprar o imóvel, o filho “01” de Bolsonaro financiou R$ 3,1 milhões no Banco de Brasília (BRB), com parcelas mensais de R$ 18,7 mil. Como revelou o Estadão, as prestações representam 70% do salário líquido de Flávio como senador – R$ 24,7 mil. Outras duas escrituras de imóveis em nome da família Bolsonaro obtidas pela reportagem no mesmo dia, mas em cartórios distintos, foram fornecidas sem qualquer tarja. Uma delas do próprio presidente da República.

Procurado, o titular do cartório, Allan Guerra Nunes, disse ao Estadão que tomou a medida para preservar dados pessoais do casal. Em um primeiro contato, ele não soube explicar em qual norma embasou sua decisão. Mais tarde, em nota, Nunes afirmou que as informações são protegidas pela Lei 105/2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras. A regra, porém, não se aplica a cartórios de notas. “Ele (Flávio) não me pediu nada. Quem decidiu colocar a tarja fui eu. Quando eu fui analisar o conteúdo da escritura, acidentalmente tem essa informação da renda”, disse Nunes.

Ele não explicou a razão de também ter omitido números de documentos de identificação pessoal. “Se hoje me pedirem cópia de escritura com financiamento bancário eu vou omitir os dados da pessoa”, afirmou o cartorário, que admitiu nunca ter incluído tarja em escrituras públicas antes. “Não há nenhum tratamento privilegiado, de maneira alguma.”

Nos 299 artigos da Lei de Registro Público, não há previsão de sigilo de informação, seja pessoal, bancária ou fiscal. A advogada Ana Carolina Osório, especialista em direito imobiliário, vê tratamento privilegiado a Flávio neste caso. “Não existe embasamento para se colocar tarja nessas informações. A publicidade é um dos princípios basilares do direito registral. O cartório tem o objetivo claro de proteger, digamos assim, os dados do Flávio Bolsonaro, porque é um documento público e as informações ali são de interesse de quaisquer interessados”, avaliou. “Diferente seria se estivéssemos divulgando a informação de renda prevista no Imposto de Renda, por exemplo.”

O tabelião Ivanildo Figueiredo, titular do 8º Tabelionato de Notas do Recife e professor de Direito Notarial na Faculdade de Direito do Recife, disse ao Estadão que a Lei nº 6.015, de 1973, que trata dos registros públicos, prevê a publicidade de todos os atos, como escrituras. “O tabelião não tem nenhuma função de censura”, afirmou Figueiredo ao Estadão.

“Se a parte vai ao cartório e faz um ato público, esse ato é público. Qualquer pessoa pode pedir cópia desse documento. Qualquer pessoa pode ter acesso ao conteúdo desses atos. O dever é entregar a certidão como está no livro, não pode censurar”, disse ao Estadão. “O único ato que tem alguma restrição são testamentos”, ressalvou. Ainda segundo o tabelião, deixar de prestar as informações integrais pode configurar violação aos deveres funcionais dos notários e dos oficiais de registro. Pela lei, entre as punições para violação ao dever funcional estão a aplicação de multa, suspensão, e até a perda da delegação, nos casos mais graves.

Em outra medida que contraria a norma vigente, o 4.º Ofício de Notas ainda requisitou que o pedido da cópia da escritura fosse formalizado por e-mail com a informação sobre o motivo da solicitação do documento. Pela Lei de Registros Públicos, isso não é necessário. “Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido”, diz o trecho da lei.

Questionado sobre a omissão das informações, a corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a quem cabe fiscalizar a atividade dos cartórios, não se manifestou. Em nota, a Associação dos Notários e Registradores do Brasil afirmou ser “responsabilidade do notário/registrador avaliar no caso concreto os preceitos legais de acesso à informação”.

Nesta semana, Flávio disse que o negócio foi “transparente” e que usou “recursos próprios” e um financiamento para comprar a casa.

*Breno Pires e Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo

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Vídeo: Lava Jato sobre caso Flávio Bolsonaro: ‘O pai vai deixar?’

Diálogos obtidos pela CNN mostram que a força-tarefa da Lava Jato considerou graves as acusações de “rachadinhas” contra Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e que, em razão disso, o pai dele, Jair Bolsonaro (sem partido), aparelharia a Procuradoria-Geral da República para proteger o filho.

O coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, compartilhou esse conteúdo no grupo do Telegram “Filhos de Januário”, composto por integrantes da força-tarefa, antes da posse de Flavio no Senado e de Bolsonaro na Presidência, em 8 de dezembro de 2018.

Assista:

O título da notícia era: “Bolsonaro diz que ex-assessor tinha dívida com ele e pagou a primeira-dama”. E Dallagnol comenta: “Coaf com Moro. Aiaiai”. Na época, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que produziu o relatório que embasou a acusação de rachadinha contra Flavio, seria subordinado, no novo governo, ao Ministério da Justiça de Moro.

Januário Paludo então lhe pergunta: “Lembra de algo Deltan? Aiaiai.” A procuradora Jerusa Viecili fala na sequência: “Falo nada … Só observo ??”. E Deltan ri: Kkk. É óbvio o q aconteceu… E agora, José?”

Ele passa, então, a elucubrar sobre o caso:

“Moro deve aguardar a apuração e ver quem será implicado. Filho certamente. O problema é: o pai vai deixar? Ou pior, e se o pai estiver implicado, o que pode indicar o rolo dos empréstimos? Seja como for, presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo? Agora, Bolso terá algum interesse em aparelhar a PGR, embora o Flávio tenha foro no TJRJ. Última saída seria dar um ministério e blindar ele na PGR. Pra isso, teria que achar um colega bem trampa. Acho que Moro já devia contar com a possibilidade de que algo do gênero acontecesse”.

Depois, diz que “em entrevistas, certamente vão me perguntar sobre isso”. E decide a melhor estratégia: “Não vejo como desviar da pergunta, mas posso ir até diferentes graus de profundidade. 1) é algo que precisa ser investigado; 2) tem toda a cara de esquema de devolução de parte dos salários como o da Aline Correa que denunciamos ou, pior até, de fantasmas”.

E coloca dúvida sobre o impacto da denúncia no andamento da agenda anticorrupção de Moro: “Agora, o quanto ele vai bancar a pauta Moro Anticorrupcao se o filho dele vai sentir a pauta na pele?”

*Caio Junqueira/CNN

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Bolsonaro encerra entrevista após pergunta sobre sigilo bancário do seu filho Flávio

Bolsonaro encerrou uma entrevista hoje (24) depois que foi questionado sobre sua avaliação do julgamento que anulou parte das provas usadas para denunciar o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, por desvio e lavagem de dinheiro.

Flávio Bolsonaro foi denunciado pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por causa do suposto esquema de desvios conhecido como “rachadinhas” quando era deputado estadual. Mas ontem o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou a decisão que autorizou a quebra de seu sigilo bancário e fiscal – provas usadas para demonstrar a movimentação irregular de dinheiro do senador.

Hoje, Bolsonaro cortou a palavra de um repórter antes de ele terminar a pergunta sobre a avaliação do presidente sobre a decisão do STJ. “Acabou a entrevista”, disse o presidente, aproximando-se do microfone e saindo do local.

Bolsonaro está no Acre para sobrevoar áreas atingidas pelas enchentes e entregar vacinas contra o coronavírus. O estado está com situação de emergência e calamidade pública decretada. Segundo o Ministério da Saúde, seriam entregues quase 22 mil doses de vacinas contra a covid-19.

“Foram realizadas visitas em unidades de saúde para reestruturar o fluxo de entrada de pacientes que buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou a assessoria da pasta. “Está sendo feito um monitoramento diário da ocupação dos leitos nos hospitais locais e das demandas dos abrigos com estrutura de saúde para assistir à população atingidas pelas inundações.”

O futuro ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que dinheiro do BPC (Benefício de Prestação Continuada) foi liberado para as famílias do Acre a fim de minorar os efeitos das cheias.

Uma comitiva de ministros e integrantes do governo estava com o presidente. A maioria deles apareceu sem máscara na transmissão da TV Brasil, apesar da pandemia de coronavírus.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamado de “Pazuca” por Bolsonaro, disse que as vacinas vão ser destinadas, principalmente, às áreas atingidas pelas cheias. No entanto, isso não muda a distribuição prioritária aos grupos definidos no plano de vacinação: profissionais de saúde, idosos e indígenas.

*Com informações do Uol

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STJ, anulando as provas contra Flávio, deu carta branca para a milícia se expandir no país

O projeto “Milícia para todos” é o mais ambicioso do clã, todos sabem. E três fatos recentes mostram que esse projeto avança a passos largos para que a milícia ocupe cada centímetro desse país e faça em todo o território e todos os lares, o que faz nas comunidades cariocas, hoje, praticamente todas dominadas pela milícia.

A denúncia feita pelo coronel do exército, Luiz Marchetti, exonerado recentemente, de que o Ibama foi dominado pela PM de São Paulo, já é um indício da ramificação explícita da milícia, não só territorial como dentro do corpo do Estado em âmbito federal.

Segundo o coronel, isso deu por culpa de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. Como todos sabem que ele é uma espécie de Pazuello do Meio Ambiente, é uma figura decorativa, pois quem manda nele é Bolsonaro, não é preciso tanto raciocínio para entender sobre os ingredientes que formaram essa liga.

Flávio Bolsonaro, no Senado, também está à frente da privatização da vacina, uma jogada milionária que vai encher o bolso de muita gente e, com certeza, de quem está operando mais esse golpe contra o povo brasileiro.

Isso também explica por que Bolsonaro está sabotando a compra das vacinas para o SUS. Como se sabe, Flávio é apenas um testa de ferro do paizão e, quando assumiu os negócios da família, junto, assumiu também o próprio Queiroz, braço direito do papi.

Somente isso dá sentido ao único presidente do mundo a sabotar a vacinação contra a covid no país, que já matou mais de 250 mil brasileiros. E como para miliciano, matar um ou um milhão é a mesma coisa, se o genocida conseguir matar 500 mil, ainda vai se achar no prejuízo, ou seja, vai achar pouco.

De terça para quarta-feira foram registradas 1.386 mortes pela covid, sem que Bolsonaro mostre qualquer reação humana em seu semblante.

O fato é que a milícia não chegou aonde chegou sem método. A prensa que Moro, quando ministro, deu no porteiro a mando de Bolsonaro para mudar a versão, mostra como ele sabe usar a lei, mas principalmente os homens da lei a seu favor.

Alexandre Ramagem e general Augusto Heleno que o digam.

A pouca vergonha proferida por João Otávio de Noronha, presidente do STJ, para livrar a cara de Flávio, revela que o clã pode ser tosco diante das câmeras e nas redes sociais, mas nos bastidores, mexe as peças certas e usa todos os recursos que tem para comprar aliados no judiciário.

A liberação da venda das armas é somente um detalhe estratégico para que a milícia tenha capacidade de se expandir e, em pouco tempo, não ter mais nenhuma rua, sítio, chácara ou fazenda, micro, pequena e média empresa dominada por esse grande negócio do clã, que não tenha um adesivo avisando que o território é dominado pela milícia. Mas, sobretudo nenhum brasileiro poderá continuar na sua casa se não pagar mensalmente à milícia, pois é assim que ela age no Rio de Janeiro em nome da “segurança do lugar”.

Esse mesmo exército, para tomar o país, através de um golpe, a partir daí, pode se dar num estalar de dedos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Blindagem no STJ: Zero um, a grande obra de Bolsonaro

Depois de muito trabalho, Jair Bolsonaro está perto de concluir a maior obra de seu governo: a blindagem do filho Zero Um. Ontem o Superior Tribunal de Justiça anulou as quebras de sigilo bancário e fiscal do herdeiro. Com a decisão, o escândalo da rachadinha fica a um passo de ser sepultado.

O capitão pode ser acusado de tudo, menos de ser um pai ausente. Para proteger Flávio, ele interferiu na Polícia Federal, aparelhou a Abin, enquadrou a Receita e tentou extinguir o Coaf. Os outros Poderes também fizeram sua parte. O Legislativo paralisou o Conselho de Ética do Senado, e o Judiciário distribuiu liminares salvadoras.

No Supremo, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux travaram a investigação por cinco meses. Gilmar Mendes, sempre ele, livrou o faz-tudo Fabrício Queiroz da cadeia. No STJ, não houve concorrência. O ministro João Otávio de Noronha, que Bolsonaro já descreveu como um “amor à primeira vista”, assumiu o papel de escudeiro do Zero Um.

Há sete meses, o doutor ofereceu o primeiro habeas corpus a Queiroz. Estendeu a gentileza à mulher do ex-PM, que estava foragida. Ontem ele foi o primeiro a anular as quebras de sigilo. Ao votar, acusou o Coaf de promover “indevida intromissão na intimidade e privacidade” do primeiro-filho.

Para Noronha, o órgão que fiscaliza movimentações atípicas foi indiscreto ao relatar as movimentações atípicas de Flávio. Graças ao Coaf, soube-se que a conta do senador era abastecida com envelopes recheados de dinheiro vivo. As quebras de sigilo revelaram que Queiroz pagava até a escola das netas do presidente.

Ao invalidar as provas contra o Zero Um, o STJ mutilou a denúncia que o acusa de desviar R$ 6 milhões dos cofres da Alerj. Agora a grande obra de Bolsonaro está quase completa. Falta arrumar um jeito de sumir com aqueles R$ 89 mil que Queiroz depositou na conta da primeira-dama.

O líder do capitão na Câmara, Ricardo Barros, resolveu sair em defesa do nepotismo no setor público. “Só porque a pessoa é parente é pior que outra?”, questionou ao “Estadão”. Definitivamente, este é um governo que defende a família.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Achando que era o 05 do clã, Daniel Silveira descobriu da pior forma que não é

Achando que era o 05 do clã, Daniel Silveira descobriu da pior forma que não é e, por isso, foi miseravelmente traído por Bolsonaro.

Para Bolsonaro, a separação de seus familiares dos seus aliados é regra primeira.

Daniel Silveira tornou-se indefensável diante dos ainda colegas deputados, dizem alguns.

Mas os filhos do clã não são da mesma laia?

E não são todos do legislativo?

É fato que pitbull novo late demais, mas Carluxo late menos?

Eduardo Bolsonaro é menos estapafúrdio?

Flávio tem menos a responder a seus pares com tudo que já se sabe de seus esquemas com Queiroz?

Todos nós sabemos as respostas de todas essas perguntas.

A missa do valentão foi encomendada a jato e seus acionistas quiseram se livrar rapidamente desse papel podre e o esperto desabou na bolsa do califado bolsonarista.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ex-mulher de Bolsonaro foge da família toda enrascada com a justiça

A segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, chegou de mudança em Brasília ontem. Ela vivia em Resende, no Sul do Rio de Janeiro, e tem declarado que decidiu se estabelecer na capital federal para ficar mais perto de Jair Renan, filho dela com o presidente Jair Bolsonaro.

Pessoas próximas a ela ouvidas pela coluna contaram que, além disso, a mudança também foi motivada por um desejo de ficar distante de familiares, que como ela, são alvo do Ministério Público do Rio de Janeiro nas investigações sobre “rachadinha” nos gabinetes de Flávio e Carlos Bolsonaro. Ao todo, 17 familiares dela são investigados entre os dois casos, além dela própria. Os parentes cobra.

Questionada pela coluna, Ana Cristina disse que foi chamada para depor, mas, que o promotor não entrou no link disponibilizado para a oitiva. “Costumo dizer que estamos à disposição da Justiça, entendeu? Quem não deve, não teme”, afirmou ela. O caso de Carlos era apurado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), mas o MP agora avalia a sequência dos trabalhos do grupo e ainda não há definição sobre onde a investigação será finalizada. Ela foi aberta em julho de 2019.

Ana Cristina foi chefe de gabinete do “zero dois” entre 2001 e 2008 e é responsável pela nomeação de diversos parentes, alguns chegaram a morar em outros estados durante o período em que constaram como funcionários de Carlos. Entre os três gabinetes da família Bolsonaro, 18 familiares de Ana Cristina estiveram nomeados em algum momento desde 1998 até 2018.

Desde o ano passado, Ana Cristina vinha comentando com amigos e conhecidos sobre a vontade de mudar de Resende. Chegou a cogitar um retorno para a Noruega. Foi lá que ela conheceu seu atual marido, Jan Raymond Hansen. Jan não mudará com ela para Brasília. Ele retorna para a Europa.

Nesse primeiro momento, Ana Cristina ficará instalada no apartamento onde mora Jair Renan e que é de propriedade do presidente Jair Bolsonaro. Conforme mostrou a Folha, o imóvel foi adquirido, em espécie, por R$ 75 mil, em 2000. O objetivo dela, porém, é mudar-se para um local maior nos próximos meses. Ela também disse que deve trabalhar no camarote 311, no estádio Mané Garrincha, uma empresa aberta por Jair Renan. Nos bastidores, também cresce a expectativa de que ela vá disputar novamente um mandato em 2022.

Já em Resende, Ana Cristina deixará para alugar uma casa no bairro Morada da Colina. O espaçoso imóvel possui dois pisos, três quartos, um escritório e piscina. Ela tentará alugar o imóvel por pouco mais de R$ 6 mil.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro dá declaração estrambótica sobre Covid para tirar o foco de sua armação com a Abin

Qual a importância que a palavra de Bolsonaro tem sobre pandemia ou sobre vacina? Como o jumento do Planalto gosta de dizer, nenhuma.

Não só o STF, mas os governadores e até prefeitos colocaram um arreio no animal. Então, o que ele fala sobre pandemia só tem um objetivo, e ele sabe disso, escandalizar para tirar o foco das revelações da revista Época sobre o esquema montado por ele e seus capachos na Abin para tentar salvar Flávio.

Bolsonaro está diante de dois fatos gravíssimos que podem lhe custar o mandato, e ele sabe que, sem mandato, sai do Planalto direto para a cadeia com todos os zeros, 1, 2, 3 e 4 a tiracolo.

Mas não foram somente as duas reportagens da Época que complicaram a vida de Bolsonaro, sobretudo a mais grave em que, num tropeço, a advogada de Flávio deu uma de Bezerra da Silva, “vou apertar, mas não vou acender agora”, quando disse que recebeu sim de Ramagem o relatório da Abin, mas que não serviu para nada.

O problema é que não interessa se o relatório teve ou não serventia para a advogada, o que interessa é que ele foi feito dentro da Abin, como denunciado na referida matéria, sob o comando de Ramagem, a mando de Bolsonaro, a partir da tal reunião, com Heleno, com tudo.

A confissão da moça já coloca Bolsonaro na marca do pênalti de um impeachment.

Para piorar, a ministra Cármen Lúcia exigiu de Augusto Aras uma apuração rigorosa sobre o caso. E não adianta Aras dizer que o caso é grave, mas não tem provas, pois o trabalho da PGR é justamente investigar e encontrar as provas. E, neste caso, a advogada de Flávio acabou de presentear Aras com uma prova límpida e sem rodeios.

Para Bolsonaro, restou apenas fazer barulho e fumaça sobre a Covid e a vacina, sobre a qual ele não tem mais ingerência nenhuma, pelos motivos aqui já citados.

Aliás, uma das maiores pressões da sociedade e dos poderes constituídos é que, se Bolsonaro não foi arrancado da cadeira a fórceps, o Brasil terá mais de 250 mil vítimas fatais da Covid, tal a eficácia da parceria entre o vírus e o verme do Palácio do Planalto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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